segunda-feira, 19 de abril de 2021

Rio de Janeiro: violações aos direitos de adolescentes privados de liberdade são denunciados à ONU e à OEA


 Leia o ofício JG n.027/2021 traduzido na íntegra CLICANDO AQUI


  • Covid-19 agravou práticas de tortura e maus tratos nas dependências do Degase.
  • O documento aponta mortes de adolescentes e a superlotação de unidades do sistema socioeducativo

Tortura, maus tratos e mudanças legislativas que violam os direitos dos adolescentes que cumprem medidas socioeducativas no Degase (Departamento Geral de Ações Socioeducativas) são denunciadas nesta segunda-feira, 5, à Organização das Nações Unidas (ONU) e à Organização dos Estados Americanos (OEA). O documento enviado mostra também como a pandemia agravou a situação dos internos. “As unidades socioeducativas do Rio de Janeiro estão em completo desacordo com as recomendações do Estatuto da Criança e do Adolescente e com os tratados de direitos humanos. A precariedade da situação, por sua vez, agrava-se preocupantemente em razão da pandemia da Covid-19, uma vez que o confinamento, a dificuldade no acesso à higiene constante, a exposição com agentes que circulam de suas casas até as unidades, dentre outros fatores, contribuem com a propagação do vírus”. Outro problema das unidades é a superlotação. O Centro de Socioeducação Dom Bosco, por exemplo, possui capacidade para 58 adolescentes, mas encontrava-se, em setembro de 2020, com 89 adolescentes, configurando uma taxa de ocupação de 153,45%.

Unidades socioeducativas seguem modelos parecidos aos do cárcere no Brasil

De acordo com o documento, as unidades do Degase estão em situações degradantes, que mais se parecem com as prisões, justamente, por se caracterizar como espaço “que reverbera tratamentos degradantes, desumanos e cruéis”. Marcados pela superlotação, maus-tratos, más condições de higiene e falta de serviços de saúde. Os jovens são submetidos ao uso reiterado de algemas, spray de pimenta, a identificação por números, de armas de eletrochoque e a ritualização da “cabeça baixa e mãos para trás, em fila indiana”.

O tratamento dedicado aos adolescentes autores de atos infracionais configura um cenário de crônica violência institucional. Em um período de 10 anos (2007-2017), foram registradas 19 mortes no sistema socioeducativo do Rio de Janeiro. Em nenhuma delas houve responsabilização de agentes do Estado.

Mudanças legislativas que violam os direitos da criança e adolescente

O Estado do Rio de Janeiro, a partir da última década, aprovou Decretos e Leis que aos poucos vêm alterando e descaracterizando a natureza da medida socioeducativa prevista no Estatuto da Criança e        do Adolescente. Por exemplo, o Decreto nº 41.553 de 2008 que autoriza o Degase a utilizar “sprays de pimenta” e outras “armas menos letais” teve a legalidade e constitucionalidade questionada pelo Ministério Público, contudo, até hoje, a ação ainda não transitou em julgado.

No ano passado, em meio à pandemia, a Emenda Constitucional nº 76, de 2020 alterou a constituição estadual para incluir os agentes socioeducativos no rol dos órgãos de segurança pública do estado do Rio de Janeiro. “Com a transferência das ações socioeducativas da pasta de Educação para a de Segurança Pública ocorre o afastamento da execução das medidas socioeducativas dos princípios garantidos pelo ECA e da lógica de proteção integral do adolescente, aproximando-a do controle penal, sendo suas vítimas meninos e meninas majoritariamente negras e pobres”, reitera a pesquisadora da Justiça Global, Monique Cruz.

Pedidos:

O documento pede que seja emitido um posicionamento público sobre a grave situação dos meninos e meninas privados de liberdade durante a pandemia; que seja realizada uma reunião para aprofundar o diálogo sobre a situação dos direitos humanos dos meninos e meninas privadas de liberdade no Rio de Janeiro – Brasil; que o Estado brasileiro seja questionado a respeito de leis que autorizam o porte de armas no DEGASE e a mudança na pasta deste órgão para a Segurança Pública, tendo em vista a contrariedade destas à legislação nacional e internacional; e que seja recomendado ao Estado brasileiro a transparência de fluxos de adolescentes privados de liberdade no âmbito do sistema socioeducativo e do número de casos suspeitos, confirmados e óbitos por COVID-19, assim como testes aplicados.

O informe foi enviado à Relatoria para Brasil; para os Direitos das Crianças e Adolescentes; para o Direito das Pessoas Privadas de Liberdade e Combate à Tortura; para os Direitos das Pessoas Afrodescendentes e Contra a Discriminação Racial para o Brasil da Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Comissão Interamericana de Direitos Humanos.

Para a ONU, o apelo foi enviado para a Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos; à coordenação residente da ONU no Brasil e às relatorias Especial sobre Tortura e outros Tratamentos ou Punições Cruéis, Desumanos e Degradantes; Especial sobre formas contemporaneas de racismo, discriminação racial, xenofobia e inteolerâncias relacionadas, e ainda ao Subcomitê de Prevenção à Tortura.

Assinam o apelo a Justiça Global, o CEDECA Rio de Janeiro, a Associação São Martinho – CEDECA D. Luciano Mendes de Almeida, o Mecanismo Estadual de Prevenção e Combate à Tortura do Rio de Janeiro (MEPCT/RJ), a Organização de Direitos Humanos Projeto Legal, a Frente Estadual pelo Desencarceramento – Rio de Janeiro e a Associação Nacional dos Centros de Defesa (ANCED) e outras oitenta organizações que atuam na promoção e defesa dos direitos de crianças e adolescentes no Brasil.

Contatos para a imprensa:

Camila Fiuza – Justiça Global

+55 71 98242-9774

ASSINAM ESTE OFÍCIO:

  1. Justiça Global
  2. CEDECA Rio de Janeiro
  3. Associação Beneficente São Martinho – CEDECA D. Luciano Mendes de Almeida
  4. Mecanismo Estadual de Prevenção e Combate à Tortura do Rio de Janeiro (MEPCT/RJ)
  5. Organização de Direitos Humanos Projeto Legal
  6. Frente Estadual pelo Desencarceramento – Rio de Janeiro
  7. Associação Nacional dos Centros de Defesa (ANCED)
  8. Iniciativa Direito à Memória e Justiça Racial-Baixada Fluminense/RJ
  9. Centro Recreação de Atendimento e Defesa da Criança e Adolescente -Circo de Todo Mundo MG
  10. Núcleo de Pesquisas sobre Projetos Especiais, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade Federal de Alagoas (NUPPES/FAU/UFAL)
  11. Mães de Manguinhos
  12. Fórum Social de Manguinhos
  13. Frente Estadual pelo Desencarceramento BA
  14. Bordadeiras da Coroa.
  15. Frente Estadual pelo Desencarceramento – Minas Gerais
  16. Associação de Amigos e Familiares de Pessoas em Privação de Liberdade de Minas Gerais
  17. Movimento Moleque
  18. Instituto de Defesa da População Negra (IDPN)
  19. Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito
  20. Articulação de Mulheres Brasileiras AMB Rio
  21. Instituto de Estudos da Religião- ISER
  22. Pastoral Carcerária Nacional – CNBB
  23. Coletivo Rosas no Deserto de familiares, egressas(os) e amigas(os) do sistema prisional DF.
  24. Frente Distrital Pelo Desencarceramento
  25. Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura
  26. Movimento Republica de Emaus- cedeca
  27. Associação de Mães e Amigos da Criança e Adolescente em Risco – AMAR Nacional
  28. Associação Coletivo Papo Reto
  29. Instituto Terra, Trabalho e Cidadania
  30. Movimenta Caxias
  31. Perifa Connection
  32. LGBT+Movimento
  33. Comissão de Direito Socioeducativo OAB/RJ
  34. Associação Juízes pela Democracia
  35. Mandato Vereador Chico Alencar
  36. Associação EuSouEu – A Ferrugem
  37. Rede de mães e familiares vítimas de violência da Baixada Fluminense
  38. Unegro Caxias
  39. Núcleo de Assessoria Jurídica Universitária Popular Luiza Mahin – NAJUP Luiza Mahin
  40. Instituto Políticas Alternativas para o Cone Sul – Pacs
  41. Gabinete de assessoria jurídica às organizações populares- GAJOP
  42. Núcleo de Assessoria Jurídica Popular Amarildo de Souza – NAJUP/UNIRIO
  43. Movimento de Mulheres Negras da Floresta – DANDARA – AM
  44. Nós POR NÓS – Rede de Egressas do Sistema Carcerário – SP
  45. Ile Ase Opo Iya Olodoide
  46. Centro de Defesa da Criança e do Adolescente do Ceará (CEDECA Ceará).
  47. AFAPERJ/ Associação dos familiares e amigos dos presos e egressos do Estado RJ
  48. EDUCAFRO RJ
  49. Coletivo Feminista do IESP-UERJ – Virginia Leone Bicudo
  50. Rede de comunidade e Movimento contra Violência
  51. Coletivo Movimentos – DJF.
  52. Favela e ODS.
  53. Frente Estadual Pelo Desencarceramento Rio Grande do Norte
  54. Rede Nacional de Feministas Antiproibicionistas- RENFA
  55. Frente Estadual Pelo Desencarceramento de Goiânia
  56. Pastoral Carcerária MS
  57. Agenda Nacional pelo Desencarceramento
  58. Núcleo de Mães de Vítimas de Violência
  59. Associação de Mães e Familiares de Vítimas da Violência do Espírito Santo
  60. Rede Nacional de Mães e Familiares de Vítimas do Terrorismo do Estado
  61. Movimento D’ELLAS
  62. Coletiva Teia de Anansis
  63. ABL -Articulação Brasileira de Lésbicas
  64. Frente pelo Desencarceramento de Rondônia
  65. Frente pelo Desencarceramento do Acre
  66. Frente pelo Desencarceramento da Paraíba
  67. Frente pelo Desencarceramento do Espírito Santo
  68. Coletivo de mães e familiares de pessoas privadas de liberdade de Rondônia
  69. Coletivo de mães e familiares de pessoas privadas de liberdade de Salvador
  70. Associação dos Direitos Humanos de Familiares e Amigos dos Reeducandos do Estado do Acre
  71. Coletivo Familiares e Amigos de Presos e Presas do Amazonas
  72. Mães da Maré
  73. Mães de Brumado (BA)
  74. Movimento Mães de Acari (RJ)
  75. Mães e Familiares Vítimas da Chacina da Baixada (RJ)
  76. Instituto Memória e Resistência (GO)
  77. Coletivo Mães de Manaus (AM)
  78. Coletivo de Mães do Rio Grande do Norte
  79. Mães de Maio do Cerrado
  80. Frente dos Coletivos Carcerários do Rio Grande do Sul
  81. Frente Estadual pelo Desencarceramento – Ceará
  82. Campanha Julho Negro
  83. Grupo Tortura Nunca Mais Rio de Janeiro
  84. COMITÊ ESTADUAL PARA PREVENÇÃO E COMBATE À TORTURA DO RIO DE JANEIRO.
  85. Movimento Candelária Nunca Mais
  86. AMEA – Grupo de apoio a familiares de pessoas privadas de liberdade e egressos na Paraíba.
  87. Assessoria Popular Maria Felipa 89. Frente pelo Desencarceramento de São Paulo
  88. Coletivo Mães do Xingu
  89. Mandato do Deputado Federal Glauber Braga
  90. Movimento Parem de nos Matar
  91. Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro (CRP-RJ)
  92. CEDECA Zumbi dos Palmares

Greve no Metrô, CPTM e paralisação de ônibus podem ocorrer nesta semana

 


A semana que começa neste domingo, 18 de abril de 2021, pode ser marcada por paralisação em três sistemas do transporte coletivo na cidade de São Paulo, e região metropolitana.

No próximo dia 20 de abril, é prevista uma “greve sanitária” em todas as linhas do sistema metroviário, incluindo as operadas pela iniciativa privada, como a 4-Amarela e 5-Lilás. É previsto também no mesmo dia uma paralisação de três linhas da CPTM, sendo a 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade. Ainda na terça, terminais de ônibus em São Paulo podem ser fechados por algumas horas. A principal reinvindicação é a vacinação dos profissionais

Vacinação

O secretário dos transportes metropolitanos, Alexandre Baldy, anunciou que os profissionais do transporte nas operadoras gerenciadas pelo estado serão vacinados. De acordo com o titular da pasta em um vídeo, a imunização deve ser iniciada no dia 11 de maio.

“O governo tomou a decisão de a partir de 11 de maio, vacinar todos os operadores dos trens para que nós tenhamos toda frota operando para transportar a todos vocês, profissionais da saúde, da segurança pública, professores. Também estaremos vacinando trabalhadores das operações, aqueles que estão nas estações como operador, aqueles que estão como segurança e aqueles que estão para a limpeza, a higienização de todas as superfícies das pessoas que tocam a todo momento.”, disse Baldy.

Psicólogos e terapeutas gratuitos ou com preços sociais


Oi pessoal!

Passando pra socializar aqui uma lista com vários contatos de Instagram de terapeutas e psicólogas/os que estão atendendo online gratuitamente e/ou com preço social.

O mapeamento foi feito pelo Brasil de Fato. 


Abaixo constam alguns contatos via Instagram: 


💜 Público LGBTQIA+

@interatrans

@cantobaoba (também com ênfase em questões raciais)

@transcenderlgbtqia


💜 Plantão psicológico e psicoterapia

@papopelavida

@institutodespecialidades

@projeto.raizespsi

@cuidadohumanitario


💜 Grupos terapêuticos

@lugardosentir (para professores/as)

@rodasescutacompassiva


💜 Psicoterapia

@incubapsi

@temescutaaqui

@clinicadrja

@saudementalparatodos_

@seorientte.psi

@apgarpsi

@psicologia_unibh

@nepfehmg

@encontroacp

@psi.popular

@tudovaificarbem.brasil

@projeto.narrativas

@psi.coletivamente

@espaco.diverso

@institutosherpa

@casadojasmim

@lacosocial2020

@psicodra.aparana

@espacosaudevida_ (inclui crianças, adolescentes e idosos)

@coletivogrupos

@achavedaquestao

@projetopluralidades


💜 Luto

@proalu.unifesp

@apoiohumano (focado em crianças, adolescentes e adultos em luto por covid)


💜 Para mulheres

@intervirmulher

@justiceirasoficial

@escutaetica


💜 Plantão psicológico

@escutanoparque

@plantao_psi3

@escutanalagoa

@ouvidosnovondel (para brasileiros que emigraram para os países baixos)

@presencial.mente


💜 Profissionais de saúde e população acometida pela covid-19


Colaboração de texto: Helena Machado


@abrigohumano


💜 Terapia de casais e família

@assimsc


💜 Mais indicações em:

www.mapasaudemental.com.br


 

Prisão de “Fuad” encerra 5 décadas de poder e fortalece PCC na fronteira

 


Fahd ainda era considerado o mais poderoso chefão do crime entre Ponta Porã e Pedro Juan

Por Helio de Freitas, de Dourados | 19/04/2021 10:49
Caminhonete do primo e sucessor natural de Fahd, fuzilado em 2012 (Foto: Amambay Ahora)
Caminhonete do primo e sucessor natural de Fahd, fuzilado em 2012 (Foto: Amambay Ahora)

“El Padrino”, “Rei da Fronteira”, o “Chefe dos chefes”. Por cinco décadas, essas foram as palavras mais temidas na linha internacional entre o Paraguai e Mato Grosso do Sul, mais precisamente entre Pedro Juan Caballero, a capital de Amambay, e Ponta Porã (MS).

Esses são os apelidos mais conhecidos de Fahd Jamil Georges, o “Fuad”, o criminoso mais respeitado e poderoso da fronteira. Amigo de políticos importantes e acusado de comandar com mão de ferro o tráfico de drogas e de armas e a exploração de jogos de azar, Fahd se entregou hoje (19) à polícia sul-mato-grossense, em Campo Grande.

Fontes da fronteira ouvidas pelo Campo Grande News nesta segunda-feira não têm dúvida: a prisão de “Fuad” pode significar o fim de um reinado que durou quase 50 anos.

Facção criminosa mais poderosa da América do Sul na atualidade, o PCC (primeiro Comando da Capital) deve ganhar ainda mais terreno e comandar sozinha o fornecimento de maconha e cocaína na fronteira.

Todos os sucessores de Fahd já estão mortos e o filho, Flávio Correia Jamil Georges, o “Flavinho”, que poderia tocar os negócios, também é procurado pela polícia e jurado de morte na linha internacional.

Para quem conhece de perto os detalhes do submundo do crime, Fahd Jamil foi o mais engenhoso chefão que a fronteira teve. Com poder e habilidade, se manteve no topo. Primeiro no contrabando e depois no tráfico de drogas e de armas.

Em 40 anos, foi preso uma única vez, no Paraná, e solto logo em seguida. Mas o tempo passa para todo mundo e hoje, aos 80 anos de idade, Fahd (a pronúncia correta é Faad) está de volta à cadeia.

Enquanto boa parte dos “patrões” do crime ia para a cadeia ou para a cova, Jamil manteve seu reinado. “Nenhum teve vida tão longeva como ele nesse ramo na fronteira”, afirmou ao Campo Grande News uma fonte de Ponta Porã.

Fahd Jamil Georges, o "Rei da Fronteira" (Foto: Amambay Ahora)
Fahd Jamil Georges, o "Rei da Fronteira" (Foto: Amambay Ahora)

Dois sucessores naturais de Jadh Jamil seriam o primo Luiz Henrique Rodrigues Georges, o “Tulu”, e o filho Daniel Alvarez Georges, o “Danielito”, mas os dois morreram.

Danielito desapareceu em maio de 2011. Em janeiro deste ano foi oficialmente declarado morto. Teria sido executado por desacerto entre a quadrilha. Tulu foi fuzilado em Ponta Porã em outubro de 2010 aos 44 anos de idade.

Outro bandido muito ligado a Fahd Jamil foi Jorge Rafaat Toumani, executado a tiros de metralhadora calibre 50 no centro de Pedro Juan Caballero em junho de 2016.

Depois da morte de Rafaat, o PCC passou a controlar boa parte do tráfico, mas ainda enfrentava resistência da quadrilha do Rei da Fronteira. Com Fahd Jamil fora do jogo, a facção deve assumir o controle total. Para os analistas da fronteira, o PCC é mais aberto à negociação. “Os inimigos não querem mais o seu Fahd no jogo”, afirma o fronteiriço, que pede anonimato, por medida de segurança.

Viaturas do Garras deixam aeroporto levando Fahd Jamil (Foto: Henriuqe Kawaminami)
Viaturas do Garras deixam aeroporto levando Fahd Jamil (Foto: Henriuqe Kawaminami