quarta-feira, 18 de agosto de 2021

Acordo para aprovar IR na Câmara inclui deixar professor sem aumento real de salário

 

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Reajuste de professores pode passar a ser corrigida pela inflação medida pelo INPC - Getty Images
Reajuste de professores pode passar a ser corrigida pela inflação medida pelo INPCImagem: Getty Images

Idiana Tomazelli, Adriana Fernandes e Camila Turtelli

17/08/2021 20h17

Um acordo entre governo, Congresso e a Confederação Nacional dos Municípios (CMN) para destravar a votação do projeto sobre o Imposto de Renda pode resultar na alteração do cálculo do piso nacional do magistério.

Com a mudança, a remuneração dos professores passaria a ser corrigida apenas pela inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Além disso, os cofres municipais teriam reforço de R$ 6,5 bilhões por ano.

Cálculos da CNM mostram que, no acumulado de 2009 a 2020, o piso do magistério subiu 203,81%. Se a regra de reajustar somente pelo INPC já estivesse em vigor, o aumento seria de 61,38%. Hoje, o piso é de R$ 2.886,24 para a jornada de 40 horas semanais.

Pesquisa feita em 2020 pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) em 46 países apontou que o professor brasileiro recebe por ano o equivalente a US$ 25.966 (ano de referência foi 2017), quase metade da média praticada nos 38 países ricos e integrantes da OCDE, que é de US$ 49.778.

Um requerimento para levar ao plenário da Câmara projeto que reduz o reajuste dos professores do País foi aprovado por 225 votos favoráveis contra 222. Havia um acordo com os municípios para se derrubar esse pedido. Caso fosse derrubado, o projeto apresentado pelo governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para substituir o cálculo atual de correção do piso nacional do magistério (que acaba acompanhando o ritmo de crescimento das transferências do Fundeb, o fundo de financiamento da educação básica) pelo INPC iria à sanção presidencial de Jair Bolsonaro.

O requerimento apresentado em 2011, pela então deputada federal Fátima Bezerra (PT), hoje governadora do Rio Grande do Norte, pedia que o projeto de lei 3.776/2008 fosse levado ao plenário da Câmara, ao invés de enviar para sanção a decisão das comissões. A derrubada desse requerimento teve apoio dos partidos PSL, PL, PP, PSD, MDB, PSDB, Republicanos, Solidariedade, PSC, PROS, PTB, Avante, Novo e Patriota. Foram a favor, os partidos de oposição (PT, PSB, PDT, PSOL e PCdoB), além do DEM e do Podemos.

"Isso é um desserviço à educação brasileira", afirmou a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ). "Esse projeto está sendo usado como moeda de troca para se aprovar o projeto do imposto de renda", afirmou o líder da oposição Alessandro Molon (PSB-RJ).

O presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski, afirmou que o placar não afetará o apoio da entidade à reforma do IR, como havia sido acertado. "É da democracia", disse. Segundo ele, a confederação trabalhará pela votação do projeto que revê o cálculo do piso do magistério no plenário da Câmara o mais rápido possível. "A mudança do piso salva os governadores", afirmou.

A equipe econômica já vinha no ano passado discutindo internamente a necessidade de rever o mecanismo de correção do piso dos professores, uma vez que os governos regionais estão com as contas cada vez mais apertadas e, ao mesmo tempo, o Congresso aprovou um crescimento das transferências do Fundeb - medida que pode pressionar os gastos com remuneração do magistério nos próximos anos.

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Fórum Penitenciário convoca categoria à mobilização nacional do funcionalismo dia 18

 


Por Fórum Penitenciário Permanente

O funcionalismo de todo o país promove mobilização nacional neste 18 de agosto (quarta-feira) pela derrubada da reforma administrativa (PEC 32/2020) que tramita no Congresso Nacional. No Estado de São Paulo, o embate também é contra o  Projeto de Lei Complementar (PLC) 26/2021, recém enviado por João Dória (PSDB) à Assembleia Legislativa na tentativa de aprofundar a retirada de direitos dos servidores públicos, tais como o reajuste anual do adicional de insalubridade, entre outros. 

Na pauta de reivindicações também estão a luta pelo descongelamento salarial, contra o sucateamento do Iamspe e pelo fim do desconto abusivo nos proventos de aposentados e pensionistas. Na capital paulista, a partir das 15h, haverá caminhada da Praça da República até a Praça Clóvis Beviláqua, no centro paulistano. 

Operação Legalidade no sistema prisional

O Fórum Penitenciário Permanente, formado pelo SIFUSPESP, SINDASP e SINDCOP convoca os trabalhadores e trabalhadoras penitenciários a aderir ao movimento por meio da Operação Legalidade, que  é o cumprimento estrito do que determina a lei para as funções de cada servidor penitenciário. Entre outros, os policiais penais de segurança e custódia, não dirigindo viaturas; policiais penais de escolta e vigilância, conduzindo veículos somente na velocidade permitida nas vias; auxiliares administrativos não devem fazer atendimento à população carcerária e psicólogos sem emitir laudos criminológicos. 

Para orientar os servidores e garantir a organização, o Fórum Penitenciário elaborou três cartilhas digitais com orientações específicas da operação aos policiais penais Agentes de Segurança Penitenciária (ASPs), Agentes de Escolta e Vigilância Penitenciária (AEVPs) e aos servidores da área meio. Além de seguir as orientações, é essencial que a categoria denuncie imediatamente qualquer caso de assédio a um dos sindicatos. 

Aos servidores e servidoras penitenciários que não puderem estar no protesto da capital paulista, o Fórum Penitenciário orienta a realização de mobilizações pontuais na entrada das unidades antes do início dos turnos, marcando o engajamento na luta, se possível com cartaz e compartilhamento da imagem nas redes e mídias sociais (envie aos sindicatos do Fórum Penitenciário para divulgação). 

Calendário de lutas

Em reunião na segunda-feira (9), a Frente Paulista em Defesa do Serviço Público, da qual os sindicatos do Fórum Penitenciário fazem parte, encaminhou a continuidade das mobilizações do funcionalismo. Contra o PLC 26/21 de Doria está previsto um ato presencial em 24 de agosto, a partir das 13h, na Assembleia Legislativa, e outro até o final do mês, em data a ser definida. 

As entidades do funcionalismo também estão elaborando um manifesto em defesa do serviço público e contra o PLC 26/21, além de debates, lives e demais ações para organização da luta. 

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Prefeitura de Batatais adere aos programas Bolsa do Povo e Bolsa Trabalho do Governo do Estado



O Prefeito Juninho Gaspar esteve nesta segunda-feira, 17 de agosto, em São Paulo, no Palácio dos Bandeirantes, representando a Região Metropolitana de Ribeirão Preto e oficializando a adesão de Batatais no Programa Bolsa do Povo/Bolsa Trabalho. “Importantíssima a iniciativa que dá oportunidade de emprego, renda e qualificação profissional com prioridade para jovens e mulheres vulneráveis. Serão 4 horas diárias, 5 dias por semana, com duração de 5 meses. Nossa missão sempre é salvar vidas e cuidar das pessoas, por essa razão ficamos felizes em poder colocar nossa cidade em mais programas que abrem novos horizontes para a comunidade”, ressaltou. O Bolsa-Trabalho oferece uma bolsa-auxílio de R$ 535,00, além de curso de qualificação virtual, seguro de acidentes e atividades de trabalho nos órgãos públicos por 4 horas diárias, 5 dias por semana.  Para participar é necessário: ser maior de 18 anos, estar desempregado, ser morador do estado a mais de dois anos e renda per capita menor do que meio salário mínimo. Para Inscrições e maiores informações as pessoas devem acessar o portal bolsadopovo.sp.gov.br.


fonte Assessoria de Imprensa da Prefeitura