sexta-feira, 18 de setembro de 2020

Privatização : Magalu, FedEx, Amazon, e DHL tem interesse nos correios

 


 Numa transmissão ao vivo realizada na quarta-feira (16) pelo site de investimentos Traders Club, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, anunciou que há cinco empresas interessadas na privatização dos Correios. Ele citou quatro: a varejista Magazine Luiza, a gigante do e-commerce Amazon, e as empresas de logística FedEx e DHL.

Ao destacar a importância do interesse de cinco players de peso interessados na compra da estatal, o ministro aposta no sucesso de um processo de privatização. “Tem empresas interessadas em ocupar esse espaço”, afirmou o ministro, “e elas sabem que você recebe o bônus e o ônus também, mas é uma empresa saudável.”

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

O processo de privatização

Fonte: Fernando Frazão/Agência BrasilFonte: Fernando Frazão/Agência BrasilFonte:  Fernando Frazão/Agência Brasil 

Faria reconheceu ter assumido a responsabilidade do tema dentro do ministério, e que pretende conversar com os líderes do Congresso e os presidentes da Câmara e do Senado, para agilizar a tramitação do projeto de privatização dos Correios. Sobre os funcionários, disse: "quem for bom vai continuar".

Para ele, cabe ao Congresso Nacional decidir o funcionamento do controle acionário e as obrigações da empresa que vier a comprar os Correios no processo de privatização. Entre os motivos citados pelo ministro para a venda da empresa, estão: corrupção, interferências políticas, ineficiência, greves constantes e perda do mercado para empresas privadas.  

Sobre a greve

Fonte: Leandro Fonseca/Exame/ReproduçãoFonte: Leandro Fonseca/Exame/ReproduçãoFonte:  Leandro Fonseca/Exame 

Falando especificamente sobre a greve, Fábio Faria afirmou que, por ser um serviço “universal e essencial”, a estatal não deveria parar. “Se a empresa fosse privada, não tinha esse problema. Não é com greve que você consegue aumento”, disse ele.

Usando a própria paralisação dos funcionários como um argumento para a privatização, o ministro criticou a paralisação bem no meio da pandemia da covid-19, mas afirma não querer entrar no mérito da greve. “Acho que isso [greve] foi muito ruim pra eles, porque é um momento em que todos precisam dar o melhor de si”, concluiu.

Cupons de desconto TecMundo:

CLT: Como fazer escalas de trabalho de acordo com as regras?


 

CLT: Como fazer escalas de trabalho de acordo com as regras?

Compartilhe nas redes sociais: 

Fazer escalas de trabalho CLT consiste, basicamente, em dispor os colaboradores para trabalhar em turnos e horários mais adequados para o negócio. A CLT determina que a jornada de trabalho seja de 8 horas diárias ou 44 horas semanais. No geral, não permite o trabalho em feriados e aos domingos.

Entretanto, os esquemas de compensação e de revezamento permitem que a empresa organize as escalas para estruturar o trabalho em função da produtividade e do melhor aproveitamento da mão de obra. Assim, as organizações autorizadas a trabalhar aos domingos e feriados utilizam esse instrumento para garantir o seu funcionamento dentro da legislação.

Para que você não fique perdido com relação a essas especificações e garanta o andamento da empresa sempre dentro das leis, preparamos este post com todas as informações que você precisa sobre o tema. Continue a leitura e saiba mais!

Quais são os tipos de escalas de trabalho CLT?

Veja agora quais são os tipos de escalas de trabalho que a sua empresa pode adotar para agir conforme a CLT determina:

Escala de 5x1

A cada 5 dias trabalhados, o colaborador tem direito a folgar um e a empresa é obrigada a conceder, no mínimo, um domingo de folga no mês.

Para cumprir a carga de 44 horas semanais estabelecida pela CLT, o regime 5X1 deve ter duração diária de 7 horas e 20 minutos.

Escala de 5x2

A escala de 5x2 é usada tradicionalmente por empresas em que seus colaboradores laboram folgando 2 dias na semana. As folgas acontecem geralmente aos sábados e domingos, e trabalham por 8 horas e 48 minutos por dia.

Empresas que adotam essa escala e, eventualmente, precisam dos trabalhadores aos domingos e feriados devem pagar hora extra em dobro no caso de não haver compensação.

Escala de 4x2

Aqui, o colaborador trabalha por 4 dias consecutivos. Os turnos são de 11 horas, e folgam por dois dias. Dessa forma, nos meses com duração de 30 dias, esse profissional terá trabalhado por 20 dias e folgado em 10 deles.

Ao final do mês, o funcionário terá laborado por um total de 220 horas. E deve receber a remuneração equivalente a 30 horas extras.

Escala de 6x1

O contratado em escala de 6x1 atua durante seis dias e descansa um. Permite variações no cumprimento dessa jornada se assim definido por acordo sindical ou coletivo.

Dessa maneira, caso essa grade de horários contemple os finais de semana, a empresa é obrigada a conceder um domingo de folga a cada sete semanas, no máximo.

Escala de 12x36

Essa escala é determinada por acordos e convenções coletivas e não é respaldada pela legislação trabalhista. Desse modo, o uso de um controle de ponto eficaz torna-se uma ferramenta fundamental para a segurança do trabalhador e da empresa.

Nas jornadas de 12x36, os colaboradores devem exercer suas atividades por 12 horas seguidas, folgando as próximas 36.

Escala de 18x36 e de 24x48

Essas escalas funcionam no mesmo esquema da jornada 12x36: quem trabalha 18 horas seguidas descansa por 36. Já os que laboram durante 24 horas seguidas têm direito a 48 horas de descanso.

Ebook Controle de ponto 2019

O que não pode faltar?

Seja qual for a escala de trabalho a ser adotada pela empresa, alguns pontos não podem faltar:

  • o descanso entre uma jornada e outra deve ser de, no mínimo, 11 horas, obrigatoriamente;
  • todo e qualquer profissional contratado deve ter semanalmente, no mínimo, 24 horas seguidas de folga;
  • toda escala deve contemplar ao menos um domingo de folga, seja uma vez na semana, seja a cada 7 semanas, dependendo do regime adotado;
  • deve-se garantir ao trabalhador, no mínimo, uma hora de descanso. E, no máximo, duas horas em todo período de trabalho contínuo que exceda 6 horas.

Os direitos são garantidos pela Constituição de 1988 e pela CLT, podendo sofrer modificações apenas mediante assinatura de acordo coletivo ou sindical, conforme indicado nos tópicos anteriores.

Como a empresa pode fazer escalas de trabalho eficientes?

Para fazer escalas de trabalho eficientes, é interessante que os gestores fiquem atentos a algumas questões, como:

  • conhecer detalhadamente as leis trabalhistas;
  • cuidar para não ultrapassar 7 semanas ao conceder os domingos de folga;
  • adotar iniciativas que promovam a comunicação interna. O objetivo é entender a real necessidade dos colaboradores. Garantir um revezamento justo e que traga satisfação e bem-estar aos profissionais.

Assim, o uso da tecnologia como aliada na organização e no controle da escala de trabalho não pode ser ignorado. Alguns aplicativos, como o Pontomais, funcionam de acordo com a CLT, permitem que as jornadas sejam acompanhadas em tempo real, emitem notificações a respeito de atrasos ou horas extras e têm outras funções que simplificam os processos e garantem que tudo ocorra dentro da legislação.

Fazer escalas de trabalho é um processo que exige atenção, mas quando se utiliza as ferramentas certas, a atividade pode ser otimizada e realizada de forma segura tanto para a empresa como para os seus colaboradores.

Que tal conhecer todas as funcionalidades do sistema de ponto da Pontomais? Entre em contato conosco agora mesmo!

Pontomais é a maior plataforma de Controle de Ponto da América Latina. Intuitiva, econômica e segura, somos mais que um sistema de controle de ponto, somos seu parceiro para um RH mais fácil e estratégico. Garantido que as empresas estejam dentro da lei e evitando passivos trabalhistas

quinta-feira, 17 de setembro de 2020

Prefeitura de SP libera volta às aulas do ensino superior a partir do dia sete de outubro

 


Ana Carla Bermúdez, Emanuel Colombari e Lucas Borges Teixeira

Do UOL, em São Paulo

17/09/2020 12h56Atualizada em 17/09/2020 14h03

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), anunciou hoje que instituições de ensino superior da capital poderão retomar as aulas presenciais a partir do dia 7 de outubro.

A medida, segundo ele, tem como base nos resultados da quinta fase do inquérito sorológico feito entre adultos (mais de 18 anos) no município, divulgados hoje. Os dados mostram que 13,9% da população adulta da capital paulista apresentam anticorpos para o novo coronavírus, o que indica que já tiveram a covid-19.

Nas fases anteriores do inquérito, foram encontrados percentuais de 9,8%, 11,%, 10,9% e 11% para a população adulta que já tem esses anticorpos, o que indica estabilidade dessa taxa na avaliação da prefeitura.

"O ensino superior está relacionado muito mais ao inquérito dos adultos, não tendo relação com o inquérito infantil. Várias atividades já foram retomadas na cidade", disse.

"Temos um protocolo feito pelo governo do estado de São Paulo para a retomada dessas aulas do ensino superior — respeitando, é claro a autonomia universitária, o entendimento de cada universidade, a proporção e a quantidade de alunos, o distanciamento social", completou o prefeito.

Segundo Covas, "não tem mais sentido, com os dados que nós temos, continuar a proibir o ensino superior na cidade de São Paulo".

O secretário estadual de Educação, Rossieli Soares, lembrou que atividades dos cursos de saúde e também as atividades laboratoriais já podem ser realizadas.

"Quando estamos falando de educação, há um avanço também importante com o ensino superior, que de acordo com as regras do Plano São Paulo, obedecendo os protocolos e seguindo a autonomia das universidades, ficam autorizadas [a reabrir]", disse.