segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Polícia encontra corpo de PM desaparecida em SP


Polícia encontra corpo de PM desaparecida em SP

Juliane Santos, 27 anos, desapareceu em Paraisópolis; ela teria levado dois tiros após sumiço de celular em bar.

Por Bruno Tavares e César Tralli, TV Globo, São Paulo
 
Corpo foi encontrado dentro de um carro na Zona Sul de SP (Foto: Bruno Tavares/TV Globo)Corpo foi encontrado dentro de um carro na Zona Sul de SP (Foto: Bruno Tavares/TV Globo)
Corpo foi encontrado dentro de um carro na Zona Sul de SP (Foto: Bruno Tavares/TV Globo)
A Polícia Militar encontrou o corpo da policial feminina Juliane dos Santos Duarte dentro do porta-malas de um carro, por volta das 19h50 desta segunda-feira (6), na Rua Cristalino Rolim de Freitas, no Bairro Campo Grande, na Zona Sul de São Paulo. A informação foi confirmada pelo coronel Marcelo Salles, comandante geral da PM.
Segundo informações da corporação, uma calça camuflada como a que a policial usava também estava no veículo.
Juliane está sumida desde quarta-feira passada, quando na favela para comemorar o nascimento do bebê de um casal de amigos. Em seguida, foi para um bar com amigas e lá, bandidos descobriram que ela é PM.
Uma testemunha disse que, por vor volta das 3 horas, ao retornar do banheiro de um bar, ela teria escutado alguém reclamar do sumiço de um aparelho celular. Neste momento, “sacou a arma da cintura e colocou sobre a mesa, dizendo que ninguém sairia do local até que o celular aparecesse, se identificando como policial”.
Cerca de 40 minutos depois, de acordo com as amigas que estavam com Juliane no bar, quatro homens invadiram o local, sendo três encapuzados, portando armas de fogo. A integrante da corporação teria sido abordada e questionada se era a policial. Os encapuzados teriam atirado nela duas vezes. Em seguida, ela foi levada com os homens.
Polícia Militar isola área onde corpo foi encontrado em carro na Zona Sul de SP (Foto: Bruno Tavares/TV Globo)Polícia Militar isola área onde corpo foi encontrado em carro na Zona Sul de SP (Foto: Bruno Tavares/TV Globo)
Polícia Militar isola área onde corpo foi encontrado em carro na Zona Sul de SP (Foto: Bruno Tavares/TV Globo)

Recompensa

As polícias Civil e Militar continuam as buscas pela soldado Juliane Santos Duarte, de 27 anos, que desapareceu na favela de Paraisópolis, na Zona Sul de São Paulo, após encontrar amigos em um bar na comunidade na última semana.
A Secretaria de Estado de Segurança Pública ofereceu uma recompensa de R$ 50 mil por informações que levem à descoberta do paradeiro da policial. A ligação pode ser feita para o Disque Denúncia no número 181, e a privacidade é garantida.
Ele foi preso em flagrante por porte ilegal de armas e dinheiro sem procedência, mas a participação dele no desparecimento da soldado acabou sendo descartada na manhã desta segunda (6).
Secretaria da Segurança oferece R$ 50 mil de recompensa por informações da PM desaparecida
Vídeo mostra homem deixando moto de PM desaparecida em SP

Moto encontrada

moto dela foi achada na quinta-feira em Pinheiros, na Zona Oeste de São Paulo.
Câmeras de segurança flagraram um homem deixando a moto no local, sendo escoltado por outros três suspeitos em outras duas motos.
polícia já identificou o homem que abandonou a moto dela, mas ele ainda não foi preso. A moto foi periciada pelo Instituto de Criminalística e por policiais do Instituto de Identificação de São Paulo. Eles encontraram impressões digitais que vão ajudar na investigação.
Juliane mora em São Bernardo do Campo com a mãe e a irmã, trabalha na Polícia Militar há dois anos, no turno da noite, e havia acabado de sair de férias. Seus colegas dizem que ela é disciplinada, dedicada e muito querida por todos.
Para tentar localizar Juliane, a polícia está usando equipes especializadas em matas e áreas de risco na comunidade de Paraisópolis. Cães farejadores foram levados para procurar pistas ao redor do bar onde a policial foi vista pela última vez. Neste sábado, equipes do comando de operações especiais entraram nos corredores da favela para checar informações de denúncias anônimas.
Polícia identifica homem que aparece com a moto da policial desaparecida em Paraisópolis
Policial Militar Juliane dos Santos, desaparecida em Paraisópolis (Foto: Reprodução/PM)Policial Militar Juliane dos Santos, desaparecida em Paraisópolis (Foto: Reprodução/PM)
Policial Militar Juliane dos Santos, desaparecida em Paraisópolis (Foto: Reprodução/PM

Depois de fuga em massa, 20 internos da Fundação Casa são recapturados na região

Depois de fuga em massa, 20 internos da Fundação Casa são recapturados na região

Corregedoria Geral instaurou sindicância para apurar circunstâncias da fuga

 6 AGO 2018 - 12h:15Por Marcus Pontes - de Ferraz
    

Trinta e quatro internos fugiram da unidade 1, da Fundação Casa de FerrazTrinta e quatro internos fugiram da unidade 1, da Fundação Casa de Ferraz / Arquivo/DS
Uma sindicância foi aberta para investigar a fuga de 34 internos da Fundação Casa (Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente) de Ferraz de Vasconcelos. Até o momento, 20 adolescentes foram recapturados. A Polícia Militar continua realizando buscas na região para encontrar o restante dos fugitivos.
A fuga em massa ocorreu nesse domingo (5), por volta das 17 horas. Os internos conseguiram escapar pelos fundos do prédio. Após a fuga, roubos foram realizados na área próxima à Fundação Casa I de Ferraz, principalmente na Estrada do Paiol e região. A polícia, porém, não confirmou se a onda de assaltos foi praticada pelos fugitivos.
As buscas foram realizadas durante toda a noite e madrugada, inclusive tendo apoio do helicóptero Águia da PM. Blitze foram montadas na região, com o objetivo de parar motoristas para alertá-los e, também, averiguar se algum adolescente era transportado. 
Segundo nota divulgada pela Fundação Casa, a unidade tem capacidade para abrigar 56 internos e estava com este número no momento da fuga. Além disso, o órgão disse que os adolescentes recapturados deverão passar por Comissão de Avaliação Disciplinar (CAD), a qual vai analisar possíveis sanções aos foragidos. Tanto os familiares dos internos como o Poder Judiciário foram informados da ocorrência, segundo texto divulgado pela Fundação

Comissão do Senado aprova ataque à estabilidade dos servidores

Comissão do Senado aprova ataque à estabilidade dos servidores


   



A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) do Senado aprovou, nesta quarta-feira, 4, o projeto de lei do Senado (PLS) 116/2017, que ataca a estabilidade no serviço público. Esse projeto de lei prevê a demissão de servidores públicos estáveis por “insuficiência de desempenho”. O projeto original, de autoria da senadora Maria do Carmo Alves (DEM-SE), previa a demissão de servidores que tivessem quatro avaliações de desempenho negativas consecutivas. O relatório do senador Lasier Martins (PSD-RS), relator do projeto na CCJ, tornou a proposta ainda pior para os servidores, prevendo apenas duas notas baixas consecutivas para o servidor perder o cargo. Desconsiderando até problemas de saúde que os servidores possam ter, o projeto estabelece que a insuficiência de desempenho relacionada a problemas de saúde e psicossociais não será óbice à demissão, se for constatada a “falta de colaboração” do servidor.
O Sintrajufe/RS é contrário ao projeto e tem acompanhado a tramitação do projeto de lei, inclusive a audiência pública sobre a matéria. A estabilidade existe para que servidores não sejam demitidos sempre que um novo governante é eleito e o protege de diversas pressões indevidas. Ela garante que a máquina do Estado não pare de funcionar quando houver troca de governos e é adotada, em maior ou menor grau, na maioria dos países. Demitir um servidor com base em uma avaliação de desempenho, que é subjetiva, abre ainda mais espaço para a perseguição aos servidores. Quem perde com isso não são apenas os servidores, mas a própria democracia.
Na sessão desta quarta na comissão, foram nove votos a favor do projeto – entre eles os dos senadores gaúchos Lasier Martins (PSD-RS) e Ana Amélia Lemos (PP-RS) – e quatro votos contrários. Confira a lista de votação AQUI. O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) apresentou voto em separado contrário ao projeto, mas foi derrotado. Em seu voto, Randolfe defende que no projeto “há dúvidas razoáveis” sobre o engajamento da coalização governista nesta matéria, “sobre seus fins políticos reais, direcionados, em alguma medida, a favorecer um expurgo arbitrário do serviço público”.
O texto ainda passará por mais três comissões no Senado: Comissão de Assuntos Sociais, pela Comissão de Direitos Humanos e Comissão de Transparência e Governança. A tramitação por essas comissões não estava prevista inicialmente, mas é resultado de requerimentos de senadores que foram aprovados após a pressão de servidores.
Para o diretor do Sintrajufe/RS Rafael Scherer, “quanto mais o governo Temer se envolve em escândalos de corrupção, mais ataca os servidores públicos. A quadrilha que hoje governa o país agora quer demitir servidores estáveis para colocar no lugar apadrinhados políticos ou terceirizados. A tendência é que esse projeto seja aprovado se não nos mobilizarmos imediatamente. Ganhamos tempo com a aprovação dos requerimentos para que o projeto tramite em mais três comissões, mas também é preciso uma reação à altura por parte dos servidores. As paralisações do dia 10 e do dia 27 de outubro serão fundamentais para barrarmos essa agressão à nossa estabilidade

Uma menor foi detida com drogas

Suspeita teria recebido R$ 100,00 para atuar como 'avião'. Abordagem ocorreu na Vila Antártica


Uma menor foi detida com drogas em Praia Grande, na noite de sábado (4). À polícia, ela afirmou ter sido contratada para agir como ‘avião’ por um desconhecido.


Uma viatura da Polícia Militar (PM) em patrulhamento se deparou com a jovem, de 17 anos, em atitude suspeita na Rua Valdemar Crevatim, na Vila Antártica, por volta das 23h30.


Ela carregava uma sacola e, ao ser abordada, se mostrou nervosa, o que chamou a atenção dos policiais. No interior, havia vários pinos com cocaína.


A menor relatou que tinha sido convencida por um homem desconhecido a buscar o invólucro no Caieiras e, depois, levá-lo ao Maxilândia para lhe entregar.


Pelo trabalho, havia recebido R$ 100. Foi lavrado ato infracional análogo ao crime de tráfico de drogas e a Vara da Infância e da Juventude acionada

domingo, 5 de agosto de 2018

Internos fazem fuga em massa da Fundação Casa de Ferraz de Vasconcelos




Internos fazem fuga em massa da Fundação Casa de Ferraz de Vasconcelos

Pelo menos 10 viaturas e o helicóptero Águia trabalhavam na noite deste domingo para recapturar os fugitivos. Fundação confirmou que contrato com empresa de segurança terminou no último dia 2, mas disse que serviços foram mantidos.

Por G1 Mogi das Cruzes e Suzano
 

Fundação Casa de Ferraz registra fuga de 35 internos  (Foto: Reprodução/TV Diário)Fundação Casa de Ferraz registra fuga de 35 internos  (Foto: Reprodução/TV Diário)
Fundação Casa de Ferraz registra fuga de 35 internos (Foto: Reprodução/TV Diário)
Trinta e quatro internos da Fundação Casa de Ferraz de Vasconcelos fugiram da unidade por volta das 17h deste domingo (5), a informação foi confirmada pela administração da unidade. Até as 19h, 15 deles haviam sido recuperados.
G1 recebeu a informação de que na última quinta-feira (2) terminou o contrato com a empresa responsável pela segurança da unidade.
A Fundação Casa informou que a questão contratual com a empresa de segurança patrimonial já foi direcionada ao setor competente e, na ausência dos vigilantes da empresa, os próprios servidores da Fundação, em regime de horas extras, estão assumindo os postos de vigilância externa.
Segundo a Polícia Militar, cerca de 10 viaturas e o helicóptero Águia participam das buscas pelos fugitivos. Parte da operação está concentrada em uma área de mata, para onde a maioria deles correu.
Ainda de acordo com a Fundação Casa, os internos renderam os seguranças e fugiram pelos fundos da unidade.
Uma equipe da corregedoria chegou ao local no começo da noite e abriu uma sindicância para apurar em que situação a fuga ocorreu.
G1 entrou em contato com a empresa Dunbar, que era responsável pela segurança da Fundação Casa de Ferraz, mas um funcionário informou que não tinha alguém que pudesse falar naquele momento, às 18h30 deste domingo