A negativa do governo do Estado de MG em pagar aos servidores da segurança pública os valores que compreendem a recomposição das perdas inflacionárias poderá gerar a total paralisação desses serviços públicos, agravando ainda mais o quadro de deficiências em que se acha a Polícia Civil. Decisão das lideranças sindicais das diversas categorias que integram a Polícia Civil, a Polícia Militar, os bombeiros militares, os policiais penais e os funcionários da administração está ajustada para não aceitar o tratamento dado em anos anteriores, quando o governador Romeu Zema descumpriu acordos para pagamento dos reajustes devidos aos servidores da segurança pública em Minas Gerais. “Se o discurso for o que transmitiu a secretária Luísa Barreto, não haverá conversa; vamos à paralisação total”, disse um líder dos policiais civis. “Para reajustar os subsídios do governador, do vice-governador, dos secretários de Estado, os dela, inclusive, tem dinheiro. Da polícia, não”, arrematou.
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