segunda-feira, 26 de março de 2018

O que são direitos humanos e por que há quem acredite que seu propósito é a defesa de 'bandidos'?

O que são direitos humanos e por que há quem acredite que seu propósito é a defesa de 'bandidos'?

Assassinato de vereadora carioca Marielle Franco, defensora de direitos humanos desde o início de sua militância, acendeu debate sobre definição da ideia.

Por BBC
 
Assassinato de vereadora carioca Marielle Franco provocou debate sobre direitos humanos nas redes sociais (Foto: Renan Olaz/CMRJ)Assassinato de vereadora carioca Marielle Franco provocou debate sobre direitos humanos nas redes sociais (Foto: Renan Olaz/CMRJ)
Assassinato de vereadora carioca Marielle Franco provocou debate sobre direitos humanos nas redes sociais (Foto: Renan Olaz/CMRJ)
Na semana passada, o assassinato da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL) fez com que brasileiros debatessem o que significam exatamente os direitos pelos quais ela lutava, gerando acaloradas discussões online.
De um lado, aqueles que lamentavam a perda de uma política ativa na defesa dos negros, dos homossexuais e dos moradores de comunidades carentes, e do outro insinuações de que como defensora dos direitos humanos ela "defendia bandidos" e que isso poderia ter uma relação com seu assassinato.
Mas afinal, o que são direitos humanos? Defender os direitos humanos é defender bandidos? E há razões para o conceito ser comumente relacionado a determinados grupos políticos?
Direitos humanos são os direitos básicos de todos os seres humanos, como, simplesmente, o direito à vida. Mas pode ser também o direito à moradia, à saúde, à liberdade, à educação.
"São muitos direitos – civis e políticos, como o direito ao voto, à liberdade. E o direito ao devido processo legal", diz a advogada especialista em direitos humanos Joana Zylbersztajn, doutora em direito constitucional pela USP e consultora da Comissão Intramericana de Direitos Humanos na OEA (Organização dos Estados Americanos).
Para Maira Zapater, professora de Direito Penal da FGV e doutora em Direitos Humanos pela USP, "a democracia é praticamente sinônimo dos direitos humanos".
"A escolha do representante se dá pelo método da maioria. Para que essa escolha aconteça, há diversas premissas: o direito ao voto, por exemplo, e que as minorias tenham seus direitos resguardados", afirma. "É o único regime em que é possível assegurar os direitos humanos."

Direitos e impunidade

Uma pesquisa realizada pelo Datafolha, encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em 2016, apontou que 57% da população de grandes cidades brasileiras concorda com a frase "bandido bom é bandido morto". Na prática, a afirmação é uma violação aos direitos humanos.
Significa que mais da metade da população de grandes cidades defende a justiça feita pelas próprias mãos, atropelando o devido processo penal do Estado democrático de direito e defendendo o fim da vida de alguém, ou seja, violando o princípio mais básico dos direitos humanos: o direito à vida.
Zylbersztajn lembra que "uma pessoa que comete crime tem direito à defesa, ao devido processo legal, e que cumpra pena à qual ela foi julgada". "Os direitos humanos não vão garantir impunidade, vão garantir que a pessoa tenha defesa, tenha um processo justo. Isso é difícil de entender, às vezes", diz, citando os sentimentos de "vingança", de "não querer que criminosos tenham direitos protegidos".
"É natural para o ser humano sentir isso. Mas o Estado não pode oficializar o direito de vingança."
A proteção dos direitos humanos de criminosos garante que os direitos humanos sejam universais.
"Criminosos também têm esses direitos, o que não tira sua responsabilidade pelos crimes que cometeram. Eles têm direito à vida, de não ser torturados. Direitos humanos são de todos", diz Rogério Sottili, diretor-executivo do Instituto Vladmir Herzog que foi secretário nacional de Direitos Humanos nos governos Lula e Dilma Rousseff (PT).
Zylbersztajn cita um estudo da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República feito há dez anos que mostrou que a percepção negativa dos direitos humanos era algo muito mais "vociferado" do que de fato percebido dessa maneira pelas pessoas.
Ou seja, direitos humanos serem coisa de "bandido" seria muito mais um discurso do que uma crença verdadeira. Quando questionadas, as pessoas identificaram direitos básicos como o que são de fato: saúde e educação para todos, entre outros.
Declaração Universal de Direitos Humanos organizou e internacionalizou a questão  (Foto: Arquivo da ONU)Declaração Universal de Direitos Humanos organizou e internacionalizou a questão  (Foto: Arquivo da ONU)
Declaração Universal de Direitos Humanos organizou e internacionalizou a questão (Foto: Arquivo da ONU)

História

Não há consenso sobre a origem dos chamados direitos humanos. Estudiosos citam diversos momentos da história em que determinados direitos foram reivindicados ou garantidos por diferentes grupos. Mas há alguns momentos-chave citados pela maioria.
Filósofos da Idade Média e do início da Idade Moderna já falavam em seus livros que humanos tinham direitos fundamentais, explica à BBC Brasil o americano Samuel Moyn, professor de direito e história da Universidade Yale e autor do livro The Last Utopia: Human Rights in History (A Última Utopia: Direitos Humanos na História, em tradução livre). Mas ele diz que só nas revoluções que levaram à independência dos Estados Unidos em 1776 e a Francesa, em 1789, normatizaram esse conceito.
Mais citado entre todos os especialistas, o documento que organizou e internacionalizou essas normas foi a Declaração Universal de Direitos Humanos, de 1948, da ONU, criada depois da Segunda Guerra Mundial.
"No Holocausto, não era uma verdade que todas as pessoas tinham os mesmos direitos por serem pessoas. Os homossexuais, os negros, os judeus eram considerados como não pessoas e, portanto, não tinham direito à vida. Pelo simples fato de serem quem era, deveriam ser retirados da sociedade", diz Zapater.
"É com a Declaração Universal dos Direitos Humanos que surge a noção contemporânea de que determinados direitos não podem ser retirados das pessoas por ninguém sob qualquer pretexto", afirma. "Quando a pessoa é condenada por um crime, ela tem seu direito de ir e vir restringido, mas não perde outros direitos porque não deixou de ser uma pessoa."

Disputa ideológica

Desde sua sistematização, porém, os direitos humanos sempre foram disputados por diferentes forças: a progressista, de um lado, e a conservadora de outro, por exemplo.
"Em todos os lugares, direitos humanos são usados para defender minorias. E em todos os lugares direitos humanos são então tratados retoricamente como um plano partidário", afirma Moyn.
Ele explica que a esquerda e a direita, como ideias, têm origem na Revolução Francesa, quando os direitos humanos estavam associados à redefinição de o que significava ser um cidadão moderno. "Muitas pessoas prefeririam viver em uma sociedade em que os direitos humanos não precisassem ser garantidos, porque interferem na hierarquia da sociedade", afirma.
No século 18, diz Zapater, surge o posicionamento de que o Estado não tem o direito de tirar a vida, de restringir a liberdade religiosa ou a de ir e vir. A defesa dessas liberdades era encampada pela direita em seu início. "Os liberais, que falam que o Estado não deve intervir, são aqueles que historicamente defendiam o direito à liberdade" -portanto, os que, no início, defendiam direitos humanos.
O papel do Estado na garantia dos direitos humanos divide, então, os campos ideológicos.
"A esquerda, alinhada com o marxismo do século 19 e 20, diz que o Estado tem sim que realizar intervenções porque o fato de as pessoas serem iguais perante a lei não quer dizer que vão ser iguais na prática. O Estado tem que assegurar os direitos, tais quais o direito à educação, tomando determinadas medidas."
Moyn diz que atualmente a revolução se dá de outra forma. "Hoje, os direitos humanos atraem uma nova forma de mobilização: não a revolução política, mas a informação sem violência e o ativismo legal", afirma.

O debate no Brasil

O debate sobre a expressão dos direitos humanos chega ao Brasil no fim da ditadura militar no país (1964-1985), quando se começa a denunciar a violação dos direitos dos presos políticos, segundo Zapater. A transição da ditadura para a democracia foi o período em que se discutiu as limitações do uso abusivo da força policial. Foi quando ativistas passaram a reivindicar a proteção aos direitos humanos dos presos políticos.
E os direitos fundamentais, da vida, das liberdades civis, segurança, o direito de não ser acusado de forma arbitrária, tudo isso foi incorporado à Constituição de 1988.
Como a defesa aos direitos humanos, porém, se tornou no Brasil e outros lugares sinônimo de defesa a "bandidos"?
Especialistas têm diferentes hipóteses para explicar o fenômeno.
Na visão do sociólogo Sérgio Adorno, coordenador do Núcleo de Estudos da Violência da USP, e de Zapater, da FGV, essa associação se consolidou após o fim da ditadura.
Adorno diz que durante a transição, houve "uma verdadeira explosão de conflitos" no Brasil, "homicídios associados com quadrilhas que disputavam territórios no controle do crime organizado onde habitam trabalhadores de baixa renda e a polícia". "Foi gerando a percepção que a democracia não era suficiente para conter a violência. Com isso, aqueles que eram herdeiros da ideia de que havia segurança na ditadura mobilizaram de maneira eficaz a ideia de que direitos humanos era para bandidos, e não para cidadãos."
A consolidação dessa associação teria se dado no fim dos anos 1980 e ao longo dos 1990.
Zapater cita o papel da imprensa sensacionalista como propagadora da mensagem. "Quando se tem a democratização em 1985, se libera uma série de programas (de TV) sensacionalistas, que exploram crime violentos com o discurso de que 'direitos humanos são direitos de bandidos', reformulando a ideia que já vinha se disseminando no senso comum nos anos 1970", diz.
A mensagem transmitida, segundo ela, era a seguinte: "Se os direitos dessa pessoa que roubou, matou ou estuprou não tivessem sido defendidos, ela não estaria em liberdade, não teria praticado esse crime". Apresentadores de programas de rádio sensacionalistas comumente se elegeram para cargos como de vereadores ou de prefeitos encampando esse discurso, lembra ela.
"Se elegeram falando: 'Vou colocar a Rota na rua' para dizer 'aqui a gente não dá direitos humanos para bandido'", diz, citando frase notória do ex-prefeito de São Paulo, Paulo Maluf, hoje preso em Brasília.
O discurso é convincente, segundo ela, porque explora o medo legítimo das pessoas. A ideia é: "Vou fazer o medo e a sua sensação de insegurança diminuir, perseguindo os bandidos".
"As pessoas não entendem que a garantia de seu direito à vida depende do direito à garantia à vida de todos, inclusive de quem é acusado de um crime. E que muitas vezes isso vai atingir quem não é acusado de crime."
Sottili, do Instituto Vladmir Herzog, também cita a mídia como causadora dessa percepção. "A mídia brasileira é muito elitista, e acaba produzindo uma visão que privilegia um olhar. Seu controle social estabelece que determinados grupos não devem ter direitos. Qualquer pessoa ou movimento que tente defendê-los são discriminados", afirma.

'Amadurecimento'

Mas, ao longo dos anos 1990 e 2000, observa Adorno, houve um "amadurecimento da militância dos direitos humanos" frente ao discurso vigente, que passou a tratar também "dos temas ligados à segurança e polícia, condenando o uso abusivo da força, mas dizendo que era preciso ter condições de trabalho adequadas aos policiais". Ou seja: articulando interesses sociais diferentes para "construir uma sociedade com controle legal da violência".
"Isso teve um impacto muito grande e confesso que até muito recentemente considerava essa questão de 'direitos humanos são para bandidos' como algo superado", desabafa.
Marielle Franco, por exemplo, foi assessora da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, onde prestou auxílio jurídico e psicológico a familiares de vítimas de homicídio ou de policiais mortos.
"Com suas bandeiras, ela defendia muito mais nossos policiais do que nós fomos capazes de compreendê-lo e de fazê-lo", escreveu no Facebook o coronel Robson Rodrigues, ex-chefe do Estado Maior da Polícia Militar do Rio. Marielle contava ter ingressado na militância por direitos humanos depois que perdeu uma amiga vítima de bala perdida num tiroteio entre policiais e traficantes no Complexo da Maré, no Rio.

Direitos humanos a quem, se poucos os têm?

Há outras hipóteses para a percepção negativa dos direitos humanos. Adorno, por exemplo, observa que a sociedade não conseguiu universalizar os direitos fundamentais e que isso teria aprofundado o desgaste em relação ao conceito.
"Nas democracias consolidadas, há um fundo de valores que é comum, como a vida, que é direito de todos", diz. "A nossa é uma sociedade que não se reconhece nos direitos universais. A classe média acha que os direitos que ela desfruta são prerrogativas enquanto mérito pessoal, de classe -e isso tem vem da história das sociedades modernas, tem a ver com o liberalismo, o individualismo."
Zylbersztajn tem opinião semelhante. Primeiro, ela diz achar que há um problema básico de comunicação. "Se as pessoas não entendem o que são direitos humanos, é porque não se está explicando direito", opina. Ela também lembra que é difícil identificar os direitos humanos como universais se o Estado não os garante para todos. "O Estado democrático de direito não está presente na vida de todo mundo o tempo todo", diz. "A população não gosta de direitos humanos porque não se identifica como sujeito de direitos humanos. Mais do que isso, ela não identifica o que são direitos."
Para Sottili, uma questão central é que "a cultura da violência é base de todas as relações sociais" no Brasil. "Há pessoas que experimentam no seu dia a dia a discriminação, a subalternidade, o preconceito, a violência física."
Por outro lado, diz ele, quem tem uma "condição de vida razoável acha que seus direitos estão garantidos". "Pelo processo de privatização, ela garante seus direitos, estuda na melhor escola da cidade, tem direito à cultura porque paga por isso. A pessoa mais pobre depende da atuação do Estado."
Para Zapater, há quem não acredite na universalidade dos direitos humanos por causa do "preconceito racional e econômico que falam bem alto". "Existe a ideia de que pessoas negras, periféricas, de classe econômica mais baixa estariam automaticamente associadas ao crime. Então garantir direitos humanos a essas pessoas significa garantir direitos humanos a bandido" -que também deveria ter seus direitos garantidos, de todo modo.

Soluções

Se a causa do problema é diferente na percepção de especialistas, a solução é unânime: educação.
De acordo com Sottili, "é preciso uma construção cultural, um processo de longo prazo. (...) Depois da redemocratização do Brasil, as políticas públicas foram muito intensificadas, mas não conseguiram promover uma mudança cultural que pudesse mudar a percepção dos direitos humanos. Uma cultura de 500 anos você não desconstrói em cinco, dez anos".
Zapater defende educação sobre direitos humanos desde o início, na escola, até a formação dos operadores de direito para que eles também conheçam melhor a questão

domingo, 25 de março de 2018

Concurso SABESP 2018: Inscrições para 661 vagas até segunda-feira, 26 de março! Até R$ 7.964,50

Concurso SABESP 2018: Inscrições para 661 vagas até segunda-feira, 26 de março! Até R$ 7.964,50!

Edital foi divulgado pela Fundação Carlos Chagas (FCC); Provas no dia 06 de maio de 2018
Por . Atualizado 25/03/2018 15:30
Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo recebe até a próxima segunda-feira, 26 de março, as inscrições do concurso público (Concurso SABESP 2018) que tem objetivo de preencher nada menos que 661 vagas em cargos de ensino fundamental, médio e superior. O edital de concurso SABESP 2018 tem a organização da Fundação Carlos Chagas (FCC). As provas serão aplicadas no dia 06 de maio de 2018.
Os candidatos aprovados neste Concurso e convocados para admissão serão contratados pelos preceitos da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT e demais leis de referência.

Cargos do Concurso SABESP 2018

As oportunidades são destinadas aos cargos de ensino fundamental, médio e superior, conforme disposto a seguir:
a) Nível Fundamental: Agente de Saneamento Ambiental (256 vagas), Motorista Operador de Equipamentos Automotivos (15 vagas), Oficial de Manutenção/Caldeiraria (01 vaga), Oficial de Manutenção/Civil (02 vagas), Oficial de Manutenção/Elétrica (33 vagas), Oficial de Manutenção/Mecânica (19 vagas) e Soldador (04 vagas).
b) Nível Médio/Técnico: Atendente de Clientes (16 vagas), Técnico em Gestão (50 vagas), Técnico em Informática (03 vagas), Controlador de Sistemas de Saneamento (01 vaga), Técnico em Segurança do Trabalho (04 vagas), Técnico em Sistemas de Saneamento/Agrimensura (01 vaga), Técnico em Sistemas de Saneamento/ Automação (01 vaga), Técnico em Edificações (22 vagas), Técnico em Eletromecânica (13 vagas), Técnico em Eletrônica (09 vagas), Técnico em Mecânica (07 vagas), Técnico em Química (50 vagas), Técnico em Química/Meio Ambiente/Saneamento (23 vagas), Técnico em Saneamento (08 vagas) e Técnico em Telecomunicações (1 vaga).
c) Nível Superior:  Advogado (29 vagas), Administrador (33 vagas), Contador (10 vagas), Economista (4 vagas), Psicólogo (02 vagas), Analista de Gestão/Publicidade e Propaganda (01 vaga), Analista de Relações Públicas (02 vagas), Analista de Sistemas (03 vagas), Biólogo (01 vaga), Engenheiro Ambiental (04 vagas), Engenheiro Civil (18 vagas), Engenheiro Elétrico (01 vaga), Engenheiro Mecânico (03 vagas), Engenheiro Sanitarista (01 vaga), Engenheiro de Segurança do Trabalho (03 vagas), Médico do Trabalho (02 vagas), Químico (03 vagas) e Tecnólogo/Construção Civil/Obras Hidráulicas (02 vagas).

Prepare-se: Apostila Concurso SABESP 2018 – Atualizada

Salários e Benefícios
Os salários oferecidos oscilam entre R$ 1.854,54 e R$ 7.964,50, por jornada de 20, 30, 36 ou 40 horas por semana. Além disso, os aprovados contarão com:
  • Vale Transporte;
  • Vale Alimentação;
  • Vale Refeição;
  • Programa de Participação nos Resultados – PPR, conforme metas estabelecidas e atingidas pela empresa;
  • Plano de Saúde, opcional;
  • Previdência Suplementar, opcional;
  • Seguro de Vida em Grupo, opcional.

Requisitos para admissão – Concurso SABESP 2018

O candidato aprovado no concurso será admitido para o cargo se atender às seguintes exigências, na data da admissão:
  • Ter idade mínima de 18 (dezoito) anos completos até a data da admissão;
  • Ter nacionalidade brasileira, ou gozar das prerrogativas dos Decretos nº 70.391/72 e nº 70.436/72 e da Constituição Federal, Artigo 12, parágrafo 1º; que dispõe sobre a reciprocidade de direitos advinda do Estatuto de igualdade entre brasileiros e portugueses;
  • Não ter sido demitido ou exonerado do serviço público (federal, estadual ou municipal) em consequência de processo administrativo, por justa causa ou a bem do serviço público;
  • Estar no pleno exercício de seus direitos civis e políticos;
  • Estar em dia com as obrigações militares, no caso de candidato do sexo masculino;
  • Ser eleitor e estar quite com as obrigações eleitorais;
  • Possuir e apresentar os documentos comprobatórios dos pré-requisitos constantes do Anexo I – Quadro de Vagas, exigidos para o ingresso no cargo, bem como os documentos definidos no Capítulo 14 – Da Admissão;
  • Ter aptidão física e mental para o exercício das atribuições do cargo, comprovada por inspeção médica, realizada por profissionais médicos da SABESP ou por ela designados; Não registrar antecedentes criminais;
  • Estar com a situação cadastral regular junto aos órgãos governamentais, demonstrada por meio de documento expedido pelo aplicativo de “Consulta de Qualificação Cadastral” no sítio do e Social, a fim de não comprometer o cadastramento inicial ou admissões no e Social;
  • Após a homologação do Resultado do Concurso Público, o candidato aprovado, se atender às condições exigidas e estabelecidas no ato da admissão, deverá providenciar a entrega dos documentos comprobatórios dos pré-requisitos exigidos, quando da convocação para admissão.
  • Para a comprovação dos pré-requisitos exigidos para o exercício dos Cargos apresentados neste Edital, as denominações dos cursos previstos deverão estar compatíveis e atender às definições estabelecidas pelo Ministério da Educação, Secretarias ou Conselhos Estaduais de Educação.
  • entre outras especificadas no edital.

Inscrição Concurso SABESP 2018

Os interessados em concorrer a uma das vagas poderão se inscrever entre 10 horas do dia 1º de março e 14 horas do dia 26 de março de 2018, no site oficial da organizadora (www.concursosfcc.com.br). A taxa de inscrição custará R$50,00 para nível fundamental, R$60,00 para nível médio e R$70,00 para nível superior.
Pagamento
O candidato deverá efetuar o pagamento da importância referente à inscrição por meio de boleto bancário, de acordo com as instruções constantes no endereço eletrônico da página de inscrições, até a data limite de pagamento, 26/03/2018, no valor correspondente ao nível.
Isenção da taxa de inscrição
Os candidatos que se julgarem amparados pela Lei Estadual nº 12.147/2005, que prevê a gratuidade da inscrição em Concursos Públicos e pela Lei Estadual nº 12.782/2007, que prevê a redução de 50% (cinquenta por cento) do valor da inscrição, poderão requerer a isenção ou a redução do valor do pagamento nos casos de:
Isenção do pagamento do valor da inscrição para o Doador de Sangue
a. para ter direito à isenção, o doador deverá comprovar a doação de sangue, que não poderá ser inferior a 3 (três) vezes em um período de 12 (doze) meses, a contar da data do término do requerimento de isenção do pagamento da inscrição, realizada em órgão oficial ou entidade credenciada pela União, pelo Estado ou por Município;
b. a comprovação da condição de doador de sangue deverá ser encaminhada em papel timbrado com data, assinatura e carimbo da entidade coletora.
Redução de pagamento do valor da inscrição
Terá direito à redução de 50% (cinquenta por cento) do valor da inscrição o candidato que comprovar CUMULATIVAMENTE, os requisitos nos itens anteriores.
a. Ser estudante regularmente matriculado no antepenúltimo ou penúltimo ano do ensino médio; ara comprovar a condição de estudante o candidato deverá encaminhar um dos seguintes documentos: a.original ou cópia da certidão ou declaração (atualizada), em papel timbrado, com assinatura e carimbo do setor competente, expedida por instituição de ensino público ou privado; b.cópia da carteira de identidade estudantil ou documento similar, expedido por instituição de ensino público ou privado, ou por entidade de representação discente.
b. Perceber remuneração mensal inferior a 2 (dois) salários mínimos ou estiver desempregado. a.o candidato deverá encaminhar cópia do comprovante de renda (atualizado), ou; se desempregado, deverá enviar declaração, por escrito, da condição de desempregado, contendo nome completo do candidato, número do documento de identidade, número do CPF, data e assinatura.
Como solicitar?
Acessar, no período de 10h do dia 01/03/2018 às 23h59 do dia 05/03/2018, observado o horário de Brasília, o endereço eletrônico da organizadora e o link referente ao Concurso Público, ler e aceitar o Requerimento para inscrição isenta ou de Redução de Pagamento, e enviar via Internet até o dia 05/03/2018 os comprovantes estabelecidos no edital.

Etapas do Concurso SABESP 2018

O Concurso Público terá 04 (quatro) etapas, obedecidas as normas do edital de concurso SABESP 2018, conforme disposto a seguir:
  • Prova Objetiva;
  • Comprovação de pré-requisitos;
  • Exame Médico Admissional; e
  • Admissão.

Provas Concurso SABESP 2018

O concurso da SABESP 2018 contará com provas objetivas, a serem aplicadas no dia 06 de maio de 2018 nas cidades de Botucatu, Lins, Registro, Franca, São José dos Campos, Santos, Itapetininga, Presidente Prudente, Itatiba, Caraguatatuba e São Paulo. A avaliação terá questões de conhecimentos básicos e específicos.
Os gabaritos provisórios serão divulgados no dia 07 de maio, enquanto os gabaritos definitivos serão publicados no dia 07 de junho de 2018. A validade do concurso será de 12 meses, com possibilidade de prorrogação por igual período.

Atribuições

Agente de Saneamento Ambiental: Atuar no sistema de saneamento ambiental em atividades que exigem esforço físico, relacionadas com a operação, conservação e manutenção de sistemas de produção, controle de qualidade, abastecimento de água, coleta e disposição final de esgotos, realizando atividades internas e externas. Executar abertura e/ou fechamento de valas, registros hidráulicos e atividades relativas à instalação, manutenção, remanejamento e prolongamento de redes de água e esgotos e manobras em linhas adutoras. Transportar equipamentos, materiais e ferramentas em geral. Coletar amostras em locais pré-determinados. Operar equipamentos das estações elevatórias e subestações transformadoras, máquinas de desobstrução de esgotos, etc.
Motorista Operador de Equipamentos Automotivos: Dirigir veículos leves, pesados ou compostos por cavalo mecânico, transportando cargas e passageiros, engatando e desengatando carreta e prancha, seguindo itinerário preestabelecido. Elaborar o itinerário das viagens, acompanhar e orientar no carregamento e descarregamento e efetuar a amarração e sinalização da carga. Vistoriar o veículo e carga durante todo o percurso, respondendo pela sua segurança. Operar equipamentos automotivos como retroescavadeira, pá-carregadeira, trator de lâmina, guindaste, empilhadeira, motoniveladora e outros, em serviços de abertura e aterro de valas, transporte, içamento, empilhamento, carregamento e descarregamento de materiais, terraplanagens e outros.
Atendente a Clientes: Prestar atendimento ao público em geral por telefone – Call Center ou em Agências Comerciais, fornecendo e obtendo informações sobre condições e intervenções no sistema de abastecimento de água, de coleta de esgotos, alta de consumo, análise e revisão de contas e faturas, vazamentos, motivo de falta de água, pedidos de serviços, débitos e outros serviços prestados pela Sabesp. Registrar as ocorrências dos clientes, orientando sobre ligações de água e esgotos, alta de consumo, análise e revisão de contas e faturas, vazamentos, motivo de falta de água, pedidos de serviços, débitos e outros.
Técnico em Gestão: Atuar em diversas unidades e áreas, em atividades de natureza administrativa e técnica, relativas ao atendimento, gestão, planejamento, jurídico, finanças, recursos humanos, suprimentos, entre outras. Executar atividades de caráter administrativo, classificando e arquivando documentos em geral, recepcionando pessoas e efetuando controles diversos. Receber e expedir documentos e efetuar controles necessários. Auxiliar na elaboração de relatórios diversos. Operar máquinas copiadoras, guilhotinas e efetuar encadernações. Efetuar serviços externos sempre que necessário.
Técnico de Segurança do Trabalho: Atuar nas diversas unidades da Sabesp, efetuando inspeções, avaliando postos de trabalho, condições ambientais, acompanhando as atividades internas e externas dos empregados. Analisar causas e consequências de acidentes de trabalho, e elaborar planos para a prevenção de novas ocorrências. Acompanhar a instalação e manutenção de equipamentos de segurança e higiene do trabalho. Assessorar e orientar a CIPA e participar das suas reuniões. Preparar e ministrar treinamentos, cursos e palestras, entre outras.
As demais atribuições poderão ser conferidas no edital em anexo.

Último Concurso SABESP

O último concurso da SABESP aconteceu em 2013, quando contou com 624 vagas e nada menos que 41.264 inscritos. A Fundação Carlos Chagas (FCC) também coordenou o certame.

Sobre a SABESP

A Sabesp é uma empresa de economia mista responsável pelo fornecimento de água, coleta e tratamento de esgotos de 363 municípios do Estado de São Paulo. Desde 2002 a Sabesp possui ações negociadas nas Bolsas de Valores de São Paulo e Nova Iorque. Em número de clientes, pode ser considerada como uma das maiores empresas de saneamento do mundo.
São 27,7 milhões de pessoas atendidas, quase duas vezes a população da Bélgica. Para oferecer serviços de qualidade, mantém uma gigantesca estrutura e nos últimos cinco anos investiu aproximadamente R$ 5 bilhões. De 2009 a 2013 serão investidos R$ 8,6 bilhões para manter os índices alcançados, ampliar a coleta e tratamento de esgotos e oferecer:
100% de água tratada
 90% de esgotos coletados
 88% de tratamento de esgotos
Novos rumos – Além dos serviços de saneamento básico no Estado de São Paulo, a Sabesp está habilitada a exercer atividades em outros Estados e países e atuar nos mercados de drenagem, serviços de limpeza urbana, manejo de resíduos sólidos e energia.
A Sabesp também ampliou sua plataforma de soluções ambientais. Assim, grandes clientes podem se beneficiar dos seus conhecimentos e da tecnologia para uso racional da água, destinação adequada dos esgotos e preservação do meio ambiente.
Informações do concurso
  • Concurso: SABESP
  • Banca organizadora: FCC
  • Escolaridade: fundamental, médio e superior
  • Número de vagas: 661
  • Remuneração: até R$ 7.964,50
  • Inscrições: entre 01 e 26 de março
  • Taxa de Inscrição: R$50,00 para nível fundamental, R$60,00 para nível médio e R$70,00 para nível superior.
  • Provas: 06 de maio
  • Situação: PUBLICADO

Edital Concurso SABESP 2018

Maconha Decisões da Justiça criam área de consumo liberado de maconha em Brasília

Maconha

Decisões da Justiça criam área de consumo liberado de maconha em Brasília

Publicado em CB.Poder

ANA MARIA CAMPOS
Em pelo menos dois casos no centro de Brasília, a Polícia Civil do DF ficou totalmente fora de uma apreensão de drogas. A Polícia Militar fez o flagrante da maconha, realizou a perícia no local para confirmar do que se tratava, lavrou o termo circunstanciado e o encaminhou diretamente para o Ministério Público, que por sua vez arquivou o caso, alegando falta de interesse na causa.
O promotor entendeu que a PM pode lavrar TC, analisar a droga e que maconha para consumo não é crime. É caso de saúde pública.
O Juizado Especial Criminal de Brasília concordou e arquivou o processo, mas o tema é controverso. Nas mãos de outros promotores e de outros juízes, o entendimento  poderia ser diferente. PM não poderia fazer perícia, nem lavrar o termo circunstanciado e o promotor aplicaria o artigo 28 da Lei 11.343/2006, para que o usuário da droga, a depender da quantidade, recebesse uma advertência ou fosse obrigado a prestar serviços à comunidade.
Na avaliação de delegados, essas situações criam uma área de liberação de consumo de maconha no Plano Piloto.
Em relação à atitude de policiais militares lavrarem TCs, há um provimento do Tribunal de Justiça do DF que disciplina esse procedimento. PMs podem fazer o registro de crimes com baixo potencial ofensivo, desde que o caso seja submetido à Polícia Civil do DF.
Mas o secretário de Segurança Pública e Paz Social do DF, Cristiano Barbosa, disse, em entrevista ao Correio, há três semanas, que o provimento do TJDFT é apenas uma orientação para os juízes. Barbosa, que é delegado da Polícia Federal, também defendeu que todas as forças de segurança possam investigar, o que desagradou muitos delegados

sábado, 24 de março de 2018

Mandantes dos ataques contra agente e a sede do sindicato são identificados

Mandantes dos ataques contra agentes e a sede do sindicato são identificados

Victor Cabral e Débora Siqueira Sesp-MT 

Assessoria
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Os mandantes dos ataques contra agentes penitenciários e à sede do sindicato da categoria, realizados entre a noite de quinta-feira (22) e a manhã de sexta-feira (23), foram identificados neste sábado (24.03). A identificação foi possível após uma ação integrada entre a Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), Diretoria de Inteligência, Delegacia de Repressão de Entorpecentes (DRE) e Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh).
Foram identificados como mandantes dois reeducandos da Penitenciária Central do Estado (PCE). São eles: Marcos Felipe Pires de Arruda, 21 anos, preso desde maio de 2016, e Sérgio Carvalho Gomes, 38 anos, detido em junho do ano passado.
Na cela que os dois ocupavam foram encontrados 23 aparelhos de celular, carregadores de celular e duas facas artesanais. Os celulares serão submetidos à perícia para a comprovação das condutas. Confirmados os fatos, ambos responderão pelos crimes de tentativa de homicídio e organização criminosa.
O secretário de Estado de Segurança Pública, Gustavo Garcia, frisou que a identificação dos mandantes dos atentados é uma resposta rápida e eficiente das forças de segurança pública. “A sociedade merece uma atuação rápida do sistema. Quem tenta ir contra o sistema recebe a punição devida, que é prisão”.
O delegado-geral da Polícia Judiciária Civil, Fernando Vasco Spinelli, reforçou o trabalho de investigação, que deve ser realizado de forma sigilosa, para identificar os dois que deram a ordem de realizar o ataque. “Com o trabalho integrado conseguimos chegar à identificação dos autores do crime. As investigações vão prosseguir para identificar outros criminosos e assim efetuar as prisões”.
Para o secretário estadual de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), Fausto Freitas, o trabalho realizado em conjunto é fundamental. Fausto ainda disse que durante toda esta semana foram realizadas vistorias na unidade prisional. “Vamos manter a ordem e disciplina dentro das unidades”, assegurou.
Gustavo Garcia enfatizou que as Secretarias de Estado de Segurança Pública (Sesp) e a de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) trabalham diariamente para conter qualquer tipo de violência. “Nós atuamos operacionalmente com o sistema de inteligência para neutralizar qualquer tipo de ameaça à sociedade”. O secretário também explicou que o trabalho da Sesp é realizado fora das unidades prisionais, já que na parte interna a pasta responsável é a Sejudh.
O subchefe de Estado Maior, coronel Henrique Correia da Silva Santos, ressalta que ações conjuntas entre as forças de segurança pública são realizadas periodicamente, com o objetivo de retirar criminosos das ruas e inibir atos violentos contra a população. “As ações agora foram intensificadas. Inclusive, existe uma operação chamada Ordem Pública, que é integrada entre a Polícia Militar, Prefeitura, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros, que visa proporcionar segurança à sociedade”.
Entenda o caso
A casa de um agente penitenciário e a sede do sindicato dos Agentes Penitenciários de Mato Grosso, ambos em Cuiabá, foram alvos de ataques criminosos na noite de quinta-feira (22.03) e na manhã desta sexta-feira (23.03), respectivamente. Os dois locais foram atingidos com tiros, mas ninguém ficou ferido

Trabalhadores da Fundação CASA em estado de greve deliberam por atos pré-greve













    Trabalhadores da Fundação CASA em estado de greve deliberam por atos pré-greve






    Autor: SITSESP
    24/03/2018



    Hoje, 24/03 os trabalhadores da Fundação CASA, em assembleia geral da categoria realizada no sindicado dos Químicos se reuniram para discutirem os rumos da categoria, que já se encontram em estado de greve.
    Na abertura da assembleia, a diretoria do sindicato relatou sobre as ações dos últimos dias na Assembleia Legislativa, visitas aos Centros, envio de ofícios à Secretaria de Justiça e Fundação CASA. Reunião com Comissão de Trabalhadores e direção para organização do ATO.
    No dia 21/03 aconteceu Ato Público em frente ao Masp, caminhada pela consolação, TRT, Procuradoria do Estado, apoio ao Professores do Município e concentração em frente a Secretaria de Justiça, onde foi pedida audiência, que deverá ser agendada posteriormente.
    Após algumas propostas, os trabalhadores deliberam pela continuidade do estado de greve, com plenária para o dia 29/03, quinta-feira, 10h, na sede do sindicato (rua Engenho Velho, 111-Tatuapé),  na qual irão realizar a construção da greve