Trabalhadores foram afastados e os adolescentes colocados em áreas isoladas no próprio centro socioeducativo.
Por G1 Rio Preto e Araçatuba
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Fundação Casa de Mirassol — Foto: Reprodução/Google Street View
A Fundação Casa de Mirassol (SP) informou na tarde desta sexta-feira (31) que 17 adolescentes, um servidor e um funcionário terceirizado testaram positivo para o novo coronavírus.
De acordo com a assessoria da instituição, 35 internos em cumprimento de medida socioeducativa, 14 servidores, 19 funcionários de uma organização social e quatro terceirizados foram submetidos a teste rápido de Covid-19.
O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) informou que golpistas estão telefonando para segurados, aposentados e pensionistas para pedir dados pessoais ou o número do benefício.
Com as informações obtidas, quadrilhas especializadas em fraudes financeiras podem realizar compras ou fazer empréstimos em nome do segurado, entre outras ações capazes de causar grandes prejuízos.
Ao entrar em contato, os criminosos se passam por atendentes da Central 135, que é utilizada pelo INSS para receber e fazer chamadas para os segurados.
Esse tipo de golpe exige ainda mais atenção dos segurados. Com as agências fechadas devido à pandemia, o INSS passou a telefonar e a mandar mensagens por SMS com frequência para cidadãos que solicitaram benefícios, mas precisam cumprir exigências para que os pedidos sejam analisados.
O instituto alerta que quando entra em contato com o segurado, não pede a confirmação de dados pessoais ou o número do benefício. Em regra, o atendente da Central 135 fornece orientações sobre como proceder para o envio da documentação. O instituto ainda informa com exatidão qual a pendência no requerimento.
Caso receba uma ligação pedindo dados pessoais e informação sobre o benefício, o segurado deve encerrar a ligação e entrar em contato com o INSS pelo telefone 135. Para cumprir a exigência enquanto as agências estão fechadas, é necessário baixar o aplicativo Meu INSS ou acessar o site meu.inss.gov.br.
A Caixa Econômica Federal liberou nesta semana o pedido de pausa por mais dois meses do pagamento de prestações do crédito imobiliário. A medida é válida para financiamentos de imóveis do Programa Minha Casa Minha Vida (Faixas 1,5, 2 e 3) e do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos.
De acordo com informações da Caixa, os clientes pessoas física e jurídica que já tiveram a pausa temporária de 120 dias concluída, poderão estender o prazo por mais 60 dias. O cliente que ainda não optou por essa alternativa também poderá solicitar a pausa de 180 dias.
A opção válida para as empresas é para os financiamentos à produção de empreendimentos e para os financiamentos de aquisição e construção de imóveis comerciais. As opções de pagamento parcial dos encargos ou carência também serão de até 180 dias, mas não poderão ser usadas em conjunto com a pausa.
A Caixa ressalta que, no período de pausa, o contrato não estará isento da incidência de juros, seguros e taxas. Os valores dos encargos pausados são acrescidos ao saldo devedor do contrato e diluídos no prazo remanescente. A taxa de juros e o prazo contratados inicialmente não sofrem alteração.
Clientes pessoa física com contratos em dia ou com até 180 dias em atraso (clientes que usaram o FGTS para reduzir uma parte da prestação também podem optar pela pausa); clientes pessoa jurídica com contratos em dia ou com atraso de até 60 dias.
Pessoa física pode solicitar a pausa de 180 dias ou a prorrogação do período de pausa por mais 60 dias através do aplicativo Habitação Caixa, pelos telefones 3004-1105 e 0800 726 0505, ou de forma automatizada pelo 0800 726 8068, opção 2 – 4 – 2.
Pessoa jurídica pode solicitar a pausa para contratos de aquisição e construção de imóveis comerciais pelo número 0800 726 8068, opção 2 – 4, ou com o auxílio do gerente de relacionamento.
Para contratos de financiamento à produção de empreendimentos, o pedido somente pode ser feito através do gerente de relacionamento, que deve ser acionado preferencialmente por meio eletrônico.
O Sistema Socioeducativo de Alagoas completa, neste mês de agosto, dois anos sem registrar uma única fuga. Desde a entrada em vigor do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), em 1990, a marca nunca havia sido atingida por um Estado brasileiro.
“Ao assumir o Governo do Estado, em 2015, o governador Renan Filho possibilitou melhorias estruturais, como a ampliação do número de vagas, o fortalecimento da saúde, a educação, a formação profissional para os jovens, que precisam das condições adequadas a sua ressocialização e à reinserção no mercado de trabalho”, enfatizou a titular da Secretaria de Estado de Prevenção à Violência (Seprev), Esvalda Bittencourt.
O resultado alcançado, segundo a secretária, é fruto do trabalho árduo da equipe de Segurança e dos técnicos da Superintendência de Medidas Socioeducativas da Seprev. “Desde a criação do ECA, não acontece, no Brasil, um fato dessa natureza: dois anos sem fuga. Isso é fruto de um trabalho de qualidade desenvolvido por meio de equipe multidisciplinar com assistentes sociais, psicólogos, advogados, médicos, professores, etc.”, disse.
A atual gestão recebeu o Sistema Socioeducativo superlotado. Em 2014, as unidades atendiam 192 adolescentes, onde só cabiam 115. A ocupação batia os 169% acima da capacidade. Naquele ano, o Sistema Socioeducativo alagoano foi considerado um dos piores do Brasil, tendo suas unidades denominadas de “masmorras” pelo então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, em visita a Alagoas.
Após as obras de ampliação, foram disponibilizadas 356 vagas nas 13 unidades de internação, das quais 318 encontram-se preenchidas. “Atualmente, Alagoas figura entre um dos melhores estados em relação às medidas socioeducativas. Ano passado já havíamos alcançado o marco de um ano sem fuga. Agora, avançamos ainda mais e permanecemos sem registrar fuga de adolescentes em nosso sistema”, disse Esvalda Bittencourt, reafirmando que o trabalho é continuo e não pode parar.