quarta-feira, 17 de janeiro de 2024

Agente penitenciário mata esposa e comete suicídio

 

Por TV Globo e g1 SP — São Paulo

 

Agente penitenciário Júlio César Calado, de 41 anos. — Foto: Acervo pessoal

Agente penitenciário Júlio César Calado, de 41 anos. — Foto: Acervo pessoal

Um agente penitenciário de 41 anos matou a esposa e cometeu suicídio na madrugada desta terça-feira (16), no Jardim Belém, Zona Leste de São Paulo.

Segundo o boletim de ocorrência, policiais militares chegaram no apartamento do casal por volta de 6h30 e encontraram o corpo de Tânia Lucia Pimentel Calado, de 38 anos, ao lado do corpo do marido, Júlio César Calado.

O agente penitenciário tinha uma arma na mão e uma marca de tiro na cabeça, o que, segundo os policiais que atenderam a ocorrência, reforça a hipótese de suicídio do agente público.

Na delegacia, um filho do agente disse que antes do suicídio o pai foi à casa dele e disse que o casal havia feito um pacto de morte juntos.

Tânia teria ingerido medicamentos, com a intenção de se matar. Mas como não evoluiu à óbito, o marido teria asfixiado ela, com intenção de acelerar a morte da companheira.

Júlio César teria narrado ao filho que tinha a intenção de voltar para casa e cometer suicídio, em virtude de uma falsa acusação de estupro atribuída a ele por uma familiar próxima.

O filho disse que, inicialmente, não acreditou no pai, mas que ele teria gravado um vídeo se despedindo da família e relatando os motivos da morte do casal.

Ele resolveu ir até a casa do pai e chamou a polícia para ajudá-lo a entrar na casa. Quando os policiais e o filho entraram no local, encontraram os dois corpos.

Vizinho narraram aos PMs que não ouviram gritos nem qualquer outra movimentação suspeita dentro do apartamento na madrugada do crime.

O caso foi registrado como suicídio e homicídio consumado no 24° Distrito Policial da Ponte Rasa, na Zona Leste, mas a área responsável pela investigação do crime deve ser a do 62° DP, de Ermelino Matarazzo

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