quarta-feira, 3 de julho de 2019

WhatsApp, Instagram e Facebook tem instabilidade e falham em download de imagens e áudios

Por Anna Kellen Bull, da Redação
 

WhatsApp está com instabilidade e não baixa áudio na manhã desta quarta-feira (3). O aplicativo para Android e iPhone (iOS), além da versão web do mensageiro, também apresenta falha no download de mídias e imagens. Segundo relatos de usuários no Twitter, o app parou de funcionar por volta de 10h40 de hoje. O site DownDetector, que monitora o funcionamento de serviços online, mostra que o problema atinge principalmente o Brasil, Argentina, Alemanha e outros países da Europa.
Ao tentar carregar uma foto no app, surge a mensagem: "não foi possível transferir a imagem. Tente novamente. Se o problema continuar a acontecer, tente se conectar a uma rede Wi-Fi". Ainda há reclamações sobre não conseguir fazer o download de mensagens de voz na plataforma. O Instagram e o Facebook também estão com bug no carregamento de mídias. O TechTudo entrou em contato com a assessoria do WhatsApp, porém não houve resposta até o momento.
WhatsApp não baixa áudio e apresenta falha de download de imagens — Foto: Reprodução/WhatsApp
WhatsApp não baixa áudio e apresenta falha de download de imagens — Foto: Reprodução/WhatsApp
WhatsApp não baixa áudio e apresenta falha de download de imagens — Foto: Reprodução/WhatsApp
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De acordo com o site DownDetector, o pico de reclamações chegou a 10.520 por volta de 10h50 de hoje. Além do WhatsApp, o Instagram e o Facebook também enfrentam problemas. A rede social de fotos está com falha para postar Stories ou imagem no feed, segundo relatos de brasileiros. A instabilidade do Facebook não permite que os usuários carreguem mídias na linha do tempo ou em perfis. O bug afeta os apps para celular Android e iPhone (iOS), além da versão web.
WhatsApp com problemas — Foto: Reprodução/Anna Kellen BullWhatsApp com problemas — Foto: Reprodução/Anna Kellen Bull
WhatsApp com problemas — Foto: Reprodução/Anna Kellen Bull
Vale lembrar que as três plataformas pertencem a mesma empresa de Mark Zuckerberg. Em janeiro deste ano, o WhatsApp assumiu a liderança do ranking de aplicativos mais usados do mundo em celulares com sistema operacional do Google e da Apple, e ultrapassou o Facebook. Apesar disso, a empresa se limita a dar números genéricos sobre o desenvolvimento dos seus principais serviços. No último balanço da companhia, Zuckerberg mencionou que há mais de 2,6 bilhões de usuários para Facebook, WhatsApp, Instagramou Messenger todos os meses.

WhatsApp fora do ar em 2019

Esta não é a primeira vez que o WhatsApp fica fora do ar em 2019. Em janeiro deste ano, o app apresentou problemas de conexão no Brasil e, no mês de março, parou de funcionar no mundo inteiro. Outra falha recente aconteceu em abril, quando Facebook, WhatsApp e Instagram passaram por uma instabilidade. O mensageiro também teve erros em maio e apresentou bug no envio de imagens e áudio em junho.
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Como recuperar áudio apagado do WhatsApp

Unidades socioeducativas estão superlotadas

 

COMENTÁRIOS:
publicado em 02/07/2019 às 18h58
atualizado em 03/07/2019 às 07h17
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Atualmente, 441 jovens cumprem medidas socioeducativas na Paraíba, que têm enfrentado problemas de superlotação. Em um encontro entre promotores de Justiça de Defesa da Criança e do Adolescente, nesta terça-feira (02), foi discutido a necessidade de implantar melhorias nos centros.
Dos 441 adolescentes, 379 cumprem medidas socioeducativas de internação nas oito unidades existentes no Estado, sendo sete masculinas e uma, feminina.
Presidente da Fundação Desenvolvimento da Criança e do Adolescente Alice de Almeida (Fundac), Noaldo Belo Meireles, reconhece que além da superlotação, os prédios são antigos e precisam de melhorias.  Membros do Ministério Público pontuaram ainda que a ausência de serviço de saúde mental nas unidades de internação para tratar dos adolescentes dependentes de drogas também é um ponto grave a ser trabalhado.
Ainda conforme o MP, é preciso programas que estimulem a inserção dos adolescentes no mercado de trabalho.  “O poder público pode exigir em algumas licitações que as empresas vencedoras disponibilizem cotas para oferecer vagas do ‘Jovem Aprendiz’ aos adolescentes que cumprem medidas socioeducativas”, sugeriu a promotora Alley Escorel.
O encontro contou com representantes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário do TJPB, juízes, representantes da Fundação de Desenvolvimento da Criança e do Adolescente ‘Alice de Almeida’ (Fundac); Defensoria Pública e Secretarias de Educação e Saúde do Estado. Pelo MPPB, participaram os promotores de Justiça Alley Escorel e Catarina Gaudêncio, que atua na área infracional.
O tema discutido pelo grupo foi a implementação do eixo 2 do programa “Justiça Presente”, que tem como objetivo aperfeiçoar e melhorar o sistema de medidas socioeducativas nos estados.

terça-feira, 2 de julho de 2019

Vigilantes perdem espaço para empresas clandestinas


    
A crise econômica afetou todos os setores da sociedade e a segurança privada não ficou
de fora. Hoje, as empresas têm adotado cortes significativos em suas finanças, com reduções de pessoal e consequentemente empregos, ou seja, precisam fazer mais com menos.
Segundo a VI Edição do Estudo do Setor da Segurança Privada, da Federação Nacional
das Empresas de Segurança e Transporte de Valores (Fenavist), a segurança privada perdeu cerca de 100 mil postos de trabalho nos últimos cinco anos. Essas empresas de segurança privada oferecem serviços na vigilância patrimonial, transporte de valores, escolta armada, segurança pessoal privada e eletrônica.
De acordo com César Urbano, empresário no ramo há 10 anos, a sua empresa CNU Segurança Patrimonial registrou uma queda expressiva no segmento e na contratação dos serviços.
“Tanto nas áreas de postos fixos, que são os vigilantes em empresas e condomínios como
em eventos. Em muitos deles o vigilante físico foi substituído pelo monitoramento eletrônico com câmeras, cerca elétrica e até porteiros eletrônicos. Um serviço mensal tem, no mínimo, quatro funcionários trabalhando 24 horas para cobrir dia e noite, sete dias por semana, durante um mês. O vigilante trabalha em escala de 12 horas por 36 e recebe 30% de periculosidade sobre o salário, mais todos os benefícios da lei. Os custos totais saem em torno de R$ 23 mil”, explica Mirian.
Ela acrescenta que “considero os encargos trabalhistas o fator que mais complica a situação. Sem falar que a Justiça do Trabalho também é extremamente protecionista”.
O serviço de um vigilante é considerado um serviço caro. Sem uma situação econômica
estável, além da inexistência de novos contratos haverá rescisões por causa da crise. Todas as despesas começam a ser cortadas. Segurança gera conforto. Mas, sem dinheiro, ele fica de lado e o patrimônio se torna vulnerável.
De acordo com Mirian Bazote, que é Delegada Regional da Sesvesp (Sindicato das Empresas de Segurança Privada, Segurança Eletrônica e Cursos de Formação do Estado de São Paulo) e empresária na área de segurança há 23 anos, os encargos trabalhistas são também grandes vilões no mercado.
“Para tentar driblar a crise, as empresas tentam adaptações, como a substituição de pessoal por tecnologia. Uma opção mais barata porque se compra equipamento e pagasse
a mensalidade para monitorar o ambiente”, frisa.
Outra alternativa para baixar custos é a contratação de vigilância apenas para a noite. “A empresa se dispõe a ter menos segurança durante o dia porque está claro e, em tese, é mais seguro. Mas sabemos que isso não é uma realidade”, comenta Mirian Bazote.
A procura pela formação de vigilantes, mesmo com a crise acentuada, não caiu em Rio Preto, segundo Solange Medina, gerente financeira da empresa Defense, Centro de Formação e Reciclagem de Vigilantes. “Tivemos uma queda de 10% no número de pessoas que deixaram de fazer a reciclagem, mas a busca pela formação continua acontecendo”, salienta.
Na região de Rio Preto, conforme explica o presidente do Sindicato dos Vigilantes, Sebastião Antonio da Silva existem cerca de 2,5 mil vigilantes e se não existe reciclagem, abre-se espaço para os trabalhos irregulares. “O mais clássico é a empresa que presta serviços de atendimento que assume a segurança sem ter a autorização da Polícia Federal para isso. Temos também aqueles que fornecem esse tipo de segurança com policiais
aposentados ou fazendo bicos.
Ou então recrutam mão de obra barata para fazer esse trabalho sem arma. É o segurança da padaria, do supermercado. Podemos dizer que na nossa região tivemos uma queda de 30% nas contratações”, esclarece Sebastião. Embora não haja pesquisa sobre o assunto, o mercado tem uma estimativa nada animadora quando à existência de empresas clandestinas. Os números apontam que para cada legalizada há quatro empresas clandestinas no estado de São Paulo.
De acordo com dados fornecidos pela Polícia Federal, o total de empresas de segurança
privada especializadas e de orgânicas (aquelas que optam por contratar diretamente os vigilantes em vez de terceirizar a função) regulares, no Brasil é de 2.253. Dessas, 511 estão no Estado de São Paulo e 306 na capital.
Para uma empresa de segurança privada funcionar legalmente há uma longa série de requisitos que vão desde a idoneidade dos sócios diretores (que não podem ter condenação
criminal registrada) e seguro de vida coletivo para conseguir a autorização de funcionamento em nível estadual. Também é necessário o Certificado de Segurança para o qual se considera a instalação física que, obrigatoriamente, deve separar os ambientes administrativos e operacionais onde ficam vigilantes, coletes, armas, cofres, entre outras exigências.
Para o presidente do Sindicato dos Vigilantes, além da crise existe o desvio de função que contribui para a desvalorização da categoria. “Hoje as empresas trocam o vigilante pelo fiscal de piso, pelo controlador de acesso, pessoas sem experiência e sem preparo.
É importante que as pessoas saibam que a cada dois anos obrigatoriamente esse profissional tem que fazer reciclagem com novo exame médico, psicológico e provas incluindo a de tiro. Mas, a partir do momento em que o profissional começar a trabalhar, a empresa é responsável por essa reciclagem. E todos os empregados de empresas de
segurança fazem parte de um cadastro da Polícia Federal que inclui o posto em que trabalha”, pondera.
Por todos esses cuidados se torna importante pesquisar sempre se a empresa de segurança
privada que será contratada está de fato legalizada. As pesquisas podem ser feitas no site da Polícia Federal.

Por Jaqueline BARROS

Presidente da Fundação CASA faz um comunicado aos servidores


Caros servidores (as) da Fundação CASA,
Como noticiamos anteriormente, encaminhamos as seguintes propostas para a assembleia da categoria:
a) reajuste salarial de 4,13%, a partir de 1 de março de 2019;
b) revalorização, em igual índice, dos seguintes benefícios: vale refeição, passando seu valor facial unitário de R$ 20,57, para R$ 21,41; vale alimentação, de R$ 157,05 para R$ 163,54; auxílio creche, de R$ 357,03 para R$ 371,78; e auxílio funeral, cuja indenização passa de R$ 1.838,80 para R$ 1.914,74;
c) manutenção dos demais benefícios;
d) implantação da avaliação de competência 2015, com a retomada das providências pendentes para conclusão do processo e posterior pagamento dos valores devidos;
e) concessão de 02 (duas) folgas anuais para os servidores que laboram na escala 2 X 2.
As propostas apresentadas resultaram de esforço financeiro adicional da Fundação e de entendimentos com a Comissão de Política Salarial do governo.
Não há como desconhecer a crise orçamentária do Estado, que está inviabilizar, inclusive, a recomposição inflacionária para o funcionalismo da administração direta e outros órgãos estatais.
A despeito de todos os esforços realizados, fomos surpreendidos pela rejeição dessas propostas na assembleia da categoria e, no dia de ontem, com a notícia de que o sindicato ingressara na justiça do trabalho, solicitando a designação de data para conciliação pré-processual.
Importante registrar que sindicato e comissão salarial estavam convidados para reunião, que seria realizada na manhã de hoje na sede da Fundação, em que prosseguiríamos no diálogo com os representantes da categoria na tentativa de alcançar solução amigável para o impasse.
O ingresso do sindicato perante a justiça do trabalho prejudica, por ora, a implantação das propostas, impondo que se aguarde a finalização dos trâmites judiciais.
Cabe observar, ainda, que, eventual movimento de paralisação inviabilizará as propostas apresentadas.
Reiteramos a nossa convicção de que nossa Fundação deve se fortalecer como entidade pública essencial, a demandar o empenho de cada um e a união de todos.
Forte abraço.
Paulo Dimas
Secretário da Justiça e Cidadania e Presidente da Fundação CASA

Expediente Núcleo de Comunicação Estratégica: Nivea Philippi Bacconi, Denilson Araujo, José Franscisco Pacóla, Felipe Nascimento, Camila Souza

Dois menores são recapturados após resgate na Fundação Casa


Fugitivo acusado de latrocínio contra frentista ainda não foi encontrado; ação ocorreu na noite desta segunda (1º), nos fundos do complexo de internação de adolescentes infratores localizado na zona Oeste de Ribeirão Preto

|ACidadeON/Ribeirao

Escada utilizada no resgate de menores teria sido apoiada na muralha da unidade Ouro Verde (Foto: Rede social)
Dois dos três menores resgatados da Fundação Casa de Ribeirão Preto foram recapturados pela Polícia Militar na tarde desta terça-feira (2). A fuga ocorreu na noite desta segunda-feira (1º), nos fundos do complexo de internação de adolescentes infratores localizado na zona Oeste de Ribeirão Preto. 
No início da tarde a Polícia Militar encontrou um dos infratores de 17 anos, que estava em acolhimento por envolvimento com tráfico de drogas. A PM fez buscas na casa da mãe dele, que apontou que o menor poderia estar escondido na casa do irmão, no bairro Adelino Simioni. O jovem foi recapturado no local e entregue na Diju (Delegacia da Infância e Juventude).   
Já o internado por roubo qualificado, de 16 anos, foi encontrado no final da tarde pela Polícia Militar no bairro Jardim Salgado Filho.
O terceiro menor resgatado, de 17 anos, acusado de participação no latrocínio do frentista Vail Julião, 60, no dia 20 de abril, ainda não foi recapturado.
A fuga
Dois homens armados utilizaram uma escada para resgatar os menores. Segundo informações de agentes do complexo à Polícia Civil, os criminosos escalaram o alambrado pelos fundos da unidade em meio a um canavial, onde tiveram acesso à muralha. 
Inicialmente, exigiram o resgate de dois adolescente da Casa Ouro Verde. Uma escada, uma corda e um alicate também teriam sido utilizados na ação, conforme mostram fotos de rede social. 
Os agentes da Fundação Casa não trabalham armados e tiverem uma blusa e um rádio comunicador roubados na ação. Não há câmeras de segurança no local da fuga.   
A Casa Ouro Verde, onde ocorreu a fuga, tem 83 vagas disponíveis e havia o mesmo número de adolescentes no último dia 13 de junho, de acordo com a Fundação Casa.  
O complexo, composto por quatro centros (Casa Ribeirão Preto, Casa Ouro Verde, Casa Rio Pardo e Casa Cândido Portinari), possui 409 vagas no total. No dia 13 de junho a ocupação estava em 388 adolescentes, o que corresponde a 94,59% do total.
Outro lado 
A Fundação Casa informou, por meio de nota de imprensa, que uma sindicância foi instaurada pela Corregedoria Geral para apurar o resgate dos três adolescentes.
"A Polícia Militar foi acionada e faz buscas na região. A Polícia Civil vai instaurar inquérito para investigar o resgate. O centro socioeducativo tem capacidade para atender 83 jovens e, antes de acontecer o resgate, atendia 78 internos", declarou. 
A Fundação também afirmou que o centro Ouro Verde conta com o número necessário de servidores para aplicar a medida socioeducativo. "Além disso, está em andamento um estudo para instalação de câmeras de monitoramento em seus centros".