domingo, 6 de novembro de 2016

Um mês após rebelião da Fundação Casa, quatro internos estão foragidos

Um mês após rebelião da Fundação Casa, quatro internos estão foragidos
Segundo a polícia, 14 internos foram recapturados em Marília (SP). Agente da unidade morreu ao ser agredido com cabo de vassoura.
04/11/2016 17h20 - Atualizado em 04/11/2016 18h00
Do G1 Bauru e Marília
Um mês após a rebelião que matou um agente socioeducativo da Fundação Casade Marília (SP), quatro dos 18 adolescentes que fugiram permanecem foragidos até esta sexta-feira (4).
Segundo a polícia, no dia 4 de outubro, voluntários de uma igreja estavam no prédio da instituição quando os menores se rebelaram e fizeram três deles reféns. Também foram reféns outros cinco funcionários do local - um deles foi morto após ser violentamente agredido com um cabo de vassoura.
Rebelião na Fundação Casa deixou um agente morto (Foto: Reprodução/TV TEM)Rebelião na Fundação Casa deixou um agente
morto (Foto: Reprodução/TV TEM)
A defensoria pública visitou a unidade e acompanha a situação. Atualmente a unidade de Marília tem capacidade para 101 jovens, mas abrigava 108.
“Nesse caso são várias frentes. A defensoria vai prestar uma assistência se necessário à família dessas vítimas até avaliando a possibilidade de uma indenização contra o Estado. Tem a frente da defesa da tutela, dos interesses dos adolescentes pelos defensores da área da infância e os defensores na área criminal na defesa dos eventuais maiores de idade envolvidos. Então são várias frentes”, disse o coordenador regional da defensoria Bruno Bortolucci Baghim durante a visita à unidade no dia seguinte à rebelião.
A corregedoria da Fundação Casa abriu uma sindicância para apurar a morte do agente socioeducativo e a fuga dos internos durante a rebelião e tem até 90 dias para concluir as investigações. A corregedoria também quer saber como os internos conseguiram uma caneta e um cabo de vassoura usados para ferir outros funcionários e matar o agente. Em nota, a assessoria da Fundação Casa informou que continua dando apoio aos familiares do agente socioeducativo morto durante a rebelião.

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