A proposta aumenta as possibilidades de armamento do vigilante em serviço
A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado aprovou o Projeto de Lei 6635/16, do deputado Alberto Fraga (DEM-DF), que altera as normas sobre segurança privada.
- abre o mercado de segurança privado brasileiro para empresas de propriedade e administração estrangeiras, o que hoje é proibido por lei;
- reduz a exigência de capital integralizado de empresa de segurança de 100 mil Ufirs para 50 mil Ufirs;
- eleva a exigência de escolaridade dos vigilantes para o ensino médio (hoje é o ensino básico);
- permite que o vigilante exerça a atividade de segurança pessoal de pessoas físicas, sem vínculo com empresa especializada;
- aumenta as possibilidades de armamento do vigilante em serviço, incluindo pistola, algemas e armamento menos letal (já são permitidos revólver calibre 32 ou 38 e cassetete de madeira ou de borracha);
- aumenta as possibilidades de armamento de vigilantes em transporte de valores e retira a obrigatoriedade de que o armamento seja nacional. Já é permitido o uso de espingarda de calibre 12, 16 ou 20. O projeto inclui “outros calibres definidos pela Polícia Federal e organismos de controle de material bélico”.
- retira a autorização expressa de uso de policiais militares na segurança de instituições financeiras estaduais;
Jogos de azar
O relator, deputado Laerte Bessa (PR-DF), apresentou parecer favorável à proposta, mas fez uma alteração. Ele excluiu as casas de jogos de azar dos requisitos de segurança hoje exigidos para instituições financeiras, ou seja, sistema de segurança elaborado por instituição idônea e assinado por especialista da área, com parecer favorável do Ministério da Justiça.
“Não julgamos conveniente a discussão do tema nesse contexto de abordagem de segurança de instituições financeiras e de segurança privada”, afirmou.
O projeto altera a Lei 7.102/83, que dispõe sobre segurança para estabelecimentos financeiros, estabelece normas para constituição e funcionamento das empresas particulares que exploram serviços de vigilância e de transporte de valores.
Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado ainda pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços; e de Constituição e Justiça e de Cidadania
Governo quer implantar sistema penitenciário alternativo a jovens infratores
Modelo focado em rotina de ensino e trabalho é planejado em unidades no CE e em MG e pode ser expandido para outros Estados
BRASÍLIA - Após reunião no Supremo Tribunal Federal (STF), na manhã desta quarta-feira, 1º, com o ministro da Justiça, Torquato Jardim, e a presidente do Supremo, Cármen Lúcia, o ministro da Educação, Mendonça Filho, anunciou que um plano está sendo traçado para implementar duas unidades da Associação de Proteção e Assistência ao Condenado (Apacs) no País voltadas a adolescentes apreendidos. O objetivo desse programa é mudar o paradigma dos espaços dedicados a jovens em cumprimento de medidas socioeducativas, como a internação, com o foco na recuperação.
Apac Timon. Criado há mais de 40 anos, o sistema alternativo tem 50 unidades voltadas a presos maiores de 18 anos funcionando em cinco Estados, entre eles o Maranhão Foto: Governo do Maranhão
As primeiras unidades serão em Fortaleza, no Ceará, e em Itaúna, em Minas Gerais. A Apac Juvenil de Itaúna já havia sido anunciada em junho pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), com previsão de funcionamento a partir de março de 2018. Seria um modelo de internação focado em reabilitação. Segundo o ministro, posteriormente, o plano é expandir a ideia para utilização em outras partes do País.
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Nas Apacs, o interno cumpre rotina de ensino e trabalho, com suporte de voluntários e funcionários, e é responsável até pela segurança, já que o local não dispõe de agentes prisionais.
Criado há mais de 40 anos, o sistema alternativo tem 50 unidades voltadas a presos maiores de 18 anos funcionando em cinco Estados brasileiros - Minas Gerais, Maranhão, Paraná, Rondônia e Rio Grande do Norte.
"As duas seriam experiências referências para que a gente possa propagar e estender para outros Estados à medida que o projeto se torne viável e importante", disse o ministro da Educação.
Mendonça Filho e Torquato Jardim explicaram que está em análise uma forma de o governo federal injetar recursos em projetos deste tipo.
"O papel do Ministério da Justiça nesse notável projeto é primeiro encontrar justificativa legal para o (uso do) Fundo Penitenciário (Funpen)", disse Torquato Jardim.
Segundo o ministro da Justiça, a medida provisória que trata do Funpen tinha expressão legal para autorizar o financiamento para esse tipo de atividade, mas, "no projeto de conversão, essa linguagem foi retirada no Congresso". "Temos agora que reconstruir a concepção do Funpen para atender essa demanda social."
Outro ponto que teria de ser avaliado, posteriormente, é a quem seria destinado o recurso do Funpen, se ao MEC, ao município ou à Apac na pessoa jurídica.
O Funpen foi criado em 1994 e tem como principais fontes de recursos os 3% oriundos da arrecadação de loterias do governo federal e 50% do total de custas judiciais recolhidas pela União. A lei que o criou prevê aplicação das verbas na construção, reforma, ampliação e aprimoramento de estabelecimentos penais, além de outras atividades de manutenção
Um empresário de 41 anos foi atropelado e agredido por um agente penitenciário e o pai dele após uma batida de trânsito, segundo a polícia.
O caso aconteceu na noite de domingo no Morumbi (zona oeste de São Paulo).
Os suspeitos foram presos em flagrante por tentativa de homicídio.
A mãe do agente, que é PM, é investigada por abuso de autoridade.
Segundo a Polícia Civil, uma câmera de segurança flagrou Aparecido Camacho Silva sendo atropelado propositalmente por Eduardo Carlos dos Santos, 49 anos.
Depois, quando Silva estava caído, o agente Thiago Araújo Volcov dos Santos, 25, tentou novamente bater o veículo na vítima, mas como não conseguiu, acabou colidindo com em um muro.
Na sequência, Thiago desceu do veículo e passou a agredir o empresário com chutes e socos.
Silva está internado com diversas fraturas no corpo.
De acordo com o 89º DP (Portal do Morumbi), o caso começou quando o empresário dirigia seu carro, um Audi A5, e bateu no automóvel do agente, um Ford Ka.
Mariana Schreiber - @marischreiberDa BBC Brasil em Brasília
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Vencidas as denúncias criminais que ameaçavam seu mandato, o presidente Michel Temer concentra agora seus esforços em aprovar a polêmica reforma da Previdência.
Na última quarta-feira, justamente quando a Câmara mandava para a gaveta o pedido para processar o presidente, no Senado, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Previdência imprimia uma derrota ao governo ao aprovar por unanimidade um relatório que nega a existência de deficit nas contas da aposentadoria e rejeita a necessidade de mudanças.
"A reforma não anda (no Congresso). Como é embasada em premissas falsas, conforme a CPI comprovou, ela vai empacar por si só", disse o senador Hélio José (Pros-DF), autor do relatório baseado em uma investigação de seis meses.
Essas supostas premissas falsas podem ser resumidas em três itens principais: inclusão de servidores federais (civis e militares) no rombo, projeções "exageradas" de envelhecimento da população e má gestão dos recursos.
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, reagiu dizendo que o rombo na Previdência é inquestionável. O governo considera essencial a reforma para tirar as contas públicas do vermelho. "Não é momento para demagogia", criticou.
Mas afinal, há ou não deficit? A BBC Brasil ouviu autoridades e especialistas e explica abaixo os principais argumentos dos dois lados dessa discussão.
1) O que deve entrar nessa conta?
Quando se fala em rombo, o primeiro ponto de discórdia é o que deve entrar nesta conta.
O governo aponta para um desequilíbrio tanto no regime que atende os trabalhadores do setor privado (INSS), quanto no de aposentadoria dos servidores públicos.
No caso dos servidores federais, as aposentadorias e pensões de 982 mil pessoas (civis e militares) registrou um deficit em 2016 de R$ 77,2 bilhões. Já o INSS, que atendeu cerca de 27 milhões de aposentados e pensionistas no ano passado, teve deficit de R$ 149,7 bilhões. A diferença fica mais clara quando se calcula o tamanho do deficit por pessoa nos dois regimes. No INSS, equivale a R$ 5,5 mil por pessoa, enquanto entre servidores federais civis e militares chega a 77,2 mil.
A conclusão da CPI se baseia no argumento de economistas que defendem que os regimes de aposentadoria dos setores público e privado são diferentes e devem ser tratados separadamente.
Além disso, sustentam que, segundo o artigo 194 da Constituição Federal, as contas da Previdência dos trabalhadores privados devem ser contabilizadas dentro da Seguridade Social, que inclui ainda as receitas com outras contribuições sociais e despesas com Saúde e benefícios como o Bolsa Família.
Segundo cálculos da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Anfip) citados pela CPI, a Seguridade Social apresentou em média saldo anual positivo de R$ 50 bilhões entre 2005 e 2016. O único saldo negativo desse período, de R$ 57 bilhões, ocorreu no ano passado - segundo a Anfip isso foi reflexo da crise econômica, que reduziu a arrecadação de tributos, mas trata-se de uma situação conjuntural que será revertida com a retomada da economia.
Para chegar a essa cálculo, a Anfip desconsiderou a aplicação da DRU (Desvinculação de Receitas da União), mecanismo que permite ao governo usar 30% das receitas da Seguridade Social para outras despesas.
Já o governo estima resultados muito diferentes para o mesmo período. Segundo os dados do Ministério da Fazenda, a Seguridade Social registra deficit há muitos anos e o rombo chegou a R$ 243 bilhões no ano passado. A grande diferença nos cálculos é que o governo inclui nessa conta o impacto da DRU e também o deficit da aposentadoria dos servidores públicos.
Segundo o procurador do Tribunal de Contas da União Júlio Marcelo de Oliveira, a DRU (R$ 92 bilhões em 2016) na prática é quase toda usada para cobrir o rombo da Previdência do setor público.
"A discordância central é sobre a metodologia para apurar se há deficit. Olhar o resultado global da seguridade não significa que não existe rombo. Na prática, isso tira recursos da saúde e assistência social", diz Oliveira.
"Não se trata de contabilidade heterodoxa. É o que a Constituição Federal manda", rebate o presidente da ANFIP, Floriano Martins.
2) O deficit do setor público está "equacionado"?
Para críticos da CPI da Previdência, o relatório final joga o rombo do regime público para debaixo do tapete. Eles ressaltam que as aposentadorias pagas aos servidores são bem mais altas que as recebidas pelos trabalhadores da iniciativa privada. Dessa forma, esse déficit, coberto pela receita de impostos, significa uma transferência de renda de toda a sociedade para setores que já ganham mais.
Segundo o Ministério do Planejamento, a média paga aos inativos do Poder Executivo em 2016 foi de R$ 7.620. Já o Poder Judiciário, pagou em média R$ 22.245, enquanto os aposentados do Poder Legislativo receberam em média R$ 28.593 por mês. No INSS, por sua vez, o benefício médio está em R$ 1.287.
Questionado sobre a falta de recomendações da CPI para reverter o rombo do regime público, o senador Hélio José disse à BBC Brasil que a previdência dos servidores "já está equacionada pelas reformas anteriores", adotadas desde os anos 90.
O teto das aposentadorias de quem foi contratado depois de 2013, por exemplo, é igual ao do INSS (hoje em R$ 5.531,31). Quem quiser receber mais precisa aderir a um sistema de previdência complementar.
A questão é que, como essas regras só valem para novos funcionários, seu impacto sobre o orçamento vai demorar décadas. As projeções do governo federal indicam que o rombo na previdências dos servidores civis da União continuará crescendo até 2048, ano em que atingirá R$ 268,6 bilhões. Apenas a partir daí o deficit deve começar a recuar, chegando a zero no final do século.
"O atual sistema concentra renda", crítica o economista Nelson Marconi, professor da FGV-SP.
Por outro lado, os dados mostram uma estabilidade desse rombo em relação ao PIB (riqueza gerada pelo país) no patamar de 0,6% nos últimos anos, com pequenas variações. Para a economista Denise Gentil, professora da UFRJ, um das principais acadêmicas a negar a existência do deficit da Previdência, esse é o indicador que importa.
3) O problema é de má gestão?
Outro argumento do relatório da CPI é que o rombo apontado pelo governo seria problema de má gestão das contas da Previdência. O documento ressalta que houve um grande volume de descontos nas contribuições previdenciárias concedidas nos últimos anos, como por exemplo a desoneração da folha, que visava evitar o desemprego, mas acabou mostrando pouco resultado nesse sentido. Além disso, o governo dá também isenções a alguns setores, como pequenas empresas e entidades filantrópicas. A Receita Federal estima que essas desonerações significam menos R$ 65 bilhões em arrecadação neste ano.
Além disso, o relatório da CPI também destaca o grande volume de dívida previdenciária - cerca de R$ 450 bilhões de contribuições não pagas pelas empresas. Segundo a Procuradoria da Fazenda Nacional, no entanto, somente R$ 175 bilhões correspondem a débitos recuperáveis, já que muitas das empresas com dívidas são falidas.
À BBC Brasil, o secretário da Previdência Social, Marcelo Caetano, reconhece ser importante acelerar os processos de recuperação dessas dívidas e a necessidade de rever desonerações, mas diz que isso não resolve o problema da previdência no longo prazo, já que o processo de envelhecimento da população manterá as despesas com aposentadoria em alta.
"Recuperar dívidas e reverter desonerações são um paliativo", afirmou.
Já Denise Gentil diz que o problema maior é de má gestão de política econômica. Na sua visão, a "agenda neoliberal" adotada pelos governos nos últimos anos, como corte de investimentos e juros altos, deprimiu o crescimento, impactando diretamente a arrecadação de impostos, inclusive a receita da Previdência.
"Temos que nos perguntar: a quem interessa essa reforma? Aos bancos, aos planos de previdência privada. É um rombo produzido para atender a esses interesses", argumenta a professora.
Floriano Martins reforça o argumento: "Se tiver crescimento econômico, a previdência some das manchetes de jornal", diz.
4) Temor exagerado com envelhecimento?
A CPI também acusa o governo de prever um envelhecimento exagerado da população. "Ao longo deste relatório é possível verificar a inconsistência de dados e de informações anunciadas pelo Poder Executivo, que desenham um futuro aterrorizante e totalmente inverossímil", diz o documento.
O relatório cita estudo realizado por Gentil e outros economistas. Ele diz, por exemplo, que o governo faz suas projeções com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) de 2014 em vez de usar os dados do Censo de 2010, que seriam mais completos.
Ambas são pesquisas do IBGE - enquanto o Censo vai a todos os domicílios do país a cada dez anos, com um conjunto menor de perguntas, a Pnad faz levantamentos amostrais, mas com questionários mais amplos.
Gentil afirma que fez projeções com base no Censo que indicam um crescimento menor da população idosa, o que resultaria numa evolução mais lenta dos gastos da previdência.
Outros especialistas em dados demográficos e projeções ouvidos pela BBC Brasil discordaram das conclusões da professora. "O envelhecimento populacional no Brasil é real e é um dos mais velozes do mundo", afirma o demógrafo José Eustáquio Alvez, professor da Escola Nacional de Ciências Estatísticas do IBGE.
Já o especialista em projeções previdenciárias Luís Eduardo Afonso, professor da USP, disse à BBC Brasil que o cálculo do governo pode ser melhorado, mas considerou que algumas premissas adotadas, como a evolução da produtividade do trabalhador brasileiro, estão, na verdade, otimistas demais.
À BBC Brasil, o Ministério da Fazenda negou que use apenas dados da Pnad em suas projeções. O órgão afirmou que considera em seu modelo "a evolução das quantidades absolutas de pessoas por sexo e idade ao longo do tempo, que são extraídos das matrizes populacionais do IBGE (projeções até 2060 baseadas no CENSO)". Depois disso, "para fins de modelo de projeção previdenciária, aplicam-se taxas obtidas a partir da Pnad (taxas de urbanização, de ocupação, entre outras) às quantias absolutas de população do IBGE".
O IBGE, por sua vez, disse que seus "métodos demográficos estão em consonância com as recomendações da ONU
No final da tarde desta terça-feira, dia 31/10/2017, durante o trajeto entre a Vara da Infância e da Juventude – VIJ, localizada na Asa Norte, e a Unidade de Internação do Recanto das Emas – UNIRE, um interno do Sistema Socioeducativo do Distrito Federal – SSE-DF – fugiu após chutar a tampa traseira do veículo GM S10 que era utilizado na escolta. O interno desvencilhou-se das algemas e esperou o veículo parar no engarrafamento para correr entre os carros.
Segundo relato dos internos que não conseguiram fugir, o jovem já tinha o intuito de empreender a fuga, pois havia conseguido se soltar das algemas deslocando o próprio dedo. O sistema de trava do veículo foi o fator determinante para o ocorrido, visto que não foi implementado uma grade de proteção conhecida como “gaiola” para evitar justamente que o acautelado tenha contato com os vidros e travas do veículo ou mesmo que algum terceiro tenha acesso a eles. Outro fator apresentado é que o veículo por mais que seja caracterizado e possua “rotolights”, não tem livre acesso às faixas exclusivas e nem autorização para atravessar sinais vermelhos em situações críticas. Exatamente por ter que ficar parado em um engarrafamento que o interno encontrou a oportunidade de fugir.
Ressalta-se que frequentemente estas escoltas são realizadas sem a devida análise de risco, com o quantitativo de servidores insuficiente e com um grande número de internos, como é o caso em tela em que três (3) agentes socioeducativos monitoravam cinco (5) internos, sendo que um dos servidores ainda conduzia o veículo, enquanto que nas normas de orientações do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo – SINASE – em seu item 5.2.1.4 prevê a “relação numérica de dois socioeducadores para cada adolescente quando a situação envolver alto risco de fuga”.
Grande parte da frota de veículo pertencente a Secretária da Criança são de doações ou concessões de outros órgãos, como é o caso do veículo utilizado em questão. O veículo pertence a Subsecretaria do Sistema Penitenciário do Distrito Federal – SESIPE – era utilizado para serviços administrativos e foi cedido a Subsecretaria do Sistema Socioeducativo – SUBSIS – para o transporte de internos que cometeram atos infracionais e que cumprem medidas socioeducativas.
O cenário encontrado no SSE-DF esta tão caótico que ainda assim esse veículo é o que melhor atende as demandas das unidades. Os demais veículos são expurgos de outras secretarias com mais de oito (8) anos de uso, vans sem grades de proteção, ônibus sem nenhum tipo de preparação para o serviço, que tornam todas as escoltas, ameaças diretas a vida dos internos, agentes e demais envolvidos nos acompanhamentos.
Reitera-se que o Sindicato dos Servidores da Carreira Socioeducativa – SINDSSE-DF – vem a bastante tempo solicitando viaturas adequadas para o Sistema, o qual não dispõe de veículos apropriados para uma escolta segura e humanizada. A licitação que compreendia a compra de seis (6) veículos do tipo SUV projetados especificamente para o SSE está sendo protelada. Varias reuniões foram realizadas com setores da Secretaria no intuito de dar andamento ao processo, contudo aguardamos a morosidade da administração. Enquanto isso essas situações, fatalmente, tem grandes chances de se repetirem.
Diretoria SINDSSE/DF
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Governo anuncia nomeação e abertura de concurso para Polícia Civil
Quarta-feira, 1º de novembro de 2017 (14:30)
Governo nomeia 1.240 policiais civis e autoriza abertura de 2.750 vagas
Além do reforço do efetivo, ainda serão anunciadas outras medidas para a Polícia Civil, como compra de viaturas e modernização de delegacias
O governador vai nomear, nesta quarta-feira (1º/11), 1.240 novos policiais civis para reforçar o efetivo da instituição. Além disso, será anunciada a abertura de concursos públicos com 2.750 vagas para diversas carreiras da Polícia Civil. O evento, no Palácio dos Bandeirantes, contará com a presença do secretário da Segurança Pública, Mágino Alves Barbosa Filho e do Delegado Geral de Polícia Youssef Abou Chahin.
Além das nomeações e autorizações para abertura dos processos seletivos, serão anunciadas outras medidas que beneficiarão a Polícia Civil, entre elas, a promoção de 63 delegados, a abertura de licitação para a compra de 80 novas viaturas, a modernização de 120 delegacias e restauro da Garagem Alfredo Issa.
Do total de nomeados, 64 são delegados, 907 investigadores e 269 escrivães. Os futuros policiais civis são os últimos aprovados nos concursos abertos em 2013. Os processos selecionariam policiais para 2.301 vagas, entretanto, foram chamados 3.937 candidatos, ou seja, um total aproximadamente 71% maior que o previsto inicialmente.
Após a nomeação, os policiais civis serão empossados e ingressarão nos cursos de formação da Academia de Polícia Civil Doutor Coriolano Nogueira Cobra (Acadepol), que duram cerca de três meses. Depois de formados, serão distribuídos ao Estado.
Desde 2011, o Governo contratou 4.807 integrantes para o efetivo da Polícia Civil em atuação em todo o Estado. Além disso, já estão em formação mais 116 futuros escrivães e 27 investigadores.
Novos concursos e promoção de delegados
O governador assinará autorização para a abertura de 2.750 vagas em sete concursos públicos para a Polícia Civil. Os processos selecionarão 250 delegados, 800 escrivães, 600 investigadores, 200 papiloscopistas, 300 agentes de telecomunicação, 400 agentes policiais e 200 auxiliares de papiloscopistas.
Com a contratação do efetivo, o Governo investirá mais R$ 15,5 milhões por mês no pagamento dos salários dos policiais civis.
Ainda durante a solenidade, será anunciada a promoção de 63 delegados. Do total, 58 subirão da 2ª para a 1ª classe - que é a segunda mais alta na hierarquia, atrás apenas da especial - e os outros cinco ascenderão da 3ª classe, que é a inicial, para a 2ª.
As promoções nas carreiras da Polícia Civil são concedidas de acordo com o tempo de serviço ou por merecimento dos agentes.
Reforço da frota da Polícia Civil
O Governo do Estado de São Paulo vai autorizar a abertura de licitação para a compra de 80 novas viaturas que reforçarão a frota da Polícia Civil. A estimativa é que sejam investidos cerca de R$ 6,2 milhões na compra dos novos veículos – 25 carros modelo Corsa Hatch, 25 Corsa Sedan, 10 Audi Sedan, além de 20 minivans.
A medida será publicada nos próximos dias, no Diário Oficial do Estado (DOE). Depois da compra e entrega, as novas viaturas serão distribuídas às regiões do Estado.
Desde 2011, foram investidos R$ 241,1 milhões na aquisição de 3.641 viaturas para reforçar a frota da Polícia Civil em todo o Estado.
Modernização de 120 delegacias
Ainda durante o evento, será anunciada a autorização para o lançamento de um plano de modernização para 120 delegacias. Três unidades (11º Distrito Policial da Capital – Santo Amaro –, 1º DP de São Bernardo do Campo e delegacia sede do Guarujá), que fazem parte de um projeto piloto, estão com o plano de modernização em andamento.
Ainda neste ano, está previsto que mais 12 unidades passem pelas medidas – duas delas na Capital (3º e 33º distritos policiais – Campos Elíseos e Pirituba –, respectivamente), duas na Grande São Paulo (delegacias sede de Itapevi e de Barueri), cinco na região de Santos (7º DP, Delegacia de Defesa da Mulher – DDM e as sedes de Praia Grande, São Vicente e Cubatão), e as outras três na área de Itanhaém (sedes de Peruíbe, Pedro de Toledo e Itariri).
O processo de modernização consiste em reforma na infraestrutura da rede lógica e elétrica das delegacias, garantindo estabilidade e melhoria no tráfego de dados, e a substituição dos equipamentos de informática, que melhorarão o desempenho dos sistemas informatizados da Polícia Civil, como o Inquérito Policial Eletrônico, o LEAD (legitimação à distância) e o Detecta.
A medida ainda prevê a contratação de serviço out sourcing (terceirizado) de impressão, que inclui aquisição de papel e toner, bem como eventuais reparos do equipamento de impressão.
Além disso, haverá a implantação de comunicação visual (placas indicativas) nos plantões dessas delegacias - melhorando a circulação dos usuários -, e de atendentes que auxiliarão na orientação de serviços ao público, além de se prestarem apoio à digitação de ocorrências não criminais com supervisão de policiais.
Restauro do “garajão” da Polícia Civil
A Garagem Alfredo Issa, prédio que abrigava cerca de 1 mil viaturas de diversos departamentos da Polícia Civil, na Luz, centro da Capital, passará por restauro e recuperação estrutural.
A autorização para os serviços, que custarão cerca de R$ 29 milhões, será anunciada no evento. Após as obras, o imóvel poderá receber também sedes de delegacias especializadas.
A desocupação do “garajão” para início da reforma começou em agosto. O prédio também contava com o posto do Poupatempo Luz – temporariamente transferido para a unidade Sé – e instalava o Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra), do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), que passou a funcionar junto ao Serviço Aerotático (SAT), também subordinado ao Deic.
Para a realização das obras houve a elaboração de um projeto executivo, aprovado pela Prefeitura, e emissão de alvará. A licitação de reforma e readequação será publicada no Diário Oficial.
O saque das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) terminou para a maioria dos brasileiros em 31 de julho. Mas fique atento: para uma parcela de trabalhadores, o prazo para retirar o dinheiro foi esticado até 31 de dezembro de 2018. A prorrogação vale somente para quem teve doença ou esteve recluso em regime fechado durante o período de saque, ficando impedido de ir às agências.
O pedido deve ser feito nas agências da Caixa Federal. Nos casos de doença, a comprovação deverá ser feita por meio da apresentação de atestado médico que justifique a impossibilidade de comparecimento do titular da conta do FGTS durante o período de saque.
Para os casos de prisão em regime fechado, deverá ser apresentada a certidão em nome do titular da conta do FGTS obtida junto à Vara de Execução Penal, Vara de Execução Criminal, juízo responsável pelo decreto da prisão ou pela autoridade da unidade prisional.
Caixa pagou mais de R$ 41 bilhões
De acordo com a Lei 13.446, que liberou o saque das contas inativas, podem retirar o dinheiro os trabalhadores que pediram demissão ou que foram demitidos por justa causa até 31 de dezembro de 2015, estando ou não fora do regime do FGTS.
A Caixa Federal destaca que pagou mais de R$ 41,8 bilhões para 24,8 milhões trabalhadores beneficiados pela Lei 13.446. O valor, atualizado em 12 de julho, equivale a 96% do total disponível para saque (R$ 43,6 bilhões). Os recursos superaram a previsão inicial do banco de R$ 35 bilhões. No Rio Grande do Sul, mais de 1,6 milhão de trabalhadores sacaram os recursos disponíveis nas contas inativas. O valor injetado na economia chegou a R$ 2,5 bilhões.