Assessoria do governador disse que declaração, dada em Presidente Prudente, foi tirada de contexto. Governo anunciou nesta sexta-feira reajuste a professores que equipara salário a piso nacional da categoria.
Por G1 Presidente Prudente e TV Fronteira
O governador João Doria (PSDB) disse na quinta-feira (20) em Presidente Prudente que "São Paulo não remunera professores para ficarem em casa tomando suco de laranja e sendo preguiçosos".
A declaração foi dada em meio a um protesto de professores ligados ao Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) em razão da visita de Doria à cidade do oeste paulista.
Nesta sexta-feira (21), o governo anunciou reajuste salarial de até 12,84% nos salários dos professores da rede estadual por meio de abono --com o que atinge o piso nacional da categoria, estabelecido pelo governo federal, de R$ 2.886,24 para uma jornada de 40 horas. A Apeoesp entende que abono não é reajuste, pois não conta, por exemplo, para o cálculo de aposentadoria.
Em Prudente, Doria disse que os professores são bem remunerados:
"Os professores estão sendo, sim, bem remunerados, mas remunerados de acordo com a sua produtividade. São Paulo não remunera professores para ficarem em casa tomando suco de laranja e sendo preguiçosos. São Paulo remunera professores que trabalham, esses merecem remuneração, atenção e respeito".
A assessoria do governador informou que "a reportagem do G1 tira do contexto a fala do governador João Doria, que foi dirigida especificamente a cerca de 10 sindicalistas que diziam representar os docentes em pleno horário escolar, enquanto os professores de verdade, a quem o governador tem profundo respeito, estavam trabalhando". Disse ainda que o governo está "sempre empenhado em valorizar o professor" (veja nota completa mais abaixo).
William Hugo Correia dos Santos, coordenador regional da Apeoesp na região de Presidente Prudente, disse que falta comprometimento do governador com a educação, e que os professores trabalham com compromisso com os alunos."
Nota da assessoria do governador João Doria:
"A reportagem do G1 tira do contexto a fala do Governador João Doria, que foi dirigida especificamente a cerca de 10 sindicalistas que diziam representar os docentes em pleno horário escolar, enquanto os professores de verdade, a quem o governador tem profundo respeito, estavam trabalhando. Na ocasião, Doria entregava novos serviços e equipamentos no Hospital Regional de Presidente Prudente, com investimentos de R$ 7 milhões, e liberava R$ 1 milhão para a instalação do primeiro restaurante do programa Bom Prato na cidade.
O Governo de SP está sempre empenhado em valorizar o professor, pois entende que assim valoriza o profissional responsável por educar e proporcionar um futuro melhor para nossa juventude. Mostra disso é o anúncio realizado nesta sexta-feira sobre a recomposição salarial dos professores. Prometida no início da gestão, a recomposição de 12,8% vai beneficiar 260 mil professores entre ativos e inativos, que receberão já a partir de março.
Além do aumento de hoje, será enviada à Assembleia Legislativa de SP a proposta de reestruturação da carreira de professor, que prevê um salário inicial de R$ 3.500,00 após a aprovação e R$ 4.000,00 a partir de 2022."
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