segunda-feira, 19 de junho de 2017

Polícia cerca unidade da Fundação Casa após fuga e rebelião com reféns

Polícia cerca unidade da Fundação Casa após fuga e rebelião com reféns em Santos, SP

Tumulto começou enquanto o almoço era servido para os internos.

Equipes da polícia cercam a Fundação Casa de Santos, SP (Foto: Rodrigo Nardelli/G1)Equipes da polícia cercam a Fundação Casa de Santos, SP (Foto: Rodrigo Nardelli/G1)
Equipes da polícia cercam a Fundação Casa de Santos, SP (Foto: Rodrigo Nardelli/G1)
A fuga de adolescentes, seguida de uma rebelião com reféns, mobilizou equipes da Polícia Militar a realizar um cerco na unidade da Fundação Casa de Santos, no litoral de São Paulo, nesta segunda-feira (19). Ainda não há informações de feridos.
A assessoria da Fundação informou que um grupo de adolescentes tentou fugir da unidade, localizada no bairro Monte Cabrão, por volta do meio-dia, no horário em que ocorria o almoço. Um tumulto se iniciou, após agentes perceberem a ação.
Informações oficiais da entidade confirmam que houve fuga, mas ainda não foi feita a contagem para saber quantos adolescentes saíram do local. Aqueles que não conseguiram escapar iniciaram um tumulto e fizeram três agentes socioeducativos reféns.
Internos conseguiram fugir da Fundação Casa, em Santos (Foto: Rodrigo Nardelli/G1)Internos conseguiram fugir da Fundação Casa, em Santos (Foto: Rodrigo Nardelli/G1)
Internos conseguiram fugir da Fundação Casa, em Santos (Foto: Rodrigo Nardelli/G1)
Com a chegada do pessoal da Superintendência de Segurança e da Corregedoria da Instituição, um dos reféns foi liberado pelos menores. Ainda não há informações sobre o estado de saúde dos agentes, que permanecem no controle dos internos.
Equipes da Polícia Militar realizam o cerco da unidade e tem o apoio do helicóptero Águia desde o início da tarde. Unidades do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também foram acionados e estão no local.
Aida segundo informações da assessoria de comunicação da Fundação Casa, a unidade de Santos tem capacidade para abrigar 64 adolescentes, ao todo. No entanto, até esta segunda-feira , 59 internos ocupam a instalação.

Guarujá

No sábado (18), seis adolescentes fugiram da unidade da Fundação Casa em Guarujá. Uma escada de, aproximadamente seis metros foi colocada pela parte de fora do local para auxiliar na saída dos internos. Parte da cerca também foi cortada.
No momento da fuga, ocorrida durante a noite, a unidade atendia 92 jovens, segundo informações oficias. O local tem capacidade para 100. A Corregedoria Geral da Fundação instaurou uma sindicância para apurar a fuga dos seis adolescentes.
No fim de semana, seis menores fugiram da Fundação Casa em Guarujá, SP (Foto: Reprodução/Google)No fim de semana, seis menores fugiram da Fundação Casa em Guarujá, SP (Foto: Reprodução/Google)
No fim de semana, seis menores fugiram da Fundação Casa em Guarujá, SP (Foto: Reprodução/Google)

Ministério público estadual quer que PM,s indenize assaltantes

PROMOTORIA

MPE quer que PMs indenizem assaltantes; soldado faz post de repúdio

O Circuito Mato Grosso conversou com um dos soldados, que está revoltado com a decisão

MPE quer que PMs indenizem assaltantes; soldado faz post de repúdio
 
O Ministério Público do Estado (MPE) ingressou na Justiça pedido de pagamento de um salário mínimo por abuso de autoridade contra quatro suspeitos de assalto a uma concessionária em Cuiabá. Cinco policiais militares são alvos da ação aberta pela 20ª Promotoria de Justiça de Criminal, e podem ser condenados a pagar R$ 880 aos investigados ou prestar dois meses de serviços comunitários.
A audiência de apresentação de caso foi realizada nesta quinta-feira (2) no Juizado Especial Unificado de Cuiabá. Na ação, o promotor Roosevelt Pereira Cursine pede o pagamento de um salário mínimo para cada suspeito envolvido na ocorrência. Caso a proposta seja indeferida, a promotoria requer a realização de serviços à comunidade por um período de dois meses. Cursine entendeu que houve abuso de autoridade na abordagem dos policiais aos três suspeitos de assalto.
O caso ocorreu no dia 17 de outubro do ano passado, quando três homens armados invadiram a concessionária Borges Veículos, em Cuiabá, e renderam proprietários, funcionários e clientes no local enquanto roubavam objetos e uma caminhonete Hilux e fugiram do local em seguida.
Na tentativa de escape, os suspeitos foram perseguidos por duas viaturas da polícia. Durante a perseguição, o motorista da caminhonete perdeu o controle da direção e subiu na calçada.
Com a aproximação dos policiais, os suspeitos sacaram armas e começaram a fazer disparos contra uma viatura da polícia que permanecia na perseguição.  Dois de três suspeitos presos foram baleados.
Manifestação
Em post divulgado em redes sociais, o cabo Rodrigo Ribeiro Leite, responsável pela equipe de policiais que fez a prisão, se mostrou indignado com a decisão do Ministério Público em punir os PMs. No texto, ele narra ação de sua equipe na perseguição e fala em “inversão de valores”. O Circuito Mato Grosso falou com o cabo Ribeiro Leite, que confirmou sua indignação. 
“O Ministério Público ordenou que eu e as outras guarnições paguem um salário mínimo para os bandidos, porque eles foram torturados, que a PM agiu com truculência. Ainda, o bandido que eu consegui pegar, deu nome errado, depois lembrou seu nome no Ministério Público, e o bandido ainda tem credibilidade perante a sociedade? “, disse.
Confira o post na íntegra:
Imaginem só, o que nois PMs sofremos por várias inversão de valores, uma ocorrência padrão, roubo na Borges veículos, elementos invadiram a loja armados e truculentos com as vítimas, estavam os proprietários, clientes e funcionários da loja, foram subtraído vários pertences como anéis, celulares, relógios, documentos, é uma Hilux branca do proprietário. A minha Guarnição escutou no rádio uma Viatura do Cb. Toninho, informando que estava em acompanhamento de uma Hilux branca roubada, e os bandidos bateram a caminhonete e trocou tiro com a guarnição do Cb. Toninho, onde dois dos 4 elementos foram baleados, um na perna, e outro no pé, e uns dos 4 evadiu em direção a Av. do CPA, foi quando a minha Guarnição estava próximo aí eu com a minha astúcia e visão aguçada, consegui ver o outro foragido, prendemos e recuperamos um revólver calibre 38, e logo depois encaminhamos os 3 detidos e um foragido, recuperamos todos os pertences das 7 vítimas, só ficou com o prejuízo foi o dono, pois sua caminhonete os bandidos bateram.
 Aí fui hoje em uma audiência no Jecrim, aí vi uma coisa que nunca tinha visto em 14 anos de PM, O Ministério público ordenou que eu e as outras Guarnições, temos que pagar um salário mínimo para os bandidos, porque eles foram torturados, que a PM agiu com truculência, ainda o bandido que eu consegui pegar, deu nome errado, depois lembrou seu nome no Ministério público, e o bandido ainda tem credibilidade perante a sociedade? O dono da loja levou um prejuízo de quase 20 mil reais para arrumar a caminhonete, todos eles foram torturados psicologicamente, chamados de vagabundos e em todo o momento falavam que iam matar, depois da ocorrência o Ministério Público ordena que os PMs que estavam na ação, indenizam os bandidos? País de inversão de valores.
Como PMs trabalham desse jeito, o que fazer?
Cb. Ribeiro Leite

domingo, 18 de junho de 2017

Jovens usam escada e fogem da Fundação Casa

Jovens usam escada e fogem da Fundação Casa em Guarujá, SP

Caso aconteceu na noite do último sábado. Até o momento, os cinco continuam desaparecidos.

Fundação Casa, em Guarujá (Foto: Reprodução/Google)Fundação Casa, em Guarujá (Foto: Reprodução/Google)
Fundação Casa, em Guarujá (Foto: Reprodução/Google)
Seis jovens fugiram, na noite do último sábado (18), da unidade de Guarujá, no litoral de São Paulo, da Fundação Casa. Até o momento, nenhum dos garotos foi localizado.
De acordo com informações da Fundação Casa, o caso aconteceu por volta das 19h50. Uma escada de, aproximadamente, seis metros foi colocada pela parte de fora do local. Depois, o responsável pela escada entrou na Fundação e cortou o alambrado do local para facilitar a fuga dos jovens. Eles utilizaram o objeto para escalar o muro e fugir do local.
Após a fuga, a Polícia Militar foi acionada e fez buscas pela região. No momento da fuga, a fundação atendia 92 jovens. O local tem capacidade para 100.
A Corregedoria Geral da Fundação Casa instaurou uma sindicância para apurar a fuga dos seis adolescentes. Assim que eles forem recuperados, os garotos passarão por uma Comissão de Avaliação Disciplinar. A Justiça e os pais dos garotos serão avisados da ocorrência