Jovens incendiaram módulos. Fogo foi controlado e ninguém ficou ferido
POR O DIA
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Rio - Internos do Departamento Geral de Ações Socioeducativas (Degase) fizeram uma rebelião no Educandário Santo Expedito, no Complexo Gericinó, em Bangu, Zona Oeste do Rio. De acordo com o Sindicato dos Servidores do Degase, com a justificativa de reivindicar melhorias os jovens colocaram fogo em módulos dentro do espaço.
O incêndio provocou um curto-circuito na fiação elétrica, queimou colchões e demais pertences. Ainda segundo o sindicato, os inspetores tiveram bastante dificuldade para controlar as chamas. O Grupamento de Ações Rápidas (GAR), setor responsável por intervenções táticas e gerenciamento de crises, foi acionado pela equipe de plantão na unidade.
No local, os internos arremessaram diversos objetos, como pedras e pedaços de ventiladores, contra as equipes. De acordo com o sindicato, até um aparelho de televisão foi arremessado contra os agentes. Um caco de louça de um vaso sanitário, que foi quebrado na rebelião, também foi arremessado e chegou a atingir a cabeça de um dos membros da equipe de intervenções, que só não se feriu porque utilizava capacete e equipamento de proteção individual.
Segundo o Degase, não houve feridos. Foram identificados quinze internos como autores do motim, sendo dez deles maiores de idade. Os internos serão encaminhados para a 34ª DP (Bangu). Eles devem responder pelo crime de incêndio sendo transferidos para o sistema penitenciário (Seap).
O deputado Theodorico Ferraço apresentou o projeto de uma Lei específica para a criação do Projeto “Vida para vida”, que prevê diversos benefícios para policiais civis, militares e bombeiros capixabas.
Reconhecendo a importância do trabalho realizado pelos profissionais de segurança pública do Espírito Santo, o deputado estadual apresentou o projeto “Vida para Vida”, que prevê seis medidas para valorizar policiais e bombeiros.
A primeira medida pede o direito ao acesso à casa própria. De acordo com o projeto, o financiamento seria subsidiado, com parcelas mensais de pagamento de no máximo 10% do salário do policial. A segunda medida diz respeito a formação continuada do policial, algo que sempre esteve na pauta de reivindicação do Sindipol/ES.
O projeto do deputado Theodorico Ferraço pede o direito a bolsas de estudo para os policiais, maridos, esposas e filhos em instituições de ensino superior. As bolsas teriam descontos de até 50% no valor das mensalidades.
O terceiro e quarto ponto dizem respeito a segurança e proteção à família dos profissionais. O projeto Vida para Vida estabelece que o policial preste serviço no município onde resida ou no máximo a 50 km de distância, assegurando direito a passe de transporte gratuito e auxilio alimentação. O projeto também pede autorização para o policial portar arma fora do horário de trabalho.
A exemplo do benefício concedido aos servidores da Assembleia Legislativa, o deputado pede auxílio saúde para os policiais e toda família através de convênios com empresas de planos de saúde. A sexta e última proposta é de isenção de impostos para compra de veículos e nas cobranças de água e energia.
“É com extrema felicidade que recebemos a proposta do nobre deputado Theodorico Ferraço. O projeto Vida para Vida iria compensar anos de desvalorização para os profissionais de segurança pública capixaba”, pontuou Aloísio Fajardo, diretor do Sindipol/ES.
O presidente do Sindipol/ES, Jorge Emílio Leal, disse que seria um grande avanço em respeito ao trabalho prestado pelos policiais aos cidadãos capixabas.
“Os policiais civis, militares e bombeiros são profissionais de extrema importância para todo o sistema de segurança pública, mas não são reconhecidos da forma que merecem. Muitos pontos apresentados no projeto já foram levados ao governo nas pautas do Sindipol/ES, como o direito a saúde de qualidade e a formação continuada, por exemplo. Faz tempo que não temos parlamentares que olham pelos operadores da segurança”, finalizou.
A proposta do deputado Theodorico Ferraço foi enviada ao presidente da Assembleia no último dia 19 e precisar ser aprovado pelo governador Renato Casagrande.
Como saber tempo de contribuição ao INSS e quanto falta para se aposentar?
Thâmara Kaoru
Do UOL, em São Paulo
26/02/2019 04h00
RESUMO DA NOTÍCIA
Segurado pode ver no site e aplicativo Meu INSS quanto tempo de contribuição tem
Se fizer cadastro, dá para ver todos os períodos considerados pelo instituto
Também dá para incluir contribuições manualmente para fazer o cálculo
Dica é comparar o que está no Meu INSS com a carteira de trabalho ou carnês
A proposta de reforma da Previdênciafez muitos segurados começarem a colocar na ponta do lápis quanto tempo de contribuição possuem para saber se poderão se aposentar ou se entrarão nas novas regras na hora de pedir o benefício.
É possível fazer uma simulação do tempo de contribuição no aplicativo de celular do INSS ou no site Meu INSS. Há duas formas:
Cadastrar uma senha, e o INSS simula os recolhimentos, considerando o que está em seu sistema, ou
Fazer as contas manualmente, inserindo cada período de trabalho ou contribuição.
A vantagem de fazer a simulação já com cadastro e senha é saber quais períodos estão sendo contabilizados e se algum período de trabalho não aparece nos registros do INSS. Nesse caso, quando pedir a aposentadoria, será preciso comprovar esse tempo ainda não registrado.
Veja, passo a passo, como saber quanto tempo de contribuição você tem.
COM CADASTRO NO SITE MEU INSS
Cadastre uma senha
Para fazer o cadastro, o Meu INSS irá te direcionar para o site Cidadão.br. É preciso informar os seguintes dados:
CPF
Data de nascimento
Nome completo
Email
Celular
Nome da mãe
O sistema fará cinco perguntas sobre o histórico de trabalho e de contribuições (qual ano de admissão do seu último emprego, em quais empresas trabalhou e se recebeu algum benefício do INSS nos últimos anos, por exemplo).
Após responder às questões, você receberá uma senha provisória, que deverá ser trocada no primeiro acesso.
Se errar mais de uma pergunta, o segurado tem que aguardar 24 horas para tentar novamente pelo site ou pode ligar para o 135. Em último caso, deve ir a uma agência do INSS.
Simule seu tempo total de contribuição
Após fazer o login no site, clique em "Simulação de Tempo de Contribuição", do lado esquerdo da tela. O site vai informar os vínculos de trabalho registrados no sistema do INSS.
Ao clicar em "simular", será detalhado o tempo total de contribuição em anos, meses e dias.
Se escolher "detalhar", o sistema gerará um arquivo em formato PDF em que é possível ver também o período de trabalho em cada empresa.
A página mostrará se você já pode se aposentar por tempo de contribuiçãopelo fator previdenciário (que exige 30 anos de contribuição para mulheres e 35 anos para homens) e também quantos pontos faltam para você atingir a fórmula 86/96 (quando a soma da idade com o tempo de contribuição dá 86 para mulheres e 96 para homens).
Não há um detalhamento específico para quem vai se aposentar por idade. Portanto, os segurados nessas condições devem considerar o tempo total de contribuição que aparece no topo da tela. O mínimo necessário para esse tipo de aposentadoria são 15 anos de pagamento, além de 60 anos de idade para mulheres e 65 para homens.
O segurado deve comparar as informações do site com os registros em carteira ou carnês de contribuição. Se notar que algum período não está no cadastro do INSS, poderá adicionar manualmente esse tempo para fazer a simulação. Porém, a inclusão manual não é contabilizada pelo INSS. Será preciso fazer essa comprovação ao instituto para que o período conte oficialmente para a aposentadoria.
Clicar no símbolo mais (+) para incluir a data de início e fim de cada emprego ou período de contribuição
A dica é ter em mãos a carteira de trabalho, carnês de contribuição e guias de pagamento. Após incluir todos os períodos, clique em "simular" para ter o tempo total de contribuição, que aparecerá em anos, meses e dias.
Como é apenas uma simulação, não há a garantia do direito à aposentadoria. O INSS poderá pedir que o segurado apresente documentos que comprovem o período de trabalho ou contribuição
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