quarta-feira, 28 de junho de 2023

MAIS UM CASO DE OMISSÃO NA SEGURANÇA DO TRABALHADOR

 

Chegou ao conhecimento da entidade sindical, através dos servidores do CASA Semiliberdade de São José do Rio Preto, que no dia 13 de junho, em uma saída cultural, um Agente de Apoio Socioeducativo e uma Agente Educacional se dirigiam, a pé, para um museu na cidade de São José do Rio Preto com seis adolescentes quando dois indivíduos, dentro de um veículo, passaram pelo grupo e fizeram menção de tentar algo contra um dos adolescentes.
Este adolescente, percebendo que alguma coisa poderia acontecer com ele, se escondeu atrás dos canteiros da prefeitura da cidade e informou ao agente que se eles voltassem, fugiria correndo. Naquela cidade existe uma grande rivalidade entre quadrilhas de adolescentes por bairros rivais e grande parte desses adolescentes estão internados no Complexo Rio Preto e na Semiliberdade.
Este fato é só mais um que acontece dentro e fora da Fundação CASA. A omissão da Fundação CASA é recorrente, desta vez a gestão patronal colocou os servidores para monitorar seis adolescentes, em uma situação de risco, sem providenciar transporte que garanta a segurança dos servidores e adolescentes. A garantia do transporte é o mínimo que deveria acontecer nos casos de atividades culturais e de lazer e não caminhar livremente pelas calçadas da cidade com apenas um agente da segurança e uma educacional, colocando em grave risco de vida tanto os trabalhadores quanto os adolescentes em custódia do estado.
A categoria tem que dar um basta nessas situações e o trabalhador não pode aceitar fazer um trabalho que poderá ser fatal para sua vida, afinal a Fundação CASA e seus gestores não estão preocupados com a vida de seus pares no trabalho e, sim, com seus cargos comissionados e seus salários.
E é fato, também, que se houver fuga durante este procedimento absurdo, é o servidor que será punido pela omissão e pelo descaso que a Fundação CASA e seus gestores têm pela vida do trabalhador.
O servidor agiu de forma correta elaborando o termo circunstanciado e confeccionado um Boletim de Ocorrência policial.
Este é o procedimento que o trabalhador deve tomar para resguardar, tanto sua vida, quanto das perseguições que sempre vêm, pois os gestores não assumem a responsabilidade quando algo absurdo, como a situação em que foi colocada esses trabalhadores, dá errado. Os gestores sempre culparão o servidor.
O SITSESP, através do seu departamento jurídico, estará acompanhando o caso.

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