Em uma reviravolta que destaca a velha máxima “A justiça tarda, mas não falha”, um jovem de 18 anos, que completou a maioridade em abril deste ano, foi capturado pela Polícia Civil de Ibaté e encaminhado à Fundação Casa, após uma série de eventos que envolveram a determinação de sua apreensão ainda quando era menor de idade.
O rapaz, que já tinha algumas passagens pela polícia por tráfico de drogas, havia sido alvo de uma ordem de apreensão emitida pelo juiz ainda quando tinha 17 anos. No entanto, devido à demora na emissão do mandado, ele conseguiu completar a maioridade antes de ser capturado.
O desfecho desse caso inusitado começou com a própria genitora do jovem, que, temendo pela segurança do filho nas ruas, decidiu apresentá-lo voluntariamente à Delegacia de Polícia de Ibaté. Ela preferiu que ele se entregasse de forma segura, em vez de correr o risco de ser preso pela polícia durante alguma abordagem nas ruas.
Apesar do tempo transcorrido e do fato de o jovem ter atingido os 18 anos, a ordem judicial determinou que ele fosse encaminhado à Fundação Casa. A decisão se manteve baseada na época em que a ordem de apreensão foi emitida, quando o rapaz ainda era menor de idade.
Este caso não só reflete a lentidão do sistema judicial, mas também reafirma a inevitabilidade da justiça, que, mesmo tardando, chega ao seu destino. A captura do jovem e sua internação na Fundação Casa são um exemplo claro de que, apesar dos atrasos e contratempos, a lei é sempre aplicada.
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