Como saber até que ponto sou responsável pelo outro?
Como estabelecer limites? Limites para que o outro não ultrapasse os "meus limites" e me envolva naquilo que não é responsabilidade minha?
Limites para que eu coopere na medida, para não comprometer com o crescimento e os deveres que são única e exclusivamente do outro?
Meus deuses!!! Como sofremos e fazemos sofrer, por termos este termômetro em desatino!!
Confesso, que aprendi muito a colocar algumas pessoas no "seu quadrado". Entretanto, outras ainda interferem a ponto de eu precisar ainda me puxar pela orelha. Ufa!!
Realmente colocar limites é traçar um quadrado e dizer: "Daqui eu não passo e nem voce" e principalmente manter-se firme para que a "coisa" não vire bagunça.
Respeitar para ser respeitado. Simples assim!!
Será que em sua vida, alguns familiares não estão remexendo seus pertences "muito além da conta"?
Ou será que é voce que está enfurnado demais nas intimidades do outro?
Quando nos envolvemos demais, também acabamos permitindo que abusem de nossa boa vontade.
Reflita: Se o meu bem estar anda comprometido por causa da interferência de alguém, não será que é porque permiti que esta situação se estendesse muito além???
É claro que em alguns casos podemos compartilhar, trocar, apoiar....mas o quanto isso está te prejudicando?
Se alguma situação está te causando mal estar, esteja certa: voce está precisando rever os seus conceitos.
Precisamos de coragem e poder de decisão para não nos sentirmos forçados a obedecer os outros, anulando assim as nossas próprias metas.
Alguns espíritos exercem uma autoridade tão grande, que se comprazem pelo simples fato de nos anularem.
É impressionante como conviver com gente fraca pode fortalecer algumas pessoas.!!
No entanto, para poder "cuidar do nosso quadrado", precisamos também nos libertar da necessidade de controlar.
Sabotamos e desviamos a atenção das coisas com as quais precisamos lidar em nossas próprias vidas, cuidando em excesso do outro.
Pensando ser útil ao outro, esquecemos da gente, o que aliás é um ótimo subterfúgio para escapar da realidade.
Quando estou no quadrado do outro, estou fugindo do meu próprio quadrado. Assim faço mal à voce, porque te prejudico e não te deixo crescer, e faço mal à mim que adio decisões em minha vida.
Limites são necessários para que eu cuide de mim e para que os outros cuidem de sí.
Limites também significa dar amor quando digo NÃO!
Na escola da vida cada um aprende com as suas lições.
Seria então justo fazermos os deveres para elas?
Podemos sim, oferecer força e apoio para que ela descubra a sua responsabilidade na situação e o que pode fazer para mudá-la.
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