terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

Governo estuda bônus-alimentação de R$ 400 a servidores ativos

 

 


Pressionado por diversas categorias de servidores após prometer reajuste apenas às áreas da segurança, o governo de Jair Bolsonaro avalia a implantação de um bônus-alimentação de R$ 400 a todos os servidores públicos.

No final do ano passado, o Congresso Nacional aprovou o Orçamento Federal com reserva de R$ 1,7 bilhão para reajuste a carreiras da Polícia Federal (PF), da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do Departamento Penitenciário Nacional (Depen). A previsão de recomposição salarial para essas carreiras provocou reações entre as demais categorias de servidores federais, que passaram a também reivindicar reajuste e ameaçar paralisações.

Nesta segunda-feira (21), Bolsonaro chegou a pedir "compreensão" às demais categorias de servidores públicos para conceder reajuste a policiais rodoviários federais.

O bônus-alimentação estudado pelo governo seria dado apenas aos servidores da ativa e custaria, segundo cálculos da área econômica, cerca de R$ 1,7 bilhão – recursos que já estão no Orçamento 2022 para reajustes.

O foco do benefício seriam 480 mil servidores civis ativos do Executivo, que receberiam o auxílio entre os meses de abril e dezembro.

Bolsonaro queria destinar este valor para a reestruturação, que incluía reajuste salarial, da PF, PRF e do Depen. No entanto, após forte reação de outros setores desde o fim do ano passado – Receita Federal, Banco Central – e até um aviso de ministros do Supremo Tribunal Federal de que seria difícil bloquear pedidos de isonomia de outros grupos do funcionalismo público, o governo recuou e passou a pensar em um benefício que servisse a todos os servidores.

Um reajuste linear em torno de 5% para todos os servidores da União custaria pelo menos R$ 15 bilhões ao Tesouro, recursos não disponíveis no Orçamento. E mesmo um reajuste linear de R$ 400 custaria R$ 8,5 bilhões aos cofres públicos, segundo estimativas da área econômica. Isso porque incluiria também servidores inativos.

A opção de um auxílio-alimentação tem o atrativo de ser livre da taxação de imposto de renda — por ser um benefício isento.

Outro cálculo discutido no governo é que mais da metade dos servidores federais têm vencimentos de até R$ 4 mil. Assim, os R$ 400 seriam um acréscimo de 10% nos ganhos individuais.

O martelo ainda não foi batido porque, segundo fontes graduadas do governo ouvidas pelo blog, Bolsonaro quer esta opção somada à reestruturação das forças de segurança. As categorias fazem parte da base de apoio do governo, que busca ampliar a fidelidade destes grupos em ano eleitoral.

Para viabilizar a vontade do presidente, seria necessário abrir pelo menos mais R$ 1,5 bilhão no Orçamento.

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DA REPORTAGEM


Publicado em 22/02/2022 às 17:01Atualizado em 22/02/2022 às 17:04

     

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Policiais participavam de uma série de roubos em adegas da região / Reprodução/ Viver em Santos e Região



Dois policiais militares foram presos na manhã desta segunda-feira (21), após uma série de roubos em adegas da Baixada Santista, e por praticar extorsão em traficantes se passando por Policiais Civis. Os casos ocorreram em novembro do ano passado.


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Segundo informações, três suspeitos eram procurados e todos pertencem ao Batalhão de São Vicente. Dois deles foram presos até o momento.


De acordo com a Polícia Militar, detalhes da operação serão preservados para não interromper as investigações em progresso. O caso segue em sigilo.



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Policiais aumentam pressão por reajuste salarial e iniciam movimentos de greve

 


 

Base de apoio importante para o presidente da República, as forças policiais dão sinais de que querem atenção especial dos políticos no ano de eleição. Enquanto o titular do Planalto sinalizou, mais uma vez, que almeja conceder reajuste salarial apenas para uma categoria, policiais mineiros anunciaram ontem uma paralisação em Belo Horizonte. A intenção é pressionar o governador do estado, Romeu Zema (Novo), a decidir sobre o pedido da classe de recomposição salarial de 24%.

Um dos líderes dos protestos, o presidente da Associação de Policiais e Bombeiros Militares de Minas Gerais (Aspra-MG), subtenente Heder de Oliveira, afirmou que a categoria está unida. "Ao final da assembleia [de ontem] deliberou-se por entrar em estado de greve das forças. O desenrolar disso vai acontecer até o final dessa semana. Cada entidade vai articular com seus membros", afirmou. "Mas uma coisa é certa: vai durar até quando o governo negociar", garantiu. Por lei, forças de segurança são proibidas de fazer greve.

Em baixa nas pesquisas, Bolsonaro faz acenos às forças de segurança, uma de suas bases eleitorais mais fiéis. No Orçamento para 2022, aprovado no final do ano passado pelo Congresso, o Planalto incluiu uma reserva de quase R$ 2 bilhões para aumento a servidores. Apesar de não haver especificado para quem seriam destinados os recursos, ficou claro que o agrado estava voltado para policiais federais, rodoviários federais e agentes penitenciários. O reajuste seletivo provocou forte reação de outras categorias de servidores.

Ante a forte reação, o presidente recuou. Mas, ontem, voltou a sinalizar a intenção de conceder o reajuste, pedindo "compreensão" da sociedade.

Valorização nacional

Desde o final do ano passado, as forças de segurança pleiteiam reajuste. As associações de classe garantem, no entanto, que não existe um movimento nacional. Segundo o presidente da Aspra-BA e diretor da Associação Nacional de Praças (Anaspra), Marcos Prisco, o protesto em Minas é pontual. "Não tem nada começando a ser planejado e não existe nenhuma articulação nacional. As realidades locais são bem distintas, ainda que os pleitos sejam semelhantes", disse ao Correio.

"O que precisamos é de uma política nacional voltada à valorização do profissional de segurança pública. Mas, enquanto isso não acontece, os governos se aproveitam disso para não atender nossos pleitos e para jogar a gente contra a sociedade e nos oprimir", comentou.

Para Prisco, é natural que os governadores fiquem em estado de alerta porque, segundo ele, não tratam a segurança pública como deveria ser tratada. "Esse movimento em Minas pode aguçar os sentimentos em outros estados — por conta da similaridade das pautas —, mas não tem uma organização pronta ou alerta as outras entidades de outros estados", disse.

Em Sergipe, a movimentação dos profissionais de segurança é por causa do adicional de periculosidade e da reestruturação da carreira. Neste ano, os policiais vêm fazendo manifestações e encontros em frente à Assembleia Legislativa de Aracaju desde a semana passada e pretendem continuar, com ato marcado para o próximo dia 24. Com o Movimento Polícia Unida, a categoria sergipana já pleiteia os adicionais há cerca de um ano e meio.

Apesar dos protestos, o cientista político Tiago Valenciano não crê em motim. "É mais uma manifestação em busca de reposição ou reajustes. O protesto de Minas reflete a situação da maioria das corporações nacionais, que precisam de ajustes salariais e melhores condições de trabalho", observa. "Claro que, em ano eleitoral, toda movimentação de grupos organizados pode soar como anúncio do período de eleição, mas é preciso entender as pautas e separar o que virá do que está acontecendo", ressalta.

O cientista político Cristiano Noronha, sócio da Arko Advice, também não vê risco. "Eu não acredito que isso seja motim e que isso vai ser utilizado do ponto de vista eleitoral. Mas, óbvio, que esses servidores sabem que têm um timing para pedir esse reajuste porque a lei eleitoral impõe esse limite e eles vão, junto a outras categorias, tentar esse reajuste", aponta.

Em nota, Romeu Zema reconheceu a necessidade da recomposição salarial do funcionalismo público mineiro e a importância das Forças da Segurança para o estado. O governador ressaltou o reajuste concedido em 2020 e afirmou que os policiais "foram os primeiros profissionais a receberem o salário em dia

Benefícios são incorporados aos salários da Polícia Civil

 

Distrito Federal

Governador Ibaneis Rocha sanciona lei que cria o auxílio-uniforme e que reajusta o auxílio-alimentação de toda a categoria

FONTE: AGÊNCIA BRASIL

O governador Ibaneis Rocha sancionou duas leis que beneficiam a Polícia Civil do Distrito Federal. Nesta segunda-feira (21), ele assinou a criação do auxílio-uniforme, no valor de R$ 3 mil, a todas as carreiras da ativa da corporação, e também o reajuste da auxílio-alimentação, que passa de R$ 392 para R$ 458. A assinatura foi acompanhada da visita do deputado federal Luiz Miranda.

Com isso, a verba indenizatória passa a ser de R$ 850 por mês, mesmo valor pago aos policiais militares e bombeiros desde 2015. “Estamos buscando atender às reivindicações históricas da categoria, que tanto tem feito pelo Distrito Federal. É um reconhecimento pela excelência dos serviços dos nossos policiais”, afirmou o governador.

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O auxílio-uniforme já era garantido aos servidores da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros e, agora, também passa a ser incorporado à remuneração dos policiais civis. O benefício será pago em parcela única anual, sempre no mês de dezembro.

Lançado Protocolo de Prevenção ao Assédio Sexual no Sistema Socioeducativo

Até então, os policiais civis em operações de rotina, diligências e plantões precisavam custear, por conta própria, a padronização do fardamento.

“É a garantia de um compromisso de gestão feito pelo governador Ibaneis de tratar com isonomia as forças que cuidam, de forma integrada, da segurança dos cidadãos no Distrito Federal”, avalia o secretário de Segurança Pública Júlio Danilo.

Ofício pedindo a inclusão dos servidores da Fundação CASA no reajuste de 20%, encaminhado pela AFCESP



São Paulo, 16 de fevereiro de 2022.

Oficio no. 013/2022


PEDIDO DE APOIO A INCLUSÃO

Ilmo.  Senhor 


A AFCESP - Associação dos Servidores da Fundação Casa do Estado de São Paulo, através do seu representante legal, abaixo subscrito, vem por meio deste, representando de todos os Servidores da Fundação Casa, expor o que se segue: 

Considerando a noticia amplamente divulgada, sobre o aumento a ser concedido pelo Governo do Estado de São Paulo, no percentual de 20%, aos servidores das áreas de Segurança e Saúde, que se encontra para aprovação na ALESP;

Considerando ainda que, nós Servidores da Fundação Casa, não fomos incluídos, apesar de fazermos parte do serviço essencial como as áreas contempladas Destacamos cinco pontos, pelo qual entendemos que devemos ser incluídos, no reajuste salarial de 20%.;

1. Os Agentes tiveram o reconhecimento pelo TST, dadas às circunstâncias da nossa função o direito a periculosidade.

2. É vedada aos agentes socioeducativo, através de portaria administrativa, trabalhar como mesário na eleição, pelo motivo de exercer serviço de segurança;

3. Nos decretos de lei federal e estadual foram congelados os salários dos servidores públicos da área de segurança pública e saúde, até o  mês de dezembro de 2021 e o nosso salário também foi congelado, isso significa que nós fazemos parte da segurança;

4. No caderno de segurança da fundação Casa, estão definidas as funções do agente socioeducativo na área de segurança, dentro da unidade e fora dela, tem como uma das atribuições:  A tarefas de  conduzir adolescente a fórum, comarcas, delegacias, hospitais sempre algemado e muitas vezes e com escolta policial, na maioria das vezes. Dentro do centro, tem como dever manter a ordem e a disciplina dos adolescentes, sendo o primeiro a agir em caso de rebeliões, conflitos, tumultos, fugas ou tentativas de fuga;

5. O senhor presidente da fundação Casa, Dr. Fernando José da Costa, editou uma portaria informando que o nosso serviço é de caráter essencial e que por esse motivo nós agentes sócio educativo, não poderíamos  parar na pandemia, tendo em vista que a nossa função.

Nós da AFCESP,  desde já nos colocamos a disposição para o que se fizer necessário para dar suporte a quaisquer ações para que isto se concretize. Aproveitamos o ensejo para renovar estima e profunda consideração


Atenciosamente



Laercio Jose Narciso

Presidente AFCESP