quarta-feira, 1 de março de 2017

O Brasil tem até o dia 31 de março para responder à Organização dos Estados Americanos (OEA) 52 questões sobre o sistema prisional e socioeducativo brasileiro.


País tem até 31 de março para responder à OEA sobre prisões

1 MAR2017
11h15
atualizado às 11h16
O Brasil tem até o dia 31 de março para responder à Organização dos Estados Americanos (OEA) 52 questões sobre o sistema prisional e socioeducativo brasileiro.  A resolução do organismo internacional foi encaminhada ao governo brasileiro na semana passada e as respostas estão sendo preparadas pelo Ministério da Justiça.

Brasil já recebeu diversas notificações sobre situações dos presídios desde 2011
Brasil já recebeu diversas notificações sobre situações dos presídios desde 2011
Foto: Agência Brasil
A cobrança do organismo foi feita após uma análise sobre a quantidade de registros de violações de direitos e pede ao Estado brasileiro explicações e soluções para a violência e a superpopulação carcerária no Complexo Penitenciário de Curado, em Pernambuco; no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, no Maranhão; no Instituto Penal Plácido de Sá Carvalho, no Rio de Janeiro; e na Unidade de Internação Socioeducativa (UNIS), no Espírito Santo. Esses quatro casos estão em discussão na Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da OEA.
Para os membros do tribunal, trata-se de indício de "um problema estrutural de âmbito nacional do sistema penitenciário". A Resolução da OEA foi comunicada às entidades de direitos humanos peticionárias das denúncias originais. A Corte informou ainda que vai enviar uma delegação ao Brasil para avaliar a situação dos presídios. Os resultados da visita serão levados à audiência pública que vai ocorrer em maio na sede do órgão, na Costa Rica.
A Corte cobrou do Brasil que adote medidas concretas para a redução da população carcerária e do número de presos provisórios, a prevenção do enfrentamento de facções criminosas nas unidades prisionais, o treinamento no controle não violento de rebeliões e a prevenção da entrada de armas e drogas nas prisões.

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"Decisão inédita"
Para a coordenadora da área de violência institucional e segurança pública da organização não governamental (ONG) Justiça Global, a psicóloga Isabel Lima, o reconhecimento da Corte de que há um  problema estrutural representa uma vitória dos buscam a garantia dos direitos humanos das pessoas privadas de liberdade no Brasil. "Essa é uma decisão inédita e histórica, porque aponta para o reconhecimento de um problema que é estrutural no Brasil, que fala da incapacidade do Estado brasileiro de garantir condições dignas e reconhece que as condições são desumanas, degradantes e cruéis de maneira geral", afirmou Isabel.
A Corte começou a determinar medidas provisórias às unidades prisionais do Brasil em 2011,  como no caso da Unidade de Internação Socioeducativa, no Espírito Santo. As últimas medidas provisórias a unidades prisionais brassileiras foram emitidas em 2016, no caso Plácido de Sá Carvalho, no Rio de Janeiro. O cumprimento das medidas provisórias emitidas pela OEA é obrigatório para os seus Estados-parte, como é o caso do Brasil.

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Para Isabel Lima, as rebeliões que ocorreram em presídios do norte e nordeste do Brasil no início do ano podem ter reforçado as decisões da Corte, mas pesou ainda o histórico de descumprimento das determinações anteriores do organismo. "Algumas dessas medidas provisórias já tramitam há alguns anos. E aí a Corte tem o conhecimento de que o Estado não consegue cumprir as medidas provisórias dos casos, garantir a integridade das pessoas presas e a situação se mostra grave no País todo", completou.
O Ministério da Justiça e Segurança Pública informou à Agência Brasil que recebeu a resolução da OEA na terça-feira (21) e tem um mês para apresentar as ações que estão sendo desenvolvidas pelo Brasil para apoiar os estados na gestão das penitenciárias.

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De acordo com o Ministério, entre essas ações está o repasse de R$ 1,2 bilhão aos estados, em dezembro, para investimento no sistema penitenciário. "O governo brasileiro mudou a forma de repasse de recursos, antes era por meio de convênio, que exigia aprovação de projetos, para a modalidade fundo a fundo que torna mais ágil esse processo", afirmou o Ministério.
Além disso, segundo o ministério, o Departamento Penitenciário Nacional (Depen) faz vistoria nas penitenciárias e apresenta os relatórios aos governos estaduais.
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A crise do sistema penitenciário chega a um nível crítico

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Funcionário da Fundação Casa é suspeito de tentar matar a esposa

Funcionário da Fundação Casa é suspeito de tentar matar a esposa
Mulher foi socorrida em estado grave para Hospital das Clínicas de Marília. Suspeito fugiu após a tentativa de homicídio.
23/02/2017 14h38 - Atualizado em 23/02/2017 17h30
Do G1 Bauru e Marília
Um funcionário da Fundação Casa é suspeito de ter atirado na cabeça da esposa na casa onde moram no bairro Palmital, em Marília (SP), na manhã desta quinta-feira (23). A mulher foi socorrida em estado grave para o Hospital das Clínicas, segundo a polícia.
A polícia procura pelo suspeito que trabalha há 11 anos na Fundação Casa e teria pedido afastamento por conta de sofrer de depressão, segundo sindicato que representa os funcionários.
Ainda segundo a polícia, eles estavam tentando se separar e por causa de brigas constantes, ela já havia registrado um boletim de ocorrência contra o suspeito. Ele fugiu após a tentativa de homicídio e não foi localizado. A vítima está internada em estado grave.
A Assessoria de Imprensa da Fundação Casa informou em nota que o servidor William de Pretti de Sá sempre teve boa conduta. É servidor desde 2006 e passou a exercer a função de coordenador de equipe de segurança desde 2012. A Fundação Casa lamentou o ocorrido.
Informou também que durante o mês de fevereiro trabalhou normalmente. No mês de janeiro, apresentou atestado de afastamento médico por 13 dias.
Crime aconteceu na casa onde suspeito e vítima moram (Foto: Reprodução/TV TEM)Crime aconteceu na casa onde suspeito e vítima moram (Foto: Reprodução/TV TEM)

Concursos público Contratação Emergencial






Concurso Público – Prefeitura de São Caetano do Sul




Contratação Emergencial por Prazo Determinado de 01 Ano

Período de Inscrição: 23 e 24/02/17

Realização da Prova Objetiva: 04/03/17

Publicação do Resultado: 11/03/17

Função - Auxiliar de Primeira Infância – Ensino Médio Completo – Carga horária 33 horas/semanais – Total 101 Vagas – Salário R$ 1.847,22

 Função – Lactarista  – Ensino Fundamental Completo – Carga horária 44 horas/semanais – Total 04 Vagas – Salário R$ 1.847,22

Função – Merendeira  – Ensino Fundamental Completo – Carga horária 36 horas/semanais – Total 20 Vagas – Salário R$ 1.847,22

Função – Porteiro  – Ensino Fundamental Completo – Carga horária 44 horas/semanais – Total 30 Vagas – Salário R$ 1.847,22

Função – Vigia  – Ensino Fundamental Completo – Carga horária 44 horas/semanais – Total 30 Vagas – Salário R$ 1.847,22

As inscrições deverão ser efetuadas pela internet: http://inscricoes.saocaetanodosul.sp.gov.br
Obs.: informação retirada do Diário do Grande ABC de 22/02/2017



FAPESP abre inscrições para concurso com salários de até R$ 4.265,49 e benefícios

Vagas são destinadas aos cargos de Copeiro e Analista Administrativo, com jornada de 40 horas semanais


Postado em: em Trabalho

​A FAPESP – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo está com período de inscrições abertas de seu Processo Seletivo. As vagas são destinadas aos empregos de Copeiro e Analista Administrativo, os quais exigem os seguintes requisitos: Ensinos Médio e Superior Completos, inglês básico e experiência de seis meses na função, além disso, para Analista, também, é solicitado conhecimento de informática.
Com jornadas de trabalho de 40 horas semanais, as remunerações são de R$ 2.299,32 e R$ 4.265,49 mais benefícios, como: Vale Refeição e Vale Alimentação (nos valores de R$ 836,00 e R$ 650,00, respectivamente, totalizando R$ 1.486,00); Vale Transporte; Auxílio Creche; Assistência Médica e Odontológica (para os servidores, cônjuge ou companheiro(a), seus filhos(as) e/ou enteados(as) solteiros(as) até completar 21 anos).
As inscrições estarão disponíveis até 09 de março de 2017, somente no endereço eletrônico da Cetro Concursos (www.cetroconcursos.org.br). As taxas de inscrição são de R$ 50,00 para Copeiro e R$ 65,00 para Analista Administrativo, as quais podem ser pagas, em toda rede bancária, até o dia 10 de março de 2017.
As Provas Objetivas serão aplicadas na cidade de São Paulo/ SP, na data prevista de 09 de abril de 2017.
A Cetro Concursos disponibiliza o SAC – Sistema de Atendimento ao Candidato, por meio do telefone (11) 3146-2777, dúvidas também podem ser esclarecidas por meio do e-mail sac@cetroconcursos.org.br, o atendimento é feito de segunda à sexta das 7h às 19h, exceto feriados.
Para mais informações, acesse: http://bit.ly/2jg2zwf

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Benefícios pros servidores da Fundação Casa associados ao sindicato

Todos os associados do SITRAEMFA/SITSESP em breve irão receber a carteirinha de sócio numa parceria com a MASTERCLIN,
Uma operadora de cartões, que além dos trabalhos já realizados no sindicato, o sócio terá desconto em diversos locais de lazer, diversões, cultura, entre outros.
Aguardem que a direção está nos diversos Centros fazendo a entrega das carteirinhas. Até lá

Constituição permite prisão após condenação em 2ª instância, diz Alexandre Moraes




Constituição permite prisão após condenação em 2ª instância, diz Moraes

STF já decidiu que é legal prisão após condenação por tribunal de Justiça ou tribunal regional federal; decisão, porém, pode ser questionada na Corte e ser analisada novamente.

O ministro licenciado da Justiça, Alexandre de Moraes, indicado para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), disse nesta segunda-feira (21), durante sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, que não há "inconstitucionalidade" nas prisões após condenação em 2ª instância.
Moraes é sabatinado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado desde as 10h15 desta terça; ACOMPANHE AO VIVO.
Em outubro, o Supremo Tribunal Federal decidiu, por 6 votos a 5, que qualquer pessoa pode começar a cumprir uma pena desde que tenha sido condenado por um tribunal de Justiça ou por um tribunal regional federal (TRF), ainda que tenha recursos pendentes no Superior Tribunal de Justiça (STJ) ou no STF.
Há, porém, a possibilidade de que a decisão da Corte seja alvo de recurso para seja reanalisada pelo plenário. Nesse caso, Moraes deverá se manifestar sobre o assunto, caso venha a ter seu nome aprovado pelo Senado.
Alexandre de Moraes foi questionado pelo senador Lasier Martins (PSD-RS) sobre sua posição em relação ao tema. O senador disse estar preocupado com a possibilidade de a decisão ser revista pela Corte.
Ao responder, Moraes não disse se é favorável ou contrário, e limitou-se a declarar que a prisão após a condenação em segunda instância é não é "inconstitucional".
“O princípio da presunção de inocência previsto na Constituição não impede as prisões preventivas, nem as prisões por decisão em segundo grau. [...] Não é inconstitucional prisão após condenação em segunda instância. Não há uma determinação legal, mas não há impeditivo”, expôs Moraes.

Foro privilegiado

Na sabatina, Moraes também foi questionado sobre o que pensava sobre o “foro privilegiado”, direito que políticos e autoridades têm de serem processadas em tribunais superiores.
Novamente, o ministro licenciado evitou dizer se é favorável à extinção ou mesmo maior restrição do instituto, mas disse, ao final, que ele trouxe para os tribunais “dificuldades operacionais” que precisam ser sanadas.
“Não tenho dúvida que essa ampliação do foro privilegiado, independentemente de primeira instância, de quem possa julgar, trouxe dificuldades operacionais aos tribunais que precisam ser sanadas”, afirmou.
Antes, Moraes disse apenas que a Constituição de 1988 foi a mais “pródiga” em conceder tal direito a ocupantes de cargos públicos, ressalvando que o objetivo foi inibir perseguições políticas locais.
“A fundamentação era de perseguições políticas locais, onde determinados grupos controlavam o poder judiciário. O constituinte discutia naquele momento em que o procurador-geral da República [chefe do Ministério Público] era cargo de confiança, demitido a qualquer tempo pelo presidente da República”, afirmou.

Abuso de autoridade

Moraes também falou, ao ser indagado, sobre propostas em tramitação no Congresso para aumentar os tipos de punição a juízes e promotores por abuso de autoridade. Os projetos já foram duramente criticados por membros do Judiciário e do Ministério Público pelo risco de inibirem as investigações da Operação Lava Jato.
O ministro licenciado disse que, em discussões sobre o assunto com entidades representativas, entendeu que a preocupação não se dá em relação à regulamentação em si desses delitos, mas sim à previsão de punir magistrados por causa de uma interpretação diferente da lei penal.
“Não preocupa o Poder Judiciário e o Ministério Público a regulamentação sobre abuso de autoridade. O que preocupa é uma regulamentação que entre exatamente no crime de posicionamento, de interpretação”, explicou.
Deu como exemplo um promotor fosse processado por apresentar, sem má-fé, uma denúncia que posteriormente seja derrubada pelo Judiciário. “Defendo que o Congresso jamais vai criminalizar a autonomia e a liberdade do Judiciário e do membro do MP”, afirmou