A segurança pública do Brasil é um assunto de fundamental importância. Debater esse tema não só ajuda a compreender as melhores práticas para prevenir e combater a criminalidade, mas também a entender os efeitos das políticas de segurança adotadas, bem como seus impactos na sociedade, para que possam contribuir para a redução da violência, melhorar a qualidade de vida das pessoas e promover a justiça social.
Por esse motivo e repetindo o grande sucesso dos eventos passados, a Escola Mineira de Direito tem o prazer de convidar profissionais e público interessado no assunto para participar do 3º CONGRESSO BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA DA EMD, que acontecerá entre os dias 13 a 16 de fevereiro, sempre às 19h. O evento é on-line e gratuito. Preencha os dados abaixo e faça a sua inscrição, aguardamos sua presença!
4 DIAS DE IMERSÃO
ON-LINE
GRATUITO
CERTIFICADO DE PARTICIPAÇÃO
CONFIRA O CRONOGRAMA COMPLETO:
Segunda-feira, 13 de Fevereiro
Prof. Francisco SanniniColaboração premiadaDelegado de Polícia do Estado de São Paulo. Titular do Setor de Especializado no Combate à Corrupção, Organização Criminosa e Lavagem de Dinheiro. Mestre em Direitos Difusos e Coletivos.
Prof. Camilla HageNão era amor: o racismo estrutural em contexto de violência doméstica (Nova Lei 14.532/23)Delegada de Polícia na Casa da Mulher Brasileira em São Paulo. Mestranda em Direito. Especialista em Direito Público. Especialista em Direito Penal e Processual Penal.
Prof. Raquel GallinatiAutonomia institucional da polícia judiciáriaPresidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (SINDPESP) e Delegada de Polícia do Estado de São Paulo. Graduada e Direito. Mestre em Filosofia.
Prof. Luís Philippe BragaAspectos práticos do combate aos crimes de tráfico de drogasDelegado de Polícia. Ex-Perito Criminal Oficial. Ex-Papiloscopista Policial. Pós graduado em Direito Penal e Processo Penal. Pós graduado em Direito Público e Privado
Terça-feira, 14 de Fevereiro
Prof. Rafael MarcondesPrisão em flagrante e devida investigação criminalMestre e Doutorando em Direito Processual Penal. Professor concursado da Academia da Polícia Civil de São Paulo (Acadepol). Delegado de Polícia do Estado de São Paulo.
Prof. Nicole PerimViolência sexual em crianças e adolescentesDelegada da PCMG. Especialista em Ciências penais. Professora de legislação penal especial e Co autora de obras jurídicas.
Prof. Eduardo FontesAspectos relevantes da Lei de RacismoDelegado de Polícia Federal. Professor da Academia Nacional de Polícia. Mestrando em Ciências Jurídico-Políticas. Premiado como melhor Delegado de Polícia do Brasil na categoria jurídica.
Prof. Marcos TupinambáFraudes no meio eletrônicoInvestigador de Polícia. Professor concursado de Investigação de Crimes Eletrônicos na Academia de Polícia da Polícia Civil do Estado de São Paulo. Premiado pela Microsoft Corporation (USA), por seis anos seguidos como “Most Valuable Professional”, na categoria “Enterprise Security”.
Quarta-feira, 15 de Fevereiro
Prof. Mauricio de ThomaziPapel dos serviços de inteligência no sistema de investigação criminalDelegado de Polícia na Polícia Civil do Estado de São Paulo, atualmente no Departamento de Inteligência da Polícia Civil. Exerceu o cargo de Investigador de Polícia. Com formação na área de Sociologia e Ciência Política, é pesquisador na área de Criminologia. Professor de Criminologia.
Prof. Gabriela SegarraSistema carcerário brasileiroDelegada de Polícia Civil do Estado de São Paulo. Mestre em Ciências Jurídico-Criminais. Especialista em Direito Penal e Criminologia, em Direito Penal Econômico e Europeu e em Direito Penal e Processo Penal.
Prof. Klisman FrançaA palavra da vítima no processo penalEspecialista em Direito Penal e Processo Penal pela Faculdade de Direito Damásio de Jesus. Especialista em Direito Público pela Faculdade de Direito Damásio de Jesus. Graduado em Direito pela Universidade Federal de Goiás. Fundador do curso jurídico Delta pra Delta. Autor de obras jurídicas. Delegado de Polícia Civil no Estado de São Paulo.
Prof. Juliana MenezesA possibilidade de afastamento do reconhecimento pessoal pelo Delegado de PolíciaDelegada de Polícia de São Paulo. Especialista em Direito Penal e Processual Penal. Professora do CERS. Mentora no Planeja Delta.
Quinta-Feira, 16 de Fevereiro
Prof. Francini IbrahinInvestigação Criminal com perspectiva de gêneroDelegada de Polícia Civil de SP. Doutoranda em Direito, pela PUC/SP. Mestre em Direito Ambiental. Especialista em Inteligência Policial, Direitos Humanos e Direito Administrativo.
Prof. Patricia ChalfunCadeia de custódia do crime de feminicídioDelegada de Polícia Civil do Estado de São Paulo. Especialista em Direito Público pelo Centro Universitário Salesiano de São Paulo – Unisal. Especialista em Direito Tributário pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Autora de obras jurídicas coletivas para concursos públicos e artigos jurídicos. Palestrante. Professora.
Prof. Patricia PachecoA definirDelegada de Polícia Civil em São Paulo. Doutoranda e Mestra em Direito. Coautora em obras Jurídicas e de Educação e autora de artigos científicos.
Prof. Carlos AlexandreO poder de polícia das guardas municipaisAtualmente Presidente do Conselho Nacional das Guardas Municipais e membro titular do Conselho Nacional de Segurança Pública e Defesa Social do Ministério da justiça e Segurança Pública.
Classificado pela Organização Mundial da Saúde, o problema não é considerado uma doença, mas um fenômeno ocupacional
Por Jovem Pan
20/01/2023 12h22 - Atualizado em 20/01/2023 15h17
Banco de imagens/PexelsTrinta milhões de brasileiros sofrem com burnout
A síndrome de burnout afeta cerca de 30 milhões de trabalhadores brasileiros, de acordo com uma pesquisa da Associação Nacional de Medicina do Trabalho. Classificada pela Organização Mundial da Saúde, a síndrome de burnout não é considerada uma doença, mas um fenômeno ocupacional similar a uma fadiga relacionada ao trabalho e que, se não for solucionada pode se agravar e se tornar, aí sim, uma doença mental, como é o caso da depressão, por exemplo. O aumento de casos do problema de saúde preocupa e gera alerta para importância de acompanhamento.
Ana Suarez é escritora, CEO de uma editora brasileira e mora na Suíça com a família. Hoje, vive um dos momentos mais felizes de sua vida. Mas nem sempre foi assim. Antes de se mudar para lá, viveu momentos difíceis longe do Brasil. Comandando um laboratório de reprodução assistida em Munique, na Alemanha, foi diagnosticada com síndrome de Burnout. Não tinha forças nem para sair da cama e ir trabalhar. Apesar de amar o seu trabalho, se sentia exausta, mesmo ocupando um cargo alto, ainda mais como estrangeira, Ana demorou dois anos para entender o que estava acontecendo. “No início, a gente costuma colocar culpa em coisas exteriores. Eu achava que era o ambiente de trabalho, que de repente eu não tivesse os melhores colegas, o melhor chefe, e nunca imaginei que, até poderiam ser esses fatores, mas que o fator principal era eu mesma. Eu gostava tanto daquele trabalho e não enxerguei que eu precisava dar um tempo”, conta ela.
Após três anos com acompanhamento de um psiquiatra e tomando antidepressivo, Ana está totalmente recuperada atualmente e encontrou na escrita uma forma de se reinventar. “Fiz da minha paixão a minha nova profissão. Desde então sou escritora. Isso foi em 2018. Evoluiu para ser mentora de escritores, porque todo mundo queria saber como que eu tinha feito essa transição. E, agora, eu estou como CEO de uma editora no Brasil. Foi uma formação, de dentro para fora”, diz.00:04/04:01
Assim como Ana, Damião também foi diagnosticado com síndrome de burnout. Ele trabalhava como monitor educacional numa fundação filantrópica e, depois de passar por vários médicos, descobriu a síndrome que trata até hoje. Quando percebeu os sinais, como dificuldade para dormir e dores de cabeça constantes, Damião já tinha engordado 20 quilos. “Então foi um processo muito tenso, intenso e longo de tratamento. Eu cheguei a tomar 30 cápsulas de remédio por dia, entre tarja pretas, tomei canabinol, uma série de medicações. E ainda estou em tratamento, na fase final do tratamento. Então, ainda não foi possível me reinventar. O que aconteceu foi que fiquei afastado do trabalho por muito tempo. Continuo afastado daquele processo todo enlouquecedor que era, sem limites, 15 a 16 horas de trabalho por dia. Isso eu já não faço, nunca mais farei. Porque a gente tem um limite. Mas é um processo longo”, diz.
Marcos Mendanha é médico e autor do livro “O que ninguém te contou sobre o burnout” e alerta ser comum algumas pessoas acharem que tem ou tiveram burnouts, mas que, na verdade, já estão com algum transtorno mental relacionado ao trabalho, o que gera mais sofrimento e prejuízo do que o próprio burnout. “Nós estamos aqui falando de uma psicofobia. A gente não pode desmerecer transtornos mentais. quando a mesma pessoa assume palcos para falar ‘eu tive burnout’, alguns autores falam que esses pacientes colocam o burnout como um distintivo de honra: ‘olha o que fizeram comigo, mas não foi culpa minha, não tenho vulnerabilidades. Então, as vezes já tem outro diagnóstico, como da depressão”, comenta.