terça-feira, 1 de agosto de 2017

Comissão discute como reestruturar o sistema penitenciário brasileiro


Comissão discute como reestruturar o sistema penitenciário brasileiro

comissão especial da Câmara dos Deputados que discute o sistema penitenciário brasileiro promove nova audiência pública nesta terça-feira (1º) para analisar medidas que possam reestruturar o setor.
O debate foi proposto pelo presidente do colegiado, deputado Hildo Rocha (PMDB-MA).
“Os presídios brasileiros convivem com o grave problema de superlotação. Em sua maioria, abrigam um número de detentos superior à sua capacidade”, lembra o parlamentar. Além disso, continua Rocha, “há um enorme déficit de vagas no sistema prisional, levando em conta não apenas a superlotação, mas os mandatos de prisão em aberto”.
Foram convidados para discutir maneiras de reestruturar o sistema:
- o presidente da Associação dos Magistrados do Brasil, Jayme de Oliveira; e
- o presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), Roberto Carvalho Veloso.
A audiência será realizada no plenário 14, a partir das 14h30.
Pela manhã, atendendo a requerimento do deputado Robinson Almeida (PT-BA), a comissão fará uma reunião de trabalho para ouvir o coordenador nacional da Pastoral Carcerária, Pe. Valdir Silveira; o professor do Uniceub Thompson Flores; e o representante do Sindicato dos Agentes Federais de Execução Penal/DF Euclenes Pereira da Silva. 

Da Redação – ND

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sexta-feira, 28 de julho de 2017

PCC agora tem página na internet, é pra acabar com o Brasil


Facção criminosa PCC ganha página na internet

Página "Primeiro Comando da Capital - 1533" na internet - Imagem: Reprodução
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Página divulga o estatuto da facção, dicionário e uma cartilha criada pelo grupo, contendo orientações de conduta para seus integrantes

Caramante
Página “Primeiro Comando da Capital – 1533” na internet – Imagem: Reprodução
PCC (Primeiro Comando da Capital), a maior e mais temida facção criminosa do país, ganhou um site na internet.
A página, intitulada “PCC Primeiro Comando da Capital 1533”, exibe notícias, artigos e estatísticas sobre a organização criminosa.
O site divulga ainda o estatuto da facção e uma cartilha criada pelo grupo, contendo orientações de conduta para seus integrantes.
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E também traz o “Dicionário PCC”, considerado pela organização como “uma ferramenta na condução e preparação de novos líderes”.
Até a conclusão deste texto, o endereço do site na internet era: www.aconteceuemitu.org.
A última publicação na página foi feita no dia 16 deste mês, sob o título “As arlequinas abandonadas do Primeiro Comando PCC”.
No texto não consta o nome do autor. Trata-se, no entanto, da história de uma pessoa que tem um sobrinho recolhido num presídio no bairro  Aparecidinha, em Sorocaba, interior de São Paulo.
Essa pessoa leva a mulher de seu sobrinho para visitá-lo na prisão. O texto diz que em torno do presídio mulheres fazem filas para visitar o marido, pai, filho ou irmão presos.
E compara com o fato de que, nas penitenciárias femininas, as presas quase não têm visitas e são conhecidas como “arlequinas”  ou “mulheres abandonadas” pela família.
Outro texto, publicado no dia 9/07, é intitulado “Quem são e o que fazem os disciplinas do PCC?”
O artigo afirma que os “os disciplinas são o braço forte da facção e estão nas ruas, nas bocas, nos presídios, em qualquer lugar onde as regras do Comando precisem ser respeitadas”.
Já o “Dicionário do PCC” parece mais um código de conduta a ser seguido pelos integrantes do grupo do que um livro com explicação do significado das palavras em ordem alfabética.
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O dicionário explica, entre outros temas, o que é calúnia, “caguetagem”, fraqueza, traição, descumprimento da palavra, falta de transparência, mau exemplo, extorsão e até mesmo superfaturamento.
Os autores do “Dicionário do PCC”deixam bem claro que a principal facção criminosa do país não tolera, entre seus integrantes, o uso abusivo de drogas, o homossexualismo e a pederastia.
Quem comete essas práticas, segundo o dicionário, está sujeito a uma série de punições. Para os homossexuais e pederastas, a pena é a exclusão sem retorno dos quadros do PCC.
Os traidores são punidos com a morte. Sem perdão. E para os usuários abusivos de drogas, a punição é a suspensão por 90 dias.
Já os “talaricos”, aqueles que se relacionam com mulheres casadas, também são expulsos da facção e estão sujeitos a outras “sanções”.
Na página do PCC na internet um aviso adverte que o “site, seus criadores e colaboradores não possuem nenhum vínculo com a facção criminosa”.

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