Presidente que salvou Fundação Casa sai pela porta dos fundos que essa pessoa
Berenice, que deixou a unidade sem se despedir dos colegas, assumiu a instituição em 2005, após conturbada administração de Alexandre de Moraes. Ela reduziu o número de rebeliões de 80 por ano para cerca de cinco e equilibrou as finanças que, segundo consta, o atual ministro do STF tinha deixado um caos.
Berenice Giannella deixou a presidência da Fundação Casa nesta quarta-feira (5), ao que tudo indica, com mágoa do Governador Geraldo Alckmin (PSDB). De acordo com interlocutores, ela já tinha a intenção de deixar o cargo, mas não gostou da forma como a sua saída foi conduzida pelo governo Alckmin. Teria deixado a unidade sem se despedir dos colegas de trabalho.
Pessoas que tiveram contato com ela anteriormente afirmam que Berenice tinha a expectativa de ser convidada para ocupar outro posto na administração estadual, até como reconhecimento de seu serviço prestado. Dizem que seria o esperado diante do fato de ela ter “segurado o rojão” por mais de uma década.
Berenice assumiu a instituição em 9 de junho de 2005, após conturbada administração de Alexandre de Moraes, hoje ministro do Supremo Tribunal Federal. Conseguiu reduzir o número de rebeliões, de um patamar de 80 por ano para cerca de cinco.
Também teria recebido uma instituição com problemas financeiros e conseguido equilibrar as contas. Nos últimos meses, porém, a Fundação Casa registrou fugas de internos e até resgate de adolescentes na unidade de Guaianases, na zona leste. Também há reclamações de superlotação de algumas unidades no Estado, que chegaram a recusar internações determinadas pela Justiça.
Em nota, o Palácio dos Bandeirantes disse que a agora ex-presidente “conclui seu mandato à frente da Fundação Casa, depois de 12 anos de exitosa gestão e inegáveis conquistas no trabalho de socioeducação e de estruturação da Fundação.”
Ainda segundo a nota, a fundação será presidida pelo secretário de Justiça e Defesa da Cidadania, Márcio Elias Rosa, que “dará continuidade a todas as ações em curso e a Fundação.”
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Márcio Elias Rosa é o novo secretário de Justiça de São Paulo
O procurador de Justiça Márcio Fernando Elias Rosa é o novo secretário da Justiça e da Defesa da Cidadania de São Paulo. O anúncio foi feito pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) na tarde desta segunda-feira (30/5). Na secretaria, Elias Rosa substituirá o desembargador aposentado Aloísio de Toledo César, que deixa o cargo para se dedicar à produção de livros jurídicos.
Márcio Elias Rosa (foto) ingressou no Ministério Público de São Paulo em 1986. Trabalhou como promotor de Justiça no Vale do Ribeira, em Apiaí, Sumaré e Barueri. Na capital, atuou na Promotoria de Justiça Criminal de Santo Amaro, zona sul paulistana, e na Promotoria de Justiça da Cidadania, atual Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social.
Em 2009, Márcio Elias Rosa foi promovido a procurador de Justiça e, por dois mandatos consecutivos, atuou como procurador-geral de Justiça de São Paulo. No cargo, criou a Promotoria de enfrentamento à violência doméstica, as promotorias regionais e o programa de localização e Identificação de desaparecidos.
Mestre e doutor em Direito do Estado pela PUC-SP, Elias Rosa também liderou a campanha contra a Proposta de Emenda à Constituição 37/2011, que pretendia definir a competência de investigação criminal como responsabilidade das polícias Federal e Civi, e criou o núcleo de políticas públicas do MP-SP.
O novo secretário é professor universitário e da Escola Superior do MP, além de autor de livros e artigos sobre Direito Constitucional e Direito Administrativo e Tutela Coletiva. É ainda professor emérito da Faculdade Presbiteriana Mackenzie.
Livros jurídicos
O antecessor de Elias Rosa, Aloisio de Toledo César (foto), informou que deixaria a secretaria neste domingo (29/5) em sua página no Facebook. Ele afirmou que planeja ter mais tempo para concluir dois livros na área do Direito ainda neste semestre: Os limites da improbidade administrativa e Prefeitos: crimes e ilícitos administrativos mais comuns.
Ocupante do cargo desde janeiro de 2015, Toledo César começou a carreira como advogado, em meados da década de 1960, foi jornalista e ingressou na magistratura em 1988, tornando-se inclusive desembargador do Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo.
Voltou à advocacia em 2009, depois de sua aposentadoria na corte, e atuou como coordenador do TJ-SP na região de Presidente Prudente até o final de 2014. Com informações da Assessoria de Imprensa do Governo de São Paulo