Categoria reivindica desde a última quinta-feira (04), reajuste salarial, valorização profissional e mais segurança nas unidades
Após duas reuniões de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho, o Sindicato da Socio-educação do Estado de São Paulo, manteve a greve dos servidores da Fundação Casa.
A categoria reivindica desde a última quinta-feira (04), reajuste salarial, valorização profissional e mais segurança nas unidades.
Segundo o sindicato, o governo estadual ofereceu 6% de aumento salarial, índice que foi rejeitado em assembleia com os servidores. A entidade alega que o valor não repõe as perdas inflacionárias do período.
A fundação casa tem mais de 100 unidades espalhadas pelo estado, incluindo 5 centros de internação de adolescentes que cometeram atos infracionais graves, em São José dos Campos, Taubaté, Jacareí, Lorena e Caraguatatuba.
Para manter o serviço funcionando, o Estado obteve uma liminar que determina a presença de 80% do efetivo de servidores nas unidades da Fundação, sob pena de multa diária de 200 mil Reais ao sindicato.
Questionado, o governo de São Paulo informou que a Fundação Casa tem mantido em funcionamento a política pública de execução de medida socioeducativa em todo o estado mesmo com a greve.
E que entre 2018 e 2022, os servidores do órgão tiveram 18,91% de reajuste, incluindo os benefícios do vale-refeição, auxílio-creche e auxílio-funeral.
A Fundação Casa atende cerca de 5 mil jovens em 111 centros socioeducativos espalhados em 45 cidades no estado de São Paulo. Sem acordo, a greve não tem tempo para ser finalizada.
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