quinta-feira, 11 de julho de 2024

Ex-CFO da Hapvida deixa cargo no conselho da companhia

 

10/07/2024 19h40

Por Patricia Vilas Boas

(Reuters) - O ex-diretor financeiro e de relações com investidores da Hapvida Mauricio Fernandes Teixeira, que atuava como membro do conselho de administração da companhia desde o início deste ano, renunciou, informou a operadora de saúde nesta quarta-feira.

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Para ocupar seu lugar, foi eleito pelo colegiado Carlos Massaru Takahashi, ex-executivo do Banco do Brasil e atual chairman da BlackRock no Brasil.

Takahashi também é diretor da Associação Brasileira das Entidades do Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima), conforme comunicado da Hapvida ao mercado.

Teixeira foi eleito CFO da Hapvida no início de 2021, cargo onde permaneceu até dezembro do ano passado, quando foi comunicada sua renúncia da posição.

Na ocasião, a saída de Teixeira, que foi substituído pelo atual CFO Luccas Augusto Adib, levou as ações da Havpida a caírem quase 5% no dia seguinte ao anúncio -- e analistas do Citi citaram que sua saída levantava dúvidas dos investidores.

"Não é exatamente o que esperávamos neste momento", afirmaram os analistas Leandro Bastos e Renan Prata em relatório enviado a clientes na época.

(Reportagem de Patricia Vilas Boas, em São Paulo)

quarta-feira, 10 de julho de 2024

Reforma Tributária: Câmara deixa armas e munições fora do Imposto Seletivo

 

Por  e  — Brasília

 


RESUMO

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A regulamentação da Reforma Tributária, aprovada nesta quarta-feira pela Câmara dos Deputados, deixou armas e munições de fora do Imposto Seletivo (IS).

Por votos 316 votos contra, foi derrubado destaque do PSOL que pedia a inclusão do setor no IS, exceto armas destinadas ao serviço público. O Imposto Seletivo representa um adicional na alíquota padrão da reforma, etimada em 26,5%.

Foram enquadrados no IS setores que prejudicam à saúde e a meio ambiente. Esta categoria pagará mais imposto como uma forma de compensar concessões feitas na Reforma.

A inclusao das armas e munições constava de uma emenda da líder do PSOL, Érika Hilton.

"O IS é um tributo indutor de comportamentos, que visa desestimular determinados atos de consumo no contexto de uma política pública específica", justificou a parlamentar

10 de Julho – Dia Mundial da Lei

 


Por:RODRIGO ASSIS - HOME OFFICE

10 de julho de 2022 - 08:04

No dia 10 de julho é celebrado internacionalmente o Dia Mundial da Lei (World Law Day, em inglês). A data que foi originada em 1965, na 2ª Conferência Mundial sobre a Paz Mundial através da Lei, evento que reúne autoridades judiciais e líderes jurídicos de todo o mundo e organizado pela Associação Mundial de Juristas (WJA).

O dia tem como objetivo chamar a atenção das pessoas sobre o papel da lei para o estabelecimento e manutenção da liberdade e segurança nacional, bem como uma esperança para comunidade mundial pacífica e ordenada.

Para a Câmara Municipal de São Paulo, que representa o Poder Legislativo no município, é um momento oportuno para evidenciar a importância da lei, neste órgão público e independente, onde 55 vereadores são eleitos com a função de elaborar as leis da cidade, fiscalizar os trabalhos do Poder Executivo (Prefeitura) e sugerir ações visando melhorias para a população.

No portal da Câmara, foi feito um infográfico interativo onde é possível entender melhor o caminho percorrido pela maioria dos Projetos de Lei até tornarem-se uma nova Lei, conforme determina a Lei Orgânica do Município de São Paulo e o Regimento Interno da Câmara Municipal de São Paulo. Clique nesse link para acessar a página e entenda como a Câmara produz a legislação de São Paulo

PRF obriga servidores a curso de Direitos Humanos e inclui perguntas sobre identidade política

 


Segundo policiais que conversaram com a Folha, sob anonimato, os servidores estão constrangidos e com receio de responder

Foto: PRF

Redação Jornal de Brasília

09/07/2024 17h24

RAQUEL LOPES
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS)

A PRF (Polícia Rodoviária Federal) determinou a seus servidores a participação obrigatória em um curso de Direitos Humanos e incluiu questionário sobre identidade política e afinidade partidária. Essas perguntas têm gerado ruído entre os agentes.

Durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), a PRF protagonizou episódios de alta letalidade e que também causaram questionamentos sobre uso político da corporação.

No quesito sobre identidade política, os servidores devem escolher entre as seguintes opções: extrema esquerda, esquerda, centro-esquerda, centro, centro-direita, direita e extrema direita.

Já em relação à afinidade partidária, as opções incluem: Democratas, Partido Democrático Trabalhista, Partido do Movimento Democrático Brasileiro, Partido da Social Democracia Brasileira, Partido Socialismo e Liberdade, Partido dos Trabalhadores, Partido Trabalhista Brasileiro, Partido Verde e Outros.

Apesar da obrigatoriedade do curso, a PRF informou, por nota, que o questionário é facultativo e anônimo.

A instituição afirma que não terá acesso às informações sobre a afinidade política, religiosa ou de qualquer outra natureza de quem as responde. A intenção é que o servidor faça o questionário para um autoconhecimento, diz a corporação.

A PRF explicou que o questionário respondido pelos agentes, denominado Teste de Associação Implícita, foi desenvolvido por pesquisadores da Universidade de Harvard. As respostas são registradas diretamente no site da universidade sem nenhum registro em banco de dados da PRF, segundo a corporação.

Segundo um documento interno, o curso é obrigatório para quem ingressou na PRF antes de 2022, bem como para os servidores da carreira administrativa.

“Ainda que o formulário seja anônimo e facultativo, não dispondo o órgão de tais informações, a atividade respondida, TAI Raça: Negros-Brancos, foi planejada para que o aluno reflita, de forma autônoma, sobre a influência de vieses cognitivos durante a interação policial com grupos vulnerabilizados”, disse a corporação, em nota.

A FenaPRF (Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais) disse estar apurando o que aconteceu e, por isso, ainda não vai se manifestar.
A corporação afirmou ainda que o combate ao racismo estrutural e a promoção da diversidade são objetivos estabelecidos pela matriz de fundamentos para a atividade policial, lançada em dezembro de 2023.

O curso é dividido em cinco unidades: fundamentos históricos, filosóficos e contemporâneos dos Direitos Humanos; conhecimento humano e Direitos Humanos; vieses cognitivos, diversidade, empatia e grupos vulneráveis; violência e criminalidade; enfre ntamento aos crimes contra os Direitos Humanos.

Durante o governo Bolsonaro, quando a PRF estava sob a gestão de Silvinei Vasques, houve a revogação do funcionamento e as competências das comissões de direitos humanos.

Menos de um mês depois, Genivaldo de Jesus Santos foi asfixiado no porta-malas de uma viatura durante uma abordagem da corporação. Recentemente concluído, o processo administrativo disciplinar recomendou a demissão de três agentes rodoviários envolvidos.

O órgão também ampliou no dia do segundo turno das eleições o número de abordagens a ônibus, descumprindo uma decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que havia proibido operações que envolvessem transporte público.

Silvinei foi um dos diretores mais próximos de Bolsonaro e chegou a ser convocado no dia da eleição, sob o risco de ter a prisão decretada, a dar explicações ao até então presidente do TSE Alexandre de Moraes sobre a atuação do órgão.

Também no dia pleito, Silvinei pediu votos para Bolsonaro nas redes sociais. Publicou uma imagem da bandeira do Brasil com as frases “Vote 22. Bolsonaro presidente”. Depois apagou a postagem