terça-feira, 23 de agosto de 2022

Os agentes socioeducativos, de trânsito e policiais legislativos poderão receber condições especiais para o financiamento, mas não poderão receber os subsídios destinados para as outras categorias.

 



Foi aprovado, no início da noite desta quarta-feira (16), no Senado Federal, o Projeto de Lei de Conversão (PLV) 1/2022 que foi relatada pelo senador Marcos do Val e que trata do Programa Habite Seguro.

Os agentes socioeducativos, de trânsito e policiais legislativos poderão receber condições especiais para o financiamento, mas não poderão receber os subsídios destinados para as outras categorias.

A presidente Claudia Maria, o diretor de negociação Mario Martins e o diretor jurídico Cesar Horta, representando a entidade sindical – SITSESP, estiveram recentemente em Brasília mantendo contatos políticos e costurando diálogos com a FENASSE e o CONASSE no sentido de trazer os benefícios da MP 1070/2021 (Medida Provisória) para a categoria dos agentes socioeducativos que, de forma geral, também tratam de segurança pública.

Veja na íntegra a matéria realizada pela Agência de Notícias do Senado em nosso site e redes sociais.
Matéria:



Programa habitacional para policiais é aprovado no Senado e vai a sanção

Da Agência Senado | 16/02/2022, 17h47

Segue para a sanção presidencial a medida provisória que permite o uso de recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP) para subsidiar a compra de casa própria por profissionais de segurança pública (MP 1.070/2021). Aprovada nesta quarta-feira (16) no Senado na forma do Projeto de Lei de Conversão (PLV) 1/2022, a matéria foi relatada pelo senador Marcos do Val (Podemos-ES) e cria o Programa Habite Seguro.

Marcos do Val afirmou que a medida pode melhorar a qualidade de vida e valorizar os profissionais de segurança pública ao reduzir a carência habitacional e os riscos a ela associados. Segundo o relator, as condições de habitação desses profissionais podem, em muitos casos, agravar ainda mais a sua exposição ao risco. Ele disse não ser incomum que, pela ausência de políticas públicas específicas, integrantes das forças de segurança tenham que morar com suas famílias em locais com altos índices de violência. Daí a importância da iniciativa.

— Esta MP cria um instrumento fundamental de concretização do direito à moradia digna dos profissionais de segurança pública em todo o país. O Programa Habite Seguro vem em boa hora — afirmou o relator.

O relator acatou apenas uma emenda de redação, sugerida pela senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP), para promover a troca da expressão “profissionais portadores de deficiência” por “profissionais com deficiência”. Marcos do Val elogiou outras duas emendas apresentadas, mas alegou que não poderia promover alterações no texto, já que a MP tem validade apenas até a próxima segunda-feira (21). Se a matéria fosse modificada no Senado, teria de voltar para nova análise na Câmara dos Deputados.

O senador Esperidião Amin (PP-SC) aplaudiu a MP. Ele citou uma pesquisa publicada pelo jornal Folha de S. Paulo segundo a qual o brasileiro valoriza a casa própria mais do que religião, filhos ou estabilidade. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, elogiou o “trabalho competente” do relator. Na mesma linha, os senadores Izalci Lucas (PSDB-DF), Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Eduardo Braga (MDB-AM) também elogiaram a matéria e o relatório de Marcos do Val.

— Esta MP tem não apenas um aspecto social, mas também de segurança. Precisamos dar garantias àqueles que combatem o crime — afirmou Braga.

Na visão do senador Paulo Paim (PT-RS), o programa é justo e importante. Ele apresentou um destaque para incluir os profissionais da educação e da saúde públicas dentro do alcance da MP. Marcos do Val argumentou que os recursos para o programa vêm do FNSP, um fundo específico para a segurança pública. O relator reconheceu o mérito do destaque de Paim, mas sugeriu que o benefício fosse incluído em outro projeto com mais pertinência. Com a argumentação, Paim retirou seu destaque.  

Contemplados

O benefício será para os agentes de segurança com renda bruta mensal de até R$ 7 mil. Poderão ser contemplados policiais civis, policiais militares, federais, rodoviários e penais, além de bombeiros, agentes penitenciários, peritos e guardas municipais. O substitutivo do Congresso Nacional acrescentou categorias que poderão ter condições especiais de financiamento, mas não poderão receber subsídio: agentes socioeducativos, agentes de trânsito e policiais legislativos. O programa vale para profissionais da ativa, da reserva, reformados e aposentados, e também para cônjuges e dependentes de agentes de segurança que tenham falecido em razão da atividade.

O valor máximo para um imóvel a ser financiado pelo programa será de R$ 300 mil. Os financiamentos poderão ser quitados em até 420 meses (35 anos). A Caixa Econômica Federal será o agente operador do programa e poderá atuar também como agente financeiro (banco que faz o empréstimo, efetivamente). Para imóveis da própria Caixa, serão aceitos financiamentos de até 100% do valor do imóvel.

Qualquer agente financeiro poderá ofertar condições mais vantajosas para os agentes de segurança com renda superior a R$ 7 mil (como juros menores), mas elas não serão subsidiadas com recursos do FNSP. Nesse caso, não se aplica o limite de R$ 300 mil para o valor do imóvel. A subvenção com recursos do FNSP será condicionada a dotação orçamentária específica, que poderá subsidiar parte do valor do imóvel — até limites previstos no decreto de regulamentação — e parcelas de financiamento.

Requisitos

Para poder pedir a subvenção econômica para comprar o imóvel, o profissional de segurança deverá ter, no mínimo, três anos de exercício efetivo no cargo público e atender às condições estabelecidas pelo agente financeiro para a contratação de financiamento habitacional, de acordo com a origem dos recursos orçamentários, a modalidade do financiamento pretendida e a regulamentação.

Os subsídios são divididos conforme quatro faixas de remuneração bruta, considerada como o vencimento total menos os benefícios temporários e os de natureza indenizatória. O texto também prevê, quando possível, prioridade de atendimento ao profissional com deficiência.

Tipos de imóveis

Poderão ser financiados imóveis urbanos novos, usados, do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) ou terrenos para construção em até dois anos da assinatura do contrato. Entretanto, será proibido conceder subvenção a quem já tiver imóvel em qualquer parte do território nacional, mesmo como posse ou promitente comprador. A exceção será para aquele que tenha fração de até 40% de imóvel residencial. Se a pessoa tiver o terreno, poderá financiar a construção da residência, mas não poderá fazer reformas, ampliações, conclusões ou melhorias de imóveis.

Na hipótese de cessão onerosa ou gratuita intervivos de imóvel comprado ou construído com recursos do programa, o beneficiário deverá devolver o montante correspondente à subvenção econômica, atualizado pela taxa Selic, se isso ocorrer antes de cinco anos da operação.

Migração

Pelo texto aprovado, a critério do banco, os beneficiários poderão migrar para o novo programa seus financiamentos habitacionais já em curso se dentro da mesma instituição financeira. Adicionalmente, os contemplados poderão contar com subsídio concedido pelo Programa Casa Verde e Amarela ou acessar imóveis oriundos de programa habitacionais anteriores que estejam ociosos, pendentes de conclusão ou necessitem de reformas.

A matéria já foi regulamentada também​ pela Portaria 472/2021, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, que prevê prioridade de execução para recursos alocados por meio de emendas parlamentares direcionadas a estados específicos. Embora permita a concessão de subvenção uma única vez por beneficiário, a MP não proíbe o acesso a dois imóveis financiados um para cada cônjuge se ambos forem das carreiras contempladas.

Custo

Para 2022 e 2023, a estimativa do governo federal é que o programa custe R$ 100 milhões por ano. Os recursos do FNSP virão do cancelamento de ações como a realização de capacitações, seminários e demais eventos voltados à temática da Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos; à oferta de ferramentas, equipamentos, serviços e disseminação do conhecimento para melhor a segurança pública; e à capacitação de profissionais de segurança pública voltada ao enfrentamento da criminalidade violenta. 

Com informações da Agência Câmara

Fonte: Agência Senado

segunda-feira, 22 de agosto de 2022

Agita Galera 2022: Jovens da Fundação CASA também se movem

 

Agita Galera 

Centros socioeducativos no Estado têm atividades físicas diferenciadas de 23 a 26 de agosto, quando se celebra a vida saudável


Crédito: Divulgação

Adolescentes que cumprem medida socioeducativa de internação em centros da Fundação CASA em todo o Estado de São Paulo, participam nesta semana, entre os dias 22 e 26 de agosto, de atividades físicas alusivas ao Agita Galera 2022. Com o tema “Mover para Viver”, a iniciativa incentiva o aumento do nível de prática esportiva diária, para promover um estilo de vida ativo.

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Em sua 17ª edição, o Agita Galera é um programa das secretarias de Estado da Educação e da Saúde, em parceria com o Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul (CELAFISCS), que propõe a prática de atividades físicas como forma de garantir a qualidade de vida. A data oficial do evento neste ano é celebrada em 26 de agosto.

Nos centros socioeducativos, são os profissionais de Educação Física da Fundação CASA que promovem as atividades diferenciadas da rotina com os adolescentes, que podem contar nesta semana com participação dos servidores. 

“A adoção de um estilo de vida mais saudável, com a prática contínua de exercícios físicos, é um legado aprendido durante a medida socioeducativa que eles podem levar consigo após a desinternação”, avalia o secretário da Justiça e Cidadania e presidente da Fundação CASA, Fernando José da Costa.

Na edição de 2021 do Agita Galera, 3.034 adolescentes e servidores de 79 centros socioeducativos no Estado participaram de atividades como ciclismo, gincana, slackline, circuito esportivo, dentre outras. Foram 2.387 jovens e 653 funcionários que se envolveram em 255 ações esportivas.

Na execução da medida socioeducativa, os jovens internados na Fundação CASA já contam com duas aulas semanais com os profissionais de Educação Física da Instituição, que aplicam modalidades como futsal, vôlei, basquete, handebol, entre outras.

A Gerência de Educação Física e Esporte (Gefesp) é responsável por operacionalizar internamente o evento, com apoio as equipes de supervisão das oito divisões regionais da Instituição

Hoje, será realizado o Julgamento da insalubridade para os servidores da Fundação CASA


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SITSESP EM MOVIMENTO | JURÍDICO EM BRASÍLIA PARA O JULGAMENTO DO IRR8 – INSALUBRIDADE

Nas duas últimas semanas o departamento jurídico do SITSESP, nas pessoas do Dr. Otávio e Dr. Sérgio, realizaram audiências com 25 Ministros do TST, com o intuito de apresentarem o ponto de vista dos trabalhadores quanto ao IRR8 (Incidente Repetitivo de Recurso n° 8) que trata sobre o adicional de insalubridade para os Agentes de Apoio Socioeducativo.

A importância do reconhecimento, por parte do Tribunal, deste direito possibilitará a outros segmentos de servidores requererem o benefício através de ações individuais.

Para relembrar, no último julgamento houve muita controvérsia sobre o tema e o julgamento acabou sendo suspenso com empate de 7 votos a favor e 7 votos contrários à concessão do adicional aos servidores da Fundação CASA.
O julgamento será retomado hoje (22) às 14h na Sessão do Tribunal Pleno do TST. O julgamento será retomado do zero e o pleito será decidido pelos Ministros que se fizerem presentes.

O SITSESP não mediu esforços para batalhar pelo êxito de mais este direito.

Agora é aguardar o julgamento e torcer para que os Ministros reconheçam o direito ora pleiteado.

Para assistir o julgamento, o link do YouTube está anexado a matéria no site do SITSESP.

http://https://youtu.be/lys7cxzVh1E

Comissão aprova repactuação de dívidas com empréstimos consignados

 


Medida vale para parcelas com vencimento entre março de 2020 e dezembro de 2021

                       

Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
Breves Comunicados. Dep. Fábio TradPSD - MS
Fábio Trad: consignados oneram orçamento familiar de muitos brasileiros

A Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa da Câmara dos Deputados aprovou proposta que prevê a repactuação das parcelas de empréstimos consignados com vencimento entre 20 de março de 2020 e 31 de dezembro de 2021, mantidas as condições – salvo se as novas sejam favoráveis ao mutuário.

Trata-se do substitutivo apresentado pelo relator no colegiado, deputado Fábio Trad (PSD-MS), ao Projeto de Lei 1160/20, do deputado Darci de Matos (PSD-SC), e cinco apensados. “As propostas caminham em boa direção, já que grande parte da população necessitou recorrer ao crédito na pandemia”, disse Trad.

“As prestações dos empréstimos consignados, por já virem descontadas em folha de pagamento, têm onerado o orçamento familiar de muitos brasileiros, especialmente os idosos, que são particularmente atraídos para essa modalidade de crédito”, continuou o relator, ao defender a repactuação.

O substitutivo aprovado insere dispositivos na Lei 14.131/21, que ampliou de 35% para 40% a parcela dos rendimentos passível de consignação, desde que 5% sejam destinados exclusivamente para pagamento da fatura ou saque no cartão de crédito. A lei também prevê suspensão de pagamentos por 120 dias.

A repactuação poderá ser feita por trabalhadores assalariados, empregados públicos, servidores civis e militares, além dos aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e dos regimes públicos.

O projeto original de Darci de Mattos suspendia o pagamento de empréstimos consignados por até 90 dias após a vigência do estado de calamidade pública reconhecido pelo Congresso Nacional em decorrência da pandemia de Covid-19. O decreto legislativo expirou em 31 de dezembro último.

Tramitação
A proposta tramita em caráter conclusivo e ainda será analisada pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei

Reportagem – Ralph Machado
Edição – Marcelo Oliveira

Fonte: Agência Câmara de Notícias