sábado, 19 de outubro de 2019

Polícia descobre plano de detentos para matar diretor de Centro de Ressocialização

Por EPTV1
 

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Polícia identifica plano de morte contra diretor de Centro de Ressocialização de Mococa
O Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC) indiciou dez suspeitos de planejar a morte do diretor do Centro de Ressocialização (CR) de Mococa (SP).
A investigação começou depois que dez presos membros de uma facção criminosa, que cumpriam regime semiaberto no CR tiveram os celulares apreendidos. Por estarem com os aparelhos os detentos tiveram a regressão da pena, que passou a ser cumprida em regime fechado, o que teria motivado um plano de vingança contra o diretor.
Penitenciária de Casa Branca — Foto: Fábio de Souza/EPTVPenitenciária de Casa Branca — Foto: Fábio de Souza/EPTV
Penitenciária de Casa Branca — Foto: Fábio de Souza/EPTV
Há seis meses a polícia investigava os dez suspeitos de planejar a morte do diretor. A operação, batizada de sintonia aconteceu em dois pavilhões no presídio de Casa Branca e em outras 11 cidades do Estado de São Paulo. Celas foram vistoriadas e anotações foram apreendidas.
Um dos investigados confessou o plano de homicídio contra o diretor. Agora, mesmo os suspeitos que já estão presos, deverão responder por novos crimes.
“Estão sendo indiciados por integrar organização criminosa e tentativa de homicídio. Será uma nova ação penal que eles estão sujeitos”, afirmou o delegado da Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise) de Casa Branca, Wanderley Fernandes Martins Júnior.

PEC da Reforma Sindical: verdadeira tragédia para classe trabalhadora no campo e na cidade


Na última quarta-feira (9/10), foi apresentada na Câmara dos Deputados, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 161/19, pelo deputado Marcelo Ramos (PL-AM), que entre outras questões deseja fazer uma reforma sindical no País. Isto é, pretende mudar a atual estrutura da organização sindical brasileira.
Por falta de assinaturas, as 171 mínimas exigidas para apresentação de PEC na Câmara dos Deputados, a proposta foi devolvida ao autor pela Secretaria Geral da Mesa. Deverá ser reapresentada à Casa e terá outro número, mas o conteúdo permanece o mesmo.
Golpe contra a classe trabalhadora:
O presidente da CTB-Bahia, Pascoal Carneiro, reafirmou a rejeição ao pluralismo sindical e disparou: “Essa reforma é mais um golpe contra a classe trabalhadora, segue os retrocessos da Reforma Trabalhista, (que entrou em vigor em 2017), pulverização e caos da organização sindical, divisão e dispersão das bases, estímulo às práticas antissindicais. A verdadeira tragédia para o sindicalismo no campo e na cidade”.
A proposta dos deputados Marcelo Ramos e Paulinho da Força (SD-SP) está estruturada em 3 pilares fundamentais:
1) a eliminação da unicidade sindical;
2) a limitação do âmbito da representação sindical aos associados, e não à toda categoria; e
3) a criação do Conselho Nacional de Organizações Sindical para:
3.1) atribuir personalidade jurídica às entidades;
3.2) estabelecer requisitos de representatividade, democracia e transparência;
3.3) estipular o âmbito da negociação coletiva e alcance de suas decisões; e
3.4) deliberar sobre o sistema de custeio e financiamento.
Trata-se de jogo desigual. Não há, nem nunca haverá equiparação entre capital e trabalho.
“Não podemos vacilar, essa é mais uma tentativa de o mercado e o neoliberalismo desmantelarem a estrutura sindical vigente; é preciso (com) firmeza e resistência, reafirmar nossa posição com diálogo e articulação política inteligente, mas, sobretudo, (fazer) campanha radical em favor da Unicidade Sindical. Quanto mais unidos e representativos mais condições teremos de defender os trabalhadores e trabalhadoras”, salientou o presidente da CTB-Bahia.
Fonte: CTB/BA

sexta-feira, 18 de outubro de 2019

Salário do professor equivale ao ticket alimentação de juízes e conselheiros


 
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Matéria da jornalista Danieleh Coutinho, do ESHoje, do Espírito Santo, mostra a realidade dos professores, em entrevista com o deputado estadual Sergio Majeski (PSB), mostrando que quase 30 cidades não pagam o piso salarial da categoria, atualmente em R$ 1.598,59. Majeski informou que apenas o ticket alimentação de membros do Poder Judiciário e do Tribunal de Contas é R$ 2.200
“Professor com mais de 30 anos de experiência em sala de aula, mestre em Educação pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Cumprimento dos Planos Nacional (PNE – 2014/2024) e Estadual de Educação (PEE – 2015/2025), o deputado estadual Sergio Majeski (PSB) votou contra o regime de urgência para tramitação do Projeto de Lei (PL) 10/2019, que proíbe a ideologia de gênero no sistema educacional do Estado.
Para o parlamentar o projeto é inconstitucional e não apresenta caminho algum para resolver os graves problemas enfrentados pelos profissionais da educação pública no dia a dia de trabalho.
Na mesma sessão, Majeski dedicou o período da fase das comunicações para falar sobre o Dia do Professor e repercutir a reportagem publicada na imprensa capixaba que apresentou dados sobre os salários dos professores na rede municipal de ensino, mostrando que quase 30 cidades não pagam o piso salarial da categoria, atualmente em R$1.598,59.
“O menor salário pago é em Alto Rio Novo, R$ 906 para o professor de 25 horas, menos que um salário mínimo. Quem melhor paga é Itapemirim, com R$ 2.360; o segundo é Vitória, com R$ 2.099. O salário médio no Estado é algo em torno de R$ 2.200. Isso é vergonhoso!”, disparou.
Majeski informou que apenas o ticket alimentação de membros do Poder Judiciário e do Tribunal de Contas é R$ 2.200. “O município que melhor paga basicamente o salário é um ticket dos juízes. Onde pode haver valorização da educação dessa forma?”, indagou.
Ele lembrou que os planos de carreiras tanto nos municípios quanto no Estado também são pouco atrativos para o magistério. “Entra ganhando R$ 1.500 e depois de 25, 30 anos talvez chegue a R$ 2 mil. É um plano de carreira vergonhoso. Lembrando que os professores trabalham em salas superlotadas, sem ar-condicionado, sem estrutura. Cansei de visitar escolas onde diretores e professores tiram dinheiro do bolso para comprar material. É assim nas redes municipais e no Estado”, lamentou.
Por fim, o parlamentar recordou que a meta 17 dos planos Nacional e Estadual de Educação indicava que até o quinto ano de vigência deles o salário dos professores deveria ser a média de um profissional com a mesma formação.
“Hoje é metade, quando se fala em salário, o de R$ 1.598 é o de nível médio para professores, não para curso superior. Então ninguém cobre o piso nacional do magistério, que é ridículo, menor que o valor do ticket de um juiz ou conselheiro. Os professores têm pouco o que comemorar”, falou, fazendo alusão ao Dia dos Professores, comemorado neste dia 15 de outubro