quinta-feira, 3 de novembro de 2016

segurança fragilizada evidencia necessidade de novo concurso

Degase: segurança fragilizada evidencia necessidade de novo concurso



Mesmo após cinco anos, 158 aprovados no último concurso do Departamento Geral de Ações Socioeducativas do Rio de Janeiro (Degase), de 2011, ainda vivem dias de angústia e muita espera. É que após todo esse tempo, esses candidatos, que estão em plenas condições de serem nomeados pelo órgão - pois já fizeram o curso de formação e os exames admissionais -, ainda não foram chamados. Isso sem contar os outros mais de 600 classificados, integrantes do cadastro de reserva, que também estão nesse impasse. Cansados de esperar e sem muitas perspectivas, esses aprovados, da sexta turma do curso de formação, se reuniu para mobilizar-se por conta própria. Eles foram convocados para essa etapa no fim de 2015, e se formaram em 7 de dezembro.
 
Só que no dia 23 do mesmo mês, veio a notícia que desanimou todos eles: o governo autorizou o Degase a contratar os 332 profissionais temporários aprovados em uma seleção simplificada, a fim de suprir, de imediato, parte da demanda de pessoal. Isso veio junto com a promessa de que eles não seriam preteridos em relação aos classificados no concurso - o que acabou não se cumprindo, já que até hoje a sexta turma não foi chamada. Após várias mobilizações este ano, no fim de julho houve uma reunião entre o então governador em exercício, Francisco Dornelles, o líder de governo na Assembleia Legislativa, Edson Albertassi, e o diretor do Degase, Alexandre Azevedo de Jesus. Nesse encontro, ficou acordado verbalmente que 30% dos contratados seriam substituídos em meados de outubro por esses 158 candidatos.
 
Só que esse prazo já acabou, e o pior: a validade do concurso de 2011, já prorrogada, vence em 8 de novembro, segundo publicação no Diário Oficial. Sensibilizada com a causa, a Comissão de Educação da Alerj, presidida pelo deputado estadual Comte Bittencourt (PPS), realizou uma audiência pública em 20 de outubro, na qual ficou acordado que a Defensoria Pública Geral do Estado do Rio de Janeiro (DPGR) seria acionada. E foi o que ocorreu: o órgão encaminhou, no último dia 26, um documento pedindo esclarecimentos ao Degase sobre o concurso de 2011, a ser respondido em 15 dias úteis. Nas entrevistas (leia-as a seguir), o presidente do Sindicato dos Servidores do Departamento Geral de Ações Socioeducativas (Sind-Degase), José Luiz Pereira Rodrigues, conta como está a situação de pessoal hoje no órgão. Além dele, dois desses aprovados da sexta turma revelam o que têm passado ao longo desses anos de espera.
 
 

Um comentário:

  1. gostaria de pedir ao criador do blog que atualizasse a situação da sexta turma, sendo que até o momento a sexta turma não foi chamada entrando apenas poucos por via judicial e a renovação dos contratos ocorreu para mais um ano. Pedimos por favor que faça uma matéria ,pois somos vitimas dos politicos coruptos e apadrinhados políticos, ocuparam nossas vagas,muitos largaram o emprego para fazer o curso com a promessa de trabalho.entrtanto ficaram a ver navios.

    ResponderExcluir