quinta-feira, 21 de junho de 2018

Servidores dos ex-territórios vão para União e custarão R$ 500 milhões em 2018

Servidores dos ex-territórios vão para União e custarão R$ 500 milhões em 2018

Nova lei regulamenta a transferência de servidores dos ex-territórios de Roraima, Amapá e de Rondônia para os quadros da União. Em 2018, transposição de funcionários custará R$ 500 milhões

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Servidores dos ex-territórios serão transferidos para o quadro da União | Valdenio Vieira/PR
Servidores dos ex-territórios serão transferidos para o quadro da União Valdenio Vieira/PR
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Os servidores dos ex-territórios de Roraima, Amapá e de Rondônia serão transferidos para os quadros da União. Mas essa mudança vai obedecer aos limites financeiros previstos no Orçamento de cada ano, afirmou o Ministério do Planejamento.
O presidente Michel Temer sancionou na terça-feira (19) com vetos a lei 13.681/18, que autoriza a transferência. A norma regulamenta três emendas constitucionais que dispuseram sobre o tema, a mais recente delas promulgada em 2017.
Para este ano, a despesa destinada à transposição dos funcionários é de R$ 500 milhões. Mesmo quem tiver o pedido deferido pela comissão encarregada de analisar os casos poderá ter de aguardar a transferência ser efetivada. “Todos os anos haverá previsão para a ação”, destacou o Planejamento.
A pasta defendeu os vetos de Temer, que impedem a extensão do benefício a outras carreiras, como policial militar, o que provocaria um “aumento em número desconhecido” da quantidade de servidores que poderiam pedir a migração às custas do governo Federal.
Os vetos de Temer inviabilizaram a transferência de policiais militares e de servidores e empregados da administração direta e indireta admitidos nos quadros de Rondônia até a data de posse do primeiro governador eleito, 15 de março de 1987. Também não foram alcançados pela lei servidores da Secretaria de Segurança Pública do Amapá que tiveram o provimento dos cargos em agosto de 1993.

Incorporações

Para ingressar nos quadros da União, os servidores terão os processos avaliados pela Comissão Especial dos Ex-Territórios (Ceext), a partir de solicitação individual do interessado. Até 31 de maio, a comissão havia recebido 66,5 mil processos e avaliado 24,9 mil. Desses, 10 mil pedidos foram deferidos e 6 mil servidores transpostos.
Em março, reportagem da Gazeta do Povo mostrou que cada um desses servidores dos ex-territórios custam, em média, R$ 80 mil por ano para a União, considerando apenas salário, terço de férias e 13.º. Na época, havia mais de 80 cargos diferentes ocupados pelos servidores transpostos. A média salarial desses servidores é de R$ 6 mil mensais, sem considerar férias e 13.º.
No início do mês, o jornal O Estado de S. Paulo e o Broadcast (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado) mostrou que cálculos internos do governo estimavam que a folha de pessoal da União aumentaria em cerca de 30 mil, com impacto que pode ultrapassar R$ 2 bilhões, caso não fossem aplicados os vetos. O Congresso havia aprovado versão mais generosa da medida provisória sobre o tema e ampliou o rol dos servidores que poderiam pedir mudança para a estrutura federal

Temer tira recursos da Educação em nome da Segurança. Ache o erro da frase

Temer tira recursos da Educação em nome da Segurança. Ache o erro da frase

Leonardo Sakamoto
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Michel Temer participa da abertura da Expozebu. Foto: Joel Silva/Folhapress
O governo Temer vai retirar quase R$ 1 bilhão da educação para financiar a área de segurança pública. Mais especificamente do financiamento estudantil para o ensino superior (Fies), o que foi decidido via Medida Provisória. O que é uma loucura.
Bora desenhar:
1) O objetivo da segurança pública é prevenir e combater a violência.
2) Entre as causas da violência estão a falta de perspectivas e de oportunidades entre os jovens, aliada a uma gigantesca vulnerabilidade social e uma desigualdade crônica na efetivação de direitos.
3) A educação é reconhecida como um dos principais instrumentos para trazer perspectivas e oportunidades aos jovens, corrigir a vulnerabilidade social e reduzir a desigualdade na efetivação de direitos.
Ou seja, a qualidade da segurança pública de um país está diretamente relacionada à da educação que oferece à população. Quanto mais você gasta em educação, menos precisará gastar em segurança pública. Como disse o antropólogo, escritor, educador e político Darcy Ribeiro, na década de 80, se não construirmos escolas, em 20 anos, faltará dinheiro para construir presídios.
Apesar dessa relação estar largamente comprovada a ponto de nortear as políticas de segurança pública de uma série de democracias, parece que o governo Temer quer coloca-la à prova.
E não quer apenas pagar para ver, mas está aumentando a aposta. Os cortes, que reduzem consideravelmente recursos das loterias federais, também vão atingir os ministérios da Cultura e do Esporte e o financiamento de instituições como a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae).
O que não faz sentido algum uma vez que a promoção da cultura e do esporte entre jovens e crianças é fundamental para reduzir sua vulnerabilidade.
Reportagem de Angela Boldrini, da Folha de S.Paulo, desta quinta (21), afirma que, dos recursos de loterias que ajudam a compor o orçamento da educação, serão destinados não mais uma fatia da arrecadação, mas os prêmios que não forem buscados pelos ganhadores e caducarem.
O financiamento público do ensino superior beneficia, principalmente, os filhos das famílias mais pobres – uma vez que os filhos das mais ricas tendem a ficar com as melhores vagas das universidade públicas porque tiveram recursos para se prepararem para os vestibulares.
Tudo isso ajuda a explicar por que 62% dos jovens, entre 16 e 24 anos, do país desejam se mudar para outro lugar, segundo pesquisa Datafolha, divulgada neste domingo (17).
Claro que é importante conseguir recursos para garantir estrutura, remuneração, formacão e inteligência às forças de segurança. Mas não dessas áreas, nunca dessas áreas.
O bom de ser um governo com 3% de aprovação e 82% de desaprovação (novamente, Datafolha) em reta final de mandato é que você não precisa se preocupar em tentar explicar sua lógica para a sociedade

Internos da Funase de Caruaru postam vídeo no WhatsApp se exibindo

Internos da Funase de Caruaru postam vídeo no WhatsApp se exibindo.

A direção da Funase informou que já está apurando as responsabilidades pela gravação e divulgação de imagens, mas como das outras vezes, todos nós já sabemos que estas apurações não vão dá em nada.

Funase - Caruaru
Funase – Caruaru
Um vídeo causou repercussão negativa em grupos de WhatsApp mostrando adolescentes se exibindo na Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) de Caruaru. As imagens foram feitas com celular.
Em nota, a direção da Funase informou que já está apurando as responsabilidades pela gravação e divulgação de imagens dentro do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case), uma vez que esses aparelhos são itens proibidos nas unidades.
De acordo com a nota, alguns socioeducandos envolvidos já foram identificados e serão submetidos às medidas cabíveis. A Funase reforça ainda que realiza sistematicamente revistas com o intuito de coibir a entrada e permanência, em suas instalações, de objetos ilícitos, inclusive celulares.
No Case Caruaru, em maio, uma varredura foi feita pela equipe da instituição, com apoio do 1º Batalhão Integrado Especializado (BIEsp). A operação apreendeu cinco celulares.
Funase Agente socioeducativo
Agente socioeducativo
A Funase também ressalta que está adotando outras ações para reforçar a segurança, como a capacitação de agentes socioeducativos e investigações profundas sobre a procedência e o uso dos itens proibidos achados durante as revistas

quarta-feira, 20 de junho de 2018

Direção do sitsesp e servidores estiveram no palácio do governo pra entregar demandas da categoria






Hoje, dia 19 de junho, a direção do SITSESP e servidores estiveram no Palácio dos Bandeirantes para encaminharem demandas da categoria.

Em reunião com o professor Márcio Masella, Gustavo Felício, vice-presidente Condeca, André Bueno, pré-candidato a deputado estadual e Mauro Orlandini, subsecretario da Casa Civil, receberam os diretores do SITSESP,  Luiz, Angela e Jessita, com os servidores Adriano Cavalcanti, Yure e  Bruno. Na ocasião, aproveitaram a oportunidade para entregar ofício pedindo agenda com o governador.

E como encaminhamento foi definido fazer um breve resumo com as demandas prioritárias através de um oficio a ser encaminhado ao Palácio.

Parabéns a todos vigilantes


Nós do agentes na Net, parabenizamos todos os vigilantes pelo seu dia.
Dia do Vigilante é comemorado anualmente em 20 de junho.
Esta data é uma homenagem a todos os profissionais que se dedicam a proteger e vigiar propriedades públicas e privadas, com o intuito de evitar vandalizações e garantir a segurança do ambiente.
No Brasil, os profissionais vigilantes estão amparados e são representados através da Confederação Nacional de Vigilantes e Prestadores de Serviços (CNTV).
Dia do Vigilante
O Dia do Vigilante foi criado na mesma data em que foi sancionada a Lei nº 7.102, de 20 de junho de 1983, que regulariza esta profissão no Brasil.
Historicamente, a profissão de vigilante como é conhecida atualmente teria surgido em meados do século XIX nos Estados Unidos. No entanto, as empresas responsáveis em treinar e oferecer esse tipo de serviço só apareceram no Brasil na década de 1960, com o crescimento das instituições financeiras no país.
Atualmente, para desempenhar a função de vigilante no Brasil, o profissional deve possuir um curso de formação e a Carteira Nacional de Vigilante.
As empresas de vigilância também devem ser registradas no Ministério da Justiça, através da Polícia Federal, que é a responsável por fiscalizar as academias de formação dos vigilantes.

Mensagens para o Dia do Vigilante

  • Ser Vigilante é ser cidadão, consciente da sua importância na sociedade, é cuidar o patrimônio e das pessoas com zelo e dedicação. Feliz dia!!
  • Obrigada, Vigilante, por zelar pelos meus bens, vida e família com atenção, respeito e seriedade. Parabéns pelo seu dia

Aprovada criação do Ministério da Segurança Pública

Aprovada criação do Ministério da Segurança Pública

    
Da Redação | 19/06/2018, 19h25 - ATUALIZADO EM 19/06/2018, 19h26
A criação do Ministério Extraordinário da Segurança Pública foi aprovada nesta terça-feira em Plenário, na forma do Projeto de Lei de Conversão (PLV) 16/2018, apresentado pelo senador Dário Berger (MDB-SC) à Medida Provisória 821/2018. O texto será encaminhado à sanção presidencial.
De acordo com o texto, todos os órgãos federais de policiamento ficarão sob a jurisdição do novo ministério, criado a partir da divisão da pasta da Justiça: polícias federal, rodoviária federal e ferroviária federal. A organização e manutenção das polícias do Distrito Federal também ficará com a nova pasta, à qual caberá ainda a defesa dos bens da União, a função de ouvidoria das polícias federais e a política de organização e fiscalização das guardas portuárias.
O novo ministério, que na redação original da MP era de natureza temporária, passa a ser permanente e deverá articular-se também com os órgãos e as entidades de coordenação e supervisão das atividades de segurança pública. Poderá ainda propor a esses órgãos planos e programas integrados de segurança pública, desenvolvendo uma estratégia comum por meio de gestão e integração tecnológica para troca de informações.
Caberá ao Ministério da Segurança Pública coordenar a integração com os outros entes federativos (Distrito Federal, estados e municípios) nessa área, além de planejar e administrar a política penitenciária nacional. Também está prevista a criação do Instituto Nacional de Estudos sobre Segurança Pública (Inesp), com natureza jurídica de fundação pública. Na votação da matéria na Câmara, acordo entre os partidos retirou do texto da MP o dispositivo que previa a criação do novo instituto a partir do desmembramento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
O presidente do Senado, Eunício Oliveira disse que a aprovação da matéria é importante para melhorar a segurança pública e garantir o direito de ir e vir da população.
- Na abertura do ano legislativo, tomamos aqui iniciativas importantes na área de microeconomia e de segurança pública. Aprovamos o Sistema Único de Segurança Pública e hoje estamos aprovando medida de extrema importância que é a criação do Ministério da Segurança Pública, que vai unificar vários órgãos em torno da pasta para que a gente possa melhorar a segurança pública no Brasil – afirmou.
A aprovação da proposta também foi saudada pelo senador Humberto Costa (PT-PE). Ele ressaltou, porém, que a falta de recursos prejudica a área da segurança pública.
- Nossa preocupação diz respeito ao financiamento. De pouco adianta a gente criar ministério em uma área em que, sem dúvida, o grande nó hoje é a falta de recursos - afirmou.

Requisição

Para a criação dos cargos de ministro e de secretário-executivo da nova pasta foram extintos 19 cargos em comissão DAS-1. Até 1º de agosto de 2019, a requisição de servidores para o Ministério da Segurança Pública não poderá ser recusada, a exemplo do que ocorre com as requisições feitas pela Presidência da República.
A estrutura do órgão contará com 157 cargos da inventariança da antiga Rede Ferroviária Federal (RFFSA), que eram temporários e serão convertidos em permanentes. Serão 56 cargos DAS-1; 36 cargos DAS-2; 30 DAS-3; 25 DAS-4; 9 DAS-5; e 1 DAS-6.
Outra novidade no projeto acatado em Plenário, que manteve o texto aprovado na Câmara, é a permissão para que o ministro da Segurança Pública, após entendimento com o ministro da Defesa, solicite ao presidente da República o uso de militares das Forças Armadas.

Cessão de policiais

O texto também define as regras para a cessão de policias e bombeiros militares do Distrito Federal e policiais civis do DF para exercício em órgãos do governo do Distrito Federal ou da União. No caso dos servidores militares, eles poderão ser cedidos somente após cinco anos de efetivo serviço na corporação e o total de cessões será limitado a 5% do efetivo.
Se o servidor for cedido a órgãos como a Presidência da República, aos ministérios da Justiça ou Segurança Nacional ou ao governo do Distrito Federal, tal medida será considerada de interesse policial militar, resguardando todos os direitos e vantagens da carreira.
O ônus do pagamento da remuneração ficará com a corporação que ceder o profissional se for para órgão da União, para o Tribunal de Justiça do DF ou para determinados órgãos do governo distrital, como Justiça Militar, Casa Militar, Defesa Civil, Secretaria de Segurança e vice-governadoria.

Policiais civis

Os órgãos para os quais os policiais civis poderão ser cedidos são semelhantes aos dos policiais militares, exceto aqueles relacionados à área militar. Igualmente são resguardados os direitos e vantagens em cessões para determinados órgãos federais e distritais e a cessão somente poderá ocorrer depois do estágio probatório de três anos.
Com informações da Agência Câmara Notícias
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado

CARTA ABERTA SOBRE A IMPORTÂNCIA DA CONTINUIDADE DOS ORGÃOS DO SISTEMA SOCIOEDUCATIVO NO SUSP







CARTA ABERTA SOBRE A IMPORTÂNCIA DA CONTINUIDADE DOS
ORGÃOS DO SISTEMA SOCIOEDUCATIVO NO SUSP
O Conselho Nacional de Entidades Representativas de Servidores e
Trabalhadores do Sistema Socioeducativo - CONASSE, representante dos
profissionais do sistema socioeducativo de todo o país, e em nome de suas
entidades filiadas, vem esclarecer a sociedade os aspectos técnicos legais das
vantagens da continuidade dos órgãos do Sistema Socioeducativo no texto
substitutivo, apresentado pelo relator na Câmara dos Deputados, Deputado Federal
Alberto Fraga, no Projeto de Lei 3734/2012, que cria o Sistema Único de Segurança
Pública – SUSP, onde no Senado Federal recebeu o número PLC19/2018.
Podemos observar, em breve resumo da redação final do projeto, o quanto
será significativo a permanência do Sistema Socioeducativo no SUSP, senão
vejamos:
Art. 4º São Princípios da Política Nacional de Segurança Pública e Defesa
Social:
II – valorização e proteção dos profissionais de segurança pública;
XIII – otimização dos recursos materiais, humanos e financeiros das instituições;
Art. 5º São diretrizes da Política Nacional de Segurança Pública e Defesa
Social:
VI – formação e capacitação continuada e qualificada dos profissionais de
segurança pública, em consonância com a matriz curricular nacional;
VII - fortalecimento das instituições de segurança pública por meio de investimento
e desenvolvimento de projetos estruturantes e de inovação tecnológica;
XVII - fomento de políticas públicas voltadas à reinserção social dos egressos do
sistema prisional e do sistema socioeducativo;
XIX - distribuição do efetivo seguindo critérios técnicos;
XXII - uso de sistema integrado de informações e dados eletrônicos;
Art. 6º São objetivos da Política Nacional de Segurança Pública e Defesa
Social:
I - fomentar a integração em ações estratégicas e operacionais, atividades de
inteligência de segurança pública e gerenciamento de crises e incidentes;
XIV - fomentar o aperfeiçoamento da aplicação e do cumprimento das medidas
socioeducativas, bem como racionalizar e humanizar os ambientes de internação
do sistema socioeducativo;
XXI - estimular a criação de mecanismos de proteção aos agentes públicos que
compõe o Sistema Nacional de Segurança Pública e seus familiares;
XXII - estimular e incentivar a elaboração, execução e monitoramento de ações nas
áreas de valorização profissional, de saúde, de qualidade de vida e de segurança
dos servidores que compõe o Sistema Nacional de Segurança Pública;
Art. 8º São meios e instrumentos de implementação da Política Nacional de
Segurança Pública e Defesa Social:
II - o Sistema Nacional de Informações e de Gestão de Segurança Pública e Defesa
Social, que inclui:
c) Sistema Integrado de Educação e Valorização Profissional – SIEVAP;
d) a Rede Nacional de Altos Estudos em Segurança Pública (Renaesp);
e) Programa Nacional de Qualidade de Vida para Profissionais de Segurança
Pública - PROVIDA;
III - os fundos de financiamento da Segurança Pública e Defesa Social,
asseguradas as transferências obrigatórias de recursos fundo a fundo;
Art. 13 O Ministério da Segurança Pública, responsável pela gestão do
SUSP, deverá orientar e acompanhar as atividades dos órgãos a este integrados,
além de promover as seguintes ações:
I - apoiar os programas de aparelhamento e modernização dos órgãos de
Segurança Pública e Defesa Social do País;
Art. 25. Os integrantes do SUSP fixarão, anualmente, metas de excelência
no âmbito de suas respectivas competências, visando à prevenção e a repressão
de infrações penais e administrativas e desastres, que tenham como finalidade:
V - apoiar e promover o sistema de saúde para os profissionais de Segurança
Pública e Defesa Social; e
VI - apoiar e promover o sistema habitacional para os profissionais de Segurança
Pública e Defesa Social.
Art. 38. Fica instituído o Sistema Integrado de Educação e Valorização
Profissional - SIEVAP, com a finalidade de:
II - rede nacional de altos estudos em Segurança Pública e Defesa Social;
III - rede nacional de educação à distância em segurança pública – Rede EAD -
Senasp;
IV - programa nacional de qualidade de vida para Segurança Pública e Defesa
Social.
Art. 42. O Programa Nacional de Qualidade de Vida para os Profissionais de
Segurança Pública – PROVIDA, tem por objetivo elaborar, implementar, apoiar,
monitorar e avaliar, entre outros, os projetos de programas de atenção psicossocial
e de saúde no trabalho dos profissionais de Segurança Pública e Defesa Social,
bem como a integração sistêmica das unidades de saúde dos órgãos que compõem
o SUSP.
Reafirmamos que o Sistema Socioeducativo precisa sim, fazer parte do
SUSP, possibilitando uma maior destinação de recursos, o que naturalmente
refletirá na excelência do trabalho prestado a sociedade, quem defende o contrário
certamente não conhece a realidade sofrida dos profissionais.
Lembramos que, ao contrário do que vários órgãos que se dizem ligados ao
Socioeducativo vêm pregando, a segurança pública também faz parte da
incompletude do Sistema Socioeducativo e que o eixo segurança sempre fora
negligenciado por políticas ideológicas que em anos nunca trouxeram melhorias a
incolumidade tanto dos socioeducandos quanto dos Agentes de Segurança
Socioeducativos. Também não custa salientar que o Sistema Socioeducativo não
executa medida protetiva, sua responsabilidade é executar decisão judicial de
internação, semiliberdade e/ou liberdade assistida a adolescentes e jovens até 21
anos que cometeram crimes, onde no ordenamento jurídico se usa o termo ato
infracional, dos tipos mais diversos, além de possuírem alto grau de envolvimento
com o crime organizado. Não podemos confundir políticas públicas que devem ser
aplicadas a criminosos com políticas de proteção de crianças, adolescentes e
jovens em situação de vulnerabilidade social, não é com semântica que se resolve
os problemas do Sistema Socioeducativo e sim com ações como essa de incluir o
Socioeducativo como órgão do SUSP.
Ainda tomando por base o Art 227 da Constituição Federal, que versa sobre
a proteção integral a crianças e adolescentes, o SUSP vem disponibilizar uma nova
forma de relacionamento com o eixo segurança pública. Nem no PL nem em lugar
algum existe ou existirá a possibilidade de que haja uma violação dos direitos dos
socioeducandos, não é isso que trata a lei e sim trata da reformulação de
financiamento, treinamento e capacitação além de uma valorização dos
profissionais que lutam dia a dia para que o Socioeducativo seja realmente
executado com todas as suas necessidades.
Tomando por base todo o exposto só podemos concluir que o legislador foi
muito feliz ao legitimar o Socioeducativo como atividade de Segurança Pública,
como já o faz tanto o Ministério Público quanto o Judiciário quando pedem e julgam
ilegalidades de greves tomando por base que o Socioeducativo é atividade
essencial à ordem e segurança pública.
ASSINAM ESTA NOTA:
SIND-DEGASE - SINDICATO DOS SERVIDORES DA CARREIRA
SOCIOEDUCATIVA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO;
SINDPSS/MT - SINDICATO DA CARREIRA DOS PROFISSIONAIS DO
SISTEMA SOCIOEDUCATIVO DO ESTADO DE MATO GROSSO;
SINDSEC - SINDICATO DOS SERVIDORES DA SOCIOEDUCAÇÃO DO
PARANÁ;
SINDISEBA – SINDICATO DOS SOCIOEDUCADORES DO ESTADO DA BAHIA;
SINDSSE/DF – SINDICATO DOS SERVIDORES DA CARREIRA
SOCIOEDUCATIVA DO DISTRITO FEDERAL;
SINASES - SINDICATO DOS SERVIDORES NO ATENDIMENTO
SOCIOEDUCATIVO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO;
SINDISISEMG - SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO SISTEMA
SOCIOEDUCATIVO DO ESTADO DE MINAS GERAIS;
SITSESP - SINDICATO DOS SOCIEDUCADORES DE SÃO PAULO;
SINDSSE/GO - SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO SISTEMA
SOCIOEDUCATIVO DO ESTADO DE GOIÁS;
SINGSEP - SINDICATO DO GRUPO SOCIOEDUCATIVO E DE PROTEÇÃO DO
AMAPÁ;
SINTASE/AC - SINDICATO DOS TÉCNICOS E AGENTES EM AÇÕES
SOCIOEDUCATIVAS DO ACRE;
SEMAPI - SINDICATO DOS EMPREGADOS EM EMPRESAS DE
ASSESSORAMENTO, PERÍCIAS, INFORMAÇÕES E FUNDAÇÕES ESTADUAIS
DO RS;
ASAG-SC - ASSOCIAÇÃO DOS AGENTES PÚBLICOS DO SISTEMA
SOCIOEDUCATIVO DO ESTADO DE SANTA CATARINA;
SINDISFUNAC/MA - SINDICATO DOS SERVIDORES DA FUNAC/MA;
SINDSESP/PA - SINDICATO DOS SERVIDORES DA EXECUÇÃO DAS
MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS DO ESTADO DO PARÁ;
SINDSAD - SINDICATO DOS TRABALHADORES E SERVIDORES PUBLICOS
DA ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL.
Cristiano Torres
Vice-Presidente