terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Câmeras flagram momento em que homem joga ácido em ex-mulher em Marechal, AL; veja vídeo

Câmeras flagram momento em que homem joga ácido em ex-mulher em Marechal, AL; veja vídeo

Erivânia entrou em uma loja para pedir ajuda após ser atingida, mas foi seguida pelo suspeito, que continuou a jogar a substância nela.

Por AL TV
 

Homem joga ácido no rosto da ex-mulher em Marechal Deodoro
Câmeras de segurança flagraram o momento em que Erivânia Vicente dos Santos pede socorro ao entrar em um estabelecimento logo após ser queimada com ácido pelo ex-marido em Marechal Deodoro, região metropolitana de Maceió.
Nas imagens exibidas no AL2 desta segunda-feira (25) também é possível ver que o ex-companheiro da vítima, que é apontado como autor do crime e foi identificado como José Gilbenes dos Santos Galvão, também entra na loja atrás de Erivânia e derrama a substância na cabeça dela.
"Ela chegou até o degrau da loja, fora da loja, quando ele jogou o líquido nela. E ela em um momento de desespero para pedir ajuda, ela adentra a loja, e ele vem seguindo ela e continua derramando o líquido nela, e ela gritando: 'Por favor, água! por favor, água, me molhe, me molhe! Tá queimando, tá queimando!'. E a gente naquele desespero todo", contou a empresária Evanessa Rodrigues.
Além dela, Erineide Vicente dos Santos, que é irmã da vítima ,e estava no local, e mais duas pessoas foram atingidas pelo ácido. As irmãs foram levadas para o Hospital Geral do Estado (HGE).
O hospital informou que Erivânia sofreu queimaduras de primeiro e segundo graus na face, couro cabeludo e dorso. Já Erineide sofreu queimaduras de primeiro e segundo graus na face e punho. O estado de saúde das duas é considerado estável.
Em depoimento à Polícia Civil, a mãe das irmãs contou que o ex-marido de Erivânia tinha a intenção de matá-la por não aceitar o término do relacionamento. Já em relação a irmã dela, ele queria afastá-la no momento da agressão.
Depois de jogar a sustância na vítima, o agressor deixou cair a garrafa do produto. A polícia vai encaminhar a embalagem para perícia.
O suspeito ainda não foi preso. O advogado dele esteve no 17º Distrito Policial (DP) e garantiu que apresentará Galvão à polícia até a terça (26).
"Esse indivíduo que vai ser enquadrado pelo crime cuja tipificação legal é de tentativa de homicídio qualificado e também pela lesão corporal dolosa. Haja visto que ele tentou ceifar a vida da sua ex-companheira e também atingiu a irmã dela, que se colocava próxima ao local. Contamos com a população através do Disque Denúncia, com o 181, entrem em contato e nos passe a informação do paradeiro desse indivíduo. Ele é considerado foragido da justiça", falou o delegado Leonam Pinheiro.
Mulher entrou em estabelecimento para pedir ajuda após ser atingida por ácido em Marechal Deodoro, AL — Foto: Reprodução/TV Gazeta
Mulher entrou em estabelecimento para pedir ajuda após ser atingida por ácido em Marechal Deodoro, AL — Foto: Reprodução/TV Gazeta

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Sindicatos vendem até imóveis pra sobreviver, fiscalizem fiscalizem seu sindicato categoria

Fusão é alternativa encontrada por sindicatos para sobreviver à crise

Entidades de trabalhadores e até de empregadores viram receita despencar com o fim do imposto sindical compulsório e estratégia tem ido além do corte de funcionários e venda de imóveis

Cleide Silva - Impresso
O estrangulamento do movimento sindical após a reforma trabalhista, que acabou com o imposto sindical compulsório, obrigou entidades de trabalhadores e até de empregadores a buscarem alternativas de sobrevivência que vão além do corte de funcionários e venda de imóveis. Uma estratégia que começa a ganhar adeptos, e na visão de analistas tende a se ampliar, é a fusão de entidades.

Assembleia de trabalhadores das áreas de alimentacao e frigoríficos aprovam fusao de sindicatos
Assembleia de trabalhadores das áreas de alimentacao e frigoríficos aprovam fusao de sindicatos Foto: DAVID PAIVA
No Brasil há 16,6 mil sindicatos (11,2 mil de trabalhadores e os demais de empregadores), além de centrais, confederações e federações. Essas entidades ficavam com 90% da arrecadação do imposto sindical, que em 2017 foi de R$ 3,6 bilhões e, no ano passado, 80% menor.
Entre os sindicatos de trabalhadores, a fusão é uma forma de fortalecer as negociações salariais, que estão mais difíceis diante do fechamento de fábricas – como a da Ford, anunciado na semana passada –, do alto nível de desemprego e de mudanças na Previdência.
Juntar sedes, pessoal, prestação de serviços e colônias de férias foi a alternativa que o Sindicato dos Empregados na Indústria Alimentícia de São Paulo, representante de 30 mil trabalhadores, encontrou para reduzir custos e manter atividades. A entidade vai se unir aos sindicatos de trabalhadores da área de alimentação de Santos e região, de laticínios e de fumo no Estado. Juntos passarão a ter base de quase 50 mil funcionários.
Os trâmites para oficializar a união estão na última fase, que é realizar assembleia com trabalhadores das quatro áreas para dar aval à medida, afirma Carlos Vicente de Oliveira, presidente do Sindicato da Alimentação. Oliveira diz que ainda não há cálculo da economia que será gerada com a união dos quatro sindicatos, “mas será bastante”.
Do lado empresarial, está em andamento a fusão entre sete sindicatos da indústria gráfica do Rio de Janeiro. Os dois maiores – o do município e o do Estado, representantes de 1,2 mil empresas –, se uniram em dezembro. Agora pretendem agregar as entidades de Petrópolis, Friburgo, Itaperuna, Campos e Sul Fluminense, onde estão outras 200 gráficas. Cerca de 90% são micro ou pequenas, diz Carlos Di Giorgio, presidente do Sindicato das Indústrias Gráficas do Município do Rio de Janeiro.
“Não adianta ter um número grande de sindicatos e não conseguir prestar serviços aos associados”, diz Giorgi. Para ele, no futuro deverá haver apenas uma representação nacional da indústria, ideia também defendida para a representação dos trabalhadores do setor. O Sindicato das Gráficas perdeu 40% de sua receita no ano passado.
A Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas de São Paulo está assessorando a união de sindicatos de pequenas cidades. “Os recursos podem ser maximizados”, diz Sérgio Luiz Leite, presidente da entidade

GDF regulamenta uso de cassetetes e gás no sistema socioeducativo

GDF regulamenta uso de cassetetes e gás no sistema socioeducativo
Já em vigor, ordem de serviço foi publicada no Diário Oficial desta segunda-feira (24). Agentes terão que cumprir protocolo administrativo
Andre Borges/Agência Brasília
24/12/2018 18:25
 
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O Governo do Distrito Federal regulamentou a norma que prevê o uso de armas não letais para agentes socioeducativos. Essa é uma alternativa para conter princípios de motim e de desordem entre os adolescentes internos. Com a decisão, fica agora permitido o uso de cassetetes e gás de extratos vegetais (para atrapalhar temporariamente a visão) em momentos que representem risco para instituição, servidores e também para outros infratores. A ordem de serviço está publicada no Diário Oficial do DF (DODF) desta segunda-feira (24/12), quando entrou em vigor.
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O uso será liberado apenas para aqueles servidores que apresentarem diploma de um curso específico para manuseio de cassetetes, por exemplo. De acordo com a norma publicada no DODF, o spray deverá ser utilizado somente em “situações de crise”, quando se esgotarem as possibilidades de diálogo e mediação.
A determinação também prevê que, caso recorram a armas, os agentes terão de registrar o uso em uma ocorrência de controle interno, especificando, por exemplo, o número de série do produto – no caso do gás lacrimogênio.
Segundo o deputado distrital eleito e ex-presidente do Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente, Fábio Félix (PSol), a decisão é controversa, uma vez que não há estudos sobre a eficácia da medida. “O ideal no sistema socioeducativo é sempre medidas pedagógicas”, disse.
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Já para o presidente do Sindicato dos Servidores do Sistema Socioeducativo do Distrito Federa, Walter Marques, a medida apenas regulamenta a portaria que já permitia o recurso dentro das unidades de internação. “Os dois instrumentos são para defesa, e não para o ataque. Os servidores foram treinados especificamente e estão habilitados a manusearem os recursos em caso de necessidade”, esclareceu.
De acordo com o Conselho Nacional de Justiça, o Distrito Federal tem 660 menores no regime socioeducativo, o que o torna a segunda unidade da Federação em número de internação de jovens em conflito com a lei. O Acre é o estado que encabeça a lista

domingo, 24 de fevereiro de 2019

Agente penitenciário mata a namorada e depois comete suicídio em frente da casa da família

Agente penitenciário mata a namorada e depois comete suicídio em frente da casa da família em Itapetininga

De acordo informações da Polícia Militar, Francisco Moacir Nunes Junior, de 37 anos, foi até a casa dos pais para se despedir e pedir desculpas antes de tirar a própria vida. Polícia Civil irá investigar o caso.

Por G1 Itapetininga e Região
 

Agente penitenciário mata namorada e depois comete suicídio em Itapetininga — Foto: Divulgação
Agente penitenciário mata namorada e depois comete suicídio em Itapetininga — Foto: Divulgação
Um agente penitenciário matou a namorada, de 30 anos, e, em seguida, cometeu suicídio na Vila São José, em Itapetininga (SP), na noite deste sábado (23).
De acordo informações da Polícia Militar, Francisco Moacir Nunes Junior, de 37 anos, chegou a ir até a casa da família para se despedir e pedir desculpas antes de tirar a própria vida.
À polícia, a irmã de Francisco contou que o agente penitenciário trabalhava em Mairinque (SP), mas morava em Sorocaba (SP) com a namorada, Iara Coelho da Silva. Eles mantinham um relacionamento há um ano e meio.
Na noite deste sábado, por volta das 22h50, Francisco parou o carro em frente a casa da família, em Itapetininga. A irmã conta que ele estava nervoso, contou que brigou com a namorada, que sua arma havia disparado acidentalmente e atingido Iara.
Depois, o agente penitenciário disse que amava todos e pediu perdão aos familiares. Vendo que ele estava nervoso, a mãe de Francisco não o deixou sair pela portão, mas ele pulou o muro.
Em seguida, a família ouviu um barulho de disparo de arma de fogo. A irmã foi até a frente da casa e encontrou o agente penitenciário já caído e machucado. Além disso, Iara já estava morta dentro do carro.
O Corpo de Bombeiros foi acionado até o local, mas quando a equipe chegou Francisco já estava morto.
O caso foi registrado na delegacia de Itapetininga como homicídio simples e suicídio. Agora a Polícia Civil irá apurar mais detalhes sobre o caso.
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