segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

Adolescente foge da Fundação Casa na tarde deste domingo

 


A polícia busca localizar o menor que estava internado no CAIP Centro de Atendimento Inicial e Provisório “Arcebispo Dom Hélder Câmara” ele fugiu pulando de uma torre no fundo da unidade.

Franca 3 min atrás
  
Kaique Castro
da Redação
 
Reprodução 
Fundrrração Casa de Franca
Um adolescente de 17 anos está sendo procurado pela Polícia após fugir do Centro de Atendimento Inicial e Provisório “Arcebispo Dom Hélder Câmara” (Caip), que faz parte da Fundação Casa de Franca, na tarde deste domingo, 14. 
 
De acordo com informações colhidas pela reportagem, oito adolescentes estavam na quadra da unidade quando os agentes notaram a falta de um dos internos e começaram a procurá-lo. 
 
Após uma vistoria na unidade, os agentes descobriram que o adolescente de 17 anos escalou uma torre, quebrou uma telha da quadra e pulou para fora da unidade. 
 
Os agentes acionaram a Polícia Militar, que realizou buscas na região. Mas, até a manhã desta segunga-feira, 15, o adolescente não havia sido encontrado. 
 
O menor estava cumprindo pena de tráfico de drogas

Sistemas Socioeducativo e Penitenciário recebem equipamentos bélicos e de proteção

 


Emenda parlamentar e repasse da Assembleia Legislativa proporcionaram a aquisição dos materiais
Julia Oviedo Sesp-MT

- Foto por: Ascom/Sesp
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O Sistema Socioeducativo e o Penitenciário receberam nesta sexta-feira (12.03) equipamentos bélicos e de proteção individual para as atividades cotidianas nas unidades penais e socioeducativas do estado. As aquisições foram fruto de uma emenda parlamentar e de um repasse da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT).

O Sistema Socioeducativo recebeu munições .40, de calibre 12 e munição menos que letal, além de agentes químicos. As munições de .40 e de calibre 12 serão para utilização em caso de escoltas para garantir a segurança dos adolescentes. Já as munições menos que letal e os agentes químicos são para utilização dentro das unidades em casos extremos de motins ou rebeliões.

Para estes materiais foi destinado o valor R$ 101 mil, fruto da emenda parlamentar do deputado estadual João Batista.

Já para o Sistema Penitenciário, um repasse de R$ 187 mil da ALMT, capitaneado também pelo deputado João Batista, garantiu a aquisição de 60 atomizadores e kits de equipamentos de proteção individual, compostos por macacão e óculos, para garantir a segurança e desinfecção de todas as 48 unidades penais do estado.

Presente na entrega, o secretário de Segurança Pública, Alexandre Bustamante, destacou a parceria com a ALMT que somente neste ano propiciou a entrega de viaturas, a aquisição de equipamentos de biometria para a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) e, desta vez, na aquisição de equipamentos para o socioeducativo e penitenciário.

“A Assembleia é uma grande parceira das forças de segurança e com o Socioeducativo e o Penitenciário não poderia ser diferente. E nós agradecemos o deputado João Batista, integrante da Comissão de Segurança da Assembleia, e os outros parlamentares, porque todos com sua parcela de contribuição tem trazido melhorias para o sistema de segurança”, pontuou Bustamante.

O deputado João Batista destacou a atuação da ALMT como parceira do Governo do Estado, lembrando que a Casa de Leis conseguiu gerar uma economia de R$ 80 milhões que foram devolvidos ao Estado proporcionando melhorias principalmente para a educação, saúde e segurança.

“Com essa economia, eu e os demais deputados que somos da área de segurança pública, estamos aproveitando estes recursos devolvidos para aplicar nas nossas instituições. Vamos continuar este trabalho nestes dois anos que ainda temos e com certeza podem contar conosco”, disse o deputado estadual.


País tem ao menos 110 concursos públicos abertos para mais de 6,8 mil vagas

 

Por G1

 


País tem ao menos 110 concursos públicos abertos para mais de 6,8 mil vagas — Foto: Divulgação

País tem ao menos 110 concursos públicos abertos para mais de 6,8 mil vagas — Foto: Divulgação

Pelo menos 110 concursos públicos no país estão com inscrições abertas nesta no país segunda-feira (15), com oferta de mais de 6,8 mil vagas.

Há oportunidades para todos os níveis de escolaridade. Os salários chegam a R$ 16 mil.

Além das vagas abertas, há concursos para formação de cadastro de reserva – ou seja, os candidatos aprovados são chamados conforme a abertura de vagas durante a validade do concurso.

Entre os maiores concursos, destaque para o da Polícia Militar de São Paulo, que oferece 2.700 vagas para soldados. Veja o edital.

No processo seletivo da Prefeitura de Vargem Bonita (SC), cujas inscrições se encerram nesta segunda-feira, o salário oferecido é de R$ 16.714,75 para o cargo de médico. Veja o edital.

Nesta segunda-feira, pelo menos 5 órgãos abrem o prazo de inscrições para mais de 150 vagas.

Veja abaixo as informações de cada concurso:

Prefeitura de Chapadão do Céu (GO)

  • Inscrições: até 21/02/2021
  • 112 vagas
  • Salários de até R$ 3.475,48
  • Cargos de nível fundamental, médio e superior
  • Veja o edital

Prefeitura de Ilhota (SC)

  • Inscrições: até 15/02/2021
  • 3 vagas
  • Cargos de nível médio
  • Veja o edital

Prefeitura de Monte Horebe (PB)

  • Inscrições: até 16/02/2021
  • 12 vagas
  • Salários de até R$ 1.300,00
  • Cargos de nível médio
  • Veja o edital

Prefeitura de Governador Celso Ramos (SC)

  • Inscrições: até 19/02/2021
  • 4 vagas
  • Salários de até R$ 10.735,19
  • Cargos de nível superior
  • Veja o edital

Secretaria de Infraestrutura (Seinfra) do estado da Bahia

  • Inscrições: até 19/02/2021
  • 25 vagas
  • Salários de até R$ 2.729,78
  • Cargos de nível superior
  • Veja o edital

STF tem 377 julgamentos parados por pedidos de vista


Agência O Globo | @jornalovale

Em meio à iniciativa do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, de pregar contra as decisões monocráticas de ministros, o julgamento da suspeição do ex-juiz Sergio Moro na condenação do ex-presidente Lula expôs outro mecanismo que concentra poder nas mãos de um magistrado: os pedidos de vista. Neste momento, o expediente paralisa 377 processos na Corte, em desrespeito, na maioria das vezes, ao regimento interno do colegiado, que prevê a obrigatoriedade de retorno do caso ao plenário duas sessões depois para que a tramitação seja retomada.

O mais comum é que os ministros levem meses e até anos para devolver os casos para julgamento. No caso da suspeição de Moro, o ministro Gilmar Mendes pediu vista do julgamento em dezembro de 2018, na Segunda Turma. Até agora, Cármen Lúcia e Edson Fachin votaram a favor de Moro. Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski ainda não votaram, mas deram a entender nos debates que consideram exacerbada a atuação do ex-juiz na condução da Lava-Jato.

Em outubro do ano passado, o ministro Celso de Mello, que também votaria, se aposentou e foi substituído por Nunes Marques. Com a nova configuração do colegiado, Mendes cogita retomar o julgamento ainda neste semestre, na esperança de seu ponto de vista sair vitorioso. Isso porque o voto de Celso de Mello era uma incógnita e, no STF, ministros acreditam que Nunes Marques votará contra Moro, por ser visto como garantista.

O constitucionalista Mamede Said, professor da Faculdade de Direito da Universidade de Brasília (UnB), avalia que a demora em devolver os casos para julgamento contribui para a morosidade da Justiça, que já está congestionada com muitos processos:

— O pedido de vista é um direito do magistrado em qualquer tribunal, em geral, para firmar uma ideia mais precisa sobre matéria. Mas muitas vezes (em que) ele é utilizado, acaba surtindo efeito de procrastinar, retardar o julgamento do feito.

Temas polêmicos

Atualmente, entre os pedidos de vista no STF, 207 são do plenário. Nesses casos, os 11 ministros participam do julgamento. Outros 90 são da Primeira Turma, formada por cinco ministros; e 80, da Segunda Turma, constituída por outros cinco magistrados. Dos 377 pedidos de vista no STF, 152 já foram devolvidos e, em tese, a votação pode ser retomada a qualquer momento, dependendo apenas de o presidente da Corte, Luiz Fux, incluir os processos na pauta.

Entre os processos que aguardam reposição na agenda está o que versa sobre a criminalização do porte de drogas para consumo próprio. Em setembro de 2015, o ministro Teori Zavascki pediu vista no julgamento. Com a morte dele, em janeiro de 2017, o seu substituto, o ministro Alexandre de Moraes, herdou o processo e em novembro de 2018, devolveu o caso para ser analisado em plenário. O então presidente do STF, Dias Toffoli, chegou a marcar o julgamento por duas vezes no ano seguinte, mas o retirou de pauta. Até agora, três ministros votaram: o relator Gilmar Mendes, que defendeu a descriminalização do porte para uso de todo tipo de droga; e Fachin e Luís Roberto Barroso, que votaram pela descriminalização, mas só para o porte de maconha.

Num outro caso, em maio de 2012, o ministro Luiz Fux pediu vista no julgamento de uma ação da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra uma lei do Estado do Rio de Janeiro que trata da organização do Tribunal de Justiça local e prevê, entre outros itens, algumas gratificações, como o auxílio pré-escolar. Em dezembro de 2017, Fux devolveu o caso para julgamento. Um ano depois, Toffoli, então presidente a Corte, marcou o julgamento para março de 2019, mas, logo depois, o retirou da pauta.

Na Suprema Corte dos Estados Unidos, os ministros podem rejeitar o julgamento de uma causa em razão de a questão envolver valores que não estão maduros socialmente para serem julgados. A Constituição brasileira não permite isso. A válvula de escape para esse filtro, muitas vezes, acaba sendo o pedido de vista.

O pedido de vista mais antigo aguardando julgamento no plenário é do ministro Carlos Ayres Britto, que se aposentou em 2012. A interrupção do julgamento foi em agosto de 2006. Ele devolveu o caso para a pauta em fevereiro de 2012, mas a ação jamais voltou a julgamento. O processo trata do quorum necessário para o Legislativo deliberar sobre acusação contra governador por crime de responsabilidade.

Também no plenário, Gilmar Mendes pediu vista de um processo em agosto de 2011 e ainda não o devolveu. É o caso mais antigo do plenário sem devolução do ministro. O caso trata de execução extrajudicial no Sistema Financeiro de Habitação.

Na Primeira Turma, o caso mais antigo de pedido de vista é de um processo de uma empresa de energia elétrica do Espírito Santo que questiona o cálculo de alguns impostos federais. Fux interrompeu o julgamento em outubro de 2016. O ministro não integra mais o colegiado desde setembro do ano passado, quando assumiu a presidência do STF. Na Segunda Turma, o recorde é de um processo com pedido de vista também de Ayres Britto em agosto de 2010 e jamais devolvido para julgamento. É um processo em que uma empresa aérea tentou anular uma multa aplicada pela Justiça.

A assessoria de comunicação do STF divulgou nota defendendo o direito dos ministros de pedirem vista e ponderando sobre as dificuldades de elaborar a pauta de julgamentos. "É prerrogativa dos ministros pedirem vista para estudarem melhor os processos em andamento na Corte. Em relação à pauta do plenário, que é elaborada pelo presidente da Corte, a definição dos julgamentos é feita em interlocução com os relatores dos casos, respeitando sempre que possível a prioridade por eles solicitada, e levando em conta casos que demandam solução em prol da segurança jurídica do país", diz o texto.

Outros tribunais

O pedido de vista não é um mecanismo apenas do STF; ele existe também nos outros tribunais brasileiros. No Superior Tribunal de Justiça (STJ), por exemplo, pedidos de vista vêm retardando a análise, pela Quinta Turma da Corte, de habeas corpus do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) no caso da "rachadinha" na Alerj. Em novembro do ano passado, o relator, ministro Felix Fischer, votou para negar os pedidos da defesa, mas o ministro João Otávio de Noronha pediu vista.

O regimento interno do STJ prevê que a vista deve ser devolvida em até 60 dias, prazo que fica suspenso durante o recesso e as férias. Noronha fez isso dentro o prazo e, na última terça-feira, votou a favor de parte dos pedidos da defesa. Mas o julgamento não foi concluído porque o próprio relator pediu nova vista.

Cidadãos querem o porte de arma, porém, Em nota, o Instituto Sou da Paz criticou as novas medidas. Para a entidade, os decretos devem piorar indicadores de violência

 

GOVERNO ALTERA DECRETOS PARA AMPLIAR ACESSO A ARMAS E MUNIÇÕES

14/02/2021 Comentários: 0 Views: 53
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Redação
Postado por Redação

O presidente Jair Bolsonaro alterou quatro decretos federais com o objetivo de desburocratizar e ampliar o acesso a armas de fogo e munições no país. As medidas foram publicadas em edição extra do Diário Oficial da União na noite desta sexta-feira (12). Todas elas regulamentam o Estatuto do Desarmamento (Lei 10.823/2003).EbcEbc

Uma das mudanças, no Decreto 9.845/2019, permite que profissionais com direito a porte de armas, como Forças Armadas, polícias e membros da magistratura e do Ministério Público, possam adquirir até seis armas de uso restrito. Antes, esse limite era de quatro armas. 

O Decreto 9.846/2019 foi atualizado para permitir que atiradores possam adquirir até 60 armas e caçadores, até 30, sendo exigida autorização do Exército somente quando essas quantidades forem superadas. A medida também eleva a quantidade de munições que podem ser adquiridas por essas categorias, que passam a ser 2.000 para armas de uso restrito e 5.000 para armas de uso permitido. 

"A justificativa para este aumento é que os calibres restritos ainda são muito utilizados pelos atiradores e caçadores, nas competições com armas longas raiadas, assim como nas atividades de caça. Um competidor facilmente realiza 500 tiros por mês, somente em treinamentos, de modo que as 1.000 unidades de munição e insumos para recarga atualmente previstas não são suficientes nem para participar do Campeonato Brasileiro, que são 10 etapas ao longo do ano", disse o Palácio do Planalto, em nota para divulgar as mudanças. 

O decreto garante aos chamados CACs, que são caçadores, atiradores e colecionadores, o direito de transportar as armas utilizadas, por exemplo, em treinamentos, exposições e competições, por qualquer itinerário entre o local da guarda e o local da realização destes eventos.

O presidente também modificou o Decreto 9.847/2019, que regulamenta o porte de arma de fogo, para permitir, por exemplo, que profissionais com armas registradas no Exército possam usá-las na aplicação dos testes necessários à emissão de laudos de capacidade técnica. A medida também estabelece, entre outras mudanças, novos parâmetros para a análise do pedido de concessão de porte de armas, "cabendo à autoridade pública levar em consideração as circunstâncias fáticas do caso, as atividades exercidas e os critérios pessoais descritos pelo requerente, sobretudo aqueles que demonstrem risco à sua vida ou integridade física, e justificar eventual indeferimento". 

Por fim, Bolsonaro atualizou o Decreto 10.030/2019 para desclassificar alguns armamentos como Produtos Controlados pelo Exército (PCEs), dispensar da necessidade de registro no Exército para comerciantes de armas de pressão (como armas de chumbinho), a regulamentação da  atividade dos praticantes de tiro recreativo e a possibilidade da Receita Federal e dos CACs solicitarem autorização para importação de armas de fogo e munição. 

O decreto ainda estabelece atribuição clara da competência do Exército para regulamentar a atividade das escolas de tiro e do instrutor de tiro desportivo, e autoriza ainda o colecionamento de armas semiautomáticas de uso restrito e automáticas com mais de 40 anos de fabricação.

"Percebe-se, assim, que o pacote de alterações dos decretos de armas compreende um conjunto de medidas que, em última análise, visam materializar o direito que as pessoas autorizadas pela lei têm à aquisição e ao porte de armas de fogo e ao exercício da atividade de colecionador, atirador e caçador, nos espaços e limites permitidos pela lei", enfatizou o Palácio do Planalto, em nota.

Na manhã deste sábado (13), o presidente Jair Bolsonaro usou as redes sociais para divulgar os decretos publicados no Diário Oficial da União e voltou a defender o direito de armamento das pessoas. "Em 2005, via referendo, o povo decidiu pelo direito às armas e pela legítima defesa", escreveu.

Em nota, o Instituto Sou da Paz criticou as novas medidas. Para a entidade, os decretos devem piorar indicadores de violência.

O instituto acrescentou que já são mais de 30 atos normativos, nos últimos dois anos. “Dados preliminares de 2020 indicam que houve um aumento nos homicídios mesmo em ano de intenso isolamento social