Presidente da Fundação CASA mantém proposta de reajuste
Salário de julho, pago no quinto dia útil de agosto, virá com o reajuste e com o pagamento dos retroativos
A presidente da Fundação CASA, Berenice Giannella, após conversa na segunda e terça-feira (18 e 19 de julho) com o Governo do Estado de São Paulo, decidiu manter a proposta de reajuste aos funcionários da Instituição, bem como o pagamento do Bônus. Desta forma, o salário de julho, a ser pago no quinto dia útil de agosto, já vira com o reajuste e os retroativos pagos. Os benefícios reajustados - VA e VR - também virão com novo valor no dia 1º de agosto.
“Como todos sabem, fizemos um grande esforço para apresentar uma proposta de reajuste aos servidores da Fundação CASA que contemplasse os salários e benefícios, bem como um esforço maior ainda para o pagamento integral do Bônus, especialmente considerando a crise econômica vivida pelo país e a concessão de efeito suspensivo ao recurso apresentado pela Fundação CASA e Procuradoria Geral do Estado, que desobrigou o Governo de conceder qualquer parcela de reajuste”, ressaltou Berenice Giannella.
Na última reunião com o Sindicato e com a Comissão de Negociação Salarial, no dia 12 de julho, não foi mais exigida outra contrapartida dos funcionários que não a aprovação da proposta (2,61% desde março, 2,55% a partir de setembro e o Bônus). No dia 16 de julho, os servidores que comparecerem à assembleia promovida pelo Sindicato não aprovaram a proposta. “Talvez por ter havido um desentendimento dos servidores sobre a proposta, conversei com o Governo e consegui que fosse mantida a proposta de reajuste e o pagamento do Bônus, embora não aprovado em assembleia”, comentou a presidente.
Ainda segundo Berenice Giannella, “isto foi possível especialmente porque não houve decretação de greve ou estado de greve ou indicativo de greve, bem como pelo respeito que o Governo tem ao trabalho da Fundação CASA e de seus funcionários. Também contamos com a ajuda inestimável do Secretário da Justiça, Dr. Márcio Elias Rosa”.
“Aguardar o julgamento do recurso no TST sem conceder qualquer reajuste significaria penalizar os servidores que muito se esforçam para efetuar um trabalho hoje reconhecido em todo o Brasil”, finalizou Berenice Giannella.
Assim, serão concedidos os seguintes reajustes aos funcionários:
1. Reajuste salarial de 2,61% retroativo a 1º de março, também incidindo sobre os benefícios;
2. Reajuste salarial de 2,55% a partir de 1º de setembro, também incidindo sobre os benefícios. Este valor recairá sobre o anterior ( de 2,61%), perfazendo um reajuste de 5,22% no total;
3. Pagamento integral do Bônus, em duas parcelas, em datas ainda a serem definidas.
As demais propostas, referentes à compensação do dia 24 de maio, à prorrogação do prazo para compensação para os servidores que têm acúmulo de cargo e o início das conversações sobre a redução de jornada dos trabalhadores da área pedagógica ficam retiradas. As duas primeiras poderiam ser consideradas propostas de paz e, como não houve aprovação em assembleia, ficam retiradas.
A terceira - referente à redução de jornada - não pode ser levada adiante porque havia o pré-requisito da concordância com a redução salarial. Como não houve tal aprovação, não haverá neste ano qualquer negociação neste sentido.
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