Com salário atrasado, funcionários da Protec, que fazem vigilância da unidade, pararam de trabalhar. Fundação diz que postos foram cobertos
atualizado
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São Paulo – Funcionários da Fundação Casa afirmam que a fuga de oito adolescentes da unidade da Vila Leopoldina, na zona oeste de São Paulo, foi facilitada pela ausência de trabalhadores da Protec, empresa terceirizada de segurança responsável pela operação de portões automáticos. A Corregedoria da Fundação Casa instaurou uma sindicância para apurar o ocorrido.
Segundo funcionários, a fuga ocorreu enquanto a equipe se preparava para dar medicação aos internos, por volta das 17h desse domingo (10/3). Um adolescente teria aplicado um “mata leão” em um trabalhador na gaiola que dá acesso à área externa do prédio, obrigando um outro funcionário a abrir o portão automático para que ele fosse solto. Nesse momento, os menores de idade teriam conseguido escapar.
“O moleque ‘ganhou’ que não tinha ninguém ali e ‘ganhou’ que o acesso ao refeitório fica aberto. Então ele rendeu um funcionário. Na hora que ele rendeu um funcionário, tiveram que abrir a gaiola para tentar resgatar ele. Se não, iam matar o cara. E aí os moleques que estavam fora da gaiola seguraram o portão e entraram também”, diz um funcionário da Fundação Casa ao Metrópoles em reservado.
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