quarta-feira, 30 de março de 2022

Servidores da Educação fazem protesto em frente à Alesp por reajuste salarial e contra projeto de Doria que cria 'nova carreira do magistério'

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30/03/2022 06h39
Ato começou por volta das 13h e fechou duas ruas no entorno da Assembleia Legislativa para o fluxo de veículos, disse a Polícia Militar. Segundo a SPTrans, sete linhas de ônibus estão sendo desviadas desde as 14h30 do local.
Servidores da Educação fazem protesto em frente à Alesp por reajuste salarial e contra projeto de Doria que cria 'nova carreira do magistério'

Funcionário públicos da Educação do estado de São Paulo fazem nesta terça-feira (29) um ato em frente à Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), contra o projeto de lei que atualiza o plano de carreira e por reajuste salarial para a categoria.

O ato começou por volta das 13h e fechou duas ruas no entorno da assembleia para o fluxo de veículos, segundo a Polícia Militar.

A SPTrans informou que sete linhas de ônibus estão sendo desviadas desde as 14h30 do local, em razão da interdição da Av. Pedro Alvares Cabral e da Rua Abílio Soares, no Ibirapuera.

Servidores exibem faixas contra o PLC 03/2022, que está na pauta de votação da Alesp. — Foto: Abraão Cruz/TV Globo

Reivindicações da categoria

 

Os servidores da Educação pedem que o PLC 03/2022 não seja aprovado pelos deputados estaduais da forma como está sugerida pelo governador João Doria (PSDB).

O texto do Poder Executivo sugere o aumento de 10% para a categoria dos professores mas também inclui no projeto a criação da chamada "nova carreira do magistério paulista".

Os sindicatos e deputados da oposição defendem que o PLC 03/2022 seja desmembrado, discutindo o reajuste de 10% nos salários dos professores em um projeto e a criação do novo magistério em uma proposta separada.

Eles também pedem que os servidores do chamado "quadro de apoio da Educação" (merendeiras e agentes de organização escolar, por exemplo) também sejam incluídos no novo plano de carreira do magistério.

Servidores da Educação são barrados na entrada da Alesp nesta terça-feira (29), após lotação da galeria do plenário principal. — Foto: Acervo pessoal

O texto do Poder Executivo está previsto para ser votado nesta quarta-feira (30) no plenário da Alesp, depois de ter sido adiado na semana passada, quando os parlamentares aprovaram o projeto que aumentou em 20% dos salários dos trabalhadores públicos da Segurança Pública e Saúde, e deu outros 10% de aumento salarial para as demais categorias estaduais.

Entre os contemplados com os 10% de reajuste estão os servidores pertencentes ao quadro de apoio escolar, da administração penitenciária e pesquisadores científicos do estado - além de servidores das secretarias, da Procuradoria Geral e de autarquias estaduais.

Os professores ficaram de fora desse projeto e o reajuste do magistério foi incluído no PLC 03/2022, agora em discussão na Casa.

A presidência da Alesp autorizou que os servidores acompanhassem a sessão desta terça (29) de dentro da galeria do plenário principal, mas parte dos funcionários públicos foi barrada na entrada após a lotação da galeria.

Auditório principal da Alesp nesta terça-feira (29), onde servidores acompanham as discussões dos deputados estaduais. — Foto: Reprodução/TV Globo

Nomeação de ouvidor das Polícias de SP

 

Além dos professores, a Alesp também recebeu nesta terça-feira (29) representantes de movimentos sociais cobrando do governador a nomeação do novo Ouvidor de Polícias de São Paulo.

A eleição para o cargo de novo ouvidor da Polícia do estado de São Paulo foi paralisada pelo governo paulista em fevereiro deste ano, após um erro de digitação na ata que encaminharia a lista tríplice ao governador de São Paulo.

Movimentos sociais pedem nesta terça-feira (29), na Alesp, que novo ouvidor das polícias seja nomeado em São Paulo.  — Foto: Acervo pessoal

A falha ainda não foi corrigida ainda pela Secretaria de Justiça, o que tem atrasado a nomeação do novo ouvidor.

O atual titular da Ouvidoria, Elizeu Soares Lopes, permanece no cargo até o processo ser finalizado, informou o governo, mesmo o mandato tendo terminado oficialmente em 6 de fevereiro.

Os movimentos sociais pedem que a secretaria corrija imeadiatamente a falha e o governador nomeie o novo ouvidor através da lista tríplice.

Autor: g1 SP

Fonte: g1.globo.com

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