domingo, 30 de maio de 2021

Paredão da demissão': Justiça condena empresa que fez eliminação parecida com a do BBB para demitir funcionários

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Por Fantástico

 


Empresa promoveu um paredão entre funcionários para decidir quem seria demitido
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Empresa promoveu um paredão entre funcionários para decidir quem seria demitido

A gente está acostumado a assistir aos paredões do BBB, mas você já pensou em encarar uma votação dessas no seu trabalho? Em Fortaleza, em uma empresa de turismo, a eliminação não teve câmeras, mas o celular de uma funcionária gravou tudo escondido. Quem anuncia o paredão é o gerente Iago Monteiro.

A equipe não vende aqueles pacotes tradicionais de férias. A empresa oferece um sistema compartilhado de hospedagem em resorts e imóveis de alto padrão, como se o cliente comprasse uma fração daquele empreendimento para usar por um período do ano. Em sete minutos de reunião, o gerente convocou uma votação - uma espécie de paredão - para desligar colaboradores da equipe.

O primeiro funcionário a ser chamado se recusou a indicar um colega. Intimidados, os outros funcionários acabam indicando colegas. E são obrigados a se justificar. A mulher mais votada pelos colegas no 'paredão' conta ao Fantástico que estava havia apenas um mês na empresa, ainda em treinamento, por isso não tinha conseguido vender.

“Eu me senti um lixo, eu me achei ineficiente, não tive nem a oportunidade de defesa, de nada, porque eu só tinha que aceitar o que estava acontecendo”, diz.

O 'paredão' terminou com três eliminados: a vendedora, um fechador e o funcionário que não quis votar em ninguém. Entenda esta história vendo a reportagem no vídeo acima.

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Servidores da Fundação Casa aprovam greve a partir de sexta (4)

 

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Fundação Casa de São Carlos (SP). Foto: ACidade ON

COTIDIANO


Entre os protestos está a falta de reajuste salarial há seis anos; Fundação diz que ato é inadmissível

Da reportagem | ACidadeON/São Carlos

Servidores da Fundação Casa decidiram em assembleia que vão entrar em greve a partir de sexta-feira (4). Entre as pautas estão a falta de reajuste salarial, o aumento do convênio médico e a redução e/ou suspensão do vale-refeição. 

De acordo com o Sindicato da Socioeducação de São Paulo (Sitsesp), os trabalhadores estão sem reajuste salarial desde 2015 e sem o repasse da inflação desde 2019, mas o plano de saúde continua com reajuste anual e sem a participação do órgão. 

Ainda segundo o sindicato, a categoria também foi informada por meio de comunicado que o vale-refeição dos trabalhadores em férias, afastados por comorbidades ou compulsoriamente, por licença maternidade, atestado médico, falta injustificada ou benefício indeferido será cortado e/ou descontado da folha de pagamento a partir de terça-feira (1). 

"Há uma década que a categoria não tem Plano de Cargos e Salários aplicados em suas funções; a Fundação Casa vem reduzindo e fechando Centros de internações em todo estado e transferindo servidores para longe dos seus domicílios residenciais, separando assim, dos seus familiares gerando um custo altíssimo para estes servidores transferidos, além de outras sequelas na saúde do trabalhador", diz a nota enviada à imprensa. 

Durante a assembleia, 89% dos presentes aprovaram a greve. A reunião também deliberou, por 95% dos votos, pelo caráter permanente da assembleia enquanto durar a greve. 

O que diz a Fundação
Em nota, a Fundação Casa informou que "é inadmissível uma categoria cogitar greve em meio à pandemia, quando nunca houve atraso de pagamento, benéficos e os empregos foram mantidos", escreveu. 

O órgão também aponta a situação como aposta à do restante da população, que "sofre com uma greve crise econômica causada pela pandemia", finalizou