segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

Fachin suspende alíquota zero para importação de revólveres e pistolas

 

Isenção passaria a valer em 1º de janeiro, mas foi contestada no STF em ação do PSB. Partido diz que medida viola direitos à segurança pública, à vida e à dignidade da pessoa humana.

Por Fernanda Vivas e Márcio Falcão, TV Globo — Brasília

 


Fachin suspende alíquota zero para a importação de revólveres e pistolas

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STFEdson Fachin suspendeu, nesta segunda-feira (14), a alíquota zero para a importação de revólveres e pistolas. A isenção tinha sido definida na última semana pela Câmara de Comércio Exterior (Camex), vinculada ao Ministério da Economia, mas só passaria a valer no próximo dia 1º de janeiro.

Com a decisão de Fachin, fica mantido o imposto de importação atual, que é de 20% sobre o valor da arma. Fachin também determinou que a decisão individual seja submetida à análise do plenário do Supremo, em data a ser definida.

Ministro do Supremo Edson Fachin suspende alíquota zero para importação de armas

A suspensão atende a um pedido do PSB, que contestou o ato do governo em ação apresentada na semana passada. Após a decisão, o advogado Rafael Carneiro, que assinou a ação do partido, afirmou que o decreto colocava em risco a segurança da sociedade e que não havia nenhum interesse social em zerar a alíquota.

Governo zera a alíquota de importação de revólveres e pistolas

Na decisão, Fachin diz que "o risco de um aumento dramático da circulação de armas de fogo, motivado pela indução causada por fatores de ordem econômica, parece-me suficiente para que a projeção do decurso da ação justifique o deferimento da medida liminar [decisão provisória]".

O ministro afirmou que a redução a zero da alíquota do imposto de importação sobre pistolas e revólveres, por contradizer o direito à vida e o direito à segurança, viola o ordenamento constitucional brasileiro.

O relator também disse considerar que a finalidade da isenção é pouco evidente, sendo que “há razões para entender que seus objetivos podem não se coadunar com os mecanismos de legitimação constitucional e a diligência devida”.

Fachin ressaltou que a segurança dos cidadãos deve primeiramente ser garantida pelo Estado, e não pelos indivíduos.

“É possível concluir que não há, por si só, um direito irrestrito ao acesso às armas, ainda que sob o manto de um direito à legítima defesa. O direito de comprar uma arma, caso eventualmente o Estado opte por concedê-lo, somente alcança hipóteses excepcionais, naturalmente limitadas pelas obrigações que o Estado tem de proteger a vida”, disse.

O ministro ponderou ainda sobre os efeitos da medida no mercado nacional.

"É inegável que, ao permitir a redução do custo de importação de pistolas e revólveres, o incentivo fiscal contribui para a composição dos preços das armas importadas e, por conseguinte, perda automática de competitividade da indústria nacional; o que afronta o mercado interno, considerado patrimônio nacional".

A decisão do governo

A isenção da alíquota não se aplica a alguns tipos de armas, como as que são carregadas exclusivamente pela boca, pistolas lança-foguetes, revólveres para tiros de festim e armas de ar comprimido ou de gás.

Esta medida se junta a outras tomadas no sentido da flexibilização nas regras de armamento, que vêm sendo adotadas desde o início do governo de Jair Bolsonaro – o presidente é declaradamente favorável ao armamento da população.

Especialista avalia que decisão de zerar imposto para importar revólveres e pistolas é grave


RESUMO sexto dia da nossa GREVE

 https://globoplay.globo.com/v/9100597/

https://www.band.uol.com.br/noticias/greve-em-unidades-da-fundacao-casa-completa-seis-dias-16318904

https://chat.whatsapp.com/JQWMnyJTxHQEPJYWAkVLLq

https://youtu.be/siKooDfiODE

https://chat.whatsapp.com/JQWMnyJTxHQEPJYWAkVLLq Radio Zap Gigi Fala Tudo - Plantão da Greve - Hoje 14.12.2020 Boletim 1 da 8: 30 1- Greve Continua com força total e TRT Marca Audiência e categoria não vai aceitar 3smola. 2- Falece Servidor de Ribeirão Preto em Acidente e Tumultos em unidades marcam o primeiro fim de semana de greve. 3- Mesmo com lei federal proibindo João Doria da Aumento a si proprio e ao secretariado mas para servidires governo alega não poder. 4- Pelegos temtam minar movimento de greve, mas categoria continua firme e forte. Segue nossos áudio compartilhe sem dor no coração Forte Abraço Gilberto Braw.








DIREITO DE RESPOSTA.

Sr. Joel Datena e Pedro Campos, apesar do respeito e admiração que essa instituição sindical tem por este veículo e pelas pessoas que conduzem a ancoragem desses matutinos, a diretoria do SITSESP - Sindicato dos Servidores na Socioeducação no Estado de São Paulo - vem expor a indignação e repúdio pela matéria que foi ao ar nessa manhã do dia 14/12 sobre o movimento paredista dos servidores da Fundação CASA. 

Em primeiro lugar, o sindicato não decreta nenhuma greve, quem decreta greve são os servidores através de assembleiras;

Segundo lugar, o sindicato não é irresponsável, pois está mantendo aquilo que a liminar judicial determinou para o efetivo geral dos servidores da Instituição em todo o Estado de São Paulo;

Terceiro lugar, os servidores apesar de estar com seus salários defasados, não é este o objetivo dessa greve, m










































esmo não tendo o repasse da inflação no período 2019/2020;

Quarto lugar, o sindicato através da diretoria de imprensa martelou e divulgou incansavelmente uma CARTA ABERTA A POPULAÇÃO E VEÍCULOS DE IMPRENSA, inclusive entrevistas com nossos diretores em São Paulo para esta emissora, várias coligadas e concorrentes, explicando antecipadamente os motivos do movimento paredista a partir do dia 09/12;

Quinto lugar,  quando você Joel, fala em situação de baderna, salários baixos falta de funcionários e segurança dos servidores, você acerta mas, quando você fala que o sindicato é irresponsável e que deveria manter uma negociação simultânea, você erra profundamente por ouvir apenas a gestão da Fundação CASA e não ouvir o representante legal dos servidores, no caso, o sindicato que está desde o mês de março - mês da nossa data base - tentando e levando propostas para a Fundação CASA, recebendo como respostas um sonoro NÃO para todas as cláusulas sociais, mesmo sabendo que o orçamento que controla os gastos públicos para 2020 foram aprovados em 2019 com a previsão do repasse da inflação.

Por último, insisto em dizer que o sindicato está fazendo tudo dentro da Lei para manter o movimento na legalidade, mesmo sabendo que o Decreto Federativo 173/2020 que impossibilita a instituição dar reajuste salarial com pena de improbidade administrativa a gestão pública, foi aprovado depois da nossa data base.

Como os senhores podem ver, a imparcialidade da sua matéria quando ouviu apenas o gestor público, causou grande revolta aos sofridos e massacrados servidores que estão morrendo, sendo assassinados e tirando a propria vida pela situação caótica de saúde que o governo leva a categoria do sistema socioeducativo no Estado de São Paulo.

Gestão Reconstrução e Luta - SITSESP.

Enviado a Bandeirantes, Joel Datena e Pedro Campos, direito de resposta.