quarta-feira, 9 de janeiro de 2019
A qual tribunal o trabalhador recorrerá com a extinção da Justiça do Trabalho?’
A qual tribunal o trabalhador recorrerá com a extinção da Justiça do Trabalho?’
Almir Pazzianotto Pinto, advogado, ex-ministro do Trabalho e ex-presidente do TST, e Jair Bolsonaro, presidente da República (Divulgação)
Frederico Vasconcelos
Sob o título “A extinção da Justiça do Trabalho“, o artigo a seguir é de autoria de Almir Pazzianotto Pinto. Antigo advogado de sindicatos profissionais, Pazzianotto foi ministro do Trabalho e presidente do Tribunal Superior do Trabalho. É presidente da Academia Paulista de Direito do Trabalho. O texto foi publicado em sua página no Facebook.
***
O primeiro escalão do governo do presidente Jair Bolsonaro caracteriza-se pela ausência de juristas.
O Dr. Sergio Moro, ministro da Justiça, é proveniente da magistratura. Trata-se de juiz de primeiro grau que se destacou pela celeridade e rigor no julgamento de ações penais da operação Lava Jato. Com desassombro condenou figuras importantes do mundo político e grandes empresários.
Não basta, porém, para colocá-lo prematuramente no patamar dos grandes juristas, com lugar definitivo na história da cultura jurídica e do Poder Judiciário. Com o passar dos anos poderá chegar lá, mas é demasiado cedo para avaliá-lo.
Fruto da inexistência de alguém que possa orientá-lo no complexo terreno do Direito Constitucional, devo considerar insólita ideia da extinção da Justiça do Trabalho, divulgada pela imprensa.
São órgãos do Poder Judiciário –-prescreve o artigo 92 da Lei Fundamental:
I – o Supremo Tribunal Federal;
I-A – o Conselho Nacional de Justiça;
II – o Superior Tribunal de Justiça;
II-A – o Tribunal Superior do Trabalho;
III – os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais;
IV – os Tribunais e Juízes do Trabalho;
V – os Tribunais e Juízes Eleitorais;
VI – os Tribunais e Juízes Militares;
VII – os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.
Cada órgão do Poder tem as respectivas competências definidas com clareza pela Constituição.
A Justiça do Trabalho é composta pelo Tribunal Superior do Trabalho, 24 Tribunais Regionais, 1.537 Varas do Trabalho, nas quais deram entrada, entre janeiro e outubro de 2018, 1.465.62 reclamações individuais, com julgamento, em primeiro grau, de 2.118.541, conforme revela o último Relatório do TST.
Após a reforma trabalhista houve considerável redução na quantidade de feitos ajuizados. Segundo o mesmo relatório, foi da ordem de 35,5%.
O conflito de interesses, entre patrões e empregados, é inerente ao regime capitalista. Impossível é ignorá-lo.
Na década de 1930, durante o primeiro governo de Getúlio Vargas, o Brasil decidiu enfrentá-los mediante a criação de Comissões de Conciliação de composição paritária, constituídas por representante do Estado e representantes de empregadores e empregados, indicados pelos respectivos sindicatos.
Das primitivas comissões surgiu, em 1939, a Justiça do Trabalho, com jurisdição sobre todo o território nacional, incorporada ao Poder Judiciário pela Constituição de 1946.
Conforme ordena o artigo 114 da Lei Fundamental, compete à Justiça do Trabalho, além da solução dos dissídios individuais, a busca da composição pacífica de conflitos coletivos.
Como antigo advogado de sindicatos profissionais, ex-ministro do Trabalho, ex-ministro e ex-presidente do Tribunal Superior do Trabalho, peço licença para considerar autêntico despautério a ideia –-se de fato existe-– da extinção do mais operoso e eficiente dos órgãos do Poder Judiciário.
Antes de anunciar a extinção é necessário indagar a qual ramo do Judiciário recorrerá o trabalhador, quando se sentir ameaçado ou lesado em algum direito?
Pretender-se-á, por acaso, excluí-lo da garantia prescrita no artigo 5º, XXXV, da Constituição?
Quanto ao acervo de causas em andamento, a qual órgão do Poder será remetido? À Justiça Federal? Aos Tribunais de Justiça dos Estados?
A questão não se reveste de simplicidade, como aparentemente imaginam os adeptos do desaparecimento do Judiciário Trabalhista.
Sugiro ao governo que procure conhecer a opinião de conhecedores da realidade social
Agentes encontram estoques e drogas em alojamentos de centro socioeducativo
Agentes socioeducativos encontraram drogas e estoques nos alojamentos do Centro Socioeducativo Aquiry, em Rio Branco, durante uma revista na unidade. A ação faz parte da nova dinâmica de ação do sistema, que intensificou as varreduras e sondagens dentro de todas as unidades.
Segundo apurou o ac24horas, pelo menos 75 menores infratores atualmente estão internados na unidade. Outra varredura deve acontecer nas demais unidades nos próximos dias. Essa dinâmica é a mesmo utilizada no sistema penitenciários, pelos agentes, procurados armas ou objetos perigosos.
O novo diretor-presidente do Instituto Socioeducativo do Acre, Rogério Silva, alertou que revistas como essas serão feitas periodicamente com o intuito de manter as celas e os menores infratores em segurança, e cumprindo as medidas no rigor da lei. Ele assumiu o comando da instituição na semana passada.
Com Fundação Casa 'lotada' em Campinas, adolescente que matou namorada é internado na capital
Com Fundação Casa 'lotada' em Campinas, adolescente que matou namorada é internado na capital
Segundo a instituição, centro de internação provisória atende ao limite de jovens infratores desde o dia 5 de janeiro.
Por G1 Campinas e região
09/01/2019 09h00 Atualizado há uma hora
Local onde menina de 13 anos foi morta pelo namorado, de 17 anos, em Campinas (SP) — Foto: Daniel Mafra/EPTV Local onde menina de 13 anos foi morta pelo namorado, de 17 anos, em Campinas (SP) — Foto: Daniel Mafra/EPTV
Local onde menina de 13 anos foi morta pelo namorado, de 17 anos, em Campinas (SP) — Foto: Daniel Mafra/EPTV
Por falta de vaga na unidade da Fundação Casa para internação provisória de Campinas (SP), o adolescente de 17 anos apreendido pela Polícia Militar após matar a namorada de 13 anos com um tiro no Jardim Flamboyant no dia 4 de janeiro está internado em um centro socioeducativo da capital.
De acordo com a Promotoria da Infância, o jovem teve a internação provisória de 45 dias decretada pela Justiça no dia seguinte ao crime, e foi transferido para São Paulo (SP).
Segundo a Fundação Casa, o fato ocorre pois o centro socioeducativo Rio Amazonas, unidade da cidade para este tipo de medida, está operando com sua capacidade máxima desde o dia 5 de janeiro: 36 adolescentes.
"Sendo assim, como a Instituição não pode ultrapassar esse limite de jovens e pela gravidade do ato infracional e, principalmente para garantir a sua segurança, o adolescente em questão está sendo atendido em um centro da Capital. Vale ressaltar que a Fundação disponibiliza verba de transporte aos familiares", informa, em nota.
Ainda segundo a Fundação Casa, "assim que for decretada a internação definitiva (de até 3 anos), o adolescente será transferido para um centro socioeducativo mais próximo de seu local de moradia. Por motivo de segurança, a instituição não poderá dar a localização."
De acordo com a Fundação Casa, os outros quatro centros de Campinas operam dentro da capacidade.
CASA Andorinhas - capacidade 64; lotação 53
CASA Campinas - capacidade 64; lotação 53
CASA Jequitibá - capacidade 72; lotação 62
CASA Maestro Carlos Gomes - capacidade 64; lotação 54
Milena Optimara Soares Cardenas, de 13 anos, foi morta pelo namorado, de 17, em Campinas (SP) — Foto: Reprodução/Facebook Milena Optimara Soares Cardenas, de 13 anos, foi morta pelo namorado, de 17, em Campinas (SP) — Foto: Reprodução/Facebook
Milena Optimara Soares Cardenas, de 13 anos, foi morta pelo namorado, de 17, em Campinas (SP) — Foto: Reprodução/Facebook
Feminicídio
A morte da adolescente Milena Optimara Soares Cardenas, de 13 anos, vítima de um tiro na coxa, foi registrada como feminicídio pela Polícia Civil, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP). Um rapaz de 17 anos, que morava com a vítima, foi apreendido em flagrante pelo crime.
De acordo com a Polícia Militar, o casal de adolescentes morava sozinho em uma casa no Jardim Flamboyant havia pelo menos seis meses. Vizinhos contaram aos policiais militares que escutaram barulho de tiro e encontraram a menina no imóvel.
Ainda no hospital, uma testemunha indicou que o suspeito do crime seria o namorado. A PM localizou o rapaz de 17 anos na espera da unidade médica e, segundo a corporação, o adolescente negou a autoria do crime no primeiro momento.
Arma utilizada para matar adolescente em Campinas (SP) está atrás do sofá, no imóvel onde o casal morava — Foto: Polícia Militar/Divulgação Arma utilizada para matar adolescente em Campinas (SP) está atrás do sofá, no imóvel onde o casal morava — Foto: Polícia Militar/Divulgação
Arma utilizada para matar adolescente em Campinas (SP) está atrás do sofá, no imóvel onde o casal morava — Foto: Polícia Militar/Divulgação
Depois, de acordo com a Polícia Militar, o jovem confessou o crime e levou os policiais até o imóvel, onde indicou a localização da arma, atrás de um sofá. O revólver calibre 32 foi apreendido. A motivação do crime, no entanto, não foi esclarecida.
Segundo informações da Polícia Militar, o adolescente já tinha sido apreendido outras vezes por receptação de celular roubado e porte de drogas
Dória pretende aplicar modelo de PPPs nas penitenciária paulistas
Dória pretende aplicar modelo de PPPs nas penitenciária paulistas
Publicado: 05 Janeiro 2019
Luta e Democracia Privatização Direitos Humanos Privatização do Sistema Prisional Governo Dória PPPs
Em entrevista ao Jornal da Manhã da Jovem Pan, o governador afirmou que parcerias do Estado com empresas privadas serão implementadas no sistema penitenciário do Estado de São Paulo
O governador do Estado de São Paulo, João Dória (PSDB) afirmou na última sexta-feira, 04/01, seu quarto dia de mandato, que já consta em suas resoluções as Parcerias Público Privadas, ou PPPs, a serem implementadas no setor penitenciário paulista. Dória tem declarado, desde o primeiro discurso, sua política de privatização em diversos setores, mas pela primeira vez, como governador do Estado, abordou o Sistema Penitenciário.
Segundo ele, uma longa reunião com o comitê de segurança pública, com a participação do secretário da Administração Penitenciária, Coronel Nivaldo César Restivo, já foi realizada. O planejamento traçado para aumentar o número de vagas e resolver o problema da superlotação é a construção de presídios e administração dos mesmos realizada pelo setor privado.
Dória citou como exemplo o Presídio de Ribeirão das Neves de Minas Gerais, construído pelo ex-governador Antônio Anastasia, elogiando o baixo número de fugas e apreensões. A forma de contratação de funcionários não foi explicitada, mas provavelmente será geradora de polêmicas. Já em 2016, quando se definia a situação do presídio citado, trabalhadores no setor penitenciário de Minas Gerais lutaram para que suas funções não fossem terceirizadas. Entretanto, atualmente existem agentes penitenciários terceirizados em Minas.
Não é novidade que as políticas de privatização além das Parcerias Público Privadas, ou PPPs, começarão a ser implementadas já no início de sua gestão, em diversos setores, o que é considerado por ele diminuição de custos e lucratividade com as vendas das estatais, como já afirmou o novo governador. Seu plano de governo trazia a desestatização, que agora ele trata como prioridade.
Na primeira entrevista coletiva, concedida no dia 02/01, última quarta-feira, Dória falou da atração de investimentos internacionais para o Brasil, e enfatizou algumas vezes em seu discurso a sua ida ao Fórum Econômico Mundial que acontece em Davos, na Suíça, de 22 a 25 de janeiro.
O Fórum é uma organização internacional que se auto descreve como independente e imparcial para a cooperação público-privada e o governador seguirá em busca de parcerias de outros países interessados em estatais da União, assim como em parcerias de empresas privadas. O governador considera que a entrada de empresas de outros países no Estado fará da administração de São Paulo um governo global, e que isso é “pensar grande”.
Lucro empresarial por cabeça nas prisões
O SIFUSPESP sempre se posicionou contra a privatização do Sistema Penitenciário e em defesa da continuidade dos serviços essenciais sob responsabilidade da União, conforme a Constituição Federal. A segurança pública, assim como o sistema penitenciário, fazem parte destes serviços prestados à população. Entretanto, o Brasil já regularizou em forma de Lei as Parcerias Público Privadas, conservando, com muito custo, as áreas fins como serviços de responsabilidade do Estado.
O Ribeirão da Neves mantém presos de baixa periculosidade, não pertencentes à facções criminosas e dispostos a trabalhar. Os demais não entram. Existe uma pré seleção, o que colabora com os números e por essa razão não pode ser usado de referência.
A dúvida fica em relação ao controle das grandes penitenciárias e presos de alta periculosidade. Além do mais, as empresas gestoras visam lucro com o trabalho dos presos. Cada um deles deve render determinada quantia às concessionárias parcerias. O interesse é o capital na justificativa de eficiência.
Os Estados Unidos, exemplo dado pelo próprio governador João Dória, como “aquele que dá certo” possui um número altíssimo e crescente de população carcerária. E devido a exploração humana sob o apenado e a superpopulação das cadeias, a desestatização já é projeto daquele país traçado como modelo pelo novo governador do Estado. O risco lá, era o do desvio da finalidade do processo penal para prender pessoas não vinculadas ao crime, já que a finalidade primeira das unidades privadas passaram a cada vez mais ser o lucro e não a segurança e ressocialização dos presos.
Portanto, declarações de mudanças do sistema carcerário já foram dadas. O caminho da melhoria do sistema público pelo Estado, sucateado durante anos a fio, sem contratações de funcionários, inclusive já disponíveis para o trabalho, apenas esperando abertura de vagas, de concursos realizados em 2013. Infraestrutura e condições de trabalho, aumento salarial.
A ausência do Estado é gritante, não apenas na estrutura para manter o preso, mas nas condições de trabalho, muitas vezes, levando ao tratamento do servidor penitenciário como contraventor, o que é enfatizado pela mídia. É o pacote feito para justificar a necessidade da privatização: incompetência do Estado, aquele mesmo que os novos gestores passam a governar.
As declarações acima estão mapeadas em diversos documentos e o SIFUSPESP deixa aqui um detalhado trabalho, fruto de pesquisa e análises realizada pelo mesmo:
http://www.sifuspesp.org.br/noticias/6042-privatizacao-do-sistema-e-avanco-deu-crime-organizado-duas-faces-da-mesma-moeda
Além dele, uma matéria jornalística premiada a respeito do assunto, como mostra de imparcialidade na construção do nosso discurso, que é nada mais do que a proteção do trabalho do servidor:
https://operamundi.uol.com.br/samuel/38964/na-primeira-penitenciaria-privada-do-brasil-quanto-mais-presos-maior-o-lucro
A partir de então, o SIFUSPESP pretende traçar estratégias, junto com categoria, de como proceder perante o quadro apresentado e tentativa de diálogo com o novo governo, além de tentativa de alianças com parlamentares que estejam dispostos a lutar pela Constituição e pelo servidor penitenciário qual for o quadro que se apresente. A finalidade do trabalho do sindicato é e sempre será defender as condições de trabalho e vida do servidor penal. O servidor penitenciário é aquele que diante de um longo histórico de dificuldades materiais do Estado, possui capacidade profissional para dar conta do pesado ambiente que é o da prisão, mantendo a segurança e dando sustentação mínima para as condições humanas de todos que ali são mantidos, ainda que criticados por todos os lados. Nosso conhecimento e capacidades estão mais além de discursos daqueles que estão de fora ou de interesses distintos dos que são definidos por lei.
Por tudo isso, “planejamos uma reunião com o novo secretário assim que possível para levar até ele as necessidades do servidor pelos olhos do servidor. Abertura de diálogo com o novo governo será nossa primeira batalha para assegurar os direitos do trabalhador. Independente do governo”, disse o presidente do SIFUSPESP, Fábio Jabá.
A luta com união, organização e demonstração de força da categoria continuarão. O serviço do trabalhador penitenciário é essencial para o país e não deve ser ignorado.
“Não apenas o Estado de São Paulo, mas o Brasil, depende da categoria para o cumprimento da Lei de Execução Penal, e até mesmo para a colaboração da inteligência contra o crime organizado. “Nós conhecemos a cadeia, precisamos ser vistos e ouvidos”, afirmou Jabá.
O sindicato somos todos nós, unidos e organizados. Filie-se!
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Governo da Argentina pretende reduzir maioridade penal para 15 anos
Governo da Argentina pretende reduzir maioridade penal para 15 anos
Projeto de autoria da ministra da Segurança deve ser apresentado em fevereiro. Governo também expressou preocupação por crimes cometidos por imigrantes.
TOPO
Por Agência EFE
07/01/2019 16h33 Atualizado há um dia
A ministra de Segurança da Argentina, Patricia Bullrich, confirmou nesta segunda-feira (7) a criação de um projeto de lei para reduzir a maioridade penal para 15 anos em caso de "crimes graves". A proposta será apresentada na próxima sessão extraordinária do Congresso, que deve acontecer em fevereiro.
Além disso, Bullrich detalhou que a diminuição da idade a partir da qual um indivíduo responde como adulto perante a lei está acompanhada de um "regime socioeducativo" que possa "impedir que este jovem siga e avance na carreira delitiva".
"Algo muito importante que vai mudar radicalmente as condições de segurança e de futuro é a criação desse regime socioeducativo para que se um menor, não importa se tiver 15 ou oito anos, cometer um crime, entre em um regime de entendimento de conduta agravante", declarou Bullrich hoje à emissora "Radio Mitre".
Segundo a ministra, este novo projeto de lei nasceu de um trabalho "de mais de dois anos" no qual foram ouvidas "experiências de todo o mundo" e que obteve do consenso de "várias organizações não-governamentais" e representantes de vários ministérios.
Atualmente, a maioridade penal na Argentina é de 16 anos e, com este projeto, "as pessoas com 15 anos de idade responderiam a um processo penal. Já os mais novos responderiam a um processo administrativo".
Bullrich confirmou que o projeto "já está terminado" e que aguarda uma sessão extraordinária do Congresso para poder apresentá-lo.
Crimes cometidos por imigrantes
Bullrich também falou sobre a criação de uma lista de imigrantes que "estão impedidos de ficar no país porque cometeram delitos ou porque estão ilegais". Segundo ela, 20% das pessoas detidas na Argentina são estrangeiras.
Nesse sentido, a ministra afirmou que estão sendo criadas "unidades especiais de busca" para indivíduos que "estão retidos pela condição de ilegalidade ou por terem sido expulsos por um juiz".
"O objetivo é que todo aquele que deseja ficar na Argentina faça isso com um objetivo de colaboração, de viver com sua família, e não de vir para delinquir", ressaltou.
Segundo os dados proporcionados pela ministra, "nos últimos tempos, e sobretudo no tema das drogas, o aumento dos crimes por parte dos estrangeiros foi grande e eles já somam 20% das pessoas que estão detidas
Comunidade faz 'vaquinha' e compra 4 fuzis para Polícia Militar
Comunidade faz 'vaquinha' e compra 4 fuzis para Polícia Militar
Valor arrecadado foi de R$ 33 mil.
08/01/2019 às 16:34 - por Walter Pereira
PM do município já está usando os novos armamentos (Foto: G1/PR)
Moradores de Pitanga, distante 118 quilômetros de Campo Mourão, se uniram para reequipar a Polícia Militar (PM) da cidade. Com uma “vaquinha” arrecadaram R$ 33 mil e fizeram a compra de quatro novos fuzis para a corporação. A iniciativa teve apoio do Conselho Comunitário de Segurança (Conseg), Sindicato Rural e empresários do município.
“A ajuda foi bem vinda. Toda parceria público-privada que venha somar na segurança faz com que tomo mundo ganhe com isso. Uma polícia bem armada vai proteger melhor a população contra ações de bandidos e quadrilhas que possam vir a agir na nossa cidade”, comentou à TRIBUNA o 2º sargento da Polícia Militar de Pitanga, Dirceu Moraes, comandante da Rotam, na cidade.
Ele explicou que desde março do ano passado a PM está trabalhando sem parte do armamento no município. A corporação teve as armas recolhidas para perícia após um confronto armado com uma quadrilha que explodiu caixas eletrônicos na cidade. Três criminosos foram mortos na ação. Moraes comentou que as armas recolhidas serão devolvidas somente ao final do inquérito policial, que não tem previsão para conclusão.
O sargento informou que três fuzis já foram entregues para a PM de Pitanga e que está para chegar mais um nos próximos dias. Cada arma, segundo ele, custou em torno de R$ 8,5 mil. A iniciativa incentivou moradores de outras cidades da Comarca, que também reequiparam a PM da região. Receberam fuzis destacamentos de Boa Ventura de São Roque, Santa Maria do Oeste e Palmital, uma unidade para cada cidade.
Moraes informou que a entrega das doações foi feita ao Conseg, que fez a compra dos armamentos junto a Indústria de Material Bélico do Brasil (Imbel), já que a aquisição das armas não pode ser feita por pessoas comuns. Os modelos dos fuzis foram escolhidos pelo comando da PM.
O sargento comentou ainda que a atuação da Polícia Militar contra a quadrilha de bancos no ano passado também motivou a população a fazer as doações para a compra das armas. “Depois do confronto a comunidade passou a valorizar mais a atuação da polícia e os moradores começaram se mobilizar para a compra dos fuzis”, argumentou.
A reportagem da TRIBUNA tentou contato com os presidentes do Conseg de Pitanga, Cícero Aparecido Barbosa, e do Sindicato Rural, Luiz Carlos Zampier, para comentarem o caso, mas não conseguiu localizá-los.
Saíba o que diz a proposta sobre o porte de arma
Proposta que facilita posse de armas é enviada a Bolsonaro; saiba o que prevê
Proposta simplifica comprovação da efetiva necessidade de posse de arma. Presidente vai decidir sobre o texto, que será editado até a próxima semana, segundo ministro.
Por Camila Bomfim, TV Globo — Brasília
08/01/2019 20h53 Atualizado há 9 horas
Bolsonaro analisa proposta que flexibiliza posse de arma
O presidente Jair Bolsonaro já tem mãos a proposta que flexibiliza as regras para a posse de armas.
A proposta, formulada por técnicos do governo, está em análise pela equipe de Bolsonaro. O texto com as mudanças definitivas será decidido pelo presidente.
O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, diz que o decreto – uma promessa de campanha de Bolsonaro – será editado até a semana que vem.
O texto prevê simplificar a comprovação da efetiva necessidade de posse de arma, um pré-requisito para se ter uma arma.
Com isso, segundo a proposta, novas situações objetivas poderiam permitir a posse como:
Moradores de zona rural que comprovarem essa necessidade.
Moradores de municípios com mais de 10 homicídios por 100 mil habitantes. A maioria das capitais brasileiras está dentro dessa faixa. Um levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública mostra que a média nacional em 2017 foi de 30 assassinatos por 100 mil habitantes.
Pela proposta, ficam mantidos pré-requisitos da lei como:
Ter curso de tiro.
Ter passado no exame psicotécnico.
Não ter antecedentes criminais.
O texto tratará somente da posse – não do porte de armas. A posse quer dizer que as pessoas têm o direito de manter a arma em casa. Para sair de casa com a arma, é preciso autorização para o porte.
O decreto muda a política de posse de armas, que era mais restritiva. Investigadores dizem que antes havia muitas negativas aos pedidos de posse porque o conceito de efetiva necessidade de uma arma era mais subjetivo
terça-feira, 8 de janeiro de 2019
Justiça de SP condena a 30 anos de prisão membros da alta cúpula do PCC
Justiça de SP condena a 30 anos de prisão membros da alta cúpula do PCC
Reprodução/MP-SP
Cúpula do PCC, com Antonio e Eric, segundo investigação do Ministério Público
Imagem: Reprodução/MP-SP
Luís Adorno
Do UOL, em São Paulo
08/01/2019 11h08
A Justiça de São Paulo condenou a 30 anos de prisão, por corrupção ativa e por integrar o PCC (Primeiro Comando da Capital), dois membros da alta cúpula da facção criminosa paulista. Antonio José Muller Junior, conhecido como Granada, e Eric Oliveira Farias, o Eric Gordão, haviam sido denunciados pelo MP (Ministério Público) em dezembro de 2016.
O julgamento ocorreu nesta segunda (7) e cabe recurso à decisão, mas os condenados não poderão apelar em liberdade porque já têm condenações por outros crimes.
De acordo com a Promotoria, os dois integravam o "Conselho Deliberativo" da facção criminosa, com alto poder dentro do bando, ao lado do líder máximo da facção, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola. O conselho funcionou durante a criação de um setor de relações institucionais, de auditoria e de célula jurídica, com auxílio de advogados, dentro do crime organizado.
Segundo o juiz Gabriel Medeiros, da 1ª Vara do Foro de Presidente Venceslau, Granada e Eric Gordão exerciam função de comando da célula jurídica a partir do presídio de Presidente Venceslau, onde está a cúpula do PCC. "Conseguiam transmitir recados e dar ordens de dentro dos presídios que estavam reclusos e com isso fomentar o tráfico de drogas (principal fonte de renda) e os diversos outros crimes praticados pela facção. Aliás, por meio da célula jurídica conseguiam fazer o suborno de funcionários públicos", escreveu o juiz na sentença.
Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, apontado como líder do PCC
Imagem: 08.jun.2006 - Rogério Cassimiro/Folhapress
A investigação, que teve início depois que a Polícia Civil terminou o inquérito, foi batizada de Operação Ethos. Em fevereiro do ano passado, Marcola e Cleber Marcelino Dias dos Santos, conhecido como Clebinho e com cargo de chefia na facção, já haviam sido condenados a 30 anos de prisão pelos mesmos crimes de Granada e Eric Gordão.
De acordo com o MP, essa organização do PCC foi nominada pelos criminosos como "sintonia dos gravatas". Na prática, com auxílio de advogados, que também foram presos e condenados no ano passado, os criminosos conseguiam conversar com integrantes da facção em liberdade. Os advogados funcionavam como "pombos-correios". Entre eles, estava Luiz Carlos dos Santos, ex-vice-presidente do Condepe (Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana).
Membros da cúpula do PCC estão presos na Penitenciaria 2 de Presidente Venceslau (SP)
Imagem: Lalo de Almeida/Folhapress
O magistrado escreveu na sentença, ainda, que o PCC "configura verdadeiro estado paralelo, atuando severamente na prática de diversos outros crimes graves, como tráfico de drogas, roubos, homicídios, latrocínio, extorsão mediante sequestro, com regras dispostas em estatutos, tudo a demonstrar a extrema reprovabilidade de suas condutas e a justificar a exasperação da reprimenda".
Granada e Eric Gordão, no entanto, não constam da lista da Promotoria paulista com pedidos à Justiça para transferência a presídios federais. O pedido do MP --que inclui a transferência de Marcola-- ainda não foi apreciado pela Justiça paulista, o que deve ocorrer no retorno do recesso, em 21 de janeiro.
A reportagem apurou com órgãos de investigação federal que, durante o período de transição de governo, o ex-juiz federal e agora ministro da Justiça, Sergio Moro, se reuniu com membros do governo paulista para falar sobre o assunto. Na pauta, estiveram os pedidos de transferência. O presídio federal de Brasília está pronto para recebê-los.
Membros da Justiça paulista e investigadores afirmam que a transferência requer cuidados, uma vez que pode haver tentativa de resgate durante o deslocamento e retaliação por parte do crime organizado, como ocorreu em maio de 2006, quando mais de 500 pessoas foram assassinadas em menos de um mês.
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Segurança pública
Decreto de armas, pôde exigir cofre em casa
Governo Bolsonaro pode incluir em decreto sobre armas previsão de cofre em casa
Por Andréia Sadi
08/01/2019 05h00 Atualizado há 4 horas
O presidente da República, Jair Bolsonaro, durante cerimônia de posse dos presidentes do Banco do Brasil, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social e o Presidente da Caixa Econômica Federal, no Palácio do Planalto, em Brasília — Foto: Evaristo Sá/AFP O presidente da República, Jair Bolsonaro, durante cerimônia de posse dos presidentes do Banco do Brasil, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social e o Presidente da Caixa Econômica Federal, no Palácio do Planalto, em Brasília — Foto: Evaristo Sá/AFP
O presidente da República, Jair Bolsonaro, durante cerimônia de posse dos presidentes do Banco do Brasil, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social e o Presidente da Caixa Econômica Federal, no Palácio do Planalto, em Brasília — Foto: Evaristo Sá/AFP
O decreto que facilitará a permissão para a posse de armas – já anunciado pelo presidente Jair Bolsonaro – pode incluir a exigência de o dono da arma ter um cofre em casa.
Segundo o blog apurou, a exigência, ainda em discussão, é defendida por ministros. A medida, dizem integrantes do governo, visa garantir que a arma esteja em local seguro, fora do alcance de crianças, por exemplo.
O decreto deve sair ainda neste mês, segundo o presidente Bolsonaro.
Hoje, é possível comprar arma com autorização da Polícia Federal. É exigido que o interessado tenha ao menos 25 anos, ocupação lícita, não tenha antecedente criminal e justifique a efetiva necessidade da arma, entre outros critérios.
A posse dá ao cidadão o direito de manter a arma em casa. Para sair de casa com a arma, é preciso ter autorização para o porte.
Reunião ministerial
Nesta terça-feira, a equipe de Bolsonaro fará uma nova reunião ministerial. No encontro, o presidente deve cobrar de cada ministro as metas dos próximos 100 dias.
No caso da Secretaria-Geral, comandada por Gustavo Bebianno, por exemplo, um dos principais focos será na parceria com o Ministério da Saúde pela melhoria na gestão de hospitais federais no Rio de Janeiro. A ação do governo Bolsonaro no setor começará pelo estado.
Bebianno, segundo o blog apurou, conta com ideias de profissionais do setor de saúde de hospitais privados - como Einstein e Sírio-Libanês, para melhorar a gestão dos hospitais federais, e vai detalhar aos colegas de governo um plano elaborado pelo consultor Vicente Falcone, especialista em gestão.
Decreto de posse de arma pode aumentar prazo de registro
Decreto de posse de arma pode aumentar prazo de registro, diz Fraga
Publicado em 07/01/2019 - 21:42
Por Marcelo Brandão – Repórter da Agência Brasil Brasília
Deputado Alberto Fraga fala à imprensa sobre a pauta de votações da Câmara.
O presidente Jair Bolsonaro recebeu na tarde de hoje (7) o deputado Alberto Fraga (DEM-DF) para discutir a proposta de elaboração de um decreto que regulamenta a posse de armas de fogo no Brasil. Fraga é relator projeto de flexibilização do Estatuto do Desarmamento em tramitação na Câmara. Após o encontro, o parlamentar citou três aspectos do futuro decreto.
Um deles se referem à concessão de anistia de armas irregulares no país, permitindo que o cidadão que tem arma em casa, sem registro ou com o documento vencido, faça o recadastramento.
O texto deverá acrescentar, segundo Fraga, um dispositivo que vai tirar do delegado da Polícia Federal o poder de decidir se a pessoa poderá ou não obter a posse, e elevar o prazo do registro da arma de 3 para 10 anos.
Mudanças
De acordo com o deputado, o decreto vai suprimir a necessidade comprovada para obtenção de posse de arma de fogo. Segundo ele, bastará o cidadão informar o motivo pelo qual deseja ter uma arma em casa. A justificativa não será mais um impeditivo.
“Se o delegado não for com a sua cara, ele pode dizer não porque esse requisito da necessidade comprovada é subjetivo, depende do arbítrio do delegado. Com o decreto, isso desaparece”. Conforme o parlamentar, serão exigidos que o cidadão não tenha antecedentes criminais e aprovação em teste de aptidão psicológica.
Em seguida, o deputado ressaltou que houve uma mudança de comportamento a partir do estatuto do desarmamento, em 2003. “No primeiro efeito do estatuto do desarmamento muita gente cadastrou suas armas. Tínhamos um universo de 6 milhões de armas cadastradas. A Polícia Federal tem 700 mil armas cadastradas. Ninguém renovou. O cadastramento é uma forma do governo saber quantas armas existem no Brasil, pelo menos as legalizadas”.
Previsão
Em entrevista na semana passada, Bolsonaro afirmou que o decreto sairá ainda em janeiro . “Ali, na legislação diz que você tem que comprovar efetiva necessidade. Conversando com o [ministro da Justiça] Sergio Moro, estamos definindo o que é efetiva necessidade. Isso sai em janeiro, com certeza”, disse na ocasião.
A legislação é clara ao distinguir posse e porte de arma. A posse de arma de fogo, tratada no futuro decreto, permite ao cidadão ter a arma em casa ou no local de trabalho. O porte, que não será contemplado nesse decreto, diz respeito à circulação com arma de fogo fora de casa ou do trabalho.
Edição: Fábio Massalli
Tags: posse de arma decreto de posse de arma Bolsonaro Alberto Fraga
segunda-feira, 7 de janeiro de 2019
CLT: Faltar sem justificativa é justa causa, mesmo se for volta de acidente
CLT: Faltar sem justificativa é justa causa, mesmo se for volta de acidente
7 de janeiro de 2019
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Faltar ao trabalho por mais de 20 dias sem justificativa é justa causa para demissão, mesmo que o empregado tenha voltado da recuperação de um acidente. Assim decidiram os desembargadores da 1ª Câmara do Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região (SC) ao prover o recurso de uma empresa que despediu um trabalhador.
O autor ingressou com ação contra uma empresa do setor de metalurgia com a intenção de reverter a dispensa por justa causa e receber as verbas rescisórias (aviso prévio, 13º salário proporcional, entre outras). Alegou que menos de dois meses após ter sofrido acidente de trabalho foi dispensado por justa causa, sem ter recebido aviso ou carta de demissão. Disse ainda que todas as suas faltas estariam amparadas por atestado médico.
Em sua defesa, a empresa sustentou a dispensa motivada do profissional diante das diversas faltas sem justificativas cometidas ao longo de 10 meses de relação de trabalho, o que caracterizaria desídia, conforme alínea ‘e’, do artigo 482, da CLT. Argumentou que já havia aplicado as punições de advertência e suspensão pelo mesmo motivo e que as ausências justificadas por atestado foram recebidas.
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No entanto, a sentença de primeiro grau acolheu as alegações do autor e declarou, com base no artigo 9º, da CLT, a nulidade da justa causa aplicada pela empregador. O juiz Rogério Dias Barbosa, da 2ª Vara do Trabalho de Joinville, que inicialmente analisou o caso em maio de 2018, entendeu que, embora, o trabalhador tenha se ausentado sem justificativa, a empresa não comunicou o motivo da rescisão, comprometendo, assim, a manutenção da pena aplicada.
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A empresa recorreu para o Tribunal e teve seus argumentos acolhidos pelo desembargador Wanderley Godoy Júnior, relator do processo. Segundo ele, nem a lei nem a doutrina mencionam a necessidade de documento formal dando ciência ao empregado sobre os motivos que levaram a empresa a rescindir o contrato.
Para Godoy Júnior, os requisitos para a aplicação da penalidade de justa causa estavam preenchidos. “Verifico que a ausência do reclamante, injustificadamente, caracteriza o ato de desídia, tipificado na legislação trabalhista. Verifico ainda que o reclamante possui histórico de ausências injustificadas ao longo da contratualidade, tendo a empresa aplicado, gradualmente, as penalidades inerentes ao seu poder disciplinar”, concluiu. Com informações da Assessoria de Imprensa do TRT-12.
Agentes penitenciários sofrem com péssimas condições de trabalho, diz estudo
Agentes penitenciários sofrem com péssimas condições de trabalho, diz estudo
Resultado de imagem para agente penitenciário
Notícia publicada pela Revista Proteção
Estudo do Instituto de Psicologia (IP) da USP revela que as péssimas condições de infraestrutura das penitenciárias brasileiras, a extensa jornada de trabalho e o estresse laboral são os fatores responsáveis pela baixa expectativa de vida dos Agentes de Segurança Penitenciária (ASP). Segundo o psicólogo Arlindo da Silva Lourenço, autor de um estudo de doutorado sobre o tema, "o trabalho em locais insalubres como as prisões, e as condições de trabalho bastante precarizadas do agente são estressantes, desorganizadoras e afetam sua saúde física e psicológica".
Lourenço trabalha como psicólogo em penitenciárias masculinas do Estado de São Paulo e, entre 2000 e 2002, foi um dos responsáveis, na Escola de Administração Penitenciária (EAP), pela implementação de uma Política de Saúde dos Trabalhadores, que acompanhou os trabalhadores penitenciários vitimados em rebeliões. De acordo com o pesquisador, muitos agentes sofrem pressões e ameaças constantes que prejudicam sua saúde psicológica. "Cerca de 10% dos agentes penitenciários se afastam de suas funções por motivos de saúde, geralmente, desordens psicológicas e psiquiátricas", afirma.
Expectativa de vida
Outro dado preocupante é a média de anos de vida, destes agentes. "Muitos deles morrem novos, em média entre 40 e 45 anos (alguns muito mais novos), devido à uma série de problemas de saúde contraídos durante o exercício da profissão, como diabetes, hipertensão, ganho de peso, estresse e depressão", declara Lourenço. Segundo o estudo, estes índices são reflexo da alta jornada de trabalho dos agentes carcerários (12 horas de trabalho e 36 horas de repouso), das más condições de trabalho das penitenciárias do País e do ressentimento dos agentes em relação a dificuldade de modificar o ambiente laboral.
Condições de trabalho
A realidade precária e carente de equipamentos materiais básicos do sistema prisional brasileiro foi apontada como fator de desorganização psicológica dos trabalhadores. "As penitenciárias são repletas de ambientes úmidos e de iluminação insuficiente, de cadeiras sem encosto ou assento, e janelas de banheiros quebradas, elementos que comprometem o bem-estar e a privacidade de agentes e de sentenciados." Com isso, o `improvisado’, que é algo corriqueiro entre os detentos, é assimilado pelos agentes: "O cafezinho de muitos agentes é preparado em latas de sardinha equipadas com resistências de chuveiro que funcionam como um fogão elétrico", exemplifica.
Para o psicólogo, essas condições deterioram e empobrecem a pessoa, além de influenciar na capacidade de ressocialização do detento. "Como dizer para o detento que a vida pode ser diferente, o aprisionando em um ambiente insalubre, empobrecido, de miséria e desgraça?", questiona Loureço. Além disso, "os recursos atuais não permitem a execução do trabalho do agente penitenciário com decência, o que implica em um não reconhecimento de sentido na profissão e, por consequência, em um não reconhecimento de sua função social e de sua existência" afirma.
A resolução dos detalhes estruturais das instalações, tornando-as adequadas para o convívio, trabalho e permanência humana, já representaria uma grande diferença na qualidade de trabalho dos agentes e na reabilitação dos detentos, segundo o pesquisador. Contudo, essa situação pouco se modificará enquanto os agentes não perceberem a influência destes fatores em sua qualidade de vida.
"A situação tende a permanecer como está, pois os trabalhadores penitenciários lutam e reivindicam, principalmente, melhorias salariais; ao mesmo tempo, as penitenciárias estão longe de ser uma política pública prioritária para o Estado, como pudemos ver nas manchetes recentes que mostraram presos cumprindo penas em contêineres, no Estado do Espírito Santo, e na rebelião ocorrida há alguns dias no Maranhão, em que dezoito presos foram mortos. O motivo do motim: a superlotação da unidade penal", conclui.
185 concursos públicos estão com inscrições abertas para preencher 18,3 mil vagas
CONCURSOS E EMPREGO
185 concursos públicos estão com inscrições abertas para preencher 18,3 mil vagas
17 órgãos abrem inscrições nesta segunda-feira (7) para mais de 1.600 vagas. Salários chegam a R$ 10 mil.
Por G1
07/01/2019 06h00 Atualizado há 2 horas
Ao menos 185 concursos públicos estão com inscrições abertas em diversos estados pelo país para preencher mais de 18,3 mil vagas. As oportunidades são para profissionais de todos os níveis de escolaridade.
As oportunidades oferecidas incluem vagas para formação de cadastro de reserva – ou seja, os candidatos aprovados serão chamados conforme a abertura de vagas durante a validade do concurso.
CONFIRA A LISTA COMPLETA DE CONCURSOS
Somente na Secretaria de Estado do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos do Distrito Federal há 1.570 vagas, com salários de até R$ 3.559,70. As vagas são para profissionais que tenham nível médio ou superior de escolaridade, e as inscrições terminam no dia 24. Veja o edital no site da organizadora.
Já na Prefeitura de Ervália (MG) são 319 vagas para pessoas de todos os níveis de escolaridade. Os salários chegam a R$ 10 mil, e as inscrições terminam na próxima terça-feira (8). Veja o edital no site da prefeitura.
Nesta segunda-feira (7), 17 órgãos abrem inscrições para preencher 1.600 vagas. Veja quais são:
Prefeitura de Tefé (AM)
Inscrições: até 11/01/2019
Vagas: 689
Salários de até R$ 1.244,00
Cargos de nível superior
Veja o edital
Prefeitura de Coqueiral (MG)
Inscrições: até 11/01/2019
Vagas: 13
Salários de até R$ 9.153,66
Cargos de nível médio
Veja o edital
Prefeitura de Campo Bom (RS)
Inscrições: até 11/01/2019
Vagas: 88
Salários de até R$ 3.336,07
Cargos de nível médio e superior
Veja o edital
Prefeitura de Cotiporã (RS)
Inscrições: até 11/01/2019
Vagas: 16
Salários de até R$ 1.747,24
Cargos de nível superior
Veja o edital
Prefeitura de Coari (AM)
Inscrições: até 11/01/2019
Vagas: 341
Salários de até R$ 2.028,00
Cargos de nível superior
Veja o edital
Prefeitura de Cláudia (MT)
Inscrições: até 17/01/2019
Vagas: 36
Salários de até R$ 3.684,02
Cargos de nível fundamental, médio e superior
Veja o edital
Prefeitura de Santa Margarida (MG)
Inscrições: até 18/01/2019
Vagas: 24
Salários de R$ 1.014,00
Cargos de nível médio
Veja o edital
Prefeitura de Araripe (CE)
Inscrições: até 21/01/2019
Vagas: 143
Salários de até R$ 2.547,88
Cargos de nível fundamental, médio e superior
Veja o edital
Prefeitura de São João da Fronteira (PI)
Inscrições: até 28/01/2019
Vagas: 20
Salários de até R$ 10.000,00
Cargos de nível médio, técnico e superior
Veja o edital
Câmara Municipal de Guaxupé (MG)
Inscrições: até 07/02/2019
Vagas: 8
Salários de até R$ 2.883,33
Cargos de nível fundamental, médio e superior
Veja o edital
Departamento Municipal de Água e Esgoto de Campo Belo (MG)
Inscrições: até 07/02/2019
Vagas: 30
Salários de R$ 987,00
Cargos de nível fundamental
Veja o edital
Prefeitura de Suzano (SP)
Inscrições: até 07/02/2019
Vagas: 70
Salários de até R$ 8.427,36
Cargos de nível fundamental, médio e superior
Veja o edital
Prefeitura de Coronel Macedo (SP)
Inscrições: até 21/01/2019
Vagas: 23
Salários de até R$ 4.070,26
Cargos de nível médio e superior
Veja o edital
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
Inscrições: até 31/01/2019
Vagas: 29
Salários de até R$ 4.180,66
Cargos de nível médio e superior
Veja o edital
Prefeitura de Santo Antônio do Monte (MG)
Inscrições: até 11/01/2019
Vagas: 22
Salários de até R$ 2.841,00
Cargos de nível fundamental, médio e superior
Veja o edital
Fundação Universidade de Brasília (FUB)
Inscrições: até 31/01/2019
Vagas: 6
Salários de R$ 4.180,66
Cargos de nível superior
Veja o edital
Prefeitura de Laguna Carapã (MS)
Inscrições: até 09/01/2019
Vagas: 59
Salários de até R$ 4.124,26
Cargos de nível fundamental, médio e superior
Veja o edital
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domingo, 6 de janeiro de 2019
Aumento da Aposentadoria 2019: Saiba qual o valor correto
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Aumento da Aposentadoria 2019: Saiba qual o valor correto
5 de janeiro de 2019
O benefício do INSS, vai receber o aumento tão esperado no próximo ano. O Governo Federal anunciou que o reajuste dos valores dos benefícios será de 3,3% em 2019.
Entretanto, esta porcentagem será paga, apenas, para aqueles que recebem acima do salário mínimo.
Vale salientar, ainda, que tanto os aposentados, quanto os pensionistas vão ter direito ao reajuste proposto e que, a partir de 1º de Janeiro de 2019, o valor do teto pago aos beneficiários da Previdência Social passará a ser de R$ 5.832,21.
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Para quem ganha até um salário mínimo, a previsão é de que o valor atual de R$ 954,00 passe para R$ 998,00 e, além de influenciar em aposentadorias e pensões, o aumento do salário mínimo também terá acréscimo nas prestações do seguro desemprego, décimo terceiro salário, salário maternidade e auxílio-doença.
Para quem quer se tornar um beneficiário do INSS, temos uma notícia não tão agradável. Isso porque a partir deste mês de dezembro/18 já existe uma alteração prevista para a Aposentadoria por tempo de Contribuição.
Uma vez que, muitas pessoas estão esperando, ansiosas, para se aposentarem na regra 85/95 que será alterada a partir deste mês de dezembro/18.
A regra 85/95 é uma fórmula que sintetiza as necessidades para que a pessoa venha a se aposentar considerado a idade e o tempo de contribuição. E que agora passará a ser utilizada a regra 86/96.
A regra 86/96 é importante, porque, quem atingir os 86/96 pontos somadas a idade e o tempo de contribuição não vai ter a incidência do famigerado Fator Previdenciário.
Reforma da Previdência 2019
As pessoas que estão próximas de se aposentarem ficam mais apreensivas quando o assunto é a Reforma na Previdência. Entretanto, em meio a tantos boatos, a verdade é que existem grandes chances de ocorrer uma alteração no sistema do INSS.
Neste ano, a reforma não foi aprovada devido a uma grande interferência Federal no Rio de Janeiro. Isso impediu qualquer alteração na Constituição Federal.
Agora, com o fim da intervenção e com a chegada de um novo Governo, tudo indica que haverá, sim, uma nova votação da reforma das leis da previdência ainda no primeiro semestre. Quem já está aposentado não sofrerá qualquer mudança. As regras vão valer apenas para quem ainda não se aposentou.
Dica: Compreenda e realize os procedimentos do INSS para usufruir dos benefícios da previdência social.
Já pensou você saber tudo sobre o INSS desde os afastamentos até a solicitação da aposentadoria, e o melhor, tudo isso em apenas um final de semana?
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Conteúdo via Previdência Simples
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sábado, 5 de janeiro de 2019
Polícia investiga mensagem de facção com ameaça de atacar mais pontes
Polícia investiga mensagem de facção com ameaça de atacar mais pontes no CE
04.jan.2019 - Jarbas Oliveira/Folhapress
Viaduto da Caucaia, na BR- 020, foi alvo de explosão em ataque criminoso ocorrido na última quinta-feira (3)
Imagem: 04.jan.2019 - Jarbas Oliveira/Folhapress
Luís Adorno
Do UOL, em São Paulo
05/01/2019 14h17
Atualizada em 05/01/2019 14h17
Investigadores estaduais e federais interceptaram uma série de mensagens que estariam sendo divulgadas entre criminosos das três principais facções criminosas atuantes no Ceará -- PCC (Primeiro Comando da Capital), GDE (Guardiões do Estado) e CV (Comando Vermelho) com ameaças de novos ataques e instruções para os membros dos grupos. Em uma delas, os criminosos ameaçam atacar mais pontes e viadutos do estado e fazem críticas ao novo secretário de Administração Penitenciária.
Desde quarta-feira (2), mais de 70 ataques realizados pelo crime organizado foram registrados no estado. Suspeitos não identificados incendiaram veículos, atacaram estabelecimentos comerciais e tentaram explodir a coluna de sustentação de um viaduto - que acabou sendo interditado. Ao menos 300 homens da Força Nacional foram enviados ao Ceará para tentar conter a crise.
Além da Força Nacional, cujo efetivo composto por policiais e militares desembarcou no estado entre a tarde de sexta-feira (4) e a madrugada de sábado (5), o governador Camilo Santana (PT) colocou em serviço quase 600 novos agentes. Como medida de emergência, turmas de 220 novos agentes penitenciários e 373 novos policiais militares que ainda não haviam começado a trabalhar foram mobilizados e integrados ao esquema de segurança.
De acordo com a secretaria estadual de Segurança Pública, o policiamento está reforçado nos terminais de ônibus e nos principais corredores comerciais e bancários. "Os coletivos são acompanhados e monitorados. Além do policiamento ostensivo geral, equipes especializadas integram o patrulhamento", informou a pasta, por meio de nota oficial.
De 1.810 ônibus urbanos e 350 ônibus metropolitanos, apenas 108 estão operando neste sábado (5). Em cada um deles, há três policiais.
Mensagens
A polícia quer identificar e responsabilizar os autores das mensagens interceptadas. Há indícios de que elas partiram das facções criminosas, mas a comprovação da suspeita ainda depende de investigação. As mensagens estão sob posse de membros das polícias Civil, Militar, além de homens da Força Nacional e da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), segundo a reportagem apurou.
Tratam-se de mensagens em papel apreendidas em unidades prisionais e mensagens eletrônicas difundidas pela internet. Nelas, os supostos integrantes do crime organizado pregam união momentânea entre as facções para que, juntas, combatam o estado.
A união das facções, de acordo com as investigações, teria como principal objetivo retaliar a declaração do secretário da Administração Penitenciária estadual, Luis Mauro Albuquerque, que afirmou durante sua posse não reconhecer o poder das facções no estado e que o Ceará passaria a deixar de dividir presos de facções rivais em unidades prisionais diferentes.
Até o fim do ano passado, membros do PCC ficavam reclusos dentro da CPPL 3 (Casa de Privação Provisória de Liberdade 3). Integrantes da GDE, que são aliados do PCC no Ceará, eram levados para a CPPL 2. E os criminosos ligados ao CV, nas CPPLs 1 e 4. Nas quatro unidades também existem presos que não têm ligação com nenhuma facção criminosa.
Uma das mensagens apreendidas em presídios e que estão sob análise diz que "este último ataque ao viaduto foi só para mostrar que não estamos aqui de brincadeira". O viaduto em questão é o da Caucaia, na BR-020, no Ceará. Criminosos explodiram uma pilastra na quinta-feira (3). O Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit) iniciou um trabalho de escoramento na estrutura, que teve risco de desabar.
A explosão chamou a atenção do presidente Jair Bolsonaro, que escreveu em seu Twitter que é "importante sempre que possível frisarmos a necessidade de conversar com seu deputado ou senador da necessidade de se aprovar leis que permitam que as Forças de Segurança Pública possam atuar para efetivamente combatermos os criminosos que aterrorizam os cidadãos de bem no Brasil.
Bolsonaro defende que sejam aprovadas leis que garantam que agentes de segurança que se envolverem em tiroteios com criminosos não sejam punidos se os suspeitos morrerem.
Segundo a mensages, porém, a ação no viaduto poderia ser entendida apenas como um aviso. "Não queremos ser oprimidos dentro do sistema. Desta vez, demos um pequeno arranhão numa coluna do viaduto. Na próxima vez, iremos derrubar".
"Já temos em vista mais de 20 pontes para nós explodir, vamos continuar os ataques, até que esse novo secretário seja exonerado do cargo", informa a mensagem, que é apelidada pelos criminosos como "salve".
Até ontem, a Polícia Civil do estado fazia averiguações no presídio onde estão presos ligados ao PCC. 52 foram indiciados. Outros 250 poderiam ser indiciados nos próximos dias, segundo a Secretaria da Segurança Pública.
"As autuações [indiciamentos] impactarão negativamente na progressão de regime dos indiciados. Toda ação dentro do sistema será devidamente formalizada pela Polícia Civil, para que esses internos respondam por novos crimes praticados", afirmou o secretário da Segurança Pública, André Costa.
Ceará sofre onda de ataques criminosos
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Maioria da população é contra redução de leis trabalhistas e privatizações em série de estatais
Maioria da população é contra redução de leis trabalhistas e privatizações em série de estatais, diz Datafolha
Dos entrevistados, 60% se posicionaram contra as privatizações e 57% contra redução da legislação trabalhista. Pesquisa foi realizada em 18 e 19 de dezembro em 130 cidades.
Por G1 — Brasília
05/01/2019 11h43 Atualizado há 16 minutos
Pesquisa do instituto Datafolha divulgada neste sábado (5) apontou que a maioria dos brasileiros é contra a redução de leis trabalhistas e a privatização "do maior número possível" de estatais.
O Datafolha perguntou aos entrevistados: "O governo deve privatizar, ou seja, vender para empresas privadas, o maior número possível de estatais?" 60% disseram que discordam totalmente ou em parte.
Na pergunta sobre se "é preciso ter menos leis trabalhistas", 57% responderam que discordam totalmente ou em parte.
A pesquisa foi realizada em 18 e 19 de dezembro e ouviu 2.077 pessoas em 130 cidades. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou menos.
Disseram que concordam totalmente ou em parte com as privatizações 34% dos entrevistados. 40% se disseram favoráveis, totalmente ou em parte, à redução de leis trabalhistas.
Outra pergunta da pesquisa foi: "Mulheres ganharem menos do que os homens é um problema das empresas e não do governo?" 37% disseram concordar totalmente ou em parte. 51% discordaram. O restante, não sabe ou não quis responder.
Entenda: G1 mostra 238 projetos de privatização federais, estaduais e municipais
Resposta por setores da população
Segundo o Datafolha, o apoio às privatizações é maior entre homens, pessoas com curso superior e moradores das regiões Norte e Centro-Oeste.
Também é maior entre os mais ricos: 56% dos que ganham acima de dez salários mínimos se disseram favoráveis às privatizações.
Quem mais discorda da medida são as mulheres, pessoas com escolaridade média, moradores do Sul e do Nordeste e os mais pobres.
Sobre a redução de leis trabalhistas, são mais favoráveis os homens, de setores mais ricos da população e moradores do Sul.
Os menos favoráveis são os mais pobres, mulheres, moradores do Centro-Oeste e do Norte
Veja calendário de pagamento de benefícios do INSS
Veja calendário de pagamento de benefícios do INSS
Por G1
04/01/2019 12h07 Atualizado há 33 minutos
Os segurados do INSS que recebem aposentadoria, pensão ou auxílio-doença podem conferir as datas de pagamento dos benefícios em 2019. O calendário segue de acordo com o número do benefício do segurado.
Como consultar
Para saber o dia correto do pagamento, o segurado precisa saber o número do seu benefício.
Cada benefício pago pelo INSS é composto por uma numeração única e segue um padrão de 10 dígitos no seguinte formato: 999.999.999-9. O número a ser observado será o penúltimo, desconsiderando o dígito.
Também é necessário observar se o benefício é de um salário mínimo ou acima dele. Os que recebem até um salário mínimo recebem antes.
Quando houver feriado municipal, estadual ou federal, o pagamento do benefício deverá ser feito no dia útil seguinte.
O prazo para saque dos benefícios com cartão é até o final do mês seguinte (aproximadamente 60 dias) ao da disponibilização do valor na conta. Caso o segurado não faça o saque no período, os valores correspondentes serão devolvidos ao INSS.
Os idosos com 65 anos de idade ou mais e as pessoas portadoras de deficiência, enquadradas na Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), também devem seguir o novo calendário.
sexta-feira, 4 de janeiro de 2019
Novo secretário da Justiça faz reunião de trabalho na Fundação CASA
Novo secretário da Justiça faz reunião de trabalho na Fundação CASA
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Por: Assessoria de Imprensa | Publicado em: 04/01/2019 19:07:26
Dr. Paulo Dimas Mascaretti visitou as instalações da sede da Instituição
O novo secretário da Justiça e Cidadania, dr. Paulo Dimas de Bellis Mascaretti, realizou nesta sexta-feira (4/1) a primeira reunião de trabalho na Fundação CASA (Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente), órgão cuja presidência exerce cumulativamente ao cargo de secretário de Estado.
Dr. Paulo Dimas Mascaretti, juntamente com a equipe da Secretaria, reuniu-se com o vice-presidente da Fundação, Marco Antônio Desgualdo, e com a chefe de gabinete do órgão, Ana Cláudia Bellotti, com os quais tratou de detalhes do funcionamento da Fundação CASA, vinculada à Secretaria da Justiça e responsável pelo atendimento aos jovens em conflito com a lei no estado de São Paulo.
O secretário também visitou as instalações da sede da Fundação, especialmente a Sala de Situação, que faz o monitoramento dos centros socioeducativos espalhados por todo o estado
Metrô demorou 1 hora para permitir buscas por menino que morreu em túnel
Metrô demorou 1 hora para permitir buscas por menino que morreu em túnel, diz relatório
Três funcionários da estação Santa Cruz prestaram depoimento nos últimos dias.
Por José Carlos Moraes e César Galvão, TV Globo — São Paulo
04/01/2019 11h14 Atualizado há 5 horas
Relatório diz que Metrô demorou a autorizar procura no túnel onde menino morreu
O Metrô de São Paulo demorou uma hora para autorizar as buscas pelo menino Luan, de 3 anos, que foi encontrado morto nos trilhos da Linha 1-Azul em 23 de dezembro de 2018. Segundo um relatório do Sindicato dos Metroviários, os seguranças do Metrô tiveram de esperar 61 minutos para entrar entrar no túnel e procurar pela criança.
A investigação está sob sigilo, mas o SP1 apurou que três funcionários prestaram depoimento à polícia. Eles disseram que procuraram por Luan assim que foram informados de que ele tinha se perdido da família e que os seguranças só entraram no túnel depois que a energia elétrica foi desligada num trecho de quatro quilômetros, entre as estações Vila Mariana e Saúde, nos dois sentidos.
Segundo o Sindicato dos Metroviários, o relatório da empresa mostra que a companhia recebeu uma mensagem de texto às 11h07, dizendo que uma criança tinha desembarcado sozinha na estação e que, em um primeiro momento, a procura foi na plataforma, no mezanino e num shopping que fica em cima da estação Santa Cruz.
Veja a cronologia dos fatos, segundo o Sindicato dos Metroviários:
11h07 - A central do Metrô recebeu uma mensagem em SMS de um passageiro, informando que uma criança desembarcou na estação Santa Cruz e a família ficou no trem.
11h08 - Começa a procura pela criança na plataforma, acessos, shopping, e na estação Santa Cruz da linha lilás, mas não encontram a criança.
11h20 - Sem encontra ninguém, funcionários começam a cogitar a ideia de procurar no túnel.
11h28 - É formalizada a necessidade de procurar no túnel.
12h08 - Só neste horário é autorizada a entrada no túnel para fazer buscas.
12h22 - Um funcionário avista um corpo no túnel.
12h46 – O corpo é localizado
12h52 - Tem início a operação de resgate da criança.
12h56 - A criança é levada para a plataforma da estação, e de lá imediatamente para o Hospital São Paulo, da Unifesp.
Menino Luan se soltou da mãe e saiu do trem do Metrô na Estação Santa Cruz — Foto: TV Globo/Reprodução Menino Luan se soltou da mãe e saiu do trem do Metrô na Estação Santa Cruz — Foto: TV Globo/Reprodução
Menino Luan se soltou da mãe e saiu do trem do Metrô na Estação Santa Cruz — Foto: TV Globo/Reprodução
O relatório ao qual a reportagem teve acesso aponta que a primeira pessoa a ver o garoto nos trilhos foi o maquinista de um trem, que disse ter visto o menino no meio do trilho, em um vão entre os dormentes.
O Sindicato dos Metroviários, ao analisar o caso, afirma que "o Metrô preza a excelência e a eficiência na operação, mas deveria prezar também a possibilidade de a criança estar nos trilhos quando o caso ocorreu".
Diretores do sindicato relatam que há falta de funcionários de plataforma, e defendem que a portinhola que dá acesso à passarela de emergência, no interior do túnel, deveria tem uma trava que a mantivesse fechada (ou sensor com alarme sonoro, por exemplo) para chamar a atenção de funcionários e mesmo de usuários para o fato de que alguém está entrando no túnel.
O caso
Luan, de 3 anos, foi encontrado morto em túnel da linha 1-Azul do Metrô de São paulo no dia 23 de dezembro. Ele e a família estavam a caminho da praia, quando ele desceu do colo da mãe e correu para fora do vagão na estação Santa Cruz, na Linha 1-Azul.
Luan teve a morte confirmada no hospital após ser encontrado nos trilhos. Ele foi encontrado com ferimentos na cabeça, a 200 metros da estação, dentro de um túnel.
Em entrevista, a mãe relembrou a cena. "Ele passou na porta, que já tinha apitado. Como ele era pequenininho, só deu tempo dele passar. Quando ele passou, eu desesperei. Comecei a bater, gritar. Todo mundo ficou gritando: 'para o Metrô', mas não conseguiram parar."
Depois que as portas fecharam, a família desceu na estação seguinte, desembarcou e pediu ajuda aos seguranças da estação Praça da Árvore. Eles pegaram outro metrô, voltaram para a estação Santa Cruz e começaram a procurar Luan.
"Eu avistei um trem parado e o pessoal indo com uma maca. Foi aí que eu me desabei. Subi para falar com ela [Lineia, mãe do menino]: 'eles encontraram o Luan, mas não encontraram ele bem'", explicou na ocasião o padrasto, Edmilson.
De acordo com o Metrô, por volta de 11h do domingo agentes de segurança da estação Santa Cruz, das linha 1-Azul e 5-Lilás, foram informados pelo Centro de Controle de Segurança que uma criança estava perdida na estação.
O diretor de operações do Metrô, Milton Gioia, diz ter imagens de segurança que mostram o momento em que menino Luan deixa o colo da mãe e sai do vagão do Metrô e os passageiros entram em pânico. Segundo o metrô, nenhum passageiro acionou o botão de emergência, que pode ser usado para parar o trem.
Menino de 3 anos acessa área restrita e e morre nos trilhos do metrô
Em 2 dias de governo aumenta o mínimo, muda ministério, faz anúncios e ameças
Cinco medidas em que o governo Bolsonaro já mostra a que veio
Vinicius Segalla
1 dia ago
Jair Bolsonaro coloca faixa presidencial sob as vistas do vice-presidente Hamilton Mourão (Foto: Agência Brasil)
O governo de Jair Bolsonaro mal começou, mas já mostrou a que veio. Decretos assinados na área econômica, extinções de secretarias, anúncios de alteração no Código Penal, na liberação de posse de armas, na demarcação de terras e em programas de inclusão do Ministério da Educação são algumas das áreas que já contam com as primeiras iniciativas do governo que tomou posse no dia 1º de janeiro. Veja, abaixo, algumas das medidas anunciadas até agora.
Liberação do porte de armas por decreto
No dia 29 dezembro do ano passado, ainda antes da posse, o ex-capitão foi às suas redes sociais : “Por decreto pretendemos garantir a POSSE de arma de fogo para o cidadão sem antecedentes criminais, bem como tornar seu registro definitivo”.
Garantir a posse significa liberar que se tenha uma pistola ou revólver em casa. Aqueles que já a possuem, devem validar seu registro a cada cinco anos. Pelo anúncio de Bolsonaro, isso vai mudar. Flexibilizar o acesso às armas de fogo é bandeira antiga do ex-militar, que adotou como símbolo de campanha um gesto imitando dois revólveres com a mão. Pesquisa Datafolha publicada há dois dias aponta que a maioria da população (61%) é contra a posse de armas (em outubro esse número era de 55%). No primeiro pregão da Ibovespa deste ano, as ações da Taurus subiram 30%.
Privatização da Eletrobras, mesmo com veto do Congresso
O novo ministro de Minas e Energia, almirante Bento Albuquerque, já anunciou: vai privatizar a Eletrobras. Durante cerimônia de transmissão do cargo em Brasília, ele anunciou que dará continuidade ao processo de desestatização iniciado no governo Michel Temer: “Sempre levando em consideração o interesse público, se dará prosseguimento ao processo em curso de capitalização da Eletrobras”.
Mais detalhes, ele não deu. É que a privatização do setor elétrico nacional chegou a ser alvo de um projeto de lei enviado por Temer ao Congresso, mas a matéria foi arquivada pelos parlamentares, após forte resistência política. Antes que isso ocorresse, empresas de capital chinês eram as principais interessadas em arrematar a estatal brasileira.
Extinção do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea)
O presidente publicou Medida Provisória em seu primeiro dia de governo encerrando as atividades do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), órgão recriado em 2003 por Lula para discutir, debater e apresentar diretrizes para garantir a segurança alimentar no país. Era um dos responsáveis pela coordenação do programa Bolsa Família.
“Governantes católicos e evangélicos dizem colocar Deus acima de tudo, mas ignoram Sua Palavra”, escreveu em rede social o bispo Mauro Morelli, que estava à frente do Consea original, criado em 1993, durante o governo Itamar Franco, extinto na gestão FHC e reorganizado por Lula.
O religioso lembra que o Conselho era “dedicado à defesa e promoção do direito humano básico ao alimento e à nutrição”. A partir de agora, a política nacional de segurança alimentar fica sob responsabilidade do Ministério da Cidadania – sem participação da sociedade por meio de um conselho social. Assim, foi retirada das diretrizes principais desta política “mobilizar e apoiar entidades da sociedade civil na discussão e na implementação de ações públicas de segurança alimentar e nutricional”.
Extinção dos ministérios do Trabalho, da Cultura, das Cidades, Esportes e Integração Racial;
Deixaram de ser tema de pastas de primeiro escalão as pólíticas de cotas em universidades e concursos, programas de bolsa e incentivo ao esporte amador, políticas de geração de emprego, combate à informalidade e ao trabalho escravo e de incentivo a cultura, entre outras.
No mês passado, o presidente esboçou uma explicação sobre o que o leva a extinguir a pasta do Trabalho:
“Essa pasta do Trabalho, ela é de recordações aqui que não fazem bem à sociedade. Funcionava como um sindicato do trabalho, e não como o Ministério do Trabalho. Nenhum trabalhador vai perder seus direitos, até porque todos estão garantidos no artigo 7º da Constituição. Nenhum trabalhador vai ser prejudicado, tendo em vista a não existência mais do Ministério do Trabalho.”
Redução no aumento do Mínimo e fim da política de valorização real do salário
O presidente Jair Bolsonaro assinou decreto na noite do dia 1º de janeiro fixando o valor do salário mínimo para 2019 em 998 reais. A previsão de Orçamento deixada pelo Congresso Nacional previa que seriam 1006 reais. Mudanças em prévias de índices inflacionários justificaram a redução imposta pelo presidente da República.
Este reajuste marca o fim da chamada política de valorização real do salário mínimo, que durou 11 anos. Em 2007, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva criou uma política permanente de valorização do salário mínimo até 2023. Uma estruturação de longo prazo para a recuperação do valor do piso nacional.
Categorias: Política
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