sábado, 30 de novembro de 2019

Mãe e namorada suspeitas de torturar e matar criança de 3 anos são agredidas por outras presas em penitenciária

Por G1 MT
 

 Fabíola Pinheiro Bracelar, 22 anos, e Luana Marques Fernandes, de 25 anos, são suspeitas de matar menino de 3 anos  — Foto: Arquivo Pessoal Fabíola Pinheiro Bracelar, 22 anos, e Luana Marques Fernandes, de 25 anos, são suspeitas de matar menino de 3 anos  — Foto: Arquivo Pessoal
Fabíola Pinheiro Bracelar, 22 anos, e Luana Marques Fernandes, de 25 anos, são suspeitas de matar menino de 3 anos — Foto: Arquivo Pessoal
As duas mulheres presas suspeitas de matar Davi Gustavo Marques de Souza, de 3 anos, no município de Nova Marilândia, a 261 km de Cuiabá, foram agredidas por outras detentas, na Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto May, em Cuiabá, nesta sexta-feira (29).
A mãe da criança, Luana Marques Fernandes, de 25 anos, e a namorada dela, Fabíola Pinheiro Bracelar, de 22, foram presas na terça-feira (26), pelo crime de tortura qualificada e homicídio.
De acordo com a Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp), elas estão na ala destinada a reeducandas que cometeram crimes semelhantes, porém duas delas estavam mais alteradas e começaram a agredi-las.
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Durante a agressão, a equipe de agentes penitenciárias de plantão interveio.
As mulheres ficaram com hematomas no rosto e foram levadas para o registro de boletim de ocorrência, atendimento médico e realização de corpo delito.
Além disso, a direção da unidade já separou as duas detentas que iniciaram a agressão.
Davi Gustavo Marques de Souza, de 3 anos, foi levado morto a hospital — Foto: Arquivo pessoalDavi Gustavo Marques de Souza, de 3 anos, foi levado morto a hospital — Foto: Arquivo pessoal
Davi Gustavo Marques de Souza, de 3 anos, foi levado morto a hospital — Foto: Arquivo pessoal

A morte

A polícia foi chamada depois que os médicos encontraram hematomas no corpo da criança e sinais de maus-tratos.
Fabiola teria levado o menino até o hospital e saído deixando a criança com os médicos.
Familiares da criança relataram, depois da morte, que o menino sofria maus-tratos e era espancado. Em outra ocasião, Fabiola já teria atropelado o menino, que teve a perna e costelas quebradas.
O laudo médico apontou como causa da morte espancamento e esmagamento, uma vez que, além das lesões externas, foram identificados vários pontos de hemorragia interna na região do abdômen da criança.