segunda-feira, 18 de dezembro de 2023

Geap estuda reduzir o preço do plano de saúde para servidores

 

Diretor-presidente da operadora voltada para servidores públicos prevê redução no valor da mensalidade e melhor atendimento aos associados

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Após enfrentar dificuldades em razão da pandemia e outros fatores, a Geap Saúde — plano de saúde voltado exclusivamente para servidores públicos — está se preparando para um novo ciclo. Convidado desta terça-feira (12/12) do Podcast do Correio, o diretor-presidente da entidade, Douglas Figueredo, detalhou os planos de recuperação para os próximos meses.

"Podem esperar um preço melhor dos planos de saúde da Geap", disse Figueredo. Segundo o executivo, a empresa está em processo de estudos de uma revisão nos preços aplicados para os planos.

"A gente tem boa qualidade e a gente tem boa rede. Precisa melhorar o preço. Essa é a nossa maior discussão. A gente deve fazer um aporte importante para que garanta um preço muito mais competitivo no mercado. Eu não posso dar a notícia inteira agora, até porque a gente não tratou de forma conclusiva com o ministério. Mas vem coisa boa, nova e importante", revelou Figueredo, na entrevista aos jornalistas Victor Correia e Vinicius Doria.

Atualmente, a Geap conta com 300 mil beneficiários e figura entre as três principais empresas do mercado de saúde suplementar de órgãos públicos, junto com a Cassi, do Banco do Brasil, e a Postal Saúde, dos Correios. Segundo o diretor-presidente, as três devem atingir, juntas, uma receita de R$ 12 bilhões em 2023. A Geap também está presente em órgãos estaduais e municipais, mas a maior parte de clientes da Geap vem do serviço público federal, pelo Convênio Único, com aproximadamente 270 mil vidas.

A almejada redução no valor da mensalidade valerá tanto para novos usuários quanto para quem já é beneficiário. Figueredo ainda justificou que, quando há uma queda no preço do Convênio Único, outros planos também apresentam recuo nas mensalidades. "A 'mãe', como a gente costuma chamar, que é o Convênio Único, amparará outros convênios da Justiça, convênios das prefeituras, convênios nos estados", acrescentou.

Melhor atendimento

O gestor comentou ainda os esforços para melhorar a relação entre a operadora, o prestador do serviço e o beneficiário. Um ponto crítico é o prazo para o pagamento aos prestadores de serviço, como hospitais e clínicas. Figueredo relatou que havia um tempo muito longo para o pagamento às prestadoras, que chegava a 90 dias, enquanto a média para o setor é de 70 a 80 dias.

Para reverter essa situação, o executivo se reuniu com os 100 maiores prestadores da Geap em maio. No encontro, anunciou a antecipação de dois pagamentos (de junho e de julho) e a redução da régua de pagamento para 40 dias. "O que eu quero em troca? Que, quando chegar um beneficiário com a carteirinha da Geap, a sua atendente dê um sorriso, e atenda com a precisão de um bom pagador. Podem cobrar. Eu quero feedback. Se estiver ruim, eu vou cobrar do prestador", explicou.

Mudança de rumo

A perspectiva de melhoria no preço e na qualidade do serviço ao usuário é uma mudança de rumo na trajetória recente da Geap. Durante a pandemia de covid-19, a busca por planos de saúde aumentou entre os brasileiros e elevou em 5% o número de pessoas no país que possuem convênio médico, segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Enquanto a maioria das empresas crescia, a Geap Saúde viu a perda de 200 mil beneficiários nos últimos quatro anos. Para Douglas Figueredo, o revés nesse período foi resultado de má gestão.

Com o fim da emergência sanitária e a troca na gestão da empresa, a Geap já consegue reverter os dados negativos. De acordo com o novo gestor, houve um saldo de 25 mil novos beneficiários durante os últimos 10 meses, quando ele assumiu o cargo de presidente. "Nós reescrevemos estratégias comerciais, reescrevemos a estratégia de fidelização, redefinimos a nossa forma de reter beneficiários, e melhoramos a qualidade", disse.

Prazo de autorização de consultas

Figueredo também abordou outros pontos relativos aos consumidores. A principal queixa dos clientes do plano de saúde, de acordo com o site Reclame Aqui, é em relação à demora para a autorização de consultas, exames e cirurgias. Para o presidente, no entanto, esse é um "assunto superado". "Agora nós temos regulação 24 horas. A gente tem reduzido, em média, sete dias, buscando diminuir mais esse prazo, inclusive. Tinha procedimento de 15 e de 20 dias, coisa que a gente tem feito o possível para estabelecer entre sete dias", afirmou.

Outro problema relatado por beneficiários é a dificuldade para cancelar o plano. Para mudar esse cenário, o presidente disse que a empresa buscou entender os motivos que as pessoas que desejavam sair da Geap tinham, para solucionar com celeridade. "Eu falei: 'Vai na casa (do usuário). Não é para cobrar. Faça abordagem, perguntas. 'Tudo bem? Como é que a gente pode reconversar esse passivo que ele tinha conosco?'. Resumo: apenas, aproximadamente, 38, 40 vidas disseram 'eu não quero mais saber de Geap'", expôs.

Veja o podcast 

*Estagiário sob a supervisão de Carlos Alexandre de Souza

 

Comunicado da Fundação CASA aos servidores


 009/2023

Reitera aos servidores da Fundação CASA as 

orientações contidas na PN n.º 253/2013 quanto ao 

dever e responsabilidade em relação às convocações 

realizadas pela Corregedoria, principalmente em 

relação às oitivas.

A Corregedoria Geral da Fundação Centro de Atendimento 

Socioeducativo ao Adolescente – FUNDAÇÃO CASA/SP, no uso de suas atribuições, 

COMUNICA que:

CONSIDERANDO a necessidade da realização de oitivas por meio da 

ferramenta eletrônica Microsoft Teams, como meio de dar celeridade na tramitação dos

procedimentos instaurados por este órgão correcional;

CONSIDERANDO o descumprimento das diretrizes institucionais 

referentes à convocação da Corregedoria para a realização das oitivas e, a fim de evitar 

abertura de eventual procedimento disciplinar pela falta de atendimento a essas 

convocações;

É dever e responsabilidade de todos os servidores, nos termos da 

Portaria Normativa n.º 253/2013: 

Artigo 2º (...)

VIII - prestar, nos procedimentos disciplinares informações e colaborar para 

esclarecimento dos fatos; (...)

XV– atender convocação de superior hierárquico, Corregedoria Geral e 

demais órgãos da Fundação CASA-SP; (...)

Artigo 8º – As requisições, dados e documentos requisitados pela 

Corregedoria Geral são considerados de natureza urgente, devendo tramitar 

em caráter preferencial.

Portanto, é OBRIGATÓRIO o comparecimento do convocado à oitiva 

marcada e, caso não possa comparecer, deverá justificar. E ainda, não sendo possível que 

justifique, a gestão do local deverá entrar em contato para informar a possível ausência 

do servidor. 

O horário e dia marcados para a oitiva deverão ser observados pelo 

Centro de Atendimento ou setor, a fim de otimizar o trabalho de todos os envolvidos, sem 

necessidade que o Corregedor Auxiliar ligue no local para solicitar que ingressem na 

reunião.

A preparação para a realização das oitivas é de responsabilidade dos

gestores do local. Portanto, a sala, o computador logado no link enviado, a câmera, bem 

como os fones de ouvido e microfones previamente instalados e configurados deverão 

estar disponíveis aos servidores e adolescentes que serão ouvidos. Ressalto que tais 

providências deverão ser tomadas principalmente, em relação ao plantão noturno, tendo 

em vista o efetivo menor e a dificuldade de alguns servidores com o equipamento e a 

ferramenta Microsoft Teams.

É imprescindível que os e-mails institucionais sejam utilizados, pois os 

convites para a realização das oitivas serão enviados por eles. 

Para os servidores que não têm acesso aos computadores de forma 

contínua, ou que apresentam alguma dificuldade no manuseio, é responsabilidade dos 

gestores locais possibilitarem o seu acesso e login (manter logada a máquina).

Quanto a eventuais dificuldades em utilizar a ferramenta ou na 

disponibilização ao servidor dos meios possíveis para a realização de sua oitiva, esta 

Corregedoria deverá ser informada para providências.


Em casos de dúvidas, o usuário poderá entrar em contato com o 

Corregedor Auxiliar indicado no e-mail ou ligar no telefone (11) 2927-9030.

O presente comunicado deverá ser afixado nos quadros de avisos de 

todos os Centros de Atendimento e demais setores da Fundação CASA, sendo 

amplamente divulgado.

São Paulo, 12 de dezembro de 2023.

Matheus de Oliveira Batista Ferreira

Corregedor

Corregedoria Geral

rmfmr

ASSINADO DIGITALMENTE https://sistemas.fundacaocasa.sp.gov.br/e-casa/validar/374575AC-202312-0367224


MATHEUS DE OLIVEIRA BATISTA FERREIRA 13/12/2023



De interno na Febem a doutor em Educação na USP: conheça a história de Roberto da Silva

 


De interno na Febem a doutor em Educação na USP: conheça a história de Roberto da Silva

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por Kathia Gomes, do Promenino.

A redução da maioridade penal está na pauta quase diária da mídia brasileira, e ainda gera muita polêmica, dividindo ânimos e opiniões de especialistas e sociedade. Os que são a favor conseguiram, no dia 19 de agosto, uma vitória e tanto quando a Câmara dos Deputados aprovou, em segundo turno, a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que reduz de 18 para 16 anos a idade mínima necessária para as punições em casos de crimes graves e hediondos. Agora, a proposta aguarda aprovação do Senado, onde terá de passar por duas votações, gerando mais debates. Poucas são as pessoas, porém, que conseguem abordar o assunto com uma visão dos dois lados da moeda, como é o caso de Roberto da Silva, especialista em Educação e ex-interno da Febem (atual Fundação Casa).

Totalmente contrário à medida de redução da maioridade penal, ele se tornou exemplo máximo de reinserção social e hoje, aos 58 anos, é professor doutor no departamento de Administração Escolar e Economia da Educação, da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP). Ao conhecer sua biografia, não é difícil se impressionar com o título, merecido após anos de estudo e dedicação. Desde a adolescência, Roberto passou 24 anos de sua vida sob custódia, permanecendo até os 17 anos em unidades da Febem e o restante em casas de detenção.

Sua infância se transformou radicalmente após a mudança com a mãe e três irmãos de São José dos Campos para São Paulo, com a separação dos pais. Sem amparo financeiro, ficaram sem casa por quatro meses. Neste momento, o Juizado de Menores foi acionado e encaminhou os irmãos para uma unidade da Febem. A mãe teve como destino um hospital psiquiátrico. Roberto foi liberado aos 17 anos, sem qualquer tipo de orientação, e foi morar em uma pensão. Na época, passou a trabalhar como office-boy. “Eu só comecei a cometer crimes depois de ficar livre. Antes, apenas havia sido encaminhado para a Febem por conta da falta de estrutura familiar”, relata o professor, que na idade adulta chegou a ser condenado a 36 anos de prisão.

Na prisão, ele passou a estudar Direito, o que reduziu a sua pena de 36 anos a um quinto. “Eu me interessei pela matéria e comecei a estudar como autodidata”, conta. Em liberdade a partir de 1984, não parou mais. Concluiu o ensino formal, que havia interrompido na quinta série, e graduou-se em Pedagogia pela Universidade Federal do Mato Grosso. Em 1996, tornou-se mestre pela USP, publicando livro “Os filhos do Governo” (Editora Ática) e, em 2001, concluiu seu doutorado pela mesma universidade, com a tese “A eficácia sociopedagógica da pena de privação de liberdade”, obtendo a livre docência em 2009.

Com a consciência de que a sua trajetória é uma exceção, pensando em ajudar aos jovens que enfrentam as mesmas dificuldades em serem aceitos de volta na sociedade, ele criou o Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Educação em Regimes de Privação da Liberdade (GEPÊPrivação), integrado por pesquisadores da Faculdade de Educação (FEUsp) e do Instituto Paulo Freire (IPF). “Estou muito envolvido em viabilizar a educação dentro das prisões e também nas unidades da Fundação Casa e empenhado em regulamentar a educação social como profissão no Brasil”, afirma.

Em entrevista, jovem que passou pela Febem e hoje é doutor de Educação na USP conta a sua trajetória.
Foto de Prontuário nº 66.820, de 1963

Em “Política”, primeiro capítulo do livro “Pedagogia Social – Ciência da Delinquência: O olhar da USP sobre o ato infracional, o infrator, as medidas socioeducativas e suas práticas” (Editora Expressão & Arte), o professor esclarece os motivos pelos quais é contra a redução. “Apenas 1% dos adolescentes comete crimes hediondos. A taxa de reincidência é de 13,5% e entre os adultos sobe para 75%. Reduzir a maioridade penal significa atingir apenas 349 meninos de cerca de 10 mil que se encontram internados para medidas socioeducativas”, explica. Confira a seguir trechos da entrevista concedida ao Promenino:

Promenino – Quais são as consequências para a sociedade, caso a redução da maioridade penal seja aprovada?
Roberto da Silva: Além de claramente não resolver o problema da violência, argumento que se usa para tentar aprovar a PEC, nosso país pode ser suspenso dos sistemas internacionais de direitos humanos. Nosso país assinou todos os tratados e todas as convenções mundiais sugeridas pela ONU (Organização das Nações Unidas). Ou seja, legalmente, devemos fazer o que dissemos ao mundo que faríamos. A diminuição da idade penal dos adolescentes fere gravemente várias normas estabelecidas e, por conta disso, o Brasil será obrigado a comunicar e se justificar perante os 192 países ligados à ONU. Por conta do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) o nosso país é referência mundial na defesa dos direitos das crianças e adolescentes. Então, com a aprovação da PEC, estaremos seguindo na contramão de tudo o que alcançamos de bom nos últimos 25 anos.

O senhor afirma, inclusive no artigo do seu livro, que a redução não resolve a questão da violência. Pode citar exemplos que respaldem o argumento?
Os projetos de lei apresentados sempre relatam os episódios chocantes mostrados exaustivamente na mídia, como o caso do Champinha, em 2003. Só que, desde então, os adolescentes que cometem esses crimes hediondos são condenados. Eles têm sua liberdade tirada por no máximo três anos com as aplicações de medidas socioeducativas.

Qual é a situação dos adolescentes internados na Fundação Casa, quando comparada com os adultos presos?
São mais de 10 mil adolescentes cumprindo medida socioeducativa, contra 560 mil adultos presos. As infrações juvenis são estatisticamente menores quando comparadas com a dos adultos. O assunto a ser debatido não tem que ser a redução da idade penal, e sim a garantia dos direitos conquistados pelo ECA.

Não há uma equivalência entre as medidas socioeducativas aplicadas aos adolescentes e as penas aplicadas aos adultos. É daí que vem o discurso da impunidade, que não é verdadeiro. Porque o adolescente, na prática, é mais duramente punido do que o adulto. Exemplo: um roubo à mão armada. Um adulto que seja réu primário, que não tenha antecedentes, recebe uma pena de 5 anos e quatro meses. Se tiver endereço fixo e estiver trabalhando, cumpre apenas 1 ano, 6 meses e 10 dias. Depois disso, está livre, vai para a rua. Já um adolescente que cometer o mesmo crime, mesmo sendo primário, pode ficar até 3 anos. E isso acontece em relação a outros crimes também, ainda que sejam mais leves.

Em entrevista, jovem que passou pela Febem e hoje é doutor de Educação na USP conta a sua trajetória.

Um caso como o seu, por exemplo, que foi enviado para a Febem ainda criança e sem ter feito nada de errado, jamais poderia acontecer, não é?
Jamais! Mas, na prática, isso ainda acontece. E muito. Tem meninos de abrigo, que, simplesmente por cometerem atos infracionais (fumar, usar drogas dentro do abrigo, se envolver em brigas que causam lesão corporal), são enviados para unidades da Fundação Casa. E hoje, aqueles que completam 18 anos simplesmente são mandados para o sistema carcerário comum. Mas o ECA permite que as medidas socioeducativas sejam aplicadas junto a medidas de proteção. Os casos de droga, pequenos furtos, pichação, bagunça, briguinhas de rua são típicos de adolescentes que precisam de proteção socioeducativa, e não de punições com internações. O correto seria incluí-los em projetos sociais, de artes, de esportes… Fazer um acompanhamento sério de forma preventiva.

E qual seria a solução a ser aplicada?
O investimento em educação é uma solução real do Estado para que, ao completarem 18 anos, esses adolescentes possam ser inseridos de verdade na sociedade, diminuindo suas chances de reincidência. Devem ficar sob a tutela do ECA até os 21 anos, ampliando a proteção jurídica da adolescência para a juventude, em vez de simplesmente transferir essa tarefa para o sistema penitenciário brasileiro.

Quais são as medidas socioeducativas indicadas?
As previstas no ECA já são suficientes, se forem realmente aplicadas. Ao contrário do que a sociedade pensa, crianças e adolescentes são punidos, sim, e enviados para internação. O que se deve fazer é se preocupar com a internação mais gravosa. Pois a internação de adolescentes, de forma indiscriminada, é responsável pela superlotação, que torna desproporcional o número de agentes para determinado número de internos, criando os problemas que já conhecemos.

Que tipo de experiências chegou a fazer pela reinserção social dos adolescentes internos?
Seria interessante destacar a experiência que fizemos no GEPÊPrivação, com o projeto de Iniciação Científica na USP, como fundamento para orientação técnica e profissional para adolescentes da Fundação Casa, no qual alunos regularmente matriculados em cursos da USP puderam compartilhar a sala de aula com adolescentes cumprindo medidas socioeducativas de internação em unidades da Fundação Casa. A dificuldade que encontramos foi sobretudo por parte das famílias, que não faziam um investimento em seus filhos. Não havia apoio familiar. Enquanto estavam internados, iam duas vezes por semana na USP, com a escolta necessária. Eram engajados e participativos nas questões. Mas, depois que adquiriram a liberdade, as cobranças familiares por empregos, impossibilitaram a continuação da educação, dos estudos.

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