Alunos que agrediu professora em SP foram presos nessa segunda feira e deve ir para Fundação casa antiga febem
Alunos são suspensos por arremessar livros e carteiras em professora em Carapicuíba
Conselho Escolar definirá se alunos terão advertência ou transferência compulsória; secretário defende que alunos sejam transferidos.
Por SP1
Secretaria de Educação promete punir alunos que aparecer agredindo professora em vídeo
O Secretário Estadual da Educação de São Paulo, Rossieli Soares, anunciou nesta segunda-feira (3) que sete alunos de uma escola estadual em Carapicuíba, na Grande São Paulo, foram suspensos por terem arremessado livros e carteiras em uma professora durante aula na última sexta-feira (31). A cena foi gravada com um celular e circula nas redes sociais.
“São sete alunos que estão suspensos nesse momento, e a escola hoje à tarde reúne o conselho escolar, que envolve pais, professores e a comunidade, para tomada de decisão sobre o futuro desses meninos", disse.
As punições poderão ser desde advertência até a transferência compulsória. A pasta vai orientar "para que a escola e o conselho escolar tomem a decisão no sentido da transferência compulsória". "É inaceitável esse tipo de agressão a um profissional, a um professor”, disse Rossieli ao SP1.
O Conselho Tutelar acompanha e a Polícia Civil investiga o caso. A escola estadual funcionou normalmente nesta segunda. Peritos estiveram no local para elaborar um estudo sobre a estrutura física da escola.
Casos de agressão
O número de agressões a professores de São Paulo cresceu 73% em 2018 se comparado ao ano anterior, segundo levantamento feito pela GloboNews via Lei de Acesso à Informação. No ano passado, houve 434 agressões a professores da rede estadual, contra 251 contabilizados em 2017.
Na comparação com 2014, quando foram registrados 234 casos de agressões a professores da rede estadual, as ocorrências contabilizadas em 2018 representam uma alta de 83%.
Os dados são registrados desde 2014 pelo Registro de Ocorrência Escolar (ROE). O ano de 2018 foi o que mais teve agressões --o menor foi 2015, com 188 casos.