terça-feira, 9 de julho de 2024

Manifestantes defendem armas de fogo em Brasília

 

A marcha acontece em meio a um debate global sobre o controle de armas de fogo diante dos frequentes massacres nos Estados Unidos e do assassinato na sexta-feira do ex-primeiro-ministro Shinzo Abe no Japão

Protesto pró-armas em Brasília. Foto: Reprodução/Redes Sociais

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Centenas de pessoas marcharam na manhã deste sábado (9) em direção ao Congresso para defender a posse e o porte de armas de fogo, cujo acesso foi flexibilizado no governo do presidente Jair Bolsonaro.

O encontro nacional, realizado no Dia Mundial de Destruição das Armas, foi organizado pelo grupo Proarmas, definido por seus dirigentes como o maior movimento armamentista da América Latina.

A associação convocou o ato “pela liberdade”, defendendo o “direito à autodefesa, escolha e segurança”, e a ampliação da legislação sobre armas de fogo.


O deputado Eduardo Bolsonaro falou perante centenas de participantes que se reuniram na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.

“A esquerdalha nunca imaginou que tantas pessoas pudessem vir às ruas para falar: sim, eu quero estar armado porque eu prefiro bandido embaixo da terra que a minha esposa estuprada”, disse.

“O vagabundo só respeita o que ele teme e todo mundo tem medo de tomar tiro (…) Se ele souber que nós estamos armados certamente vai pensar duas vezes”, acrescentou.


Desde que chegou ao poder em 2019, Bolsonaro flexibilizou por meio de decretos as exigências para ter acesso a armas de fogo, assim como o número permitido de armas e munições por pessoa.

Entre os manifestantes estava André Lago, de 45 anos. “Toda ditadura começa com o desarmamento da população. Queremos que todos tenham a liberdade de poder defender sua propriedade e sua família”, disse esse professor de português, vestindo uma camiseta com “Bolsonaro presidente 2022” estampado e um bandeira do Brasil amarrada no pescoço

Entre 2018 e 2022, o número de registrados para possuir armas no Brasil aumentou 474%, segundo dados divulgados recentemente pela ONG Fórum Brasileiro de Segurança Pública com base em dados do Exército e da Polícia Federal.

Quando Bolsonaro foi eleito em 2018, havia 117.467 pessoas cadastradas como caçadores, atiradores esportivos e colecionadores de armas. Esse número subiu para 673.818 em junho de 2022.

A marcha pró-armas em Brasília acontece em meio a um debate global sobre o controle de armas de fogo diante dos frequentes massacres nos Estados Unidos e do assassinato na sexta-feira do ex-primeiro-ministro Shinzo Abe no Japão, com uma arma aparentemente caseira.

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Agente da Fundação CASA agredido por interno

 9 de julho de 2024

Na manhã desta terça-feira, feriado de 9 de julho, um funcionário do Casa Leopoldina foi covardemente agredido por um interno ao tentar impedir que ele descumprisse uma regra do centro. O adolescente desferiu um soco no olho esquerdo do funcionário, causando um sangramento. O servidor ferido foi encaminhado ao Pronto-Socorro da Lapa, onde foi medicado e recebeu pontos para fechar o ferimento, sendo liberado em seguida para registrar a ocorrência na delegacia.

O coordenador de plantão, que sofreu escoriações ao conter o menor, também esteve na delegacia para prestar esclarecimentos. O SITSESP, ao tomar conhecimento da ocorrência, se mobilizou para dar suporte. Está no local o presidente Neemias de Souza e a diretora Isabel. Ambos estão acompanhando o caso e prestando o devido suporte ao funcionário agredido e aos demais servidores do centro.

Curso sobre "Introdução à Segurança e Saúde no Trabalho" será ministrado por especialistas na Fundacentro

 

Temática 1 do curso Básico de SST iniciará no dia 16 e vai até 18 de julho, no formato presencial e on-line

Em mais uma edição, nos dias 16 a 18 de julho, das 14h às 18h, a Fundacentro realizará a Temática 1 “Introdução à Segurança e Saúde e no Trabalho – Histórico e Perspectivas” do Curso Básico de SST. Para participar presencialmente ou pelo Moodle, é necessário se inscrever pelo link do Google Forms, até as 10h do dia 15 de julho de 2024.

O curso acontecerá no formato presencial e on-line pela plataforma E.A.D. Moodle da instituição, com transmissão ao vivo pelo canal da Fundacentro no YouTube.

Ressaltamos que a participação como “ouvinte” pelo YouTube, não é preciso se inscrever, pois não haverá certificação. Nesta modalidade, para assistir a transmissão do dia 16 de julho (link do YouTube), no dia 17 de julho (link do YouTube) e no dia 18 de julho (link do YouTube).

O diretor Remígio Todeschini, da Diretoria de Conhecimento e Tecnologia, informa que o curso Básico de Segurança e Saúde no Trabalho (SST) tem como prioridade fornecer informações abrangentes para trabalhadores e trabalhadoras, sindicatos e empresários. “Essa abordagem é essencial para que se possa alcançar um dos grandes objetivos da Fundacentro: a redução de riscos e perigos no ambiente de trabalho”, esclarece. Através dessa iniciativa, o diretor enfatiza que o objetivo é garantir um ambiente de trabalho seguro e saudável, promovendo uma melhor qualidade de vida para todos os envolvidos.

Acompanhe a programação:

Introdução à Saúde e Segurança no Trabalho - Histórico e Perspectivas

16 de julho

Conteúdos

Expositores (as)

Horário

Abertura - Presidente da Fundacentro

José Cloves da Silva

 14h

História da Revolução Industrial, a acidentalidade e a reação do movimento sindical

Remígio Todeschini

 14h10

O Surgimento da OIT, principais normas históricas de proteção do trabalho e SST e os desafios da atualidade na proteção do mundo do trabalho

Luciana Barretto

 16h

 

17 de julho

Conteúdos

Expositores (as)

Horário

A Legislação Laboral em SST. O papel da inspeção do Trabalho e a necessidade de uma Política Nacional de Segurança e Saúde do trabalhador integrada

Luiz Alfredo Scienza

 14h

Criação da Fundacentro e sua missão

Cristiane Oliveira Reimberg

 16h

18 de julho

Conteúdos

Expositores (as)

Data/Horário

Desafios e riscos em SST na sociedade contemporânea agrícola, industrial e de serviços e as suas demandas tecnológicas

Arline Sydnéia Abel Arcuri

 14h

Debate

Remígio Todeschini

 16h

Saúde e Vigilância Sanitária
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segunda-feira, 8 de julho de 2024

Judicialização de planos de saúde cresce 60% desde 2020


Empresas gastaram quase R$15 bilhões com processos nos últimos 4 anos; só em 2023 foram R$ 5,5 bi, segundo levantamento da Abramge

08/07/2024 às 09h46
Por: Portal SRN
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Imagem: Reprodução
Imagem: Reprodução

O número de processos movidos contra operadoras de planos de saúde alcançou a marca de 234.111 em 2023. É 60% maior que o total de ações em 2020, início da série histórica de levantamento realizado pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça).

À época, foram 145.695 processos. Em relação a 2022, o aumento foi de 33% –são mais de 238.000 novas ações de 1 ano para o outro.

Na maior parte do país, o número de processos contra os planos de saúde em Tribunais de Justiça Estaduais supera as ações movidas contra o SUS (Sistema Único de Saúde). São Paulo, Bahia, Rio de Janeiro e Minas Gerais concentram a maior parte dos casos e apresentam as maiores discrepâncias. Eis a comparação nos 4 Estados em 2023.

  • TJSP (Tribunal de Justiça de São Paulo) – 79.749 casos novos contra planos de saúde, ante 355 contra o SUS;
  • TJBA (Tribunal de Justiça da Bahia) – 33.283 casos novos contra planos de saúde, ante 494 contra o SUS;
  • TJRJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro) – 23.613 casos novos contra planos de saúde, ante 3.878 contra o SUS;
  • TJMG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais) – 14.098 casos novos contra planos de saúde, ante 3.156 contra o SUS.

Os dados são da atualização mais recente do painel de Estatísticas do Poder Judiciário, da sexta-feira (5). Na ferramenta, estão reunidas informações da DataJud (Base Nacional de Dados do Poder Judiciário).

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Em 2023, o gasto das operadoras com a judicialização foi de R$ 5,5 bilhões. De 2020 até o ano passado, o total cresceu em cerca de 100%. Os números são do Portal de Dados Abertos da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) levantados pela Abramge (Associação Brasileira de Planos de Saúde).

Desde o início do levantamento, em 2016, até 2023, as empresa já gastaram R$22,2 bilhões com os processos. O custo chegou a R$ 17 bilhões só nós últimos 5 anos.

Veja os números anteriores:

  • 2016 – R$ 1,3 bilhões;
  • 2017 – R$ 1,8 bilhões;
  • 2018 – R$ 2 bilhoes;
  • 2019 – R$ 2,4 bilhões.

O QUE DIZEM REPRESENTANTES DO SETOR

A FenaSaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar) disse ao Poder360 que o crescimento das demandas judiciais é “uma preocupação tanto no setor público quanto na saúde suplementar”. A organização, que representa 10 grupos de operadoras, relaciona o aumento das ações à “instabilidade das regras” e “mudanças radicais e inesperadas nas leis do setor” realizadas em 2022.