Candidato ao Governo de SP sofre atentado a tiros, diz polícia
Informações foram publicadas nas redes sociais de Major Costa e Silva. Carro do candidato foi alvo de tiros e caiu em um rio na estrada Mauá-São Paulo
Kaique Dalapola, do R7
Veículo de candidato caiu em um rio
Divulgação/Facebook Campanha
O candidato ao Governo de São Paulo Major Costa e Silva (DC) sofreu um atentado a tiros enquanto voltava de uma agenda de campanha na noite desta quarta-feira (3), na região do ABC Paulista. As informações preliminares dadas pela polícia também foram publicadas nas redes sociais do candidato.
Segundo informações publicadas no Facebook de Costa e Silva, homens em motos fecharam o veículo que o candidato estava enquanto passava na estrada Mauá-São Paulo e atiraram contra o carro. O candidato não foi ferido.
O motorista identificado como Capitão Munhoz teria sido atingido e o veículo capotou e caiu em um rio. O capitão, que seria o coordenador de campanha de Costa e Silva, estaria com um colete balístico.
O candidato ainda teria atirado contra os homens nas motos, mas os suspeitos conseguiram fugir do local.
Candidato Costa e Silva foi vítima de atentado em SP
Reprodução/Facebook
A equipe de campanha do candidato disse, pelas redes sociais, que as duas vítimas estão fora de perigo, com leves escoriações. Os dois foram levados para um hospital na região do ABC Paulista, mas “por questão de segurança nos foi solicitado o sigilo do nome do hospital”.
O candidato tem 41 anos e é major do Exército. Segundo pesquisa divulgada nesta quarta-feira pelo Ibope, o Major Costa e Silva é o quinto colocado para o Governo paulista, com 3% das intenções de voto.
De acordo com informações do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), uma das propostas de governo de Costa e Silva é "o resgate e a proteção dos valores éticos da Família e a satisfação plena de suas necessidades".
O candidato não tem nenhum bem declarado no TSE e recebeu um total de R$ 25.358,00 para a campanha.
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Desembargador nega liminar para soltar acusados de chacina em Florianópolis
O desembargador Carlos Alberto Civinski, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), negou liminar em pedido de habeas corpus apresentado pela defesa de um dos acusados de cometer a chacina que deixou cinco pessoas mortas em Florianópolis, em julho passado. Quatro das vítimas eram da mesma família.Em decisão publicada nesta terça-feira, 2, o desembargador afirmou que não há, no pedido apresentado pela defesa, "uma situação de perigo de grave lesão ou difícil reparação" para justificar uma liminar pelo habeas corpus. "Motivo pelo qual a apreciação deverá ser efetuada pelo Órgão Colegiado, a quem compete prestação jurisdicional buscada por meio desta ação", determinou.A medida envia para o colegiado do TJSC a análise sobre o pedido de soltura. Apesar de ter sido apresentado em nome de apenas um dos acusados, os outros dois suspeitos assinam o habeas corpus como partes interessadas, sendo afetados pela decisão do tribunal.A reportagem tentou contato com o advogado responsável pelo pedido, mas não obteve resposta.A chacina ocorreu em julho numa pousada do bairro Canasvieiras, distrito ao norte de Florianópolis. No local foram encontrados os corpos do empresário Paulo Gaspar Lemos, 78 anos, e seus três filhos, Paulo Junior, 51, Katya Gaspar Lemos, 50 e Leandro Gaspar Lemos, 44. O sócio da família, Ricardo Lora, 39, também foi morto no crime.Segundo a Polícia Cívil, a chacina se estendeu por quase seis horas, período no qual as vítimas foram torturadas. Os corpos foram encontrados com as mãos amarradas para trás e em cômodos diferentes do prédio. A tese dos investigadores é que o crime foi motivado por dívidas.Os suspeitos foram presos em agosto. Às vésperas do feriado de 7 de setembro, o Ministério Público de Santa Catarina apresentou denúncia contra o trio e pediu a conversão das prisões temporárias em preventivas. A Justiça aceitou o pedido.De acordo com Marcos Aurélio de Melo, advogado da defesa de um dos acusados, a denúncia contra o seu cliente não descreveu efetivamente os fatos ocorridos no dia do crime. "Houve imputação de delitos para todos (os acusados) sem discriminação da atuação de cada um (no crime). O meu cliente não teve participação nas mortes. Ele saiu do local antes do cometimento dos assassinatos", disse.A reportagem tentou contato com os dois advogados que defendem os outros dois suspeitos, mas não obteve retorno.Estrondo provoca correria e deixa feridos no shopping JK Iguatemi
Um estrondo na praça de alimentação do shopping JK Iguatemi, na Vila Olímpia, zona sul de São Paulo, provocou correria dentro do estabelecimento no início da tarde desta quarta-feira, 3. Quatorze pessoas ficaram feridas, duas delas precisaram ser levadas para hospitais na região.Segundo o JK Iguatemi, o estrondo foi provocado por um incidente na cozinha do General Prime Burguer. O barulho assustou clientes que almoçavam na praça de alimentação, que deixaram o local às pressas. Durante a correria, quatorze pessoas sofreram lesões ortopédicas, como torção no pé, e foram socorridas pela unidade de primeiros socorros do shopping."A situação foi controlada rapidamente", informa o JK Iguatemi, em nota.Entre os feridos, duas pessoas foram encaminhadas para hospitais na região para uma avaliação médica das lesões. Nenhum caso foi de gravidade.O General Prime Burguer informou, por nota, que o estrondo foi provocado por um disparo acidental do sistema de CO2, responsável pela alimentação do exaustor do restaurante. O estabelecimento foi fechado logo após o acidente e ainda não há confirmação se será reaberto nesta quinta-feira, 4.Ibope: Skaf cai 3 pontos, mas segue tecnicamente empatado com Doria
Doria, Skaf e França são os três mais citadosMontagem/R7Os candidatos João Doria (PSDB) e Paulo Skaf (MDB) seguem empatados na disputa pelo governo de São Paulo, segundo pesquisa Ibope divulgada na tarde desta quarta-feira (3).Na comparação com o último levantamento, Doria oscilou dois pontos para cima e agora aparece com 24%, enquanto Skaf caiu três pontos e está com 21%. Os números configuram empate técnico, já que a margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.Atrás deles aparece o governador Márcio França (PSB), que, assim como Doria, oscilou dois pontos para cima: tinha 12% e passou para 14%. Luiz Marinho (PT), outro que oscilou positivamente dois pontos, vem em seguida com 8%.Atrás deles, Major Costa e Silva (DC) pontua 3%. Marcelo Candido (PDT), Prof. Claudio Fernando (PMN), Rodrigo Tavares (PRTB), Rogerio Chequer (Novo) e Professora Lisete (PSOL) têm 1% cada. Os candidatos Toninho Ferreira (PSTU) e Lilian Miranda (PCO) não pontuaram.O Ibope também pesquisou como seria um segundo turno entre Doria e Skaf. Nesse cenário, Skaf ficaria com 37%, empatado tecnicamente com Doria, que teria 36%. Os números mostram uma melhora de Doria - ele aparecia com 31% na última pesquisa. Já o candidato do MDB oscilou dois pontos para baixo em relação ao último levantamento. Brancos e nulos são 20% e outros 7% não souberam responder.Márcio França perderia para Skaf por 40% a 30% e estaria em empate técnico com Doria (38% a 36% para o tucano). É a primeira vez em que cenários com o candidato do PSB foram pesquisados.Se considerada a intenção de voto espontânea, quando os nomes dos candidatos não são apresentados aos entrevistados, Doria subiu de 9% para 13% em relação à última pesquisa. Skaf segue empatado tecnicamente com o tucano, com 10%, mesmo valor da pesquisa anterior.O terceiro lugar é de Márcio França, com 7% das intenções, oscilação positiva de um ponto em comparação ao levantamento anterior. Luiz Marinho tem 3%. Brancos e nulos somaram 17%; entrevistados que não souberam ou não quiseram responder foram 45%.RejeiçãoA rejeição ao candidato tucano caiu quatro pontos, para 29%, mas continua sendo a maior. O segundo mais rejeitado é Luiz Marinho, que tem 20%, dois pontos a mais que no último levantamento. A taxa de Skaf oscilou um ponto para baixo e agora está em 18%. Major Costa e Silva e Toninho Ferreira têm a mesma rejeição: 12%. Márcio França aparece com um ponto a menos em comparação com a última pesquisa e agora tem 10%.Em seguida, estão Professora Lisete (9%), Marcelo Candido (9%), Lilian Miranda (9%), Rodrigo Tavares (8%), Rogerio Chequer (8%) e Professor Claudio Fernando (7%). Outros 23% dos entrevistados não souberam ou preferiram não responder e 7% disseram que poderiam votar em qualquer candidato.SenadoO líder das pesquisas para o Senado, Eduardo Suplicy (PT), continua a tendência de queda que havia apresentado nos últimos três levantamentos. O petista oscilou dois pontos para baixo e agora tem 26% das intenções de voto. No seu auge, registrado no dia 10 de setembro, o candidato pontuou 31%.A disputa para a segunda vaga permanece embolada. Mara Gabrilli (PSDB) está numericamente à frente, com 17% — dois a mais que na pesquisa do dia 25 de setembro. Outros dois candidatos apresentaram índice de 14%: Major Olímpio (PSL), que tem um ponto a menos; e Mario Covas Neto (Podemos), que oscilou um ponto para cima. O destaque é Tripoli (PSDB), que subiu três pontos e agora tem 13%. Maurren Maggi (PSB), que tinha 9%, agora aparece com 10%.Outros candidatos atingiram no máximo 5%. Brancos e nulos chegam a 23% para a segunda vaga e 17% para a primeira. Entre os entrevistados, 37% não sabem ou preferiram não responder.A pesquisa foi realizada nos dias 30 de setembro a 2 de outubro de 2018. Foram entrevistados 2.002 eleitores em 97 municípios. A margem de erro máxima estimada é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança utilizado é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral, considerando a margem de erro. O levantamento foi contratado pelo Estado e pela TV Globo e está registrado no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) sob o protocolo Nº SP-08219/2018 e no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o protocolo BR-07211/2018.Conheça 7 mitos sobre as urnas eletrônicasPF apreende 435 kg de cocaína que sairia de Santos para a Bélgica
Sacos com drogas apreendidas no Porto de SantosReproduçãoUma fiscalização da Polícia Federal e da Receita Federal interceptou, nesta quarta-feira (3), 435 kg de cocaína em um contêiner no Porto de Santos, no litoral de São Paulo.De acordo com a Polícia Federal, ninguém foi preso porque o entorpecente já estava distribuído em 18 sacos de rafia misturados na carga de propileno (substância química legal) que tinha como destino o Porto de Antuérpia, na Bélgica.A Polícia Federal instaurou um inquérito para investigar o responsável por colocar a droga para ser enviada para o país europeu.Dois dias antes, na segunda-feira (1º), oito estivadores, que trabalharam na colocação e retirada de cargas das embarcações, foram detidos com cerca de 30 kg de cocaína.Segundo a PF, os oito homens estavam com o entorpecente escondido na roupa. Eles colocariam as drogas em contêineres que também iriam para países da Europa.Todos eles devem responder por tráfico internacional de drogas. A Polícia Federal abriu inquérito para investigar o crime.Apreensões de cocaínaOs dados mais atualizados da Polícia Federal aponta que a instituição apreendeu 41,4 toneladas de cocaína. Em todo ano de 2017, a PF apreendeu 48 toneladas da droga.Balconista de farmácia receberá adicional por aplicar injeções, decide Tribunal
Os ministros da Oitava Turma do Tribunal Superior do Trabalho determinaram o pagamento do adicional de insalubridade a uma balconista da Raia Drogasil S.A. que aplicava medicamentos injetáveis em clientes. A decisão segue entendimento firmado pelo TST sobre a matéria.As informações foram divulgadas no site do TST - Processo: RR-11338-09.2015.5.15.0064Na reclamação trabalhista, Agda Silva Costa contou que foi contratada como encarregada de loja e, mais tarde, passou à função de balconista e começou a aplicar injeções. Ao pedir o adicional de insalubridade, Agda alegou ainda que fazia a limpeza da loja e da sala de aplicação.O adicional foi deferido pelo juízo da Vara do Trabalho de Itanhaém (SP), mas o Tribunal Regional do Trabalho (sediado em Campinas/SP) excluiu o benefício da condenação por entender que a aplicação de injeções não era atividade habitual e permanente da balconista.Contra essa decisão, a funcionária recorreu ao TST.Ao examinar o recurso de revista, a relatora, ministra Maria Cristina Peduzzi, destacou que a Subseção I Especializada em Dissídios Individuais (SDI-1), órgão que uniformiza a jurisprudência das Turmas do TST, entende que é devido o pagamento do adicional de insalubridade, em grau médio, ao empregado de farmácia que aplica medicamentos injetáveis em clientes.O entendimento se fundamenta no Anexo 14 da Norma Regulamentadora 15 do Ministério do Trabalho, que menciona "trabalhos e operações em contato permanente com pacientes, com animais ou com material infectocontagiante em hospitais, serviços de emergência, enfermarias, ambulatórios, postos de vacinação e outros estabelecimentos destinados aos cuidados da saúde humana".Por unanimidade, a Turma deu provimento ao recurso de revista e condenou a Raia Drogasil ao pagamento do adicional de insalubridade apenas em relação à aplicação de medicamento injetáveis, restabelecendo a sentença nesse ponto.COM A PALAVRA, RAIA DROGASILPosição oficial da Raia Drogasil:"A RD informa que o caso não transitou em julgado e que a empresa ingressou com recurso competente."Ex-policial preso por integrar grupo de extermínio pede transferência
O ex-policial preso foi transferido para o CDP 3 de Pinheiros, em São PauloDivulgação/SAPO TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) determinou, nesta terça-feira (3), que o mandado de segurança com pedido de liminar realizado pela defesa de um ex-policial civil suspeito de integrar um grupo de extermínio com atuação em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, para que continue a cumprir pena na Penitenciária 2 de Tremembé seja encaminhado ao Decrim (Departamento de Execuções Criminais), no Fórum da Barra Funda.O pedido de liminar, realizado pelo advogado César Augusto Moreira, questionou a SAP (Secretaria de Administração Penitenciária) o motivo pelo qual foi realizada a transferência do ex-policial da Penitenciária 2 de Tremembé para o CDP 3 (Centro de Detenção Provisória) de Pinheiros, em São Paulo.O advogado afirma que ele está preso no CDP juntamente a presos comuns que, segundo ele, seriam membros de organizações criminosas. "Na condição de ex-policial civil, tem o direito de ser custodiado no presídio da Polícia Civil ou de permanecer para Penitenciária 2 de Tremembé, onde já cumpre pena há quase oito anos."No dia 28 de maio desse ano, segundo a defesa do ex-policial, ele foi retirado da penitenciária e enviado para o CDP de Pinheiros. No documento elaborado pela defesa, o advogado alega que o diretor da Unidade Prisional de Tremembé teria dito que o ex-policial não havia cometido nenhuma falta administrativa que justificasse a transferência.A defesa afirma ainda que o presídio de Tremembé “proporcionava a segurança necessária, vez que, por ser ex-policial civil, não pode ele ser colocado em qualquer espaço, misturado com presos comuns. Tal ato põe em risco a sua vida.” O ato de transferência, segundo a defesa, ignora a estabilidade do preso e o retira de um espaço em que trabalhava e o transporta para outro.“Antes a condição de ex-policial civil e acusado de ser chefe de grupo de extermínio que matava marginais, o impetrante, como todos os demais presos que se encontram em situação idêntica, tem direito de ser mantido custodiado na Penitenciária II de Tremembé, que possui ala destinada a contenção de policiais e ex-policiais”, descreve o pedido de liminar da defesa.Crimes de extermínioO ex-policial civil é acusado de ter assassinado dois outros policiais, Ronaldo Almeida Silva e Leonel Jesus Ilha da Silva, na noite de 19 de julho de 2005, na cidade de Rivera, no Uruguai. Ele também é suspeito de ter ocultado os cadáveres, enterrando ambos em covas improvisadas, nas proximidades de um motel em uma estrada.Em decisão do TJ-SP de 26 de julho de 2018, o relator negou o pedido de um novo julgamento feito pelo ex-policial civil. "Era conhecido por fazer parte de um grupo de extermínio em Ribeirão Preto, fugiu da cadeia pública, deixando de responder pelos crimes a ele imputados", escreveu."Foi residir em um país vizinho, associando-se a quadrilhas criminosas, corrompendo autoridades brasileiras. Atraiu dois policiais brasileiros para o Uruguai e lá os executou impiedosamente, a mando da quadrilha, ocultando seus cadáveres em solo estrangeiro. Mais uma vez permaneceu foragido e em Plenário, tentou a todo instante se passar por vítima."O casoO ex-policial é acusado de ter agido, com ajuda de terceiros, para matar dois ex-policiais civis no estado do Rio Grande do Sul que teriam exercido atividades ilícitas a mando de um fazendeiro uruguaio.Os policiais dariam apoio a caminhões da propriedade do fazendeiro para ingressar em solo brasileiro transportando mercadorias ilícitas, sem que fossem detidas pela fiscalização.“Dias antes dos fatos, um caminhão (do fazendeiro), repleto de mercadorias de origem ilícita foi interceptado e apreendido pela polícia brasileira. Desconfiado de que teriam sido as vítimas as pessoas que o teriam denunciado”, diz o documento do TJ-SP. O fazendeiro, processado pela Justiça uruguaia, teria prometido pagar recompensa em dinheiro caso o ex-policial matasse os envolvidos.Em sentença proferida em fevereiro desse ano, em Ribeirão Preto, o ex-policial civil foi condenado a 56 anos de prisão pela morte de Tatiana Assuzena, de 24 anos, ocorrida em março de 2004. Acusado de integrar um grupo de extermínio, Guimarães já havia sido sentenciado por outros homicídios cujas penas somam mais de 200 anos de cadeia.Outro ladoA Secretaria da Administração Penitenciária informou, por meio de nota, que o ex-policial deu entrada no Centro de Detenção Provisória (CDP) III de Pinheiros no dia 28 de maio desse ano, às 11h, proveniente da Penitenciária II "Dr. José Augusto César Salgado" de Tremembé. "A transferência de presos é uma decisão administrativa e o CDP III de Pinheiros dispõe de pavilhão específico que atende o perfil do preso em questão."A reportagem também tentou entrar em contato com o advogado do ex-policial para questionar a defesa sobre a decisão do TJ-SP, mas não obteve retorno até a publicação a matéria.Dor nas costas é a quinta maior causa de afastamento do trabalho, diz estudo
As dores nas costas são a quinta maior causa de afastamento no trabalho por mais de 15 dias no país, atrás apenas de casos de fraturas. No ano passado, foram 12.073 casos de dorsalgia, como são conhecidas as dores nas costas - 6,13% de um total de 196.754 afastamentos.Os dados foram divulgados pela Assessoria de Imprensa do Ministério do Trabalho.Em 2017, os casos de afastamento por dorsalgia só ficaram atrás das fraturas de punho e mão (22.668 ocorrências), de pernas, incluindo tornozelo (16.911), de pé (12.873) e de antebraço (12.327).Em sete Estados, porém, a dorsalgia é a primeira causa de afastamento, incluindo lesões por acidentes de trabalho - Acre, Alagoas, Maranhão, Pará, Pernambuco, Piauí e Rondônia.É considerada dorsalgia qualquer tipo de dor nas costas. A mais comum é a lombar, segundo o auditor-fiscal do Trabalho Jeferson Seidler. "O problema geralmente tem origem muscular ou nos ligamentos, mas as hérnias de disco intervertebral também têm impacto importante", diz.O auditor afirma que as atividades que envolvem movimentação manual de cargas estão entre as que mais oferecem risco. Em seguida aparecem as funções em que o trabalhador permanece por longos períodos na mesma posição.Entre as ocupações que geram mais afastamentos por dores nas costas, entre aquelas com mais de 50 mil vínculos empregatícios, estão as de entrega de correspondências, transporte rodoviário de longas distâncias, fabricação de automóveis, frigoríficos, comércio atacadista de bebidas, coletas de resíduos, construção civil e atividades de atendimento hospitalar."A área hospitalar, por exemplo, sempre é citada em estudos sobre dorsalgias ocupacionais, devido principalmente às movimentações de pacientes acamados", afirma Jeferson Seidler.PrevençãoPara diminuir os riscos de trabalhadores com dores nas costas, o ambiente de trabalho deve ser organizado de maneira a oferecer as melhores condições possíveis, levando em conta itens como as normas de produção, ritmo de trabalho, tempo em que o funcionário permanece naquele espaço e conteúdo das tarefas.Os parâmetros para um ambiente de trabalho considerado saudável constam na Norma Regulamentadora 17, sobre a ergonomia.De acordo com o documento, a organização do local deve permitir "a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente".Entre as medidas adicionais e complementares para reduzir os riscos de dorsalgia estão fazer pausas para descanso e exercícios de alongamento e aquecimento ou ginástica laboral.Especialmente as ocupações que exigem esforço físico ou longos períodos em uma mesma posição, os alongamentos devem ser realizados antes e depois do trabalho.MP apreende peças arqueológicas que estavam à venda na internet
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e a Polícia Militar de Meio Ambiente do estado apreenderam nesta quarta-feira, 3, cerca de 50 peças arqueológicas que podem estar ligadas à última batalha da chamada Revolução Liberal de 1842, confronto entre liberais e conservadores ocorrido em Minas Gerais e São Paulo. O material estava sendo comercializado na internet.Segundo informações do Ministério Público, foram apreendidos 60 itens, incluindo moedas do período Imperial, botões, fragmentos de armas de fogo, 04 projéteis de artilharia, cravos, fivelas, espelhos de fechaduras e alguns artefatos de uso ainda desconhecido. o material foi apreendido no bairro Camargos, em Belo Horizonte. As peças teriam sido retiradas do sítio Recanto dos Bravos, em Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, uma das cidades mineiras em que houve combate durante o movimento.O Recanto dos Bravos faz parte de área verde do bairro Córrego das Calçadas, de preservação permanente, e é tombado pelo município de Santa Luzia como patrimônio cultural desde 1989, ainda segundo informações do Ministério Público. A promotoria afirma que três pessoas, cujas identidades não foram reveladas, estão sendo investigadas. O processo criminal foi aberto pelo MP em setembro deste ano depois de denúncias sobre a ocorrência de saques realizados no local da batalha. O material apreendido será periciado por especialistas em História e arqueologia.A Revolução Liberal de 1842 teve início com a decisão do Gabinete de Dom Pedro II, composto pelo Partido Conservador de dissolver em 1º de maio de 1842, o parlamento eleito, de maioria liberal, que tomaria posse dois dias depois. A última batalha, que teve Duque de Caxias derrotando os liberais, ocorreu em Santa Luzia em 20 de agosto daquele ano.