sábado, 30 de novembro de 2024

Adolescentes da Fundação CASA conquistam medalhas na Olimpíada Brasileira do Oceano

 

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26/11/2024 às 12h19min - Atualizada em 28/11/2024 às 08h03min


Jovens poderão concorrer a bolsas de iniciação científica em 2025; competição reforça a preservação dos oceanos

MATHEUS VINICIUS
Divulgação/FCASA

Jovens que cumprem medida socioeducativa na Fundação Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente (CASA) alcançaram resultados expressivos na IV Olimpíada Brasileira do Oceano (O2), conquistando 15 medalhas de ouro, 14 de prata, 33 de bronze e 105 menções honrosas. A competição, promovida pelo programa 'Maré de Ciência', da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), pelo Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações e pela UNESCO, tem como objetivo fomentar a cultura oceânica e a consciência socioambiental.

Os adolescentes, de ambos os sexos, de centros socioeducativos das cidades de São Paulo, Bauru, Cerqueira César, Iaras, Botucatu, Lorena, São José dos Campos, Itaquaquecetuba, Guarulhos, Jacareí, Piracicaba, Diadema, Santo André e Peruíbe, participaram das provas em setembro deste ano. A competição foi realizada de forma online, com questões de múltipla escolha baseadas em temas transversais da Olimpíada, como mudanças climáticas, biomas brasileiros, esportes e a relação entre o oceano e o bem-estar humano. As perguntas integravam disciplinas como matemática, ciências, história e português, sempre relacionadas ao tema oceano.

A iniciativa contou com o apoio da Gerência de Governança da Educação (GGE) da Fundação CASA, que propôs a participação como uma forma de promover a aprendizagem lúdica e dinâmica, ressignificando o espaço escolar. "A Olimpíada proporciona uma experiência educativa única ao conectar conhecimentos tradicionais ao tema da cultura oceânica, ampliando as perspectivas dos jovens", destacou a gerente da GGE, Neuza Flores.

Os participantes receberam certificados digitais de premiação. Em 2025, terão a oportunidade de concorrer a bolsas de Iniciação Científica Júnior do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), com o intuito de desenvolver planos de trabalho sobre cultura oceânica com engajamento escolar, criar materiais de divulgação com apoio do Programa Maré de Ciência e participar de podcasts e conteúdos audiovisuais para inspirar futuras edições.

Para a presidente da Fundação CASA, Claudia Carletto, o desempenho dos adolescentes reforça o potencial transformador das atividades pedagógicas. “Cada medalha representa não apenas conhecimento, mas também a construção de um futuro promissor para esses jovens. Esse resultado é um reflexo do esforço coletivo de educadores, servidores e da própria comunidade da Instituição”, afirmou.

A IV Olimpíada Brasileira do Oceano, que se alinha à Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável da ONU (2021-2030) e às ações para atingir as metas dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU, demonstrou que jovens podem ser protagonistas na preservação ambiental e na promoção da sustentabilidade do planeta.

 

Sobre a Fundação CASA

A Fundação Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente (CASA), vinculada à Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania, aplica medidas socioeducativas conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE). Atendendo jovens de 12 a 21 anos incompletos em São Paulo, a Fundação executa medidas de privação de liberdade e semiliberdade, determinadas pelo Poder Judiciário, com base no ato infracional e na idade dos adolescentes, garantindo os direitos previstos em lei, pautando-se na humanização, e contribuindo para o retorno do adolescente ao convívio social.

 

Mais informações em: https://fundacaocasa.sp.gov.br/.


Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
MATHEUS VINICIUS DE FARIAS SALGADO
matheusvinicius.jornalista@gmail.com


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sexta-feira, 29 de novembro de 2024

Funcionárias do Departamento Geral de Ações Sócio Educativas, o Degase, relatam recorrentes episódios de violência na unidade da Estrada do Caricó, na Ilha do Governador, Zona Norte do

 

Funcionárias do Departamento Geral de Ações Sócio Educativas, o Degase, relatam recorrentes episódios de violência na unidade da Estrada do Caricó, na Ilha do Governador, Zona Norte do Rio.


Segundo uma das agentes que teve a identidade preservada e a voz distorcida, as menores infratoras já quebraram ventiladores, cadeiras, chuveiros.  


"As adolescentes quebram ventiladores, vasos, chuveiro, a sensação que a adolescente tem é a de impunidade, porque pouco tempo depois, ou imediatamente, tudo é reposto pra elas, sem nenhum prejuízo. Então é muito fácil continuar quebrando tudo."


Nesta terça-feira (28) uma agente de segurança foi agredida e ameaçada de morte após pedir para uma jovem cumprir uma medida de segurança da unidade.  


"A gente acaba saindo de casa pra trabalhar, com a incerteza do que vamos passar no plantão, isso vem me consumindo de uma maneira onde a insegurança tem sido constante, as adolescentes desrrespeitam as agentes o tempo todo, além dos xingamentos, o que vem acontecendo está fora do controle e ninguém, toma nenhuma providência". 


"Toda vez que eu venho trabalhar eu me desespero porque a minha saúde física e mental não está aguentando, o meu maior medo hoje é perder a minha vida." 


No início do mês de novembro, duas agentes foram atacadas com fezes e urinas, após entregar papel higiênico para as internas. O caso aconteceu em um domingo (10). Dois dias antes uma funcionária também foi mordida na mesma unidade.  


O presidente do Sindicato do Degase, João Rodrigues afirma que uma medida emergencial precisa ser adotada pelos órgãos responsáveis.


"Já não é de hoje que as agentes vem sendo agredidas, xingadas, ameaçadas de morte, com efetivo baixíssimo, estão sobrecarregadas, chegando ao ponto do adoecimento, várias servidoras já estão afastadas por problemas de saúde. Não temos condições de continuar dessa forma, o órgão precisa fazer algo emergencial, sobretudo na questão do concurso, que já está autorizado desde o meio do ano, a gente precisa que medidas sejam tomadas, não é admissível uma agente do estado passar pelo que as agente passam hoje."


Leia a matéria completa no site da Bandnews no link.

https://www.band.uol.com.br/bandnews-fm/rio-de-janeiro/noticias/funcionarias-do-degase-relatam-recorrentes-episodio-de-violencia-na-unidade-202411281750


Fonte: BandNews FM Rio -