Dirigentes de vários sindicatos que representam os servidores públicos do Estado realizaram na manhã desta quarta (05) um panelaço em frente ao prédio da Governadoria para exigir abertura de negociação por reajuste salarial. O movimento teve como um dos organizadores a nova Federação criada por sete entidades representativas de funcionários estaduais, a FespeBahia.
Além de diretores do Sindsefaz, participaram do protesto o Sinpojud, APLB Sindicato, Sindpoc, Andes Sindicato Nacional, Sindsaúde, Adufs, Adusb, Adusc, Aduneb, Sintest, CNTS, Fórum das ADS, Fórum do Técnicos UEBA e Sinsppeb. O movimento contou com o apoio da CTB e da CNTS.
O movimento foi um aviso ao governo do Estado, de que os servidores não aceitarão a continuidade da política de massacre patrocinada nos últimos oito anos, que deteriorou a vida dos trabalhadores, com enormes perdas. Nesse período, assistimos a uma brutal redução dos gastos da Bahia com o funcionalismo, chegando à menor relação histórica entre a Despesa Total de Pessoal e Receita Corrente Líquida (DTP/RCL), em 35,5%, em setembro de 2022.
Em dezembro de 2022 a relação DTP/RCL subiu 0,4% e ficou em 36,2%. Mesmo assim, esse percentual é muito abaixo do que era praticado nos piores momentos do governo Paulo Souto (2003-2006), de triste memória, que ficava próximo de 40%. A Lei de Responsabilidade Fiscal diz que o limite prudencial a ser praticado pelo executivo é de 46,17%.
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