quarta-feira, 13 de março de 2019

Agente penitenciário é encontrado morto com tiro na cabeça dentro de presídio

Agente penitenciário é encontrado morto com tiro na cabeça dentro de presídio

Segundo informações o agente sofria pressão de trabalho da nova diretoria do presídio onde trabalhava...
 
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Janes estava com um grupo de colegas. Logo ouviram a explosão e deduziram: o Marcelo se matou.
“Marcelo me procurou há uns dois meses achando que eu poderia suspender sua transferência para a FOC. Ele me disse que não tinha condições psicológicas para atuar ali, pois estava se recuperando de problemas com álcool e drogas”, comenta Janes.
Marcelo era lotado na Unidade Penitenciária 4 (UP-4), também chamada de Papudinha onde são mantidos presos de nível superior e de regime semiaberto. A UP4 é considerada um posto de trabalho light em relação à FOC onde estão as facções e bandidos de alta periculosidade. Com sua transferência para a FOC, Janes ouviu repetidas queixas de Marcelo bem como de vários outros colegas nas mesmas condições.
“Sem a realização de concurso público e um deficit muito grande de agentes, o novo diretor-presidente do Iapen está sufocando os agentes, pegando todo mundo sem se preocupar com a capacidade emocional de cada um”, criticou Janes.
O diretor-presidente do Iapen, Lucas Gomes, que também é agente penitenciário e foi presidente do sindicato da categoria, emitiu nota classificando o caso como um suposto suicídio e que a Polícia Civil estava tomando providências. Questionado sobre se tinha conhecimento dos problemas do funcionário, não respondeu até o momento.

terça-feira, 12 de março de 2019

Quase um ano depois, Polícia prende suspeitos de matar Marielle

Quase um ano depois, Polícia prende suspeitos de matar Marielle

  • Por Jovem Pan
  • 12/03/2019 07h54
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Reprodução/Câmera de SegurançaFinalmente, porque quase um ano após o crime a Polícia prende suspeitos. Ainda nem se sabe se são eles ou não
Quase um ano após o crime, Polícia do Rio de Janeiro prende suspeitos pela morte da vereadora Marielle Franco. Foram detidos na manhã desta terça-feira (12) um PM e um policial reformado, que mora no mesmo condomínio que o presidente Jair Bolsonaro, e outros 34 mandados judiciais estão sendo cumpridos.
“Finalmente, porque quase um ano após o crime a Polícia prende suspeitos. Ainda nem se sabe se são eles ou não. Se retroagirmos quase um ano já se tinha indícios dos autores do crime. Isso é uma vergonha para o país”, diz Marco Antonio Villa.

Confira o comentário completo:

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AÚDIOJOVEM PAN AMSão Paulo - SP

Programação Ao Vivo

segunda-feira, 11 de março de 2019

INSS proíbe funcionários de falar sobre a reforma da Previdência para a imprensa

INSS proíbe funcionários de falar sobre a reforma da Previdência para a imprensa

Instituto disse que objetivo é otimizar fluxos e demandas de imprensa sobre o tema

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Anaïs Fernandes
SÃO PAULO
O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) baixou uma circular desautorizando que seus funcionários se manifestem publicamente para a imprensa a respeito da reforma da Previdência.  
O ofício-circular nº 4 diz que esclarecimentos, orientações e informações sobre a reforma estão sob responsabilidade da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia.
"Destarte, ficam desautorizados a concessão de entrevistas e o fornecimento de informações sobre o tema no âmbito deste Instituto", diz ofício assinado por Renato Rodrigues Vieira, presidente do INSS.
O documento é direcionado a diretores, coordenadores-gerais, superintendentes regionais, gerentes-executivos, gerentes de postos de atendimento, bem como procurador-chefe, auditor-geral e corregedor-geral.
Segundo o texto, solicitações de entrevista ou pedidos de informação de veículos de imprensa sobre o assunto deverão ser encaminhados à assessoria de comunicação da secretaria especial, por intermédio da assessoria do INSS.
"[...] Aproveita para esclarecer que esta orientação tem por objetivo uniformizar a comunicação sobre a matéria", concluiu Vieira.
A Secretaria Especial de Previdência disse que, por se tratar de ofício do INSS, caberia ao instituto responder questionamentos da reportagem. 
A assessoria do INSS disse que o ofício foi enviado aos servidores "com o intuito de otimizar os fluxos e demandas de imprensa sobre o tema".
Nos bastidores, o entendimento é de que o instituto é um mero executor das regras, não cabendo a ele debater a definição de políticas de seguridade social. 
Segundo advogados e especialistas em Previdência ouvidos pela Folha, a medida não é comum, mas é legal e até pode ajudar a conter a desinformação sobre o assunto.
O Sinsprev (Sindicato dos Servidores e Trabalhadores Públicos em Saúde, Previdência e Assistência Social no Estado de São Paulo) repudia a decisão.
"Entendemos como um tipo de censura, não só para os servidores, como também para a população em geral e os meios de comunicação, justo agora que começamos a debater a Previdência. O acesso primeiro para esse debate são os dados do INSS, que servem de base para uma série de discussões. Ao remeter para a Economia, não sabemos qual acesso de fato teremos a essas informações", diz Thiago Alves Dias, diretor do sindicato. Segundo ele, o Sinsprev vai consultar seu departamento jurídico para ver se é possível reverter a decisão.
Roberto de Carvalho Santos, presidente do Ieprev (Instituto de Estudos Previdenciários), diz que os servidores do INSS cumpriram papel importante esclarecendo dúvidas técnicas à época dos debates em torno da proposta de reforma de Michel Temer. 
Para Santos, a circular cria amarras que não contribuem para a educação previdenciária e a transparência. "Temos grandes servidores públicos no INSS que conhecem a fundo a legislação. Não vejo problema em convidar quadros para se posicionarem tecnicamente. Se forem questões que envolvem políticas, aí temos as autoridades responsáveis", afirma.