quinta-feira, 16 de setembro de 2021

Redução de jornada pode economizar R$ 33 bi em 10 anos

 


Cálculo do Centro de Liderança Pública considera um corte de até 25% na jornada e na remuneração dos servidores públicos

16 set202101h15
| atualizado às 08h10

 A economia com o corte de até 25% da jornada de trabalho e remuneração dos servidores públicos pode chegar a R$ 33 bilhões em 10 anos, calcula o Centro de Liderança Pública (CLP). A possibilidade de redução da jornada e salários - já tentada outras vezes sem sucesso pela equipe econômica - foi incluída no parecer da proposta de emenda à Constituição (PEC) de reforma administrativa do relator, deputado Arthur Maia (DEM-BA), e é opcional para os atuais servidores.

Homem mostra carteira de trabalho ao procurar oportunidades de emprego no centro de São Paulo
29/03/2019
REUTERS/Amanda Perobelli
Homem mostra carteira de trabalho ao procurar oportunidades de emprego no centro de São Paulo 29/03/2019 REUTERS/Amanda Perobelli
Foto: Reuters

A reforma administrativa prevê uma reformulação no RH do Estado, com novas regras para contratar, promover e demitir funcionários públicos.

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O relatório veda a redução de jornada e remuneração para os servidores das chamadas carreiras exclusivas de Estado, ou seja, aquelas funções que não encontram equivalência no setor privado. A regra de corte será opcional para os servidores e empregados públicos com ingresso na máquina pública até a data de publicação da emenda constitucional. Esses servidores poderão escolher entre a jornada reduzida e a jornada máxima estabelecida para o seu cargo.

Simulações feitas pelo economista Daniel Duque para o CLP apontam a economia de R$ 14,4 bilhões para os servidores atuais. Enquanto para os servidores atuais, o ganho fiscal se reduz ao longo do tempo porque eles vão se aposentando, a aplicação da medida para os novos entrantes no serviço público federal será um ganho progressivo. A economia total média até 2030 estimada é de cerca de R$ 18 bilhões por ano

Excluindo as categorias típicas de Estado, entre eles, de segurança pública, auditores, diplomatas, procuradores, o economista chegou a um contingente de 6,14 milhões de servidores que serão afetados pela mudança, caso a PEC seja aprovada com esse dispositivo. Foram traçados cenários que variam de 2% a 10% dos servidores que optarão pela redução de 5% a 25% da jornada.

Foi considerado o pressuposto de aposentadoria de 1/3 do efetivo de 2019 até 2035. A conta considerou também a reposição parcial dos trabalhadores do serviço público, a uma taxa de 9 contratados para cada 10 aposentados. "A economia começa em R$ 1 bilhão e vai para R$ 33 bilhões de 2022 a 2030", diz Duque.

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Como a medida é facultativa para os atuais servidores, Duque avalia que as chances são maiores de aprovação. O time do ministro da Economia, Paulo Guedes, tentou emplacar o corte de jornada na chamada PEC emergencial, que permitiu uma nova rodada do auxílio emergencial, mas a medida não prosperou.

Para José Henrique Nascimento, chefe de causas do CLP, a reforma deve ser aprovada porque a maioria dos novos dispositivos no texto não afeta os servidores atuais, inclusive o corte de jornada, que será opcional. "Isso facilita muito. Não estamos vendo uma pressão sindical grande em cima da reforma", diz Nascimento.

O CLP, que defende a aprovação do relatório de Arthur Maia, tem feito um monitoramento permanente do clima na Câmara para aprovação do texto que será votado ainda na Comissão Especial formada para discutir a proposta.

Segundo Nascimento, como as carreiras de Estado mantiveram estabilidade e não poderão ter corte de jornada, acabaram sendo atendidas pelo relator, o que diminuiu a pressão. Já as demais carreiras, como de saúde e educação, deverão trabalhar para impor mudanças na votação, inclusive, com limites à contratação de empregados temporários. O parecer não permite contratação de temporários para servidores de carreira de Estado.

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O diagnóstico do CLP é que a proposta será positiva fiscalmente para as contas públicas, principalmente dos Estados e municípios, que estão com a folha de pagamento de servidores muito elevada, comprometendo o investimento em outras áreas.

Depois da apresentação do relatório, os servidores entraram ontem numa terceira fase de mobilização do "Movimento a Serviço do Brasil", que representa mais de 400 mil servidores públicos do Fisco, Poder Judiciário e do Ministério Público de todos os Estados do País. Desde outubro de 2020, mais de 30 entidades se uniram em uma campanha contra a reforma. Nesta nova fase, o movimento aposta na produção de um novo manifesto, com o apoio de "grandes nomes

Comunicado oficial da Fundação CASA aos SERVIDORES

 

Ordem de Serviço DT nº 1099/2015 - Sobre permanência de funcionários da Segurança durante recolhimento dos adolescentes-2015

Ordem de Serviço DT nº 1308/2017 - Sobre procedimento para saídas externas dos jovens

Formação Continuada - A importância do AAS o cumprimento do PIA

 

A Superintendência de Segurança (SUPSEG) foi criada em 2006 para definir os procedimentos técnicos de controle de segurança em todas as dependências da Fundação e agir nas situações emergenciais que atentem contra os objetivos da Fundação CASA.

Ao contrário do que pensa o senso comum, a SUPSEG tem por objetivo garantir ambiente para um bom trabalho socioeducativo e pedagógico. 

Uma das diretrizes da SUPSEG, aliás, é mudar a cultura dos funcionários que lidam com a segurança. Hoje chamados de agentes de apoio socioeducativo – e não mais monitores, como no passado – estes servidores têm por objetivo atuar também pedagogicamente nas relações cotidianas que mantêm com os adolescentes. 

A Superintendência passou a agir para reduzir a distância entre as equipes pedagógicas e psicossociais dos grupos de agentes socioeducativos. Atualmente, os agentes não apenas participam da formulação dos planos político pedagógicos (PPPs) dos centros, bem como compõem as equipes de referência dos centros socioeducativos.

Importante lembrar que, como o atendimento aos jovens é individualizado, cada adolescente tem uma equipe de referência (formada por profissionais de várias áreas, inclusive da segurança) para auxiliá-lo e acompanhá-lo no cumprimento da medida.

Todas estas mudanças no olhar da segurança levam em conta o que diz o artigo 125 do ECA e o eixo do SINASE que trata de segurança. Para chegar a este patamar, foi necessário transformar o atendimento das equipes de segurança junto aos jovens.

O cerne da mudança foi a ruptura do paradigma de um setor que somente agia interventivamente e em situação limite (e sob uma perspectiva de contenção) para um setor no qual a ação é preventiva, sob uma perspectiva do caráter de proteção ao adolescente. 

Para isso a Superintendência se reorganizou por meio de duas gerências, uma responsável pela organização interna, a Gerência de Governança e Diretrizes Segurança Interna (GGDS), e outra responsável pela organização externa, a Gerência Operacional (GOPE).

Em dezembro de 2020, a Superintendência de Segurança atualizou o Caderno de Conceitos, Diretrizes e Procedimentos, destinado a orientar e padronizar o trabalho da área. Trata-se de uma publicação pioneira preventiva que servirá de referência e auxiliará o cumprimento de nossa missão, que é o de fazer com o adolescente volte à sociedade melhor, como protagonista de sua história.

Confira em breve mais informações.

Parabéns a todos agentes SOCIOEDUCATIVOS

 

imagem destaque16/09/2020

Dia 16 de Setembro

Parabéns Agente Socioeducativo

Um profissional que possui várias funções. Esse é o agente socioeducativo. Cabe ao servidor cuidar da socioeducação e da segurança nas unidades onde adolescentes infratores cumprem medidas socioeducativas.
 
De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, a internação de menores infratores não tem caráter meramente punitivo, o objetivo maior é garantir sua socioeducação e o agente socioeducativo tem papel fundamental nessa missão.
 
Dentro das unidades socioeducativas, os agentes passam todo um dia junto com os adolescentes acompanhando sua jornada pedagógica. Ao mesmo tempo está sempre alerta com a segurança. A função de agente socioeducativo é de extremo risco.
 
O profissional pode ser tomado como refém em casos de rebelião, está sujeito a doenças contagiosas, devido ao contato direto com os internos, suas roupas e objetos pessoais e também pode desenvolver transtornos físicos e mentais devido à tensão e stress que a função provoca.
 
O agente socioeducato apresenta diversas habilidades que transitam na área da educação, esporte, artes, saúde, psicologia e segurança. O servidor atua de forma proativa e, muitas vezes, impositiva, com o objetivo de inibir manifestações indesejadas, eliminar fatores de risco ou reduzir o potencial lesivo dos acontecimentos.
 
O agente socioeducativo tem um papel muito importante e muitas vezes não é reconhecido pelo governo estadual e pela sociedade. A imagem negativa da ineficiência, falta de investimentos e negligência governamental para com a socioeducação reflete contra a categoria.
 
Graças as ações realizadas como as do SINASES que muitas transformações positivas ocorreram para os trabalhadores. Este ano se comemora cinco anos da lei estadual que lembra da importância da função do AGENTE SOCIOEDUCATIVO. Lei essa que contou com o apoio do SINASES
 
“Quero nesse dia, 16 de setembro, data que se comemora o dia do Agente Socioeducativo parabenizar a todos os servidores que cumprem essa função gloriosa e tão importante para a sociedade. Eu sei bem o que estou falando, pois também sou agente socioeducativo. Não podemos esquecer que centenas de profissionais arriscam suas vidas e doam suas habilidades pessoais para contribuir para que o estado realize uma verdadeira socioeducação.”    
  
Parabéns Agente Socioeducativo pelo seu dia!

Governo vai cobrar imposto de 13º salário e férias em acordo trabalhista

 

As verbas rescisórias como 13º salário, férias e horas extras fixadas em acordos trabalhistas não poderão mais ser classificadas como indenizatórias e será necessário o desconto de Imposto de Renda sobre esses valores.

Governo vai cobrar imposto de 13º salário e férias em acordo trabalhista


A mudança na legislação trabalhista consta em uma lei sancionada na última sexta-feira e publicada na segunda-feira, 23, no Diário Oficial da União.

A nova norma tenta acabar com uma prática comum entre empresas e trabalhadores, que colocam todo o valor do acordo como indenização para fugir da cobrança de impostos, diminuindo o que a empresa tem a acertar e aumentando o ganho do trabalhador. Isso acontece porque sobre verbas indenizatórias não há cobrança de contribuição previdenciária e Imposto de Renda, por exemplo, que incidem sobre a remuneração.

A lei ainda traz parâmetros mínimos do que deverá ser estipulado como verba indenizatória. Ela não não poderá ter base de cálculo inferior a um salário mínimo por mês ou inferior à diferença entre a remuneração reconhecida como devida e a efetivamente paga pelo empregador, cujo valor total de cada mês não será inferior ao salário mínimo.

Com a mudança, a expectativa da equipe econômica é arrecadar até 20 bilhões de reais nos próximos dez anos com a cobrança de Imposto de Renda sobre essas verbas de acordo. Apenas os pagamentos claramente indenizatórios – referentes a bônus, auxílios e mesmo eventuais danos morais – continuarão livres do pagamento de impostos.

Fonte: Agência Senado