terça-feira, 29 de março de 2022

Servidores da Educação fazem protesto em frente à Alesp por reajuste salarial e contra projeto de Doria que cria 'nova carreira do magistério'

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Por g1 SP — São Paulo

 


Funcionários públicos da Educação fazem ato em frente à Alesp nesta terça-feira (29). — Foto: Abraão Cruz/TV Globo

Funcionários públicos da Educação fazem ato em frente à Alesp nesta terça-feira (29). — Foto: Abraão Cruz/TV Globo

Funcionário públicos da Educação do estado de São Paulo fazem nesta terça-feira (29) um ato em frente à Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), contra o projeto de lei que atualiza o plano de carreira e por reajuste salarial para a categoria.

O ato começou por volta das 13h e fechou duas ruas no entorno da assembleia para o fluxo de veículos, segundo a Polícia Militar.

A SPTrans informou que sete linhas de ônibus estão sendo desviadas desde as 14h30 do local, em razão da interdição da Av. Pedro Alvares Cabral e da Rua Abílio Soares, no Ibirapuera.

Servidores exibem faixas contra o PLC 03/2022, que está na pauta de votação da Alesp. — Foto: Abraão Cruz/TV Globo

Servidores exibem faixas contra o PLC 03/2022, que está na pauta de votação da Alesp. — Foto: Abraão Cruz/TV Globo

Reivindicações da categoria

Os servidores da Educação pedem que o PLC 03/2022 não seja aprovado pelos deputados estaduais da forma como está sugerida pelo governador João Doria (PSDB).

O texto do Poder Executivo sugere o aumento de 10% para a categoria dos professores mas também inclui no projeto a criação da chamada "nova carreira do magistério paulista".

Os sindicatos e deputados da oposição defendem que o PLC 03/2022 seja desmembrado, discutindo o reajuste de 10% nos salários dos professores em um projeto e a criação do novo magistério em uma proposta separada.

Eles também pedem que os servidores do chamado "quadro de apoio da Educação" (merendeiras e agentes de organização escolar, por exemplo) também sejam incluídos no novo plano de carreira do magistério.

Servidores da Educação são barrados na entrada da Alesp nesta terça-feira (29), após lotação da galeria do plenário principal. — Foto: Acervo pessoal

Servidores da Educação são barrados na entrada da Alesp nesta terça-feira (29), após lotação da galeria do plenário principal. — Foto: Acervo pessoal

O texto do Poder Executivo está previsto para ser votado nesta quarta-feira (30) no plenário da Alesp, depois de ter sido adiado na semana passada, quando os parlamentares aprovaram o projeto que aumentou em 20% dos salários dos trabalhadores públicos da Segurança Pública e Saúde, e deu outros 10% de aumento salarial para as demais categorias estaduais.

Entre os contemplados com os 10% de reajuste estão os servidores pertencentes ao quadro de apoio escolar, da administração penitenciária e pesquisadores científicos do estado - além de servidores das secretarias, da Procuradoria Geral e de autarquias estaduais.

Os professores ficaram de fora desse projeto e o reajuste do magistério foi incluído no PLC 03/2022, agora em discussão na Casa.

A presidência da Alesp autorizou que os servidores acompanhassem a sessão desta terça (29) de dentro da galeria do plenário principal, mas parte dos funcionários públicos foi barrada na entrada após a lotação da galeria.

Auditório principal da Alesp nesta terça-feira (29), onde servidores acompanham as discussões dos deputados estaduais. — Foto: Reprodução/TV Globo

Nomeação de ouvidor das Polícias de SP

Além dos professores, a Alesp também recebeu nesta terça-feira (29) representantes de movimentos sociais cobrando do governador a nomeação do novo Ouvidor de Polícias de São Paulo.

A eleição para o cargo de novo ouvidor da Polícia do estado de São Paulo foi paralisada pelo governo paulista em fevereiro deste ano, após um erro de digitação na ata que encaminharia a lista tríplice ao governador de São Paulo.

Movimentos sociais pedem nesta terça-feira (29), na Alesp, que novo ouvidor das polícias seja nomeado em São Paulo. — Foto: Acervo pessoal

A falha ainda não foi corrigida ainda pela Secretaria de Justiça, o que tem atrasado a nomeação do novo ouvidor.

O atual titular da Ouvidoria, Elizeu Soares Lopes, permanece no cargo até o processo ser finalizado, informou o governo, mesmo o mandato tendo terminado oficialmente em 6 de fevereiro.

Os movimentos sociais pedem que a secretaria corrija imeadiatamente a falha e o governador nomeie o novo ouvidor através da lista tríplice.

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Sistema Socioeducativo, O Governo do RN fez promulgar a lei complementar n°697 versando sobre a reestruturação da remuneração dos servidores da Fundase. A lei entrará em vigor em 1° de março de 2022.

 ⚠️FUNDASE/RN⚠️


O Governo do RN fez promulgar a lei complementar n°697 versando sobre a reestruturação da remuneração dos servidores da Fundase. A lei entrará em vigor em 1° de março de 2022.


Com a nova lei, inicialmente, a remuneração será:


➡️Analista Socioeducativo R$ 3.967,09 (equipe técnica)

➡️ Analsita Socioeducativo Administrativo R$ 3.768,73.

➡️Agente Socioeducativo R$ 2.844,10.

➡️ Técnico de nível superior R$ 3.570,95.

➡️ Técnico de nível médio R$ 2.363,09.

➡️ Auxiliar de serviços diversos R$ 1.579,53.


Lembramos que a banca para o concurso Fundase deverá ser divulgada ainda em Janeiro, com expectativa de edital em fevereiro e provas em março/abril de 2022.


Por @prof.fhabyohunter em post colaborativo.

https://www.instagram.com/p/CY_QPiuOlLd/?utm_medium=share_sheet

Policial penal é assassinado a tiros

 

Lotado no CDP 2 de Osasco, Fabio de Carvalho tinha 39 anos e estava próximo a uma empresa, quando suspeito o atingiu com um disparo na cabeça na madrugada desta terça-feira(29). Crime tem características de execução, já que nem a arma, tampouco os documentos e o celular do servidor foram levados. Diretores do SIFUSPESP estão prestando apoio aos familiares e acompanhando a liberação do corpo no IML

 

por Giovanni Giocondo

Criminosos mataram a tiros o policial penal Fábio de Carvalho na madrugada desta terça-feira(29), no bairro Jardim São Daniel, em Carapicuíba, na região metropolitana de São Paulo. Ele tinha 39 anos, morava com a família no município de Cotia, e era lotado no Centro de Detenção Provisória(CDP) 2 de Osasco.

O servidor estava próximo a uma empresa localizada na estrada da Gabiroba, quando levou um tiro na cabeça. De acordo com as informações do boletim de ocorrência, registrado como homicídio, Fabio chegou a ser socorrido por policiais militares, mas infelizmente não resistiu aos ferimentos e faleceu  pouco após dar entrada no Hospital Geral de Carapicuíba.

O SIFUSPESP apurou que o crime aconteceu quando um suspeito que estava escondido atrás de um caminhão chamou pelo nome do policial penal e efetuou o disparo, sem chance de defesa para a vítima.

Um vizinho ouviu o tiro e chamou a polícia, que verificou que Fabio tinha na cintura sua arma de porte pessoal, além dos documentos e do telefone celular. O fato de o autor do disparo não ter levado os pertences do servidor pode colaborar com a tese de que o crime foi premeditado e tem características de execução.

O presidente do sindicato, Fábio Jabá, e o coordenador da sede regional de Sorocaba, Wanderley Rosa Júnior, estão em Carapicuíba prestando apoio aos familiares e aos colegas do servidor, além de aguardar a liberação do corpo, que está no Instituto Médico Legal(IML). Natural do município de Monte Castelo, o servidor deve ser sepultado em sua cidade natal.

O SIFUSPESP também oficiou a Secretaria de Administração Penitenciária(SAP) para que a pasta tome ciência do caso e adote as providências de praxe quando do registro de casos semelhantes envolvendo servidores do sistema prisional.

Todos os desdobramentos do crime, inclusive a busca pelo suspeito de fazer o disparo, serão informados pelo sindicato assim que houver atualizações da investigação feita pelo Instituto de Criminalística(IC) da Polícia Civil e a Secretaria de Segurança Pública(SSP)