segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

Vereadores aprovam aumento salarial de 46% para Covas

 


Bruno Covas

247 - Vereadores da Câmara Municipal de São Paulo aprovaram em sessão extraordinária nesta segunda-feira (21) um aumento salarial de 46% para o prefeito Bruno Covas (PSDB). O rendimento mensal será de R$35.462,00, sendo que hoje, o valor é de R$ 24.175,55. 

O texto ainda prevê aumentos para o vice-prefeito (R$ 31.915,80) e secretários (R$ 30.142,70).

O vereador Toninho Vespoli (PSOL) rechaçou a proposta: “Claro que todo o trabalhador merece reposição salarial. Agora estamos num momento de pandemia, todos fazendo sacrifício”, disse à Folha de S.Paulo. “Porque não se discute aumento para funcionários da educação, que só conseguem com muita luta. Índices de inflação servem para alguns”.

O piso para o salário mínimo no estado de São Paulo vai de R$ 1.163,55 a R$ 1.183,33.

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Prioridade da greve na Fundação Casa é proteger servidores do grupo de risco





 DA ASSESSORIA DO DEPUTADO CARLOS GIANNAZIMesmo com as atenções da Alesp voltadas à votação do  Orçamento  2021,  entre  os  dias  9  e  15/12,  Carlos  Giannazi  (PSOL)  subiu  à  tribuna  por  três  vezes  para  manifestar seu apoio à greve dos servidores da Fundação Casa e exigir que o secretário da Justiça, Fernando Costa, abra negociações com os representantes da categoria.Giannazi explicou que esta greve é atípica por não se tratar  só  da  questão  salarial,  que  é  uma  luta  constante  desses  servidores,  cujos  salários  estão  defasados  e  arrochados  há  muitos  anos.  Desta  vez,  a  principal  reivindicação  é  por  saúde  e  segurança  no  contexto  da  pandemia.  “São  inúmeros  casos  de  adolescentes  e  trabalhadores  contaminados,  com  vários  afastamentos,  internações  e  mortes.  E  agora  a  Fundação  Casa  está  obrigando  as  pessoas  do  grupo  de  risco  a  voltarem  ao  trabalho presencial.”Tornando  a  situação  ainda  mais  grave,  o  deputado  também citou denúncias de falta de equipamentos básicos de  proteção.  “As  únicas  máscaras  distribuídas  foram  doadas  por  uma  instituição  religiosa,  mas  eram  só  duas  para cada servidor e já foram usadas. Mesmo o álcool em gel disponibilizado não é o de 70%, mas o de 40%. Não há o  mínimo  de  preocupação  com  a  saúde  dos  servidores  e  dos adolescentes.”O deputado leu em plenário trecho de uma carta de apoio à greve assinada por mais de 80 entidades que compõem a Frente Paulista em Defesa do Serviço Público. O manifesto, além  de  reforçar  as  denúncias,  evidencia  o  descaso  com  que o governo estadual trata as demandas essenciais desses trabalhadores.  “Em  plena  pandemia,  o  governo  ignora  o  papel prestado por esses profi ssionais fundamentais para o funcionamento do sistema socioeducativo de São Paulo”, diz um trecho do documento