domingo, 5 de agosto de 2018

Internos fazem fuga em massa da Fundação Casa de Ferraz de Vasconcelos





Internos fazem fuga em massa da Fundação Casa de Ferraz de Vasconcelos

Pelo menos 10 viaturas e o helicóptero Águia trabalhavam na noite deste domingo para recapturar os fugitivos. Fundação confirmou que contrato com empresa de segurança terminou no último dia 2, mas disse que serviços foram mantidos.

Por G1 Mogi das Cruzes e Suzano
 

Fundação Casa de Ferraz registra fuga de 35 internos  (Foto: Reprodução/TV Diário)Fundação Casa de Ferraz registra fuga de 35 internos  (Foto: Reprodução/TV Diário)
Fundação Casa de Ferraz registra fuga de 35 internos (Foto: Reprodução/TV Diário)
Trinta e quatro internos da Fundação Casa de Ferraz de Vasconcelos fugiram da unidade por volta das 17h deste domingo (5), a informação foi confirmada pela administração da unidade. Até as 19h, 15 deles haviam sido recuperados.
G1 recebeu a informação de que na última quinta-feira (2) terminou o contrato com a empresa responsável pela segurança da unidade.
A Fundação Casa informou que a questão contratual com a empresa de segurança patrimonial já foi direcionada ao setor competente e, na ausência dos vigilantes da empresa, os próprios servidores da Fundação, em regime de horas extras, estão assumindo os postos de vigilância externa.
Segundo a Polícia Militar, cerca de 10 viaturas e o helicóptero Águia participam das buscas pelos fugitivos. Parte da operação está concentrada em uma área de mata, para onde a maioria deles correu.
Ainda de acordo com a Fundação Casa, os internos renderam os seguranças e fugiram pelos fundos da unidade.
Uma equipe da corregedoria chegou ao local no começo da noite e abriu uma sindicância para apurar em que situação a fuga ocorreu.
G1 entrou em contato com a empresa Dunbar, que era responsável pela segurança da Fundação Casa de Ferraz, mas um funcionário informou que não tinha alguém que pudesse falar naquele momento, às 18h30 deste domingo

Abuso de autoridade: Promotor da voz de prisão à Agente de Segurança Socioeducativo

Abuso de autoridade: Promotor da voz de prisão à Agente de Segurança Socioeducativo

Um dos homens se pronunciou alegando que era promotor e pediu para o servidor abrir o portão.
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Nesta sexta-feira (03), por volta volta das 22:00hs, o promotor de justiça Jefferson Marques Costa agiu com abuso de autoridade contra um Agente de Segurança Socioeducativo em seu local de trabalho, na Unidade de Internação Masculina Sentenciada I.
Conforme consta no boletim de ocorrência e foi apurado com servidores que estavam presentes no dia do fato, o servidor ouviu três batidas no portão e foi averiguar, e, ao abrir o portão, se deparou com quatro pessoas, sendo três homens e uma mulher. A mulher trajava calça Legging e sandalhas tipo havaianas.
Um dos homens se pronunciou alegando que era promotor e pediu para o servidor abrir o portão, repetindo por 3 vezes contínuas a mesma ordem. Como de praxe e em cumprimento ao Art. 5º da portaria 1601/GAB/SEJUS, que normatiza sobre as visitas das autoridades no âmbito das unidades socioeducativas, o servidor solicitou a identificação dos mesmos para adentrarem na unidade.
Para a surpresa do servidor, nenhum deles quiseram se identificar, oportunidade em que o Agente de Segurança solicitou que aguardassem enquanto entrava em contato com o diretor da Unidade, porém, o promotor que se recusou a se identificar, se exaltou por não concordar em aguardar, e, agindo com total abuso de autoridade, deu voz de prisão para o servidor em seu próprio local de trabalho, alegando que o servidor lhe havia desacatado ao virar as costas para fazer uma ligação telefônica. Ao passarem pelo detector de metal, o aparelho emitiu um sinal sonoro, os dois homens que estavam acompanhando o promotor estavam armados, mesmo assim não quiseram se identificar.
O promotor Jefferson acionou uma guarnição da Polícia Militar para conduzir o servidor até a central de polícia e quando os PMs chegaram na Unidade, a todo tempo, o promotor pedia para os policiais algemarem o Agente, sempre agindo com abuso de autoridade, porém, os policiais, verificando que não era o caso, não acataram o pedido do promotor, deixando o servidor sem algemas.
Na central de polícia, foi descoberto que os dois homens que estavam acompanhando  o promotor também eram policiais militares.
O SINGEPERON repudia veemente a atitude tomada, o ato de abuso de autoridade do promotor Jefferson Marques Costa, por agir de forma que não condiz com a sua profissão, e ainda, por faltar com a verdade em ocorrência policial, falando inverdades contra o servidor para prejudicá-lo. Em momento algum na ocorrência feita pelo promotor, ele mencionou qual foi o desacato ou palavras ofensivas proferidas pelo servidor. Também não há o que se falar em desacato, pois o servidor não sabia que o tal era promotor, pois o mesmo não se identificou como promotor, inclusive os servidores tinham conhecimento do promotor titular que sempre visita a unidade, o promotor Jefferson não é conhecido pelos servidores, desta forma, teriam que passar pelos procedimentos, conforme citato acima no art. 5° da portaria 1601.
Conforme propostas de campanha, a assessoria jurídica do SINGEPERON acompanhou o servidor na central de polícia e prestará assistência em todos os procedimentos que houver, assim como, adotará as medidas necessárias contra o abuso de autoridade praticado.