segunda-feira, 14 de outubro de 2019

Cabo da PM aposentado é condenado pelo estupro de duas meninas de oito anos


Equipe da DIG prendeu José Ângelo Dalla Justina, de 64 anos, em sua residência, no Quietude
Condenado a 14 anos de reclusão em regime inicial fechado, sob a acusação de estupro contra duas meninas, um cabo da Polícia Militar aposentado foi capturado por policiais civis em Praia Grande, na tarde de sábado. A decisão judicial é definitiva.
De posse da ordem de captura, uma equipe da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Santos prendeu José Ângelo Dalla Justina, de 64 anos, em sua residência, no Quietude.
O condenado não reagiu e foi levado à DIG para a adoção das formalidades de praxe. Em razão da sua condição de cabo aposentado, a Corregedoria da Polícia Militar foi avisada e designou uma equipe para conduzi-lo ao Presídio Militar Romão Gomes, na Zona Norte de São Paulo.
O processo que resultou na condenação do policial militar aposentado tramitou em segredo de justiça e teve como origem fato ocorrido no dia 8 de dezembro de 2014. Nesta data, em sua própria casa, ele exibiu e manipulou o órgão genital na frente de duas meninas, ambas de 8 anos, conforme a versão inicial das vítimas.
Dias depois, uma criança relatou o ocorrido à mãe, sendo registrado boletim de ocorrência na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Praia Grande. Posteriormente, a mãe da outra garota soube do episódio pela filha e também o denunciou à Polícia Civil.
A ação penal foi distribuída à 2ª Vara Criminal de Praia Grande. Condenado em primeira instância, José Ângelo apelou ao Tribunal de Justiça de São Paulo, que negou provimento ao recurso.
Com a decisão tornando-se definitiva, o juiz Antônio Carlos Costa Pessoa Martins, da 2ª Vara Criminal de Praia Grande, expediu o mandado de prisão do réu no último dia 2, sendo a ordem de captura cumprida no sábado.

domingo, 13 de outubro de 2019

Dilma lidera gastos de ex-presidentes com servidores


Despesas com os servidores que acompanham Dilma consumiram, no ano passado, R$ 632,2 mil, sem contar os salários

Brasília – Cassada há quase três anos, a ex-presidente Dilma Rousseff apresentou uma fatura de mais de meio milhão de reais em 2018 ao Palácio do Planalto. O dinheiro pagou viagens de assessores mantidos à sua disposição pelo governo. A petista gastou mais do que a soma de despesas dos ex-presidentes José Sarney, Fernando Collor, Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva – que também têm direito ao benefício.
As despesas com os servidores que acompanham Dilma consumiram, no ano passado, R$ 632,2 mil, sem contar os salários. Deste total, R$ 586,8 mil foram utilizados no pagamento de diárias e passagens. Houve desembolso de outros R$ 45,4 mil com manutenção, seguro e combustível para veículos utilizados pela ex-presidente. Boa parte desses deslocamentos ocorreu em Minas Gerais, durante a campanha de Dilma a uma cadeira no Senado, nas eleições do ano passado. Apesar dos gastos, ela amargou o quarto lugar na disputa e não se elegeu para o cargo.
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A média de desembolsos não tem mudado mesmo em períodos sem eleição. Em 2017, por exemplo, a presidente cassada gastou R$ 520 mil com servidores – de novo, mais do que seus antecessores.
Os dados foram obtidos pelo jornal O Estado de S. Paulo por meio da Lei de Acesso à Informação. A Secretaria-Geral da Presidência informou à reportagem que o dinheiro é destinado ao custeio dos assessores, e não dos ex-presidentes diretamente. Dilma foi procurada para comentar as despesas, mas não quis se pronunciar.

Estrutura

A União põe à disposição dos cinco ex-presidentes um total de 40 funcionários, oito para cada um, além de dez veículos oficiais. A estrutura, que tem um custo total de R$ 5,5 milhões, pode ser reduzida pelo Congresso – há projetos já protocolados com essa finalidade.
A proposta do senador Lasier Martins (Podemos-RS), por exemplo, cria um limitador temporal de 20 anos para concessão dos benefícios, que ainda seriam diminuídos para dois servidores de apoio pessoal, dois motoristas e apenas um veículo oficial. O texto ainda impede que ex-presidentes que praticaram ilícitos penais e crimes de responsabilidade tenham acesso aos serviços.
A ex-presidente tem direito a usar assessores em qualquer evento de que participa, mesmo em campanha eleitoral. Os gastos dela, porém, ficaram bem acima dos registrados por seus antecessores.
O senador Fernando Collor (PROS-AL), que em 1992 sofreu impeachment como Dilma, apresentou uma despesa de R$ 306,9 mil. José Sarney gastou R$ 158,5 mil e Lula, R$ 119, 8 mil – valor computado até 7 de abril do ano passado, quando foi preso pela Polícia Federal depois de condenado no âmbito da Lava Jato. A partir daí, a equipe de assessores dele não registrou gastos. Fernando Henrique Cardoso, por sua vez, consumiu R$ 41,3 mil em 2018.
Os gastos de Dilma irritaram o núcleo militar do Planalto, com cargos no Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e na Secretaria-Geral da Presidência. Além de queixas ao tratamento que teria sido dispensado pela então presidente a seguranças e ajudantes de ordem das Forças Armadas no exercício do mandato, eles alegam que Dilma percorreu Minas em eventos nos quais fez ataques ao então candidato Jair Bolsonaro (PSL).
Levantamento com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em setembro, já mostrava que a campanha de Dilma era a mais cara entre os candidatos ao Senado, superando até mesmo a de presidenciáveis como Bolsonaro, Ciro Gomes (PDT) e Marina Silva (Rede).

Histórico

Em maio de 1986, Sarney assinou a Lei 7.474, que estabeleceu o direito de um ex-presidente contar com uma equipe de cinco seguranças e dois carros oficiais para seus deslocamentos. Depois de sofrer impeachment em 1992, Collor só conseguiu o benefício em 2006. Isso ocorreu porque a Justiça Federal, em Brasília, aceitou em 1993, em caráter de liminar, uma ação popular para suspender o direito dele. O ex-presidente venceu a disputa judicial 13 anos depois.
Em 2008, o decreto 6.381 do então presidente Lula, mudou a regulamentação da lei assinada por Sarney e aumentou para oito o número de servidores à disposição de um ex-presidente. Pela norma, o grupo pode ser formado por quatro servidores para atividades de segurança e apoio pessoal, dois motoristas e dois assessores com cargos de comissão. O governo ainda manteve os dois veículos oficias para deslocamentos.
Os servidores são escolhidos pelo ex-presidente e nomeados pela Casa Civil. A nomeação se dá para cargos do grupo Direção e Assessoramento Superiores, os conhecidos DAS. São quatro categorias, cujos salários são de R$ 2,7 mil, R$ 3,4 mil, R$ 10,3 mil e R$ 13,6 mil.

sábado, 12 de outubro de 2019

Nota de repúdio, contra uma matéria que denegria os AGENTES da Fundação CASA

Já que a chapa 1 não se manifestou, porq são um bando de OMISSOS..

Venho através desta exigir que atual gestão sindical repudie e exija direito de reposta ao veículo de imprensa denominado "O Brasil de fato", que em uma matéria tendenciosa e mentirosa, que visou apenas denegrir perante a sociedade a imagem(já tão manchada e distorcida) dos Agentes Socieducativos da Fundação Casa. Vale frisar que me espanta o fato de já se passado alguns dias da divulgação da matéria, o Sindicato; e em especial o setor de imprensa ainda não tenha se pronunciado afim de rebater e rechaçar os fatos inveridicos e as  atrocidades citadas na matéria contra os AAS da instituição.
Eu, como servidor exijo que o SITSESP se manifeste e exija o devido direito de resposta, e caso assim não o fizer eu entenderei que a instituição que deveria me defender concorda e compactua com o que foi divulgado
nesse veículo de imprensa inescrupuloso e que atua com viés ideológico de vertente esquerdista.

Sem mais e no aguardo;
O primeiro parágrafo, foi de autoria, Ricardo Lopes...

Samuel Tomaz Santos - Vice Presidente da AFCESP - AAS - F. Casa SP -