Audiência de conciliação, sobre a compensação de horas do dissídio 2023, aconteceu
nesta tarde na sede do TRT-SP. A justiça entendeu ser necessário nova rodada de negociação entre a Fundação Casa e o Sitesesp. O prazo máximo para este diálogo é de 30 dias, não havendo acordo entre as partes a justiça vai julgar o mérito.
A diretoria do Sitsesp esteve representada pelo presidente Neemias de Souza, diretoria e assessoria jurídica
A nova diretoria assumiu a direção do sindicato na última segunda-feira, já na manhã de terça-feira o presidente teve reunião na sede da Fundação com objetivo de apresentar a nova direção do sindicato e providências com relação à agenda de negociação do dissídio. Hoje pela manhã, na sede do nosso sindicato, em uma reunião com a e diretoria com o corpo de advogados para atualizar os diretores e trazer informações do processo.
Estamos trabalhando intensamente para resover o dissídio de 2023, e agilizar negociações envolvendo 2024.
Saiba mais sobre dissídio 2023
O Sindicato dos Trabalhadores nas Fundações Públicas de Atendimento Socieducativo ao Adolescente em Privação de Liberdade do Estado de São Paulo ganhou o julgamento do dissídio realizado pela juíza Catarina Von Zuben, em primeira instância. Eles estavam em greve há 27 dias e ao perceberem que estavam caminhando para um terreno perigoso e que poderiam sair prejudicados, como aplicação de multa e ter os dias descontados, portanto, pediram uma cláusula de paz. A Fundação Casa marcou uma reunião, mas segundo o representante da associação, não ofereceram nada, e endureceram na negociação.
No julgamento, a juíza determinou o pagamento de 50% dos dias parados, não considerou a greve como abusiva e não aplicou a multa que estava ameaçada a aplicar. Sendo assim, ficou um cenário favorável para os sindicalistas.
Na sentença, foi determinado que teriam que pagar dois plantões por mês, não podendo ultrapassar disso. Ou seja, o pessoal que trabalha de segunda a sexta iria pagar duas horas por dia, sendo a limitação que dá a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), bastava a fundação sentar com o Sindicato e negociar.
Porém, a fundação entrou com recurso, pedindo que fosse considerada abusividade da greve, e também segundo a fundação, eles alegam que procuraram o Sindicato para discutir esse acordo e eles não atenderam.
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